Mrs Dalloway

Mrs Dalloway Virginia Woolf




Resenhas - Mrs. Dalloway


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rafa moreno 21/03/2024

Luxúria e amores perdidos.
Esse clássico me deu um pouco de medo a princípio porque algumas pessoas me disseram que era uma leitura difícil. Não sei se foi porque acabei de vir de uma Clarice Lispector, mas achei tranquilo.

Gostei muito da forma como ela repete frases num mesmo parágrafo, pra dar ênfase ou pra dar emoção.

Esse livro me levou pra uma Londres do passado, cheia de luxo, fofocas, amoríos, ostentação e muita riqueza.
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Bernardo :) 21/03/2024

Um romance, de fato
Esse livro traz diversas camadas, diversos pontos de vista e narrativas sobre essa Londres no pós-guerra, num verão ensolarado. Septmus e as nuances da loucura, Peter e o arrependimento, Sally e a ousadia, Richard e a aristocracia, Elizabeth e a família, Clarissa e suas flores. Obra arrebatadora, que envolve o leitor, mesmo sendo muito densa. A história de amor, ao meu ver, é entre Clarissa e Sally, esse amor que não apaga Clarissa, que a enche de vida, de desejo, que a instiga a curiosidade, ao contrário do que vive casada com Richard e do que viveu com Peter.
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Giu 21/03/2024

Amei muito! uma nova paixão entrou na minha vida: Virgínia Woolf! que prazer ler esse livro.

além disso, as personagens hora desprezíveis hora amáveis são extremamente reais.
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Isadora 20/03/2024

MRS. DALLOWAY
Quando eu entrei na onda de ler clássicos, eu já sabia que alguns seriam mais complicados que outros, sabia que alguns teríamos que penar para ler e entender e esse foi um deles, até você pegar o ritmo da escrita demora um tempo. Virginia Woolf utiliza do fluxo de consciência para escrever este livro, isso significa que a escrita é como um devaneio, perpassa por todos os personagens possíveis, com assuntos em comum e vivendo no mesmo local (Londres pós-guerra), além de que esse livro carrega muito mais o peso da vida da autora e dos feitos, o contexto histórico em que estava inserido e as inovações da escrita que vão além da singela história retratada. O fato é que a autora descreve os acontecimentos de um único dia de forma leve, apesar de muita das vezes abordar temas como feminismo, depressão, entre outros assuntos nada leves. A protagonista Clarissa, assim como eu, é uma mulher levemente complicada de se entender, peculiar da sua forma e que decidiu dar uma festa para os amigos em forma de celebração à vida, inclusive, ela fala bastante sobre isso. Há muitas passagens incríveis ao longo do livro, como em um momento que uma das personagens afirma que nenhum homem ou mulher é capaz de gerar a paz de espirito que a natureza gera, que é a maior verdade do mundo. Enfim, a obra é difícil mas vale a tentativa, a maior parte é composta com elementos frívolos de um dia normal na vida de cada personagem mas de vez em quando você se encontra surpreendido com algum acontecimento ou fala, então é óbvio que vale a leitura, afinal, Virginia Woolf não é considerada um clássico atoa.
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Hannah Green 19/03/2024

Agora entendi porque é um clássico.
Eu tô embasbacada com diversas coisas que englobam essa obra.
Primeira delas: ele se passa em um único dia. A ideia de um livro cuja história está restrita às 24 horas de alguém, é tão surreal! Pensei que fosse ser uma bomba, tem muitas páginas, então como seria isso? Então, enquanto lia, e analisava as minhas próprias 24 horas, realmente, muita coisa acontece com a gente, e se pensamos, da forma como Woolf pensou, na vida de todas as pessoas que cruzam nosso caminho ao longo do dia, e o que acontece em suas casas, daria sagas e sagas de livros, pois cada segundo é um universo inteiro acontecendo ao mesmo tempo. Acho que entrou numa vive meio Efeito Borboleta enquanto lia.
Segunda: que fluidez impecável! No caso, não falo no sentido da história seguir um fluxo que faz você continuar, aquele sentindo de fluidez que é básico para que você não Abandone uma história, ou para considerar uma narrativa bem amarrada. Não. A fluidez que falo aqui, é a transição gradual e sutil de uma narrativa para outra. Num momento estamos lendo Mrs. Dalloway em seu dia, envolta em suas lembranças, e quando menos esperamos, esse retorno ao passado nos levou para os saudosismos de Septimus, e a confusão mental em que este se encontra, vai nos encaminhando para a angústia de Rezia, sua esposa, e todos os seus sentimentos e pensamentos nos retornam para o passado de Clarissa, de uma forma tão perfeitamente desenhada, que é como estar numa correnteza de um rio, seguindo o rumo das águas de forma tão natural, que é até surpreendente, e brinca com nossa mente, pois estamos lendo e de repente, aquilo já não é mais sobre Peter, é sobre Sally, mas ao mesmo tempo, existe uma interseccionalidade na história de ambos, por isso, na verdade, aquilo é sobre os dois, até que para de ser, e então enxergamos o limiar onde as histórias se desconectam e entram na particularidade de um ou de outro, nesse momento é justo quando percebemos estar lendo agora sobre outro personagem.
Terceira: não esperava o teor lésbico da história tão explícito. Conheço a história de Virginia, sei de sua sexualidade, e também sabia que Mrs. Dalloway trazia um pouco dessa sua verdade pessoal, mas não achei que fosse ser tão escancarado em pleno século 20, e vendo isso, entendi porque é um clássico, e porque a sigla é Lgbt, mulheres lésbicas sendo corajosas desde sempre, e carregando a luta nas costas desde o princípio de tudo.!!!
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Clara 19/03/2024

Que tédio
Bom, foi o primeiro livro que li da autora que li, gostei do estilo de escrita dela, inclusive pretendo ler outros.
Comecei a leitura em um ritmo muito rápido, acreditei que terminaria em 2 dias fácil, as construções filosóficas do personagem, a personalidade e solitude da Mrs. Dollaway, porém se tornou entediante demais, a história ficou muito monótona e chata.
Porém, amei o final.
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Paola 17/03/2024

Quase perdi minha carteirinha de feminista...
Esse foi o meu primeiro livro de Virginia Woolf e logo de cara é possível perceber uma narrativa que foge do convencional. A técnica de fluxo de consciência usada pela autora, embora inovadora, tornou a leitura muito desafiadora para mim.

A ausência de divisões claras em capítulos e a constante alternância entre os personagens sem aviso prévio muitas vezes me deixaram confusa sobre quem estava narrando.

A descrição detalhada dos cenários e pensamentos, apesar de rica, dificultava o acompanhamento da história.

Além disso, não consegui me envolver com a trama, que gira em torno dos preparativos de uma festa por Clarissa Dalloway.

Para mim, a história se mostrou trivial e os personagens não despertaram meu interesse, o que resultou em uma experiência de leitura menos prazerosa do que eu esperava.
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Ana Lívia 16/03/2024

Eu não esperava nada desse livro, tive dificuldade com a leitura no começo e tive que ir atrás de alguns comentários para me ajudar a começar direito.

No começo ele me prendeu bastante, a Clarissa é uma personagem interessante e a ambientação de Londres é muito intrigante. Mas o final do livro foi arrastado para mim, eu me perdi em algum ponto e achei difícil seguir com os personagens.

Um ponto positivo foi a escrita muito poética da autora.
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Felipe 16/03/2024

Aqui está mais um clássico que está repleto de camadas, apesar do enredo parecer simples.
A célebre frase que dá início ao livro: "Mrs. Dalloway disse que iria ela mesma comprar as flores", pode causar aquele sentimento de "E daí?". Mas aí é que está o cerne da questão.
O contexto em que a história se passa, pós Primeira Guerra Mundial e pós Gripe Espanhola (da qual Clarissa Dalloway é uma das sobreviventes), nos leva a olhar para a atitude de Clarissa com maior atenção. Afinal, ela está dando o pontapé inicial para que esses traumas sejam superados, e para isso resolve dar a sua festa.
Em contraponto, temos Septimus, que serve como um duplo de Clarissa, visto que ele é um ex-combatente de Guerra, que foi seriamente afetado pelos desdobramentos de sua participação no front. Existe um debate sobre as questões mentais partindo do núcleo desse persongagem.
Além desses dois núcleos principais, temos outros personagens e cenas marcantes na narrativa: como o momento em que um avião sobrevoa Londres, e as pessoas (marcadas pelos bombardeios da Primeira Guerra), ficam inicialmente assustadas com esse som familiar; ou também as cenas em que se fala sobre a questão da Índia, que ainda naquele momento estava sob domínio britânico.

Foi meu primeiro contato com Virginia Woolf, e no começo da narrativa senti um pouco de dificuldade com o fluxo de consciência, porém, nada comparado ao que enfrentei no primeiro capítulo de "O som e a fúria", mas valeu a pena ao final da leitura.
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Mariana 14/03/2024

04/10
"Nos olhos das pessoas, no balanço dos passos, na marcha, no andar arrastado; no alvoroço e no estardalhaço; nas carroças, automóveis, ônibus, furgões, homens-sanduíche de passos arrastados, ritmados; nas bandas de metais, realejos; no triunfo e na melodia e na estranha canção aguda de um avião lá no alto estava o que ela amava; a vida;"
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Thetheu 14/03/2024

Posso dizer que no início a pessoa sentirá uma dificuldade porque Virginia explora demais a subjetividade de cada personagem, muito bem construído cada um. Então sim é meio cansativo tentar entender mas depois você entra de fato na mente de cada um e começa a ser íntimo de todos. Leitura espetacular que vou reler no mínimo mais duas vezes esse ano.
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Guilherme.Oliveira 13/03/2024

LEITURA MUITO DIFICIL
Escrita no estilo discurso livre indireto (fluxo de pensamento), afastando assim o leitor da história pois não há aprofundamento. Facilmente você se perde na leitura. Não indico este livro!
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ysmnfl 13/03/2024

...
"Há em mim essa coisa que poderia agora mesmo se dissolver em lágrimas."

Mrs. Dalloway é um livro sobre morte, paixão e arrependimentos.
Admito que no começo achei a leitura desafiante, pq não é fácil acompanhar a fluidez de pensamento dos personagens. Porém, depois de algumas páginas já me acostumei com esse estilo e achei genial, até pq quem nunca quis saber o que se passava na mente do outro?
Enfim, mais um livro belíssimo da Virginia Woolf. Ainda prefiro "Orlando", mas esse também terá um lugar especial no meu coração.
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Ny09 11/03/2024

Um clássico
Bom. Não é meu novo livro preferido mais didaticamente falando é muito bom.
Alguém explica aquele final?
Clarissa o que foi aquilo?
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elieltoncastr_ 11/03/2024

De início, achei a história um pouco confusa. Mas, uma vez acostumado a essas trocas de perspectivas e nesse "dar vazão aos pensamentos" que é narrativa, acabei me percebendo conectado à história, interessado nos pormenores das personagens, sobretudo Septimus. Quando se pensa em toda a tragicidade do fim de Woolf, e então se lê sobre alguém como Septimus, é difícil não enxergá-lo como via de escape da autora. E é como se todo o restante fosse propositadamente despretensioso, uma cortina de fumaça feita para encobrir a dimensão de algo terrível: a morte. Se há uma grande celebração da vida ao longo da trama, é porque há também uma intensa consciência da morte (que se escancara à Clarissa no fim). Muito bom.
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