Mrs. Dalloway

Mrs. Dalloway Virginia Woolf




Resenhas - Mrs. Dalloway


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Natan.Bruno 20/01/2024

A GENIALIDADE E A CONSTRUÇÃO EM VOLTA DA PERSPECTIVA DA REALIDADE
Não esperava muito por esse livro, assisti várias resenhas, e achei um enredo simples e personagens frívolos, mas no decorrer das páginas foi senti uma descarga de sentimentos, olhares, perspectivas das pesoas que no qual a autora nos apresenta, e isso é magnífico!
Clarissa Dalloway, uma mulher rica, velha e como mesmo cita não tendo muitas qualidades, sentimos toda sua história e pensamentos que tornam uma personagem aparentemente superficial profunda.
A melhor das narrativas é o Septimus, um sobrevivente da Grande Guerra (1º Guerra Mundial), que convive com traumas (esquizofrenia e depressão). Um grande constraste da riqueza e aristocracia que nos é apresentada na primeira história.
Vemos simplesmente que Virginia Woolf é capaz de decodificar, nos trazer a perspectiva individual, viver na flor da pele cada átimo de sentimento de cada pessoa, independete do ambiente cultural e externo. Simplesmente uma obra de arte!
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anaftg 19/01/2024

Tinha expectativas altíssimas, mas fiquei decepcionada com a leitura. Personagens chatos por quem não consegui sentir nem um pouquinho de empatia, narração bastante confusa (e nunca tive problemas com outros livros escritos em fluxo de consciência) e, por último, a história simplesmente não é interessante.
Entendo a importância do livro, mas achei bem ruim
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Michelli.Mezzon 19/01/2024

Não gostei?
Este foi o meu primeiro contato com a escrita da Virginia Woolf, e acabei não gostando.
Achei a escrita dela lenta, maçante e muuuito confusa, pois a história acontece em um dia só e ela usou técnicas inovadoras, como o discurso indireto livre (quando a voz do narrador e do personagem se misturam), que foi muito complicado de entender. Além disso, a obra traz o fluxo de consciência, que eu também acho complexo demais.
Enfim, essa é uma obra realmente incrível, inovadora e muito importante, mas que para mim não funcionou.
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Eusoumariahellen 18/01/2024

O porquê este livro é um clássico, 5 estrelas e favoritado
Ler Virginia não é fácil. Esse não é o primeiro livro que li da autora, pois li ?Um teto todo seu? há alguns anos atrás. Não posso comparar as leituras, quando li ?Um teto todo seu? foi uma leitura conjunta em um grupo de pesquisa na Universidade. Isso muda tudo. Decidi que leria Mrs. Dalloway e me supreendi, apesar de precisar reler algumas vezes as mesmas páginas, foi uma experiência incrível. Sei que ler Clarice me ajudou bastante, me deu uma certa maturidade enquanto leitora para enfrentar este clássico. Mrs. Dalloway é um livro que utiliza muito o fluxo de consciência como um recurso da narrativa e as técnicas do discurso indireto livre faz com que a gente perpasse os acontecimentos e as reflexões dos personagens de maneira leve, com uma transição quase imperceptível. Acredito que a dor e a maravilha andam juntas, porque é exatamente isso que torna o livro difícil e confuso para muita gente, mas também brilhante para quem não desiste da leitura.
Ler clássicos sempre vale a pena, porque além do background de mundo que ele carrega consigo ? neste caso, os efeitos da Segunda Guerra Mundial na sociedade britânica ?, é possível ter inúmeras reflexões através do simbolismo por trás de cada elemento no texto. Começando pelo Big Ben, o famoso relógio Londrino que representa a tradição da cidade e o tempo cronológico da narrativa. Os personagens atrelados ao militarismo contam o lado pró guerra, já outros personagens representam o lado contra guerra mostrando seus efeitos catastróficos na parte física e mental de uma sociedade. Com Septimus vemos o quão mal uma pessoa que vivenciou uma guerra pode ficar mentalmente, destroçado, afinal ele perde a capacidade de sentir tudo quando perde o companheiro Evans. Com a tutora de Elizabeth, Doris Kilman, notamos que a guerra traz pobreza, fome, destruição.
O magnitude deste livro é tanta conseguimos passar horas discutindo a obra sobre os tópicos trazidos pelos personagens reconhecidos como secundários. Contudo, vamos pensar sobre a personagem que cunha o nome do livro Mrs. Dalloway ? ou como a personagem prefere Clarissa ?. Um símbolo do feminino, quando ela mesma decide que irá comprar as flores. Uma mulher fragilizada fisicamente pela gripe espanhola, mas mentalmente destroçada pela sociedade e o momento em que vivencia. Ela que organiza uma festa para tentar fugir dos males que a cerca: a alteridade por ser subjacente a seu marido, o saudosismo por lembrar dos caminhos que poderia ter escolhido ? Wash, Selton ?, a morte por rodear sua existência.
A morte é uma temática que se camufla em segundo plano, porém pode ser tratada como objeto palpável por Woolf em seu romance. A morte está na guerra; ela está no motivo que encoraja a repulsa do aspirante à poeta militar pela natureza humana; pela falta de sentido à vida.
Entre pensamentos e acontecimentos cotidianos é possível ter inúmeras reflexões e é por isso que este livro merece o título de clássico, cinco estrelas e favoritado.
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amanda2998 17/01/2024

Dia a dia
O livro conta a história de um dia na vida de Clarissa Dalloway. O livro trás muitas reflexões sobre a vida, amores e morte. O livro é escrito com fluxo de pensamentos dos personagens q são descritos e de cenas q estão inseridos , fiquei confusa ?
É uma leitura q exige paciência e atenção.
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Leticia2185 17/01/2024

Mrs. Dalloway
Meu primeiro livro da escritora Virgínia Woolf e tenho algumas percepções sobre a leitura.
Gostei da escrita, acho muito interessante o livro todo se passar em apenas um dia e trazer a perspectiva narrativa de vários personagens.
A história em si não me agradou muito, o começo e o fim foram as partes que mais me agradaram, o meio achei um pouco cansativo.
Sobre a história, gosto bastante do paralelo entre a vida da Clarissa e e do Septimus, é muito interessante observar dois personagens tão diferentes em modos e contextos, que habitam um mesmo período histórico. Gosto também das reflexões que o triângulo Clarissa, Richard e Peter trazem sobre o amor.

Apesar de alguns pontos, foi uma leitura agradável e espero me identificar mais com outra obra da autora.
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poli! 16/01/2024

Um clássico é um clássico...
Não sei o que falar, não sei o que escrever, só sei sentir. é isso, eu só sinto. eu sinto tudo. virginia, virginia... você realmente sabe das coisas
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Roxie 15/01/2024

Mrs dalloway
Meu primeiro Virginia Woolf, e só resolvi ler mesmo depois de fazer um trabalho sobre ela na faculdade, e, apesar do livro ser um pouco difícil de entender, eu achei muito bom.
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jadebaezz 12/01/2024

As Horas
Bom, pontuo primeiramente o que já se observa de cara na história: é uma narrativa centrada em um único dia na vida de Clarissa (Mrs. Dalloway), que dará uma festa. A história transita pelas mentes dos diversos personagens (narrativa denominada de fluxo da consciência, característica da literatura modernista inglesa), em um contexto de Londres no pós-guerra (por volta de 1918).

Por conta do estilo de narrativa, presenciamos em sua totalidade, além de uma escrita lírica e poética, características como i) diálogos internos ii) mescla de falas e pensamentos em um mesmo parágrafo (muitas vezes até em uma mesma frase) iii) junção e distinção de perspectivas iv) impressões sensoriais v) encontro de personagens através de cruzamentos na narrativa, e não fisicamente.

No que concerne à história em si, a guerra é constantemente citada, com um papel primordial na narrativa; todos os personagens são, de alguma forma, afetados por ela. Septimus, um veterano, é, para mim, o ponto principal dessa característica, com sua personalidade dissolvida em uma apatia resultante do trauma.

Além disso, há uma relação constante, algumas vezes invisível e subjetiva, entre os personagens da história, formando uma certa ?unidade?. Acredito que a mais significativa seja a de Septimus e Clarissa, já durante a fatídica festa.

(Observação sobre uma personagem: me apaixonei pela Miss Kilman; vi nela uma representação das mulheres que não se conformavam com a situação da época, além de querer dar um abraço nela na cena com a Elizabeth.)

A respeito do Tempo: as reflexões do presente se entrelaçam com o passado ao longo das cenas, relacionando diretamente o Tempo com a história. A narrativa desse único dia informa as horas passando, com muitas menções ao Big Ben. Não é por acaso que o livro foi inicialmente intitulado ?As Horas?.

Enfim? Qualquer um que decida ler essa obra deve manter sua leitura sempre atenta; ao contrário, facilmente nos perdemos entre pensamentos concretos, falas, pensamentos inconscientes e a narração em si. As marcações de tempo e espaço, juntamente aos nomes das personagens, auxiliam na leitura. Recomendo fazer destaques e comentários, isso me ajudou muito a manter uma leitura fluida, clara e compreensível. Em geral, é um livro que vale muito a pena ser lido!
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RomanticAcademica 12/01/2024

Desconfortável e incrível
Esse livro é um lembrete de que as pessoas só mostram o que querem que seja visto. O que se passa na cabeça delas é bem mais surpreendente do que qualquer acontecimento.
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Maiara 12/01/2024

Não alcancei a Woolf nessa leitura. A minha experiência foi como se eu estivesse ouvindo alguém falando sobre nada o tempo todo, num dia qualquer.
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distópica 10/01/2024

As coisas mais simples, podem ser as mais complexas. A narrativa e o enredo aparentemente trivial, nos emboscam numa armadilha que só entendemos ao iniciar a leitura. O que aparenta ser apenas a narrativa de um dia na vida da protagonista, Mrs. Dalloway em paralelo com a do Septimus Warren Smith, traz muito mais complexidade que imaginamos, Virgínia consegue colocar nesse pequeno período de tempo questões muito importantes da vida que não percebemos, mas que nos circundam o tempo todo, como o amor, a depressão, homossexualismo, morte e, o que pra mim é o ponto principal do livro, a vida vazia. A leitura é bem difícil no começo, diversas vezes me perdi e tive que voltar a reler o mesmo parágrafo diversas vezes para identificar o contexto e quem era quem no momento, mas esse problema diminui muito no decorrer da leitura, a gente se adapta a escrita da autora e passa a acompanhar a narrativa sem maiores problemas, fica muito mais fácil depois que começamos a reconhecer os personagens. Definitivamente não é do tipo que se lê em um dia, a beleza do livro está nas descrições encantadoras de Virgínia da simplicidade do momento e das emoções, e isso exige um pouco mais de atenção. Pra mim, um livro muito lindo, uma das leituras mais ímpares que já tive, recomendo imensamente. Ansiosa para ler outras obras dela.
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