Nós matamos o Cão Tinhoso!

Nós matamos o Cão Tinhoso! Luís Bernardo Honwana
Luís Bernardo Honwana
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Resenhas - Nós matamos o cão-tinhoso


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Rafael.Vinicius 15/01/2021

Sobre nossos lugares
Cães e cobras revelam o verdadeiro local do negro na África colonizada.
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Sami43 06/03/2021

Com os sete contos (Nós Matamos o Cão Tinhoso!, sobre um garoto e um velho cachorro; Inventário de Imóveis e Jacentes, descrevendo uma casa lotada; Dina, falando de um velho escravo nas plantações e sua filha; A Velhota, um filho agredido, seus irmãos pequenos e sua mãe; Papá, Cobra e Eu, um menino tentando matar uma cobra perto de sua casa; As Mãos dos Pretos, uma criança curiosa sobre melanina e Nhinguitimo, sobre agricultores) e um extra (Rosita, Até Morrer, que relata uma paixão), vamos entendendo fatos cotidianos na realidade difícil dos persinagens: o colonialismo português de Moçambique.
Retratando temas delicados como inocência infantil, armamento, fome e miséria, escravidão, prostituição, violência e o silêncio, de forma não explícita, as críticas fortes são mais percebidas nas entrelinhas e em palavras não escritas.
Algo muito interessante foi o fato de que muitas palavras foram preservadas nos idiomas nativos (tanto o idioma de Moçambique quanto dialetos locais), além de marcas de fala e a "africanização do português europeu", mostrando muito bem a cultura nacional que se deseja representar.
Por tais assuntos abordados, é evidente luta anticolonialista do autor, que chegou a ser preso durante três anos logo após lançar esta obra.
Premiada e informativa, a história é tensa e difícil, apesar de rápida e fluída. Realmente muito bom.
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KauA 03/02/2023

As feridas do colonialismo que refletem até hoje
"Nós Matamos o Cão Tinhoso!" é um dos livros que compõe as leituras obrigatórias da Fuvest desse ano, por essa razão comecei a ler já que pretendo prestar o vestibular esse ano. No início, estava com receio de ser um livro entediante que eu só ia ler por ler por obrigação.

Porém acabei me surpreendendo muito, visto que é um livro rápido, fácil de ler e, sobretudo, trata-se de um assunto de suma importância: a opressão racial. O livro foi lançado em 1964, época em que Moçambique ainda era colônia de Portugal, onde a população desejava independência do país, que ocorreu em 1975.

Com isso, o livro é composto por sete contos que retratam a vivência de um país ainda colonizado, a opressão, a desigualdade social, o racismo e como o colonialismo traz muitas feridas que refletem numa nação. É um livro extremamente forte por retratar muita violência, como no conto "A Velhota", que narra a história de um jovem preto que foi vítima de racismo (não é spoiler isso, juro), então cuidado com alguns gatilhos.

E mesmo que o livro retrate questões de Moçambique ainda colonizada, muitas questões no decorrer da obra refletem na opressão estabelecida até hoje, principalmente aqui no Brasil. A partir da leitura do mesmo, somos levados a diversos questionamentos de como o colonialismo, mesmo que aconteceu no passado, afeta e reflete até hoje no que somos e na realidade que somos inseridos, principalmente àqueles considerados marginalizados.
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Arthur.Marin 19/02/2022

Comecei a ler o livro por recomendação da escola e gostei.
Luís Bernardo escreve seus contos de uma maneira que vicia em sua escrita. Contos fortes, mas ao mesmo tempo, a leitura flui como se fosse um livro que fala sobre um assunto leve. Mas, totalmente longe de ser um livro que fala de um assunto leve.
Meu conto favorito, sem dúvidas, o do título do livro! Nós matamos o cão tinhoso.
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bia 10/04/2022

o livro é otimo, representa muito bem a cultura moçambicana, principalmente da classe baixa e os efeitos do colonialismo. Nao é o tipo de livro que eu gosto de ler mas vale a pena
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Fernando 18/05/2022

Racismo
Livro marcado pelas cicatrizes deixadas pela colonização, livro encantador de histórias espetacularmente bem construídas, uma perfeição dolorosa.
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eloh 07/06/2022

uma experiência um tanto quanto peculiar
li o livro por causa da escola, acredito que se seguisse a leitura no meu ritmo aproveitaria mais o livro. Gostei da obra em geral, tem uns contos muito legais outros que eu tinha vontade de entrar no livro e tacar uma pedra na cabeça da personagem.
Gostei de ter um contato maior com a cultura moçambicana, esses contos são muito realistas e cruéis, demonstrando a realidade do nosso mundo.
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g i g i 19/06/2022

"Pois olha: foi para mostrar que o que os homens fazem, é apenas obra de homens... Que o que os homens fazem é feito por mãos iguais, mãos de pessoas que se tiverem juízo sabem que antes de serem qualquer outra coisa são homens. Deve ter sido a pensar assim que Ele fez com que as mãos dos pretos fossem iguais às mãos dos homens que dão graças a Deus por não serem pretos."
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Nicolly 19/07/2022

Nós Matamos o Cão Tinhoso
O livro retrata o povo moçambicano antes da revolução. O tom descritivo da obra representa a imobilidade social em que estava mergulhada a população moçambicana e a perspectiva distanciada de alguns contos permite ao narrador captar a realidade como uma câmera, registrando com precisão os detalhes de uma cena. Em contos como "Nós Matamos o Cão Tinhoso" e "Inventário de móveis e jacentes, temos a narração pelo olhar da criança que registra as contradições do universo colonial.
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Let let 06/09/2022

Interessante
Li para a escola, acabei não lendo com tanta ?intensidade? pois foi uma leitura obrigada, mas mesmo assim, achei bem interessante e com vários ensinamentos curiosos!
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bibia 12/09/2022

Mais um livro que li para escola e mais um livro que eu não entendi nada porém esse eu dei 1 estrela pq eles realmente matam o cachorro(sim eu sei que a ideia do livro é passar uma puta lição de moral mas eu não tô nem aí)
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Isa Bom O 26/09/2022

Contos que refletem a realidade moçambicana
Antes da declaração de liberdade sob Moçambique, a realidade da sociedade era drástica. Crianças com fácil acesso às armas, mulheres estupradas em fazendas, etc. Livro reflete muito sobre essa realidade de maneira ?natural? e como narrativa. Gostei mas é um livro 2 estrelas?
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LAvia 12/11/2022

Instigante e real.
Ler ?Nós matamos o cão Tinhoso? é quase uma experiência imersiva. Fui transportada lugares da vida moçambicana que me eram desconhecidos, em momentos diferentes da História, podendo ler em narrativa sensível os reflexos sutis e cruéis da guerra vivenciada na infância. Para a experiência completa, é essencial buscar compreender os contextos que tangenciam a obra. Um dos primeiros livros africanos de língua portuguesa que tenho contato, o que me leva a pensar que, apesar de geograficamente afastados, Brasil e Moçambique não são parentes distantes: são irmãos.
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