Resenhas - O Nome da Rosa

Paula 11/06/2021

Grande obra
A leitura pode ser um pouco densa e há partes em latim sem tradução.
Porém, vale a pena insistir (sugiro ir correlacionando com audiolivro), adorei todo o drama pautado nos livros da Abadia, os debates sobre a pobreza e o mistério em torno das mortes.
Li por recomendação do meu professor de Lógica e realmente achei a obra muito interessante, embora, como dito anteriormente, pode ser bem denso e entediante em algumas partes.

Suélen 27/05/2021

A história se passa em meados de 1300 quando o Frei Franciscano Guilherme de Baskerville é incumbido pelo imperador de mediar um concílio que acontecerá em uma abadia, dá qual o abade Abão tem um bom relacionamento tanto com o governo quanto com o Papa o que faz desse lugar um campo neutro para o concílio. No entanto, ao chegar ao local juntamente com seu ajudante o noviço beneditino Adso que é o narrador deste história, Guilherme é incumbido pelo abade de uma nova missão: descobrir qual foi a causa da morte de Adelmo.
A narrativa é imersiva e nos leva aquela atmosfera medieval e bem religiosa. A investigação de Frei Guilherme é um ponto alto do livro, mas ha discussões que são muito válidas principalmente para compreender o final do livro, um exemplo é a discussão a cerca do riso e toda a polêmica instaurada de que Jesus sorriu ou não sorriu, que é debatida algumas vezes dentro da obra e que ao final vai ser arremata na perspectiva do assassino de que o riso faz com que os servos percam o medo, sem o medo do Diabo não tem como "controlar" os fiéis, é preciso que ele temam a Deus. A parte do inquisitor Bernado Gui braço forte do Papa é de dar nojo, como ele articula para que aquele problema da abadia respingue no concílio de maneira que a tarefa de Frei Guilherme vá por água abaixo, ele não se importa em usar de uma pessoa como bode espiatório para cumprir o seu objetivo e agradar o Papa, tudo fica ainda mais visível com a morte de Malaquias o bibliotecário, quando questionado sobre aquela morte e sua relação com as demais, o bispo simplesmente se esquiva, mostrando que sua tarefa já havia sido concluída e não tinha nada com aquele problema da abadia.
A biblioteca na minha concepção funciona como a chave do mistério e sua estrutura só aguça ainda mais o imaginário do leitor, as passagens de Guilherme e Adso nos faz viajar por cada canto daquele lugar misterioso que tem seus próprios mecanismos de defesa.
O livro é sensacional, se tornou um favorito da vida, por não fixar apenas no suspense quanto as mortes, mas debater outras questões que são temas atuais.

Rafa 27/05/2021

E como disse Guilherme:
"O anticristo pode nascer da própria piedade, do excessivo amor a Deusou da verdade como o herege nasce do santo e o endemoninhado do vidente"
Possuo uma escassez de adjetivos para elogiar este livro, mas digo algo, é incrível como um livro pode mudar a humanidade.

Elton.Oliveira 21/05/2021

Excelente livro. Best Seller fantástico. Demorei bastante para ler e entrar na trama traçada por Umberto Eco. Um enredo investigativo cheio de altos e baixos que nos deixa cada vez mais presos ao texto.

Adriany.Domingues 19/05/2021

Nome da Rosa
Mistério e aventura!

Contexto histórico bom.

Prende o leitor.

Imprevisivel

Mauricio109 17/05/2021

Quanto mais alta a arrogância, maior a queda.
Leitura um pouco difícil no começo, principalmente por ter trechos em latim sem nenhuma tradução, mas também pelo palavreado dessa edição (não raramente recorri a um dicionário). Talvez edições mais recentes tenham uma linguagem mais acessível.

No geral, gostei muito da obra. Me perdi em algumas partes por conta da quantidade de personagens muitas vezes não tão diferenciados, o que resultava em eu confudir um personagem com o outro.

Gostei bastante do final, apesar do gosto amargo que deixa. Toda a conclusão em relação ao mistério foi muito boa e coerente com o que o livro nos apresenta desde o início.

"O riso libera o aldeão do medo do diabo, porque na festa dos tolos também o diabo aparece pobre e tolo, portanto controlável. [...] Mas a lei é imposta pelo medo, cujo nome verdadeiro é temor a Deus".

Gigi 07/05/2021

Chatinho
Dos raríssimos casos em que o filme é bem melhor que o livro.
Enfim... leitura cansativa, poucos momentos interessantes. Divaga demais. Prolixo demais. Muitas páginas presas em definições supérfluas. Poderia ser reduzido a 200 boas páginas.

camaziabento 03/05/2021

Desafiador
Não gosto de livros que detalham muito objetos, cenários etc.. Por este motivo, para mim, foi uma leitura desafiadora, entre capítulos de cem páginas que narram cada detalhe de uma porta (que o narrador observou durante um minuto), há diálogos interessantes com uma precisão histórica surpreendente. O autor dessa obra é, além de linguista, um estudioso da Idade Média. Vale a pena ler pelos momentos emocionantes que são naturais dos romances investigativos, mas prepare-se para alguns capítulos bem monótonos.

Ri :) 28/04/2021

Uma leitura incômoda sobre as relações primárias entre igreja e sociedade. O limite da censura do conhecimento, regra do por um nicho minúsculo de pessoas que detém o poder.

Márcia 26/04/2021

O Nome da Rosa - Umberto Eco
O romance policial foi publicado por Umberto Eco no ano 1980. O Nome da Rosa e um livro clássico da literatura mundial.
A trama se passa em um mosteiro beneditino, na Itália medieval, em meados de 1327, onde um frei chamado Guilherme de Baskerville é chamado para investigar casos de heresia dentro do mosteiro. Ele é acompanhado por um jovem noviço chamado Adso que, inclusive, narra a história na sua velhice.
Ao chegar no mosteiro, eles se deparam com um assassinato de um frei, chamado Adelmo, cujo corpo é encontrado aos pé da muralha que circunda o mosteiro.
No entanto, a morte de Adelmo é apenas a primeira de uma sequência de sete mortes, que ocorrem em sete dias consecutivos. Os acontecimentos parecem estar ligados a um dos lugares mais misteriosos do mosteiro, a biblioteca. Nela, apenas o bibliotecário e seu ajudante possuem acesso e são os responsáveis pelas inúmeras obras que constituem o acervo da mesma, o qual conta tanto com obras de cunho católico, quanto com obras da cultura pagã.
A pedido do Abade, Guilherme assume a investigação dos assassinatos no mosteiro.
Guilherme procura pistas junto aos frei do mosteiro e, principalmente, com alguns personagens : o bibliotecário e seu assistente, o ervanário e os freis mais antigos.
Em suas entrevistas, Guilherme descobre que a biblioteca é um labirinto e possui mais de uma entrada, inclusive, as outras entradas são desconhecidas pelos moradores da abadia.
No segundo dia, uma segunda morte ocorre na abadia. Abalados por essa morte, Guilherme e Adso conseguem entrar clandestinamente na biblioteca com o intuito de descobrir pistas dos assassinatos porém, eles se perdem no labirinto e conseguem sair por um milagre.
No terceiro dia, um frei desaparece de sua cela, todos o procura mas sem sucesso.
Adso decide entrar na biblioteca sozinho e se perde, ele encontra uma das saídas misteriosas que desemboca na cozinha onde ele encontra um linda moça da aldeia e tem uma noite de amor com ela. Arrependido, ele se confessa a Guilherme.
No quarto dia, encontram o corpo desaparecido e ele está com a língua negra . A morte parece mais ser por envenenamento do que por afogamento, conforme declararam.
No mesma abadia, também, está acontecendo um concilio, onde há uma reunião com vários membros de algumas facções da igreja católica, onde há discussões teológicas e filosóficas entre eles.
Um objeto de discussão entre eles é o valor do riso, eles declaram que Jesus não ria , já que o riso é coisa de idiota.
No quinto dia, o auxiliar da biblioteca é encontrado morto e uma sessão da inquisição é realizada, onde o despenseiro é considerado o assassino e o motivo de amor de Adso é considerada bruxa.
No sexto dia, o bibliotecário é morto e todo o julgamento anterior é considerado fracassado já, que ainda, tem um assassino a solta.
No último dia, Guilherme descobre a passagem secreta para a biblioteca , onde ele e Adso encontram Jorge, um dos frades mais antigos da abadia e que detêm o segredo da biblioteca.
Jorge se recusa a entregar o livro de Aristóteles a Guilherme preferindo engolir as páginas , ao qual estão envenenadas. Toda essa confusão acaba por causar um incêndio na biblioteca e se alastrando para toda a abadia. No incêndio morrem Jorge e o abade.
Após o incêndio, todos os frades vão embora assim como Guilherme e Adso.
Adso retorna a sua cidade e após muitos anos, ele visita a Itália e resolve ir na antiga abadia, que está toda destruída. Adso também recebe a noticia que Guilherme já morreu há alguns anos antes de sua visita à Itália.

Naiaracst 12/04/2021

penso, logo existo.
referência da matéria história da psicologia com base no livro do Santi ?a construção do eu na modernidade?



O nome da rosa é um filme/livro
que se passa na Idade Média em um mosteiro beneditino da Itália. Nesta época, embora o mosteiro continha um acervo de livros a igreja censurava o conhecimento, somente algumas pessoas podiam frequentar a biblioteca. tudo que era contra aos valores divinos eram julgado e punidos pela inquisição.
Com isso, William de Baskerville, um monge franciscano, e o seu ajudante noviço Adso de Melk, começam a investigar uma série de mortes que estavam acontecendo no mosteiro. Mesmo os demais clérigos acreditando ser sinais de apocalipse, Willian e Adso são movidos pela razão, pelo eu pensante e começam a deduzir o que pode ter matado aqueles monges.
Pode ser relacionado a matéria de historia da psicologia a questão do racionalismo e detenção que a igreja tinha do conhecimento naquela época. Além disso, é encontrado no filme um caráter filosófico porque nele se busca a verdade como base na investigação, no uso da razão, não mais em respostas divinas.
No final do filme vamos saber que o motivo das mortes era devido às páginas envenenadas de um livro de Aristóteles escondido na biblioteca que falava sobre riso, comédia, que era proibido pois remetia um instrumento da verdade que ia contra os princípios de Deus. Todo monge que ia em busca da verdade, do porquê o riso era banalizado, era morto por envenenamento ao folhear o livro.

Brenda 08/04/2021

Desafiador
Apesar de cansativo pelos longos trechos em latim e alguns sem tradução e da difícil fluidez da leitura, a história é muito bem ambientada, mostra o período da inquisição católica e da grande privação de conhecimento da época, em que o acesso aos livros eram privilégios de poucos, ao longo do livro somos convidados a investigar junto com Frei Guilherme de Baskerville e o Franciscano Adso de melk as mortes frequentes no mosteiro, com um padrão curioso, a língua e os dedos dos mortos estão sempre pretos.

Nos convida a refletir e pesquisar a idade Média.
A crueldade da Igreja Católica.
A privação de conhecimento, por que os livros eram proibidos?
O poder da alienação.
O poder da igreja.
São muitas questões...

Bruna.Chiappetta 06/04/2021

Prolixo
Criei muita expectativa lendo as resenhas aqui e por ser tão famoso. Acho que o livro poderia ser resumido em 200 páginas, foi cansativo e não prendeu minha atenção em nenhum momento.

nath191 25/03/2021

O poder das palavras
A leitura é beeeem complicada, claro, mas faz parte da incrível construção do contexto histórico da obra. A história é muito envolvente, as discussões muito interessantes.
Todo o enredo se dá entorno de uma discussão acerca do acesso a uma das maiores bibliotecas da cristandade. Todo frade católico poderia ter acesso aos livros? Se sim, quais livros poderia ser estudados?
Aristoteles, pelo visto nunca deveria ser lido kkjkkk
Enfim, muito bom, demorei 2 meses pra ler mas valeu cada dia.

Thaís 19/03/2021

O nome da rosa
"Do único amor terreno de minha vida não sabia, e nunca soube, o nome."

A história possuiu muitos diálogos extensos que não pertencem ao enredo principal, fato que me trouxe muito incômodo.
Talvez não tenha lido no momento certo, então com certeza farei uma releitura.