Papillon

Papillon Henri Charrière
Henri Charrière




Resenhas - Papillon


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Julia636 05/03/2021

O homem que viveu intensamente
Foi com muita emoção que finalizei a leitura desse livro que superou qualquer expectativa possível. A história de Henri Charrière já é conhecida por muitos somente pela sinopse do livro, que já dá spoiler de sua grande fuga da Ilha do Diabo. Entretanto, o best seller é mais do que a expectativa da fuga, é um conto de aventuras e um compilado de inusitados conhecimentos e culturas que valem suas 492 páginas.

Ao longo dos seus dramáticos dias aprisionado, Charrière demonstrava a grande capacidade imaginativa que fazia-lhe se sentir livre por diversas horas. Porém, foi ainda mais invejável a sua capacidade de escrever e vivenciar tudo novamente, com uma riqueza de detalhes, para que fosse possível a publicação dessa obra. Muita gratidão pela sua genialidade, seu otimismo e sua bravura. Papillon foi um homem inocente de um crime, mas não ingênuo em relação à vida e suas potencialidades pessoais. Jamais deixou-se levar pelo caminho da podridão atrás das grades, o que muitos não têm a mesma sorte. Daí puxou-se uma grande crítica: um homem merece ser eternamente punido socialmente, caso algum dia venha a ser livre? Para Papillon, o caminho da honestidade foi seu agradecimento, principalmente pelo sentimento de gratidão por toda a ajuda recebida pelas diversas pessoas bondosas que não o julgaram ao longo de sua trajetória de fugas.

Em minha opinião, uma das melhores partes do livro foi sua estadia na tribo indígena. Seu grande erro foi ter decidido partir. Não apoio essa escolha, como diversas outras. Não posso dizer com propriedade se somente a sede de vingança movia essa sua eterna busca por mais. Porém, também é curioso refletir o quão irônico era o seu comportamento, que mesmo sendo preso diversas vezes, não se contentava em "se prender" a uma cidade que lhe proporcionava uma vida tranquila, por motivações inimagináveis que custaram caro. Ainda assim, Papillon conseguiu provar com sucesso o que tanto pregou: "um homem nunca perde a esperança". E por muita dedicação, insistência e coragem, pôde construir uma vida de verdade com a chance de envelhecer, na certeza de que nunca desistiu. Descanse em liberdade, Papi.
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Dani Ferreira SS 22/02/2021

Queria ter gostado, mas não foi dessa vez
Achei o pior livro de 2021?? Provavelmente sim.
Chato, narrativa cansativa, não acredito q seja uma autobiografia mais sim uma ficção, algumas coisas sim podem ter sido verdadeiras, mas tudo acho impossível.
Algumas partes foram sim legais, consegui ler rápido, mas as outras me davam um tremendo sono.
Recomendo?? Sim, pq talvez tu goste. Mas se tivermos gostos parecidos, passe longe dele, vai por mim.
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Clau Melo 20/02/2021

Recomendo para quem gosta de aventuras...
Papillon foi publicado em 1969 como autobiografia. Uns dizem que o que foi contado não aconteceu com o autor e, sim, com outro prisioneiro...
Enfim, tenha acontecido com Papillon ou com outro prisioneiro, não acreditei em tudo que li.
Gostei da aventura, mas esperava que algo acontecesse e, como não aconteceu, fiquei frustrada!
As adaptações de 1973 e 2017 são ótimas e, na minha opinião, mais verossímeis que o livro.
Recomendo para quem gosta de aventuras...

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Sorvetinho 02/02/2021

Que aventura incrível
Acho que a história foi bem contada, em alguns momentos com alguns exageros, mas eles deram um tom ?ficcional? maravilhoso. Em muitos momentos ri, mas de fato, a rotina dos forçados era cruel e desumano. Por muitas vezes fiquei revoltada com ele, mas penso que alguns ?acidentes? foram muito oportunos.

Não sei se tudo o que foi relatado, aconteceu de fato. Entretanto, admito a beleza da história.
Recomendo.
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giu 20/01/2021

Esta obra se trata da história de Papillon, um homem que foi acusado injustamente na frança e depois de algum tempo, entre diversas transferências de presídio, vai parar na Ilha do Diabo. Este homem só vive, pensa e se planeja para uma coisa, como fugir da cadeia.
A escrita é fluída e tem muitos detalhes na dose certa, o que faz você querer ler mais e mais. O livro contém cenas e trata de assuntos pesados que um homem encarcerado passa. Qualquer pessoa que cogite ler esta obra, se prepare pois as descrições são extremamente reais.
A única coisa que me incomodou foi o final que a escrita ficou um pouco arrastada, mas a história é extremamente viva e interessante.
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Fernanda DCM 14/12/2020

Cansativo
Achei o livro um pouco cansativo, porque além do fato de ser longo, por vezes fala-se muito em detalhes que deviam ser usuais pras pessoas da época (por exemplo, tudo sobre marés, pesca, parece que todo mundo entendia disso), Também não aguentava mais ouvir falar em fuga, fuga, afe, não saia 1 segundo isso da cabeça do personagem, eu não aguentava ouvir, não sei como ele aguentava pensar. Muito "engraçado" o fato das pessoas dos outros países acharem que, se a pessoa cometeu o crime na França, aqui nesse país ele não vai cometer, se o fugitivo falou que foi injustiçado na sentença todo mundo acreditava, ele é ladrão, mas tem palavra. Fui ver os comentários sobre este livro e vi toda a história se Henri Charriere era mesmo o Papillon, que ele roubou de outro cara.... ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão?
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brecstro 06/11/2020

O livro é uma odisseia rumo à liberdade de um homem (Papillon) sentenciado injustamente à prisão perpétua.
Relata sobre a situação carcerária, a dificuldade do isolamento, a relação com os encarregados e com outros sentenciados, os sentimentos do protagonista e todos seus planos de fuga. Por outro lado, apesar de toda a maldade e dificuldades enfrentadas, momentos de solidariedade e descontentamento por parte da sociedade comum em relação ao tratamento dado aos que estão presos, também são frequentes.
Nesse momento de pandemia, se faz muito importante a reflexão sobre quais são os objetivos e os danos do isolamento para a reintegração de um indivíduo à sociedade, além da violência e falta de autonomia que lhes é acometida, pois quando estes se encontram em liberdade, não possuem qualquer oportunidade ou preparo para entrar no mercado de trabalho ou podem estar tão focados em meios de se vingar e embrutecidos pela forma que foram tratados, que a chance de se reestabelerecem se torna quase nula.
Também pude relacionar com a questão do julgamento de Mari Ferrer e a utilidade da Justiça, nesses casos. O autor aponta que, em seu julgamento, houve uma testemunha falsa, além da enorme vontade de prejudicá-lo por parte do promotor e do juiz, me fazendo refletir no quanto a justiça não está interessada em constatar a verdade, mas em usar a retórica e argumentação, em favor de interesses particulares, infelizmente.
O livro também me provocou certa irritação com o protagonista, pois ele não se contenta quando consegue um bom destino, com aceitação e recursos, sempre procura o melhor que pode obter, mesmo tendo grandes perigos, como a turbulência do mar e as punições das prisões o espreitando, mas cheguei a conclusão que essa coragem o levou, finalmente, ao melhor destino. Foi o seu lema: "Vencer ou Morrer", que não o deixou se contentar com o pouco, com o que restou, com aquilo que era mais fácil, como foi o ocorrido com grande parte das pessoas que Papillon conviveu, essa vontade de viver a qualquer custo é inspiradora e sua força e esperança diante de tantos percalços são, com certeza, de se pensar.
Por fim, o livro me proporcionou ainda mais interesse em ler sobre questões jurídicas e carcerárias, principalmente no que tange às questões sociais e psicológicas.
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Deghety 15/10/2020

Papillon
Autobiografias sempre me deixam desconfiado e o que me causou o "pé atrás" nesse livro foi o fato de o protagonista, o autobiografado, ser quase sempre o líder e queridinho por onde passou, tanto entre condenados como entre guardas e cidadãos dos locais que se refugiava.
Me falta também, devo lembrar, um pouco de conhecimento sobre o tratamento para com forçados (foragidos) nas primeiras décadas do século passado.
Os planos de fuga são dignos da série Prison Break , aliás, Michael Scofield lembra Papillon, sobre ser o "queridinho" como eu disse logo acima.
Algo bastante interessante na história é o fato de envolver várias etnias, enriquecendo culturalmente o livro.
A leitura é bastante organizada, bem descrita e "roteirada".
Quanto aos campos de condenados, realmente há ocasiões que a desumanidade chega a ser incrível em todos os aspectos, especialmente na Devoradora de Homens, na Ilha Saint-Joseph e Colônia Penal de El Dorado.
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"Já estou aqui há mais de dois meses. Essa reclusão, a meu ver, é o único lugar onde não se tem nada a aprender. Porque não se pretende ensinar nada."

Julgo importante ressaltar que apesar de se tratar de criminosos, a ideia de liberdade, da maioria, não é só se ver livre da condenação, e sim, de reconstrução da vida de forma regenerada.


"...não interessa onde eu viva, terei tempo de ganhar a estima e a confiança da população e das autoridades por meu modo de viver, que deverá ser irrepreensível. Até melhor: exemplar."

Mesmo sob minha desconfiança quanto à autobiografias, a obra é digna do mérito que já lhe foi imposta, em especial ao universo literário.
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Bia 20/09/2020

papillon, henri charriére
este livro é do género biográfico mas pode ser facilmente um de aventuras, pela quantidade de reviravoltas que este Papillon sofre, nas suas tentativas de fuga, juntamente com outros prisioneiros. gostei imenso desta leitura, contudo, tenho a destacar a perseverança e racionalidade desta personagem por nunca ter desistido de lutar pela sua inocência, mesmo nas situações mais negras (nem quero imaginar como é que é estar numa prisão solitária, sem puder fazer nada, durante anos!).
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Margô 21/07/2020

Li Papilon há muitos anos. Mas é impossível esquecer a atração que esta leitura provocou. É uma leitura de situações nunca imaginadas dentro de uma prisão que é uma ilha, totalmente adversa a uma fuga, e nesse clima, de "ninguém escapa" as mirabolante ideias de Papilon, vai te levar pra cenas inusitadas. É uma leitura ótima!
Carol.Caroline 30/11/2020minha estante
Eu não sabia que tinha o livro, assisti o filme, achei forte demais, imagina o livro. Esse está na minha lista de 2021, sem dúvidas.




Lui 15/05/2020

Papillon - Um homem de boa sorte, mesmo que nem tanto.
Papillon é um ótimo livro pra quem precisa de esperança, uma bela narração para se fazer um paralelo com as próprias mazelas.
Um homem condenado injustamente que mesmo passando por máus bocados, tem a sutileza de QUERER não pensar no passado (mesmo que este seja um forte combustível), a inteligência de focar no presente e planejar o futuro. Em momento nenhum de sua vida se entregou a uma condenação que lhe foi imposta, fez grandes e sinceras amizades, nos apresenta uma gama de personagens interessantes com qualidades pra se ter em mente e exercitar.

Bela história, por mais que tenha deixado muitas feridas, com certeza foi um ensinamento.

Narrado em primeira pessoa por Henri Charrière, vulgo Papillon, sua incrível jornada rumo a liberdade.
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Eclipsenamadrugada 10/04/2020

Um livro com 728 páginas, história muito boa mas não é empolgante, por isso demorei muito pra terminar.
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cotonho72 29/06/2019

Ótimo!
A história começa com Henri Charrière, ou Papillon como era conhecido, sendo condenado por homicídio culposo em Paris em 26 de outubro de 1931, ele tinha 24 anos e foi injustamente condenado por homicídio e enviado para a prisão da Guiana Francesa onde seria obrigado a realizar trabalhos forçados até o fim de sua vida, um crime do qual ele piamente nega ter cometido. Desta maneira, Papillon acaba sendo condenado à prisão perpétua e a dez anos de trabalhos forçados no presídio penal da Guiana Francesa, a Ilha do Diabo, uma floresta praticamente impenetrável.
Desde que soube da sua condenação, Papillon, inconformado, já começara a pensar em uma maneira de fugir da prisão, mesmo sabendo ser impossível ter êxito em tal fato, procura fazer amizades para conseguir informações e dinheiro, para que assim consiga o seu objetivo, que é fugir daquele lugar terrível. Em pouco tempo conseguiu fugir com alguns amigos de barco e depois de dias no mar chegaram à Colômbia, onde foram capturados e devolvidos a França, ele não desistiu e planejou outras fugas.
Durante toda a história, Papillon conta detalhadamente como os presos eram tratados de forma extremamente desumana, e como os guardas eram maus e corruptos, as punições bárbaras que ele sofreu são inimagináveis, como os dois anos de confinamento na solitária que o deixou a ponto de enlouquecer, tudo era degradante naquele lugar, suas inúmeras tentativas de fuga lhe trouxeram um certo respeito e admiração por parte dos presos, que estavam acostumados com uma certa liberdade naquela ilha isolada e impenetrável, liberdade essa que ele não aceitava.
O livro é narrado em primeira pessoa e passa para o leitor toda a luta e sofrimento que ele passou de uma maneira incrível, não é uma leitura fácil pois nos deparamos com momentos de violência, torturas físicas e psicológicas, suicídios, assassinatos e muito outras coisas, vale ressaltar que apesar de Henri Charrière ser o narrador e personagem do livro, existe uma discussão que diz que foi outro fugitivo, René Belbenoît o verdadeiro Papillon, outro ponto interessante é que devido o sucesso que o livro fez na época, acabou fazendo com que a França terminasse por desativar o famoso e temível presídio, por onde passaram e morreram milhares de prisioneiros.
Mas de qualquer maneira o livro nos presenteia com a incrível história de um homem que luta incansavelmente pela sua liberdade, uma história nos intriga, angustia, emociona e inspira pela determinação e perseverança, um livro inesquecível e uma leitura obrigatória.

site: https://devoradordeletras.blogspot.com
Luhena.Bartley 27/03/2020minha estante
Oiii! meu pai leu o livro um numero de vezes e adorou. Ele diz que nas ultimas paginas ha uma sugestao de outros livros para quem gostou deste livro. voce sabe me dizer que livros sao?


Nat Campos 09/03/2021minha estante
Não sabia que tinham desativado a prisão por causa dele. Isso deixa a história ainda mais interessante!


cotonho72 19/03/2021minha estante
Eu também não sabia, que coisa...




z..... 20/05/2019

Um drama real, em leitura interessante por apresentar: revelação de fatos impactantes para reflexão na sociedade de seu contexto, e história instigante sobre determinação e resiliência.

Em linhas gerais, acompanha Henri Charriere (Papillon), que fora condenado na França ao degredo na Guiana Francesa (com destaque ao presídio na Ilha do Diabo) por crime que alega injustiça, empreendendo fuga após descoberta de tragédias e vivência sub-humana, na década de 1930.

O que há de revelador é o cotidiano do presídio, que pode ser resumido a matadouro, onde os forçados (como eram denominados os prisioneiros) eram suscetíveis a mortes que aconteciam frequentemente, em dramas com humilhação, epidemias, violência e descaso do poder público. A realidade é visceral, como o envio anual de forçados da França em número próximo ao dos encarcerados (diante do quadro de mortalidade conhecida) e o despejo de corpos para os tubarões (o cemitério local).
A reflexão não se resume a esse conhecimento, mas também no paralelo entre a civilidade da nação francesa (estendida à todas as nações ditas civilizadas) e as disposições brutais capaz de desempenhar. Algo que qualquer leitor percebe e que o autor também disserta.

Na questão de resiliência, a determinação do protagonista é exemplar em cenário que estimulava a loucura e o suicídio.
As duas primeiras partes geram expectativas e o destaque são as resoluções de sobrevivência e superação de Charriere, capaz de ações espantosas, até mesmo infames. A obra tem várias histórias impactantes.

O que não curti é que tem páginas demais (em uma idealização não positiva), tornando-se chata em momentos que poderiam ser sucintos, onde há detalhamentos desnecessários. Convenhamos que o interessante é a revelação da prisão, com todas as reflexões instigadas no contexto. Esse é o drama, não relatos secundários onde o autor parece querer acrescentar à história uma cara de aventura ou de façanhas pessoais (como episódios de trânsito na cidade ou em vivência com indígenas, onde teve filhos com duas adolescentes). Realidade, mas não o foco. Não precisava alongar no que nada provoca em reflexão.
Espero não lançar muito spoiler, mas o livro no início foi frustrante após as duas primeiras partes que citei, onde são criadas expectativas. É que o sujeito chega no degredo e logo foge (mas não a famosa fuga), transformando a leitura numa aventura que não havia sido a motivação de busca da obra... Ué? É isso o livro? Dúvida para a continuidade da leitura...
"Felizmente" (não me interprete mal, sei que é drama real) o sujeito "volta para a prisão" e aí sim, a obra encaminha-se na caracterização que a tornou mundialmente conhecida.
O "felizmente" ficou sinistro mesmo... Eu, hein! Falo baseado na proposta do autor... Mas que ficou esquisito, ficou... Exemplo de argumentação ruim.

Uma observação banal: o autor também força a barra equiparando-se a Edmond Dantes, arrotando vingança e tudo diante de injustiça que alega sofrer. Mas o Conde de Monte Cristo ficou só no início...

Observação final, que descobri lendo fontes diversas, mas faço que nem certa comentarista do Oscar - só registro, pois não saberia opinar... É polêmica e diz que parte do livro é fantasiosa, pois Charriere não teria sido o verdadeiro Papillon e sim um dos forçados que fugiu com ele. Traduzindo em miúdos: um oportunista apossando-se de identidade alheia. Existem especulações também de que apenas ouviu a história e a registrou a seu modo.

Enfim, gostei da leitura pelos aspectos justificados e também não gostei de todo excesso mencionado.
z..... 20/05/2019minha estante
Lembrança... A leitura foi indicada por um amigo seminarista há muitos anos. Só não sei se leu por indicação nos estudos ou em leituras pessoais. Seja como for, fala de determinação, resiliência, superação, objetividade... Algo necessário tanto na vida ministerial quanto na de todos em vários momentos.




Rodrigo 10/03/2019

Fascinante
O livro conta a história de Henri Charriere, apelidado Papillon (borboleta em francês) por possuir uma borboleta tatuada no peito. Ele foi preso injustamente por homicídio, tendo sido condenado a cumprir uma pena de prisão perpétua. A história se dá na França nos idos dos anos 30. As penas mais severas eram cumpridas no Presídio de Caiena, na Guiana Francesa, que na época servia à França como Colônia Penal.

O protagonista da história, desde a sua condenação, carregava consigo uma resolução inabalável de que não se deixaria abater e tentaria a fuga a qualquer custo. Como também, voltaria novamente a França, onde faria pagar todos aqueles que tiveram parte na sua condenação, que foi forjada pela polícia e sustentada de forma vil pela Promotoria.

A história se desenrola através da narrativa de diversas tentativas de fuga empreendidas por Papillon. O personagem possui como características marcantes a resiliência, a força física e como características de personalidade a honestidade e a firmeza de caráter. Para Papillon acima de tudo, estava sua palavra, que nunca voltava atrás.

O livro é extremamente interessante. Por ser bastante detalhista, trata-se de um romance denso, que demora um pouco a ganhar o leitor, mas quando ele consegue prender sua atenção, a leitura se torna viciante.


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