O Anticristo

O Anticristo Friedrich Nietzsche




Resenhas - O Anticristo


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Taynnara 04/08/2022

Me parece que o Nietzsche odeia o cristianismo, ou talvez seja só impressão?
Eu fiquei meses enrolando para ler esse livro, e depois de ter lido não me arrependi, as palavras de Nietzsche ficaram na minha mente todas as noites depois de eu ler, foi até um pouco pertubador.
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Viana 24/07/2022

Releitura
Depois de anos, resolvi reler O Anticristo, de Nietzsche e cá entre nós, sempre vale a pena a releitura.
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Kalliny 13/07/2022

Nietzsche o anticristo
Nietzsche parece  irritado com a religião cristã. Imagino que a leitura de sua biografia, contextualizando o momento da produção de Anticristo, possa fornecer dicas para toda a acidez em suas palavras.

Sobre o livro, não há novidades em relação ao seu pensamento, exceto a concentração e foco no surgimento, evolução e difusão do cristianismo. Este surgiu como recurso dos indivíduos oprimidos, os quais criaram uma religião que louvasse a situação destes em oposição aos que dominavam. O Deus cristão reflete esse ideal, com passagens pouco amistosas para os ricos e poderosos. Seria a moral dos escravos em detrimento da moral dos nobres.

Nietzsche afirma que o cristianismo é a religião dos decadentes, humanos desafortunados, sem perspectiva de melhorarem suas vidas, mas que encontraram nessa moral uma forma de reverter o cenário. E conseguiram. Com a difusão do cristianismo, os seus valores se tornaram traços indeléveis na construção das sociedades, como o princípio de que "todos são iguais perante a Deus". Tal princípio guiaria discussões políticas culminando no princípio de "direitos iguais para todos". Olavo de Carvalho também analisa e descreve essa relação no livro O Jardim das Aflições. 

Mas dentro do , essa nova concepção de tratar os indivíduos é problemática para o desenvolvimento do homem. O filósofo é a favor da , algo que com certeza soa anacrônico para os dias correntes. Entretanto, faz sentido dentro do mundo de Nietzsche. Com a desigualdade de direitos, forjada e mantida pela natureza, os indivíduos se distinguiriam por características inatas, seguindo a marcha da teoria evolucionista de Darwin. Lembrando que Nietzsche acreditava no , aquele que conduziria a humanidade para novos horizontes.

O cristianismo teria quebrado esse processo, defendendo a igualdade entre todos. Uma das ferramentas para isso foi colocar a  como uma de suas principais virtudes. Levada até as últimas consequências, argumenta Nietzsche, a compaixão aumentaria o sofrimento na Terra, pois além dos nossos próprios infortúnios, sofreríamos pelos dos próximos.

Outra questão muito alardeada é o  e  que teria motivado os cristãos a erguerem a religião. Incapazes de revidar as ofensas que sofriam e a reverter a situação na qual se encontravam, resolveram alterar a moral, a consciência, minando o antigo sistema de valores. Neste ponto, socialistas e anarquistas também sofrem ataques, porque seriam correntes que buscariam gerar inveja no povo. Difundir o ressentimento.

Há comparações do cristianismo com o budismo, análise do comportamento de Jesus e de Paulo, e como o cristianismo influencia a forma como interpretamos o mundo. Como os demais livros, essa obra ajuda a questionar vários pontos de vista que são tomados como dados.

A acidez nas críticas (uma raiva latente em cada linha) poderia ter sido amenizada, todavia, talvez tenha sido intencional do próprio autor. Eu particularmente não gosto muito quando uma obra visada para análise tem esse tipo de recurso. Mas é questão de preferência.
Nietzsche busca não só criticar o cristianismo visando superá-lo, mas como também superar o sistema filosófico platônico ? e, com isso, ? toda a filosofia ocidental. Sua crítica parte da ?ética? por trás dos valores cristãos, que valorizam aquilo que não permite o crescimento da vontade de potência do homem e de sua afirmação enquanto ser no mundo. O autor vai além: o cristianismo, o platonismo e toda a filosofia ocidental existem para travar o crescimento da vontade de potência do forte ? a única arma dos fracos contra os fortes é a valorização do primeiro contra o segundo.



Por fim, por mais controverso que seja Anticristo, ele ajuda a conectar as outras obras e a clarear a forma como Nietzsche pensava. Continuo, porém, com o mesmo ceticismo: acho que o mundo de Nietzsche não seria factível.
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Guilherme 09/07/2022

Nietzsche visionário
Comece a ler esse livro e toda vez que Nietzsche falar sobre a igreja e sobre os membros da igreja, tente encaixar as críticas a algum grupo da sociedade atual.
Você verá que as exatas mesmas críticas feitas por Nietzsche em 1889 cabem, perfeitamente, nos dias atuais. A diferença é o alvo dessas críticas, e vale a pena ler o livro para entender melhor quem é esse alvo, porque eles agem da forma que agem, de onde vem essa necessidade de agir dessa forma, em suma: entender melhor a condição da nossa sociedade. Nietzsche é visionário.
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Eder 09/07/2022

Nietzsche era maluco
Curti muito o livro, entendi as idéias ( concordei com algumas até), achei genial a maneira do autor se expressar, ainda mais em 1888. A conclusão final que tenho, é que nietzsche realmente era muito pirado, para ter esses pensamentos todos, naquela época. Contudo, continuo achando genial. Não me considero ateu, porém é interessante ler sobre o assunto. Pretendo ler outros livros do autor. Sem sombra de dúvidas recomendo o livro.
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Luiç 27/06/2022

Anti cristianismo e não anticristo
Da para sentir o ódio em cada linha do livro. Não são ideias mais tão revolucionárias quanto foram em 1800, mas ainda são bem atuais.
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_Biiasn 24/06/2022

Com certeza um ótimo livro, sempre fui muito fã do Nietzsche e tive muito interesse em ler essa obra dele, e com certeza não fui decepcionada!!
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Everton 12/06/2022

Primeira impressão
Uma leitura mais densa e crítica. Vale a pena para refletir e trazer a tona questionamentos numa linha de raciocínio no qual não esteja acostumado!!
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Anne331 12/06/2022

Segunda leitura de Nietzsche
Segunda leitura de Nietzsche e este é um livro surpreendente que abriu a minha mente para ideias que estavam pré-estabelecidas mas terminaram de se desenvolver com esta leitura. Nietzsche apresenta aqui a verdadeira face do cristianismo, a pior doença de todas que nega a saúde e toda possibilidade de cura tratando-as como pecados.
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CDNmark 09/06/2022

Minha cabeça tá ponderando ainda, muito difícil de ler, pra quem tem estômago forte e mente muito aberta. Um livro excepcional e muito bem escrito, todos deveriam ler!
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EllenDarfnny 30/05/2022

Polêmico
O autor realmente é um crítico ferino contra o cristianismo. Entendo suas ideias e até concordo com parte delas - acho a parte que equipara cristianismo e judaísmo bastante interessantes - mas penso que ele pesa a mão nas pautas, as vezes.
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medderao 17/05/2022

Lei contra o cristianismo
Confesso que pra um livro do Nietzsche O Anticristo começa mal, pra quem compreende a perspectiva nietzscheana pode ser um pouco menos tortuoso o começo... Mas para cristãos em busca de conhecer uma oposição às ideias cristãs eu recomendaria que começassem a leitura pelo aforismo de número 30.

Apesar do começo arrastado e birrento, eu considero O Anticristo uma das obras primas de Nietzsche. O imoralista aqui é sucinto, veemente, ousado, engraçado e extremamente coerente. É um obra seminal não é à toa e leitura obrigatória sem dúvida alguma.
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romulorocha 25/04/2022

O anticristo, de F. Nietzsche - 10/10
O último livro escrito pelo renomado autor e filósofo alemão Friedrich Nietzsche trata de uma crítica já amadurecida ao longo de anos de estudos e ensaios sobre o cristianismo e sua relação com o sofrimento.

Embora o título seja sugestivo, fica evidente que, muito além do que fazer uma crítica ao cristianismo, o autor empenha-se em discutir a forma como o sofrimento é tratado sob o viés cristão e sobre como esta forma de encarar o sofrimento humano contribuiu, segundo o autor, para um retrocesso nas esferas artísticas e culturais.

Achei incrível a forma como o autor colocou em capítulos curtos reflexões tão densas e indigestas. Não é uma leitura difícil de entender, mas sim de absorver, digerir. Outro ponto que achei interessante foi a objetividade do autor. Não sei se devido sua idade quando escreveu, mas foi bem diferente de muitas outras leituras filosóficas que fiz.

#resenhasdoromulo #literaturaalema #oanticristo #friedrichnietzsche
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Eraldo Sousa 09/04/2022

Quanto pesa um derradeiro suspiro?
Um livro pesado. Nietzsche, em seus últimos laços de lucidez, descarrega seu canhão contra o cristianismo de uma maneira firme e agressiva, onde encontramos pontos que merecem ser debatidos sobre o extremismo cristão de outrora, e suas influências no que se estabeleceu culturalmente em nosso "hoje".
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