O Anticristo

O Anticristo Friedrich Nietzsche




Resenhas - O Anticristo


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eriksonsr 21/05/2013

Ótima crítica ao cristianismo e aos envolvidos no mesmo. Na verdade a coisa vai muito além da crítica, é um verdadeiro ataque, franco, direto e sem pudor.

Creio que um direto no nariz não seria tão certeiro e agressivo como este livro.

Algumas frases:
"O evangelho morreu na cruz";
"E o tempo é contado a partir do dia nefasto em que essa fatalidade começou".
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Renan 18/05/2013

É bom.
Eu li esse livro palavra por palavra para entender que a base da filosofia de Nietzsche é a doença do Cristianismo.
Diferente do que possa imaginar uma critica ferrenha a Cristo e sua doutrina,o pensador alemão inverte o conceito de "boa nova"e diz que Cristo trouxe uma "nova vida",onde o paraíso terrestre seria a terra e não "além-mundos"e que o conceito de "Deus"é apenas um estado psicológico,e não uma simples visão mecanicista do mundo!Nietzsche culpa o sacerdote por inventar um mundo metafísico que não tenha contato com a realidade,por isso ele expõe que a "verdade"não existe,pois ela começou da boca de um padre!
Para entender as criticas de Nietzsche é preciso ler Platão e todos idealistas que possa imaginar,afinal não adiantar ler e somente julgar que Platão ou Lutero foram uns "babacas".E apenas uma sugestão.

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Bourne 05/04/2013

Excelente!
Nietzsche ataca o cristianismo de frente,sem medo,sem firulas!Depois de ler este livro,vc fica se perguntando sobre como a «maior mentira de todas»conseguiu ser contada tantas e tantas vezes e acabou «contaminando»a mente e coração de tanta gente,de intelectuais a ignorantes!Não recomendado a pessoas de mente pequena,e sem senso crítico!O silencio e a resposta dos covardes!!!
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Nietking 09/03/2013

julgamento da verdade
Nessa obra Nietzsche apresenta vários aspectos para demonstrar o homem como um ser inseguro e que o tal homem precisava criar uma realidade muito distante da verdade para que assim se sentisse conscientemente satisfeito.
Quem tem motivos para fugir da realidade? Quem tem medo dela.
No entanto a partir do momento em que o homem cometeu o erro de criar e distorcer o cristianismo transformou o em puro remorso onde as pessoas vivem se privando de tais situações para não desobedecer as tais ordem de seu amo, o homem acaba se limitando se domesticando a partir de seu meio moral de seus valores verdades, salvação, eternidade que ele mesmo construiu o que é a ordem moral do mundo? Significa que existe uma coisa chamada vontade de deus a qual determina o que o homem deve fazer, onde a dignidade e medida pelo grau de obediência, o cristianismo inventou um novo conceito a perfeição que não passa de um fanatismo doentio e estupido chamado santidade, uma imagem onde o próprio homem é incapaz de chegar .
o deus não existe dessa forma crista ele esta dentro de vós essa realidade cristã é uma necessidade fisiológica do ser, o reino de deus não terá um hoje não terá uma amanha ele é uma experiência do coração está em toda parte e não está em parte alguma.
No livro Nietzsche também faz um caminho para explicar como o homem modificou as coisas através de um erro de interpretação aonde a sua verdade absoluta vai contra qualquer preceito que discorde ela, no entanto a ciência é o maior inimigo para o cristianismo pois é ele que apresenta a realidade de tais fatos.
Nietzsche trabalha e questiona a verdade, no entanto quando se refere que os sacerdotes e cristão são enganados por que eles mesmo desejam é pelo fato de eles mesmo escolher uma tal verdade bem distante da realidade como a realidade metafísica ou seja ela chega se tornar tão real na própria mente do homem que os próprios a transformam em uma realidade mística, pois no livro inteiro Nietzsche quer alegar que o homem fez uma verdade que sabia que era irreal e que ao decorrer do tempo foi se tornando cada vez mais concreta.
A verdade afinal é um verdadeiro equívoco, a visão que eu tive é que verdade não está no alcance do ser humano por culpa de seus valores morais, portanto quando se afirma verdade não se afirma a verdadeira verdade.
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Daniel Vieira 28/01/2013

O ANTICRISTO
Sem dúvidas, até agora essa foi a melhor obra de Nietzsche que já li. É um livro de fácil entendimento, que não tem tantos termos de difícil compreensão.
Para quem acha que o autor inicia suas críticas pegando leve, engana-se. Logo na primeira página do livro, já se inicia as duras, violentas, impiedosas e irônicas críticas ao cristianismo. E em meio de tais críticas, no decorrer do livro, Nietzsche faz uma série de comparações do cristianismo com o budismo, que, segundo ele, é a religião mais verdadeiramente positivista e que mais se aproxima da realidade.
Fala de modo subentendido, a hipocrisia dos cristãos, nos quais praticam atos totalmente contrários daquilo que pregam, ou, nas próprias palavras do autor: ''anticristãos na ação''. Fala dos sacerdotes, papas e teológos, que segundo ele, a cada frase que pronumciam, eles não só se enganam, mas mentem. E que essa mentira, agora, não é por ''inocência'', e sim, por ''ignorância''.
Agora, partindo para uma opinião pessoal minha: praticamente, não discordei de quase nada que Nietzsche falou, mesmo que de maneira agressiva e violenta, fazem todo sentido. Porém, em meio de tantas críticas, há algo que eu sou totalmente contra: generalização (qualquer tipo). Em algumas partes, o autor deixa-nos a impressão que todos os cristãos agem/são/pensam do modo que ele caracteriza. Ele não usa termos do tipo ''a maioria'', ''alguns'', ''tais'' na hora de ''acusar'' (por exemplo, minha mãe é cristã, e nem por isso ela é o que Nietzsche diz que os cristãos são, pelo contrário, é uma pessoa de bons valores). Enfim, pelo menos pra mim, essa foi a impressão.
Posso resumi de forma simples e objetiva o livro, através de uma analogia: Nietzsche, no início e decorrer do livro, incorpora-se em uma espécie de advogado, onde ele faz sucessivas e verídicas ''acusações'', designada também aos seus ''cúmplices'' (seguidores de tal religião). E no final do mesmo, incorpora-se em uma espécie de juiz, onde ele bate o martelo, dando o seu veredito final e condenando, o que, segundo ele considera, a maior desgraça da humanidade: o cristianismo.
(Embora, mesmo eu não concordando que o cristianismo seja uma desgraça da humanidade, como o autor disse, e sim, a religião em si, não uma exclusiva)
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Ana Prazeres 24/01/2013

Tenho vontade de ler de novo pra ver se minha opinião mudou. Achei este livro muito preconceituoso. Ele acusa a religião e quem segue, poucas coisas são verdades, a maioria é puro preconceito do ponto de vista dele. É como se ele reclamasse, não tivesse a solução e não deixasse ninguém defender o cristianismo.
Leia pra conhecer.
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Bruno Vilar 17/01/2013

Uma crítica sóbria ao Cristianismo
Basicamente um livro que demonstra as deturpações de origem vingativa que o apóstolo Paulo fez do Jesus histórico e que se transformaram na noção cristã que prevalece hoje em dia. Demonstra o mal que o Cristianismo tem feito à humanidade ao fazer o homem negar a si mesmo e enaltecer suas fraquezas como virtudes. Critica com veemência os sacerdotes, senhores da verdade simulada, que necessitam dos homens em situação de constante culpa para que eles sejam de alguma necessidade para a sociedade. Detona o excesso de abstração ilógica, como fantasias de uma recompensa futura baseada em obediência aos dogmas impostos por instituições, principalmente a que se baseia na fé, como na famosa passagem: "(...) a fé não move montanhas. Antes as coloca onde não havia nenhuma." Lamenta a falta de um Dostoievsky vivendo próximo a Jesus para descrever e "sentir justamente o fascínio comovente de uma tal mescla de sublime, doentio e infantil." Sintetiza com grande coerência e liberdade de espírito os genes principais que fazem do Cristianismo uma religião ruim para os homens, segundo Nietzsche, muito pior que o Budismo, por exemplo. Enfim, um livro que faz ateus rirem do início ao fim, pois compartilha as óbvias ridicularidades cristãs e descreve com embasamento psicológico e filosófico uma série de aspectos nocivos do Cristianismo. Para os cristãos que conseguirem ler esse livro com liberdade de espírito e sem transformar as palavras de Nietzsche numa espécie de transcrição ditada pelo temível Capeta, certamente ficará mais exigente consigo mesmo para rebater os questionamentos que ficarão na cabeça após essa leitura.
andre_aguiar200 17/03/2013minha estante
Acredito que você descreveu muito bem o conteúdo do livro. Eu venho tentando entender esse conteúdo de maneira mais efetiva possível. Além do que você falou, devemos atentar também para o tipo de pensamento da época em que Nietzsche viveu, ou seja, era algo como "o mais forte sobrevive", ou talvez "o mais fraco deve perecer". Isso ficou muito bem evidenciado no transcorrer da 2ª Grande Guerra com o Nazifacismo (ver filme A Queda). Assim, o cristianismo ao abordar as fraquezas humanas como princípios positivos, relegou a humanidade (a que adota tal religião) à derrota enquanto Nação.
Contudo, eu entendo que é justamente ai que Nietzsche deixou algumas falhas, ao não conseguir projetar a realidade de futuro no qual NÃO necessariamente necessitemos de "guerreiros" para proteger nosso povo. Porém, isso também aceita um outro viés, o político, em que pese a existência de pessoas fracas (pobres, deficientes, excluídos,...) o que enfraquece também o País (vide, se não falha memória os textos de Aristóteles, quando diz que de tempos em tempos há a necessidade de catástrofes - naturais ou programadas - para reduzir o efetivo fraco que enfraquece a Nação - vide atentados de 11 set, quem sabe???). Espero ter-me feito entender e confesso que não tenho ainda formação nessa área do conhecimento, sou apenas um curioso do assunto! :)




Cássio 11/11/2012

...
Esse livro não é um passeio no parque!
Precisa de uma um conhecimento sólido em áreas como História, Filosofia e Ciência da Religião para poder entender ele com clareza.
Eu o li mas a minha compreensão dele foi bastante restritiva por conta disso.
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Núcleo de Estud 19/10/2012

Nietzsche nocauteia a ética cristã
O Anticristo descreve de forma didática os conceitos que enquadram e dominam a filosofia da Igreja Católica. Reconhece que a ideologia protestante é pior, parabeniza o budismo pela contemplação da naturalidade e condena o conceito do pecado.
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Rafael 14/10/2012

Um livro que todos deveriam ler, sim, porque não?

Nietzsche nesse livro faz uma crítica ferrenha, ácida e mordaz ao cristianismo e todas suas vertentes. Nunca vi nada igual. Nunca vi alguém defender idéias anti-cristãs com tanta eloquência.
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psykloz 01/09/2012

Sobre o livro e comentários pessoais à respeito do cristianismo e religião
Quando ouvi falar no livro pela primeira vez pensei que Nietzche teria um tom mais impertinente. Eu concordo com a grande maioria dos pontos os quais ele ressalta nesse livro. Fiquei um pouco decepcionada por ele ter se fixado em alguns aspectos repetitivos por muitos capítulos, deixando de focar em várias outras coisas absurdas da religião cristã. Fiquei surpresa ao ver que ele se posiciona tão a favor do budismo, isso era algo que nem se passava pela minha cabeça.
São tantas as contradições dentro do cristianismo que hoje em dia, com o acesso que todos têm ao conhecimento, é estrambólico e doentio que existam tantos seguidores de uma visão tão distorcida do que dizem ser os mandamentos de Jesus Cristo. Como disse Nietzsche "O que era antigamente apenas doentio agora se tornou indecente – é uma indecência ser cristão hoje em dia".

Não tem erro maior dentro da religião do que seguir uma religião "herdada". Religião não se herda. Cansei de ver pessoas seguindo princípios da família e acreditar serem os seus simplesmente por ter crescido dentro deles. Qual é o valor que isso tem? Você está sendo patético em se forçar seguir os rastros de alguém.
E toda essa falsidade cristã? As pessoas mais arrogantes e falsas que já conheci na vida, seguiam alguma religião dentro do cristianismo. E tem aquelas que dizem seguir, mas estão com a cabeça em outro mundo, fazendo tudo o que a doutrina prega não fazer. Gente, qual é o sentido disso? Enganar a si mesmo? Religião, como o nome diz, é a re-ligação de si com seu "Eu espiritual", com Deus. As pessoas veem o ato de ir à igreja como um programinha de domingo, como uma tradição, uma dependência social.
Apenas um comentário: Líder religioso e líder político como profissão, é algo que nunca dará certo. Tem gente que não tem ideia do que o poder faz com a pessoa, principalmente quando o poder vem juntamente com dinheiro! Então pelo amor de Deus, pegue uns livros e se alimente de CULTURA.
Eu vejo a religião como uma filosofia, UMA ESCOLHA dentre tantas. Ninguém deveria seguir algo por ausência de conhecimento de outras alternativas, ausência de SENSO CRÍTICO.
Não fuja da realidade!
ESTUDE, LEIA, EXPLORE!
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William 18/07/2012

Análise do Livro O Anticristo de Friedrich Nietzsche
www.paginadowill.com
A Ideia central de Nietzsche ao escrever O Anticristo, é a transmutação dos valores. Trocar os valores cristãos platônicos que negam a vida e o ato de viver, prometendo recompensas pós-mortem e inserir novos valores que valorizem a vida e a tornem plena.
Por: William Cirilo Teixeira Rodrigues
Introdução por Mauro Araújo Souza.
Apesar de suas inúmeras interpretações, o objetivo central de Nietzsche ao escrever O Anticristo era a critica aos valores estabelecidos em dois mil anos de cristianismo e propor a inversão e criação de novos valores...
O titulo desta obra, tão polêmico, se deve ao fato de Nietzsche combater o idealismo metafísico platônico que transformou este mundo em algo inferior e ilusório em nome da “verdade” de um mundo ideal. Platão era adepto a teoria de que tudo o que existe aqui no mundo real, em nosso mundo, não passa de uma projeção materializada do mundo das idéias que está bem alem da nossa percepção sensitiva. Nietzsche chamava o cristianismo de um platonismo para o povo e isto por si explica o titulo.
Sua obra luta contra a metafísica, contra o dualismo proporcionado entre corpo e alma, terra e céu e assim por diante. É necessário se esclarecer que há uma grande diferença para o filosofo entre Cristo e o cristianismo. Seu livro se posiciona contra o cristianismo e suas interpretações da vida de Cristo, que para ela não passou de um romântico que pretendia mudar o mundo com seu bom coração.
Para Nietzsche não existe o fato, para ele o que existem são interpretações forjadas pelas forças expressas em vontade de potência[1]. Por isso ele proclama que o cristianismo não é a única interpretação do mundo, há outras. Para se entender alguma coisa há necessidade de não se fechar em apenas uma perspectiva, como a cristã, que vem dominando o Ocidente por milênios.
O filósofo propõe o surgimento de um novo tipo humano, o “além-homem”, capaz e conviver com suas limitações e superações. E Nietzsche vem indicar esses valores novos através do Anticristo, diante de um mundo sem necessidade de Deus para criá-lo, guiá-lo ou destruí-lo.
O que o autor mais nega no cristianismo é o seu favorecimento da vida além-túmulo, em detrimento desta própria. Nietzsche prega que a vida deve ser entendida a partir da própria vida, sem o sentimento de culpa da moral cristã. O pecado não existe e se não há pecado não existe a necessidade de salvação. O ser humano sentiu a necessidade da criação de um Deus para preencher o seu próprio vazio existencial e o criou negando sua própria vida terrena.
Auguste Comte que com seu positivismo criticou a religião e todo o atraso da humanidade decorrente desta, acabou por transformar sua visão cientificista em um outra religião, o “ratiocentrismo” (a razão como centro). Nietzsche não opta nem pela metafísica-religiosa nem pela ciência como religião. Nem fé, nem razão: sem dualismos. Tudo é apenas um fluxo de forças e a razão é apenas um acaso, como acaso são todas as outras coisas.
Isso soa como absurdo para os cristão, para eles o mundo não é somente esse absurdo monstro de forças que nos leva ao acaso. Precisa haver um Deus, há de ter um Bem, um julgamento e uma vida eterna sem sofrimentos. Para Nietzsche não há nem céu nem inferno, há somente a existência.
O Anticristo prega que, já é hora de a vida na Terra ser valorizada. Já que as matrizes socráticas e as fundamentações platônicas tornaram o mundo concreto um fardo muito pesado. O mundo foi substituído por uma fábula e a vida tornou-se algo que cansa os homens.
Entretanto, a crítica maior do livro não é feita a Sócrates, Platão ou Santo Agostinho que cristianizou o segundo, mas ao apóstolo Paulo que já trazia idéias platônicas em sua formulação do cristianismo.
O cristianismo ordenou, direta ou indiretamente, todas as mentes no Ocidente, então somente um anticristo para descristianizar o mesmo Ocidente. É assim que Nietzsche se vê. Ele não se contenta somente com a inversão dos valores, ele parte também para a criação de novos valores.
O que é o cristianismo? É uma religião que nega o ato de viver, corrompe os instintos humanos, impede a felicidade. E o papel do anticristo é denunciar essa corrosão da alma como contrária a natureza. O que é Deus para Nietzsche? É a própria contradição da vida, negando-a.
Toda a tensão do autor é voltada contra a Igreja cristã e não contra Jesus Cristo. Cristo, como já foi dito antes, foi um romântico que para Nietzsche foi o único cristão que já existiu, todo o resto depois dele é montagem. Tanto que o filósofo cita “o evangelho morreu na cruz”.
Quem o filosofo combate e denomina como fundador da Igreja Cristã é Paulo, o apóstolo. Foi ele quem unindo a tradição judaica com a helênica, transformou o cristianismo no “platonismo para o povo”. Cristo não tinha a intenção de criar uma igreja institucional, tanto que morreu por isso, mas Paulo tinha e a institucionalizou. Paulo também foi o responsável por criar essa visão de Deus que conhecemos, que é totalmente diferente da pregada por Jesus. Paulo, para Nietzsche foi o manipulador da herança de Cristo
Paulo também foi o inventor do além no cristianismo, antes o Reino de Deus era considerado um estado de espírito, agora passara a ser algo pós-morte, outra realidade. Paulo usava da lógica dos Fariseus, que era tudo o que Cristo combatia e por isso foi crucificado. O sacerdote tornou-se tirânico, tendo ao mesmo tempo o poder de um rabino e de um soldado romano. Enfim, o cristianismo se institucionalizou, com dogmas e uma casta sacerdotal.
Como golpe de misericórdia, Paulo criou o juízo final implantando o medo à vida terrena. O dualismo platônico estava efetivado. Transformou Jesus no Salvador da humanidade e culpou a vida odiando-a. Todo cristão tornou-se um ressentido, auto-classificados como “os eleitos”, os “justos”, etc.
Nietzsche entende o cristianismo como uma automutilação e somente alguém muito carente de amor poderia ter criado um Deus de puro amor.
Por um período, Nietzsche chegou a imaginar que o cristianismo estaria perto de uma derrota: durante o Renascimento e a Reforma religiosa, Mas decepcionou-se a ver que Lutero somente fortaleceu o cristianismo.
Nietzsche é contra todas as formas e cristianismo, seja ela católica ou protestante, por isso sua obra é tão atual. Pois a moral do ressentimento e da culpa estão presentes no mundo cristão. E são muitos que seguem como “rebanhos” a seu pastor, a seu sacerdote, que falam em nome de Cristo, que Nietzsche lembra, levou com sigo o verdadeiro Evangelho.
Toda luta do autor é contra a metafísica platônica e sua popularização através do cristianismo. Nessa luta sua única arma é seu projeto de uma transvalorização dos valores.

Sites:
http://educaterra.terra.com.br/voltaire/politica/platao3.htm acesso realizado em 19/11/2011
http://forum.consciencia.org/index.php?topic=520.0 acesso realizado em 19/11/2011

Bibliografia:
NIETZSCHE; Friedrich: “O Anticristo”. São Paulo-SP, ed Martin Claret, 2006
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César Pinheiro 04/04/2012

Primeiro livro de Nietzsche que li e fiquei logo impactado com seus argumentos contrários ao cristianismo. Acabou por me levar a mais leituras de livros dele e à formação de meu pensamemto anti-clerical.
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