A Filha da Minha Mãe e Eu

A Filha da Minha Mãe e Eu Maria Fernanda Guerreiro




Resenhas - A Filha da Minha Mãe e Eu


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Poly 19/06/2012

A primeira vez que vi a capa e li a sinopse não me identifiquei muito. Achei a capa meio sem sal e imaginava que fosse um livro sobre uma filha revoltadinha com a mãe (adolescente rebelde, sabe?). Mas ao vivo a capa é linda! E mesmo não me interessando muito pela sinopse comecei a ler.
O primeiro capítulo conta a história da Mariana pegando o teste de gravidez e comemorando a alegria de ser mãe, então ela começa a refletir que para ser mãe, ela precisa rever sua vida como filha e então passamos para os capítulos seguintes.
Não gostei muito da narrativa da Maria Fernanda. A história é contada em primeira pessoa, na perspectiva da Mariana, como se ela estivesse relembrando de todas aquelas cenas e contando (como uma conversa no analista), há diálogos no texto, mas fiquei com a sensação de texto meio truncado. Parecendo aquela sua tia tagarela contando a história da viagem de verão que ela fez na infância e não acaba nunca… é mais ou menos assim a sensação que eu tive ao ler.
No início, até eu me acostumar com a escrita, não gostei muito do livro, mas aos poucos a história foi me conquistando e fui me apegando ao relacionamento da Mariana com sua mãe, Helena. Ao contrário do que eu imaginava a Mariana nunca foi rebelde ou revoltada com a mãe. Ela era uma menina normal, mas que tinha um relacionamento distante com a mãe e por esse motivo duvidava do amor materno.
Durante a leitura vamos aprendendo sobre o relacionamento conturbado das duas e amadurecendo o sentimento que elas nutrem uma pela outra.
Como eu não tenho nenhum problema parecido com esse no meu relacionamento com minha mãe, não me identifiquei nem um pouco com a história, mas é um sim um bom livro. Faz a gente pensar um pouco nas nossas atitudes como filhos. A narrativa da Maria Fernanda também não me seduziu, não é meu tipo de narração favorito, mas não tiro os créditos dela por isso. O tema é bom e gostei da forma como foi abordado.
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Paloma Viricio 16/06/2012

Amor de mãe é amor do céu
Por Paloma Viricio


“Não fale assim comigo que sou sua mãe!”, “ Você não trabalha, não te nenhuma outra responsabilidade a não ser estudar, então vê se melhora essas notas!” Quem nunca ouviu um sermão da mãe levante a mão. É engraçado como as mães agem de forma parecida, ás vezes louca, ás vezes carinhosa, ás vezes nervosa, mas no fundo elas só querem o melhor para os filhos. Umas mimam de mais, outras brigam bastante, mais no final esperam ser para aquele ser indefeso e depois muitas vezes birrento, a mãe mais perfeita do mundo. É bom sentir o colinho materno, mesmo depois de grande e também lembrar com amor e doçura até mesmo as broncas e os puxões de orelha. Mas, e quando as relações entre mãe e filha são conturbadas e eloquentes?


Com escrita leve e que prende o leitor do começo ao fim, Maria Fernanda Guerreiro, mostra em seu romance de estreia, A filha da minha mãe e eu, como o amor materno e de filha podem superar obstáculos tortuosos. Mas, do que uma trama que aborda relacionamento entre as duas, o livro traz reflexão sobre a união e importância da família como um todo. Marina é irmã de Guga, filha de Tito e Helena. Uma família simples, mas nem por isso menos agitada. Mariana sempre quis mais atenção da mãe e pensava por muitas vezes que Helena não a amava. Por isso, nutria grande afinidade pelo o pai, pois esse além do amor paterno dava á ela maior atenção e amizade. Entretanto, com o passar dos anos e acontecimentos que fariam a família unir-se cada vez mais, Mariana percebe que devemos entender e saber respeitar o modo de cada um ser.

A capa do livro é divina, a diagramação confortável e o designer como um todo super elaborado e acolhedor. Em 272 páginas, A filha da minha mãe e eu, irá encantar qualquer leitor e emocionar até mesmo aqueles que dizem ter o coração forte como uma rocha. Amar é mais do que dizer, é saber entender as escolhas e atitudes alheias, é saber escutar e falar quando for preciso, e acima de tudo estar ao lado quando mais se precisa. Super indicado e aprovado. Boa leitura!

O trabalho Amor de mãe é amor do céu de Paloma Viricio foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil.
Mari Scotti 18/06/2012minha estante
É muito dificil ver publicações que falem da amizade entre mãe e filha. Gostaria de ler, só não entendi o que significa Licença Creative Commons. rs


Paloma Viricio 18/06/2012minha estante
Esse livro além de falar das relações entre mãe e filha aborda também todo o relacionamento entre família mesmo. É dez! Licença Creative Commons é onde eu registro minhas resenhas para garantir meus direitos autorais como escritora!^^ Beijocas!


Matheus' 08/07/2012minha estante
Não iria ler este livro, mas vi a resenha e me fez ter outra idéia dele,

quero muuuuito ler,
suas resenhas são sempre muuito explicativas parabéns ótimas mesmo... Continue assim te sigo e curto no face, e seus videos no youtube são incriveis parabéns mesmo :D


Paloma Viricio 08/07/2012minha estante
Realmente quando peguei o livro imaginava algo completamente diferente do que ele realmente é. Mas, do que relação entre mãe e filha ele trata de relações familiares como um todo. E super indico, Matheus. Muito obrigada por participar do blog e também curti muito o seu. Boa sorte!


Paulo 23/07/2012minha estante
Acho que não faz muito meu tipo, mas as vezes é sempre bom arriscar ;)


Paloma Viricio 23/07/2012minha estante
Esse livro é bem legal. Fala de relações familiares e tal. Arrisque que sei que irá amar!




Bárbara 15/06/2012

Eu e eu mesma
Em seu romance de estreia, Maria Fernanda Guerreiro nos conta a história de Mariana e toda a sua vida ao lado de sua mãe Helena. Ela nos conta sobre tudo que a garota passou, não apenas na sua infância, mas durante sua adolescência também. Além disso, nos mostra o passado da vida de Helena e, também, de Tito (seu pai), ainda que pela narração de Mariana.

Tudo começa quando Nana, Mariana, começa a se lembrar de sua vida a partir do momento que descobre que está grávida. Ao mesmo tempo que ela quer ser uma mãe como Helena foi para ela, também quer ser bastante parecida como seu pai, afinal, Helena, apesar de amar demais seus filhos (Mariana tem um irmão chamado Gustavo - Guga), não consegue demonstrar esse amor. Não sabe abraçar, não consegue aceitar que sua filha tente ajudá-la em alguns momentos difíceis pelos quais passa e parece sempre ser mais protetora com Guga, o filho mais velho.

Nana tenta encontrar onde errou. Tenta descobrir os motivos por não ser tão amada quanto seu irmão. Sempre que a mãe agia de uma forma que ela não gostava, ela procurava abrigo no colo de seu pai, coisa que não agradava em nada a sua mãe, já que ela insistia em dizer que Mariana era apenas filha de Tito, a mulher dele era ela.

A história nos é contada em primeira pessoa, aos olhos de Mariana, e achei que não houve maneira mais correta em se contar esse livro, já que quem está se lembrando é a própria Nana.

Achei incrível ver os dois lados da história. Por ter feito análise, Mariana consegue percceber que nem sempre estava certa. Consegue saber que passou por um período de depressão e que fazia o que fazia por tentar se igualar e, ao mesmo tempo, ser o mais diferente possível de sua mãe.

Achei que Maria Fernanda utilizou um tema bem bonito: amor fraternal, pra poder escrever seu livro. Gostei bastante da história, ainda mais quando cheguei nas últimas páginas e comecei a conhecer mais a fundo a vida dessa personagem que tanto me conquistou.
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Joe Silva 15/06/2012

A Filha da Minha Mãe e Eu
ESCREVENDO AOS POUQUINHOS: http://escrevendoaospouquinhos.blogspot.com.br/2012/06/sobre-livros-55-filha-da-minha-mae-e-eu.html

Em seu livro de estreia, Maria Fernanda Guerreiro aborda um tema muito frágil que é o relacionamento entre mãe e filha. Com uma visão bem simples e ao mesmo tempo intensa, ela faz uma análise psicológica desse relacionamento nos mostrando diversas vezes situações familiares que vivemos todos os dias em nossas casas.

No livro conhecemos Mariana, a segunda filha de dona Helena. Desde pequena ela percebia o carinho especial que sua mãe sentia por seu irmão mais velho causando nela um sentimento de inveja. Mas a história começa falando de sua gravidez, ou de quando ela descobre que está grávida. Então ao longo do livro ela vai avaliando toda a sua história com sua mãe, revendo seus erros, descobrindo falhas que no momento que aconteceram ela não percebia o real valor e tentando descobrir o verdadeiro motivo que gerou uma mágoa mutua entre sua mãe e ela.

Esse não é um livro para ler somente por diversão, a autora nos obriga a fazer uma leitura reflexiva, pois constantemente voltamos nossa mente para a nossa vida e fazemos ligações diretas com os personagens e seus problemas. Todos os personagens criados tem características bem fortes e marcantes, e sofremos e sorrimos juntos com cada um, é impossível não fazê-lo. E no fim aprendemos uma lição muito grande capaz de mudar nossa visão quanto a relação entre pais e filhos.
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Rayra Mirelem 09/06/2012

A Filha da Minha Mãe e Eu
Mariana está grávida. E então para iniciar essa nova fase de sua vida, ela começará relembrar dos momentos felizes e tristes do seu passado.

Ela recapitula desde o começo como era a conturbada relação com sua mãe, e cada capitulo chega a uma conclusão diferente. Mariana podia ter feito tudo diferente, podia ter seguido outros caminhos, podia ter agido diferente com sua mãe.

E então ela tentará entender o porque dos erros.
Através das páginas Mariana irá reviver momentos sofridos, mas de muito amor.

"Nunca senti medo do meu pai. Já da minha mãe, sim. Não era medo de apanhar, era medo de magoar." Pág. 59

Li esse livro em um dia. Mesmo não gostando do gênero do livro e nem ido com a cara da historia.

O livro é ótimo, trata sobre a relação dos filhos com suas mães, um assunto interessante para quem gosta.

O que deixa a historia ótima, é que as situações que Mariana passa, é tudo muito real, podia muito bem estar acontecendo, e isso faz com que todos os personagens se tornem vivos.

Um detalhe que eu não gostei do livro, foi que ás vezes Mariana me irritava, ela era um pouco sonsa em relação aos paparicos que dedicava ao pai, na minha opinião. Eu gostava muito da mãe dela a Helena, e mesma ela sendo um pouco rigorosa de mais, e bem fechada, ela me conquistou :)

Quanto ao final, acho que a autora não teria como por outro melhor!

"De repente, veio uma imagem na minha cabeça: minha mãe era como um doce de mil folhas, com várias camadas, e só se chegava ao creme tirando cada folha antes." Pág. 110

http://www.rayramii.com/2012/06/filha-da-minha-mae-e-eu-maria-fernanda.html
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Angela Grazi 08/06/2012

A Filha da Minha Mãe e Eu
Quando Mariana descobre que está grávida, a primeira coisa que ela pensa é “Não posso ser mãe antes de rever meu papel como filha”. E assim toda a estória começa, com Mariana relembrando os principais momentos de sua vida, desde a infância até o presente momento.

E por meio dessas lembranças, vamos conhecendo o drama dela e de toda sua família, junto com o péssimo relacionamento que teve com sua mãe, Helena. E na resenha não a muito o que dizer, é preciso ler o livro para ir conhecendo a estória da vida dela. Mas posso adiantar que assuntos como; drogas, abandono e ate mesmo aborto aparecem no livro.

E o mais interessante é que é um tema simples, problemas familiares, mas tratado de um modo tão diferente que te faz entrar verdadeiramente no livro. E o que mais me surpreendeu foi que me identifiquei bastante com o livro, e ao ler outras resenhas também vi que não fui a única.

"A verdade é que, por querer que ela fosse de outro jeito, acabei não valorizando o que eu tinha bem na minha frente: uma mãe que, se por um lado não soube ser minha melhor amiga,por outro foi a melhor mãe do mundo" pág 122
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Morenalilica 07/06/2012

Estória sensível e verdadeira
Visceral. Me fez chorar litros aqui, com uma história ao mesmo tempo sensível e tão chocante. A realidade choca né? Essa história é tão real, que poderia ter acontecido comigo ou qualquer um de vocês que estão lendo essa resenha agora. A família de Mariana poderia ser a família de qualquer um de nós!

Maria Fernanda Guerreiro nos joga, literalmente, dentro da vida de Mariana, uma jovem mulher que acaba de ficar sabendo que está grávida. Isso não é um spoiler, está na primeira página do livro, creio que na primeira frase. Ao saber de sua nova condição, Mariana precisa fazer uma viagem de volta à sua infância, pois sua relação com sua mãe, nunca tinha sido convencional e a seu modo de ver, nunca tinha sido a ideal.

Nessa verdadeira volta ao passado, conhecemos os demais personagens de sua história: seu pai Tito, seu irmão Guga, sua Tia Maria João e sua mãe Helena. Mariana sempre se sentiu deixada de lado pela mãe e por isso, era muito apegada ao pai. Cresceu vendo sua mãe super proteger seu irmão e cobrar dela uma maturidade que era incompatível com sua pouca idade. No desenrolar dos fatos, descobrimos que Helena tinha alguns segredos que a levaram a ser como era.

O livro trata de temas sérios como o abuso sexual, aborto e o uso de drogas de uma maneira muito legal. A autora, contando a vida de Mariana, nos mostra várias nuances desses temas e de como muitas vezes não enxergamos as pessoas como elas realmente são e de como elas podem nos surpreender ao longo de nossas vidas. Apesar dos temas serem fortes, tudo é descrito com muita sensibilidade e muita suavidade.

Gostei muito do estilo de escrita da autora. Apesar de não curtir muito livros em primeira pessoa, esse me cativou. Chorei junto com Mariana e com Helena. Torci para que o relacionamento delas melhorasse e que uma visse a outra como realmente eram, mãe e filha.

Não vi nenhum ponto negativo. Talvez se a fonte utilizada fosse um tiquinho só maior, a cegueta aqui tivesse mais facilidade pra lê-lo, mas a leitura fluiu tão bem, que nem senti tanto, tamanha era minha vontade em terminar a leitura e saber logo seu final.

Apesar da estória ser essencialmente adolescente, eu indico para adultos também, pois em muitos trechos do livro me reconheci, ora como filha, ora como mãe.

Pessoal, se tiverem a oportunidade, leiam A Filha da Minha Mãe e Eu, um excelente livro, que tenho certeza cativará e emocionará ^^

Resenha Originalmente postada em http://doceinsensatez.com/blog/resenha-a-filha-da-minha-mae-e-eu-de-maria-fernanda-guerreiro/
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Carla 02/06/2012

A Filha da minha Mãe e Eu | Sonho de Reflexão
Este é o primeiro romance de estreia da autora que leio, com 272 páginas, que retrata o relacionamento entre mãe e filha, que é tão intenso e, ao mesmo tempo, tão frágil.


“Toda relação, mesmo entre pais e filhos, é uma via de mão dupla na qual se ensina na mesma medida em que se aprende.”

Mariana sempre teve um relacionamento conflituoso com sua mãe, porque Helena era reservada, fechada, dedicada, severa, mas doce, protetora e zelosa, que abdicava de alguma coisa para proteger os filhos. Ao engravidar, começa a rever seus conceitos rumo à compreensão e ao perdão, já que sua mãe teve um passado e uma infância extremamente difícil, aonde chegou até a passar fome. A partir disso, relembra todos os momentos que passou ao lado da família com inseguranças, sobressaltos e paixões.

Tito, seu pai, teve uma infância simples e humilde marcada por uma doença, que desencadeou a superproteção da mãe que, mais tarde, viria a ser um dos ressentimentos da esposa por não se desvincular da família. Era um jovem simpático, pretensioso e de boas intenções quando conheceu a aparentemente frágil Helena, porque tinha um senso de abnegação de protegê-la e tirá-la dessa vida de padecimento, já que ela carrega um grande rancor e mágoa da mãe, uma mulher egoísta, por motivos que descobriremos ao longo da história que afetará e abalará a todos de modo brutal.

[...]

Por isso, casou-se cedo e acabou desistindo dos sonhos para cuidar dos filhos. Morria de ciúmes da filha com Tito, o que acabou virando uma competição entre as duas, porque ele sempre foi amigo, calmo, confidente, apaziguador e sempre disposto a ouvir sobre medos, angústias e alegrias, enquanto ela não sabia demonstrar seus sentimentos, pois era fechada, não levava desaforo pra casa e tampouco admitia seus erros, mas tinha uma solução para tudo, porque era forte e capaz, com um caráter e postura inabaláveis.

Mariana sempre foi próxima do irmão, Guga, sempre frágil, inseguro, rebelde, provocativo, desafiador, grosso, egoísta, irracional, mas doce e engraçado. Incomodava-se com o fato da mãe mimá-lo e protegê-lo tanto, mas tinha medo de magoá-la. Por isso, sempre agia como mãe e não como filha. Apesar de sua maneira torta de encarar a vida, Helena sempre amou os dois, mesmo tendo passado por situações terríveis.

[...]

Inconscientemente e a contragosto, Mariana se espelha nela, porque vivia competindo na sua maneira de ser e agir, como forma de chamar a atenção, mas isso a consumia em angústia, já que eram duas estranhas que não sabiam demonstrar o sentimento que a outra precisava. Por isso, sempre buscou o refúgio e o apoio do pai, porque sua relação materna passou a ser um círculo vicioso de rejeição e culpa.

(...): minha mãe era como um doce de mil folhas, com várias camadas, e só se chegava ao creme tirando cada folha antes. - Pág. 110


A história dá muitas reviravoltas que trará muita dor e angústia para a família, entre elas: uma descoberta onde o mundo desaba na cabeça de Guga.

Teve vários momentos comoventes, chocantes e tristes, onde vemos até onde uma mãe encontra forças para salvar um filho.

[...]

O enredo é narrado em primeira pessoa por Mariana, em cujas reminiscências doces e pungentes, há personagens complexos que nos emocionam tocando em nosso âmago, onde nos identificamos e sentimos na pele os seus dramas. A narrativa mostra o cotidiano de sua família com muita simplicidade em situações intrincadas e profundamente dissecadas com maestria.

Apesar de ter encontrado alguns erros de revisão, a leitura fluiu agradavelmente com clareza, por conta da escrita singela e dos capítulos envolventes, que gerou um torvelinho de emoções e sentimentos conflitantes, porque o livro aborda temas bem atuais, como: adoção, gravidez, aborto, abandono e rejeição familiar, abuso infantil, depressão, dependência química, alcoolismo e sexo.

Gostei de ver uma pequena alusão de uma história que amo “Pegadas na Areia", de Margareth Fishback Powers. Foi um momento lindo no livro!

Uma das grandes lições aprendidas é que nossa mãe é uma pessoa diferente de nós com sua própria essência e vivência que moldaram sua existência e isso reflete na educação que recebemos. Afinal, ser mãe é padecer no paraíso em meio aos sentimentos de amor, entrega, medo, tristeza, compreensão, aconchego, erros e virtude.

[...]

Confira esta e outras resenhas na íntegra no Sonho de Reflexão:

http://sonhodereflexao.blogspot.com/
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Helana O'hara 28/05/2012

A Filha da minha mãe e eu
A primeira vez que li a sinopse desse livro pensei Certamente será um daqueles dramas de chorar do começo ao fim... E nada tirou da minha cabeça Preciso ler com urgência esse livro Eu quero, e logo...
Estava curiosa para saber como a autora comportou-se na escrita com a relação de mãe e filha.
Acho que todas as mulheres, meninas, garotas têm uma relação muito particular com suas mães. Umas amam mais, ou menos, outras só brigam, umas tipo melhores amigas e por aí vai. Comigo não é diferente. Tenho uma relação única e muito particular com minha mãe.

Mais vamos ao livro?
O livro começa com Mariana, a filha descobrindo que está grávida. Sentada na cama pensando como vai ser e não querendo cometer os mesmos erros que a sua mãe Helena. E isso acaba meio que deixando ela angustiada.

O livro relata toda a relação que mãe e filha tiveram, do ponto de vista de Mariana, quem conta a história é ela. Deste que ela tinha cinco anos de idade. O que ela sentia ao ver seu irmão ser mais paparicado que ela, as brigas com a mãe, as perguntas quase sempre sem resposta.
Com o passar dos anos Mariana acaba descobrindo porque Helena a tratava diferente e as dificuldades da relação delas.
A Mãe teve uma infância sofrida, casou-se cedo e é uma mulher muito determinada e muito, muito fechada, não se abre nem com o marido e tal pouco com os filhos, então Mariana e Guga, seu irmão, crescem nesse ambiente fechado.
O legal é que Mariana nunca desistiu da mãe!

O livro relata então, todas as fases da menina, criança, adolescente, jovem indo para a faculdade, seus amores, problemas familiares e como as duas lidam com isso.
O livro é perfeito. Sua narrativa em 1° pessoa é ótima, a autora escreveu uma história leve, gostosa de ler e para completar até certo ponto divertida.
Você ri, chora com os relatos de Mariana e toda sua família. Impossível não se ver em uma das duas.

Eu me vi muito em Helena, a parte fechada dela. Sou assim quase o tempo todo, falo pouco com a minha mãe (com quase todo mundo, sou muito pensativa) e raramente divido meus problemas com ela. E sei como isso a incomoda, tanto que inúmeras vezes já peguei ela falando com amigos para saber se estou bem :p
Como disse no começo do texto a relação de mãe e filha é muito particular. Amo minha mãe acima de qualquer coisa e daria minha vida por ela e pela minha avó. Apesar de ser fechada isso não significa que meu amor e carinho por ela sejam pequenos.

Recomendo essa leitura a todas as mães e filhas que querem entender o jeito de cada uma. Tenho absoluta certeza que vão amar como eu amei.
Biel 23/08/2012minha estante
Lana, sua resenha crítica foi muito esclarecedora, adorei acompanhar a história dessas duas mães e ambos relacionamentos o que cada relacionamento pode provocar, consequências;
Embora, seja um filho suponho que o livro não mude neste aspecto, a relação com a minha mãe; e isto numa obra é muito relevante, adorei a premissa !
Afetuosamente,
Gabriel Araújo.


Lumi 12/09/2012minha estante
Ler as resenhas só me faz querer ainda mais esse livro!




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