A Filha da Minha Mãe e Eu

A Filha da Minha Mãe e Eu Maria Fernanda Guerreiro




Resenhas - A Filha da Minha Mãe e Eu


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day 22/09/2014

Muito bom
Um livro simples, marcante e uma grande lição de vida.
Sempre tive vontade de ler esse livro, e quando finalmente comprei, li e 3 dias.
Me fez lembrar bastante da minha mãe, que se foi a 2 anos.
É um livro que recomendo a todas filhas e mães.
Amei
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Jung Angel 21/09/2014

E o que eu achei:
A primeira vez que li fiquei entre gostei ou não da narrativa da autora, e agora com essa releitura dinâmica a conclusão que cheguei é da que a narrativa realmente não me conquistou. Não que a escrita da autora seja ruim, mas acabei não me conectando com a sua história. A narrativa não é de toda ruim, mas há problemas nela, e na construção da mesma.

Gente eu não odiei, mas A filha da minha mãe e eu, era pra ser muito mais do que eu esperei e não foi. Há leitores que se ligaram com a história e não concordaram com a minha opinião, como vão haver aqueles que dividiram a mesma opinião ou alguns pontos como os meus. Para mim a história de Maria Fernanda Guerreiro, não flui, mas quem saiba para você ela seja diferente?

P.S: Se a resenha ainda não estiver online no blog, não se preocupem que logo será publicada. A resenha/opinião aqui no skoob é um resuminho da resenha completa que será ou já foi publicada no blog.

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!

site: https://lendocomaangel.blogspot.com/
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Vicky 17/07/2014

Mesmo quem nos ama às vezes não consegue ver quem realmente somos

Posso com certeza dizer que o nível da nossa literatura nacional está alto. Nossos escritores estão enchendo nosso peito de orgulho e fazendo a gente erguer a cabeça sem medo para explorar os horizontes lá de fora. Foi quase essa sensação que eu tive ao conhecer o trabalho de Maria Fernanda Guerreiro. Seu romance é tão sensível, tão delicado e emocionante que fez com que eu me identificasse com a Mariana, me fez pensar se eu agiria daquela mesma forma se estivesse no lugar dela e o que eu faria se não. Foi uma leitura ágil, tranquila e tudo o que eu queria agora era simplesmente qualquer coisa da autora ou sobre o que aconteceu com os personagens. Estou me sentindo uma Hazel Grace em seu dilema com Van Hounten (risos).

Mariana acaba de descobrir que está grávida mas sua reação não é bem esperada para uma mulher que acaba de descobrir que será mãe. Isso porque antes ela quer compreender seu papel de filha, o que não é bem uma tarefa fácil. Com a "Nana" somos levados para suas memórias, que começam quando ela tinha cinco anos de idade. A partir daí ela relata em detalhes sua complicada relação com a mãe, Helena. Ela parece, quase sempre, odiar a filha e não mede sentimentos para mostrar isso. Mariana conclui muitas coisas mas nada parece explicar o motivo da raiva da mãe por ela. Em compensação, Mariana é muito próxima do pai; tanto que as conversas que uma garota naturalmente teria com a mãe, nossa protagonista acaba tendo com o pai. Esse forte vínculo leva dona Helena a acreditar que a filha quer roubar o marido dela, dá para acreditar? O que antes parecia ódio, ao longo dos anos, através das memórias de Mariana, vai se mostrando na verdade um amor incondicional e o relacionamento de mãe e filha se reergue, enquanto em volta, a família parece desmoronar.

Vou começar já dizendo que não cheguei a chorar. Existem dois tipos de livros para se emocionar: aqueles que fazem você cair em prantos e aqueles que fazem você apenas refletir, bem profundamente. O segundo caso e o de A Filha da Minha Mãe e Eu. As lembranças de Mariana são tão singelas, naturais e chocantes que eu estava sempre angustiada por saber mais. Guerreiro sempre termina um capítulo dando o gostinho de outro, tornando a leitura quase impossível de parar. Eu vi, com meu olho biônico as marcas de escritores inicantes, mas não foi nada que me incomodou ou me fez torcer o nariz.

A diagramação estava perfeita e a capa, gente, achei essa capa linda! Agora, acho que a NC poderia arriscar e publicar, sim, mais coisas da autora. As capacidades dela de emocionar e manter isso por dias são fantásticas! Com certeza recomendo!

site: http://omundosecretodavick.blogspot.com/
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Mila 24/06/2014

Amor Incondicional e Autoritarismo
Nesse livro, encontramos a estória de uma família que passa por diversos momentos de dificuldade emocional. Mariana é uma menina querida pelo pai e embora tenha mãe presente elas são distantes por alguma razão que não compreendemos imediatamente. Esse livro narra alguns anos de vida dessa família que embora sejam pessoas que se amam encontram muito mais que obstáculos.
Amei essa leitura e o livro é muito bom!
Leitura rápida e de ótimo entendimento, claro e intrigante.
Cada capítulo uma surpresa, realmente fabuloso.
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Dani 29/04/2014

Esperava beeeeem mais.É bem infantil. Apenas o final emociona!
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Edra 27/04/2014

Emocionante.
Esse livro me emocionou muito! Confesso que comprei pela capa, achei linda. Comecei a ler e de repente já estava nas últimas páginas, assim, mais rápido do que pude perceber. Os acontecimentos da vida e da família de Mariana te prendem de um jeito único, e você de certa forma sente que faz parte daquele contexto. Impossível não se identificar em algum momento com a protagonista. Comovente, óbvio que arrancou algumas lágrimas de mim. Adorei, e recomendo!
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GianiPlata 23/04/2014

A FILHA DA MINHA MÃE E EU - Maria Fernanda Guerreiro
Olá Docinhos!

Fazem uns 4 meses que estou com um problema no estomago, e estou indo sempre ao médico para descobrir o que é (ou pelo menos controlar).
Nessas idas ao hospital, conheci uma moça chamada Mariana. Ela está grávida e torcendo para ser uma menina!

Mariana é muito simpática e inteligente, mas achei ela um pouco perdida em seus sentimentos.

Ela me contou sobre seu marido, e como estão felizes com o bebê. Me contou muitas coisas sobre sua vida, inclusive sobre algumas enrascadas em que se meteu quando era mais jovem (como se envolver com um professor da universidade). Contou como seu irmão se envolveu com as drogas, e a barra que a família toda enfrentou para ajuda-lo a superar o vicio. Falou com muito carinho sobre o quanto seu pai é legal (eles são superamigos), mas quando começou a falar sobre sua mãe Helena, chorou bastante! (e eu chorei junto...).

Mariana disse que Helena é um exemplo de mãe e esposa, mas que nunca conseguiu entender seu jeito de demonstrar amor. As duas não conseguiam dialogar sem terminar em uma discussão.
Até mesmo por um “adivinha” por parte de Mariana, Helena já se irritava e dava uma bronca na menina. E o pior... Mariana tem certeza de que sua mãe ama mais Guga (seu irmão mais velho e pirracento) do que a ela, pois por mais que ele grite palavras horríveis para ela, Helena sempre vai se desculpar com o filhinho. Já com Mariana, ela discute, não pede desculpas e ainda acha ruim se Mariana pedir... Por este e outros motivos, Mariana é tão apegada ao seu pai Tito. O que causa muita raiva em sua mãe, que pensa que a quer competir pela atenção dele.

Que família estranha viu!

Essa é uma história muito bonita e que nos faz pensar se estamos sendo justos com quem daria a vida para nos proteger.
Cada um ama da sua maneira, demonstrando seus sentimentos ou não. O importante é percebermos aqueles pequenos atos e olhares, que valem mais do que mil palavras!

Beijinhos Carinhosos!

site: http://aestranhaestantedagi.blogspot.com.br/2012/07/resenha-filha-da-minha-mae-e-eu-maria.html
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Maísa Andreoli 31/03/2014

Dificuldades familiares
Romance de estréia de Maria Fernanda Guerreiro, "A Filha da Minha Mãe e Eu" narra com muita sensibilidade o relacionamento complicado entre mãe e filha. Helena teve uma infância difícil, sofreu com o abandono e, por isso, não consegue lidar facilmente com seus sentimentos, principalmente quando dizem respeito a Mariana, protagonista da obra. Mas a história não se restringe ao relacionamento entre elas, envolvendo todo o convívio familiar, incluindo Tito, o pai, e Guga, o irmão. O livro detalha todo o crescimento do núcleo íntimo, desde a infância de Mariana até a ocasião de sua gravidez, na fase adulta, que é o momento onde ela passa a refletir toda a relação familiar, principalmente as dificuldades que teve na convivência com sua mãe. Escrito de forma simples e clara, é uma história bastante envolvente.

site: http://pequenomundodoslivros.blogspot.com.br/2014/03/dica-de-leitura-filha-da-minha-mae-e-eu.html
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Caroline Curi 18/01/2014

Por Caroline Curi.
A filha da minha mãe e eu é um livro completo, emocionante, tocante. Um livro que vai muito além da última página, pois apesar de terminá-lo, você ainda ficará muito tempo refletindo sobre a história de Helena e Mariana.

Maria Fernanda Guerreiro nos apresenta uma família um tanto delicada, mas apesar de alguns desentendimentos, se mantém, de alguma forma, unida. É Mariana quem nos conta a história de sua família. O livro começa com ela descobrindo que está grávida e isso a faz refletir sobre sua vida. Assim, ela começa contando toda a sua relação com sua mãe, Helena, desde os seus cinco anos de idade.

Para Mariana, a sua mãe ama somente seu irmão, Guga, pois toda a atenção é voltada para ele e quando eles brigam, não importa se ela não tem culpa, os dois são punidos. Isso faz com que Mariana se apegue cada vez mais ao seu pai, Tito, o que acaba gerando ciúme em sua mãe.

Foi Tito quem ensinou, auxiliou e amparou Mariana na maioria das vezes. Foi para ele que ela contou quando menstruou pela primeira vez e ele comprou seu primeiro absorvente. Foi ele quem lhe ensinou a ver as horas. E quem a confortou diversas noites antes de dormir quando ela se queixava da falta de amor por parte de sua mãe. Tito é o pai exemplar, aquele que está sempre ao lado de seus filhos, estejam certos ou errados, felizes ou tristes e eles o reconhecem por isso, principalmente, Mariana.

Helena ama seus dois filhos da mesma maneira, apesar de seu tratamento ser diferenciado. Ao longo do livro, vamos entendendo o porquê das atitudes de Helena e percebemos que, mesmo de um jeito torto, ela só quer a felicidade de seus filhos. Para mim, o problema de Helena é não saber lidar com os problemas dos filhos. Quando Mariana lhe conta que apanhou da professora, por exemplo, ela fica transtornada, pega no braço da filha e começa a gritar dizendo que ela deveria ter revidado, para nunca mais deixar ninguém fazer isso e que se acontecesse de novo e a filha não lhe contasse, ela é quem iria lhe bater. Vendo essa cena, Guga começa a chorar e Helena vai abraçá-lo e confortá-lo como se ele é quem tivesse apanhado.

Quando o amor não é capaz de nos unir, a dor acaba nos obrigando. E é assim que acompanhamos o desenrolar da história e a aproximação de mãe e filha. Encontros e desencontros, tristezas, superações, união, separação, vício, revelações, carinho, amizade, companheirismo e, acima de tudo, amor. Tudo isso preenche A filha da minha mãe e eu e nos dá uma história linda, emocionante e muito comovente.

site: carolinecuri.blogspot.com.br
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Telma 05/12/2013

A filha da minha mãe e eu – Maria Fernanda Guerreiro
Resenha feita por CINTHIA para o blog LIVRO COM DIETA

Quando peguei esse livro para ler, não sabia nada sobre ele. Comecei a lê-lo pensando que se tratava da história de duas filhas de pais diferentes e intrigas familiares (nem me perguntem de onde tirei isso), e depois li que era um romance.
Não espere por romance, o romance é de duas páginas. Isso mesmo!
Na apresentação da autora diz que o livro é um romance. Sinceramente, para mim não é. É um drama psicológico. Nele são tratados vários temas: conflitos entre mãe e filha, como não ser mãe, ciúme, mentiras, negligência no sexo, drogas, falta de unidade familiar, vários tipos de traumas e anulação pessoal. Acredito que por isso me senti bombardeada o tempo todo (muitos problemas), e depois de tudo cheguei à conclusão de que quem deveria ter procurado um tratamento, não o fez.
Me deparei com uma família completamente desestruturada, muito perturbada, com sérios problemas psicológicos. Problemas causados por antepassados. Problemas não resolvidos quando deveriam ser. O único que salva é o pai da Mariana (mesmo assim muito compassivo). E como a superação de traumas não é como resolver problemas palpáveis, problemas na alma levam tempo, e às vezes a vida toda, então, passei o livro todo esperando por isso, ou que alguém levantasse e dissesse: “Vocês todos precisam de um terapeuta urgente!” Esperava outras coisas que não posso citar.
Assim que iniciei o livro comecei a gostar, e gostar muito, a leitura fácil, desenvolvia com rapidez e estava ávida para saber o que ia acontecer na próxima página. De repente, ocorre a possível solução para o drama da Mariana, ou pelo menos pareceu isso. Fiquei sem entender, pois estava um pouco antes da metade do livro, e me perguntei o que vinha a seguir, já que o gancho principal estava mostrando sua solução. A solução é perdida no ar, e tudo retorna a estaca zero, e mais problemas são apresentados um a um mantendo a noção cronológica da vida da Mariana.
O livro passa uma mensagem muito boa, mostra problemas reais que várias famílias passam, mas durante a narrativa me senti em uma montanha russa, ficava com a perspectiva alta e depois descrente. E para a Mariana, não há meio termo, ora ela é adulta demais para a idade dela, ora criança demais.
Para quem gosta de abordar o lado psicológico de uma pessoa, ou de uma família, de fazer uma análise de erros que não pode ocorrer em uma família, esse livro é o ideal.
É um livro bom de ler para entender que antes de formar uma família há necessidade de resolver os problemas consigo próprio para não gerar uma futura geração de pessoas com problemas diversos. Isso é apresentado em cada página. A autora mostrou em todas as linhas que há necessidade de se ter um alicerce psicológico para iniciar uma família. Essa proposta a autora alcançou.
Uma pessoa certa vez me disse que “pais desajustados, filhos problemáticos e/ou tristes”, e nesse livro mostra muito bem isso e muitas outras coisas em relação à família.
“Com o tempo, percebi que se minha mãe era a melhor do mundo, às vezes, era a pior também. Não sei porque, mas, com ela sempre tive sentimento de dívida. Durante quase uma semana ela ficou sem falar direito comigo e encheu meu irmão de mimos. Aquilo me doía, mas eu tinha meu pai para me apoiar e, de alguma maneira, isso me dava forças para ignorar o resto. Inclusive ela.”


site: http://livrocomdieta.blogspot.com.br/2013/12/resenha-filha-da-minha-mae-e-eu.html
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Cris Andrade 25/10/2013

Não é uma resenha :Apenas frases.
"Enquanto eu esperava ,fiquei pensando em como,ás vezes, as coisas acontecem sem que a gente tenha controle sobre elas."

"Talvez o segredo fosse parar de idealizar um tipo de relação e aceitar, da melhor maneira possível, a que eu tinha. "
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Gil 09/10/2013

A Filha da minha mãe e eu, é um drama familiar, a história conta a vida de Mariana (Filha), Helena (Mãe), principalmente. A história vem desde o comecinho, quando Mariana era pequena, junto com Guga (irmão). Ela sempre achou que a mãe gostava mais de Guga, e que ela era rejeitada, que sua mãe sempre discutia com ela e é isso que a história vai mostrando, ela vai crescendo e cada vez mais estão distantes uma da outra. Elas sempre discutem, e Mariana sempre tentando pensar, entender, o porquê da animosidade da sua mãe.

Este enredo familiar trouxe dramas reais, que pode acometer uma família. Além do que, contou toda a vida da família e aos poucos vão surgindo as respostas, do porquê da falta de jeito de Helena com Mariana, do porquê ser reservada. Não cheguei a me cativar por nenhum personagem. A diagramação segue com boa formatação, favorecendo a leitura. Mas sério, achei que foi drama demais para uma família só, teve tudo, abandono, abuso, drogas, separação, uma ponta de homosexualidade, depressão, tentativa de suicídio, sem falar que há mais uma coisa, que não vou(não posso) contar, pois seria um spoiler. Não estou dizendo que isso não pode acontecer na realidade, todos os problemas recaírem em uma só família, mas poh, parece que a autora quis falar de tudo. Não estou dizendo que é desinteressante esses assuntos, mas achei que foi demais e com isso minha leitura não foi tão prazerosa. Claro que tem emoção, sentimentos, então quem gosta de um enredo mais dramático, pode gostar mais do que eu. Não estou dizendo que não gostei, mas cada pessoa reage de uma forma diferente, o que para mim pode ter sobrecarregado a narrativa, para outras pessoas não, então vale a leitura, para tirar sua conclusão.
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Karol 02/10/2013

Livros #24 - A filha da minha mãe e eu
A filha da minha mãe e eu é mais um livro de aprendizado do que qualquer coisa. Para mim, o livro não parece fictício. É tudo narrado de uma forma que lembra um diário pessoal. A leitura é fácil, simples e empolgante. Claro, não foi o melhor livro que eu li... mas com certeza me acrescentou bastante. A maneira como a vida das personagens são descritas te envolvem e o fazem pensar como tal. "Será que eu já fiz isso?" "Como minha mãe e eu estamos?", dentre outros dilemas.
No livro temos uma família, comum e não comum ao mesmo tempo. Comum com as famílias reais, do cotidiano e não comum, se comparada com as famílias descritas na maioria dos livros de literatura. Apesar de todos terem seu momento e estarem presentes em quase todos os momentos, o centro é Helena (a mãe) e Mariana (a filha). E toda essa reflexão que se passa no livro começa quando Mariana descobre estar grávida e com todas as suas inseguranças e medos de se tornar uma péssima mãe, acredita que rever diversos momentos e lembrar os erros, acertos... entender a sua convivência com sua mãe, é o caminho para se entender.
"A verdade é que éramos duas estranhas que não sabiam demonstrar o sentimento que a outra precisava. De repente, tudo me pareceu tão simples e o tempo entre nós tão desperdiçado. Era fato o amor que existia entre mãe e filha, mas os caminhos escolhidos para demonstrá-lo não tinham sido os mesmos. "
"Mas relacionamento não é uma questão de merecimento. E eu já deveria saber disso".
A verdade, para mim, é que o livro aborda uma realidade. Adolescentes que não compreendem as atitudes dos pais. Se acham injustiçados... duvidando do amor e muitas vezes plantando sementes de ódio. Claro... ninguém é perfeito!
Assim como nós (filhos) erramos. Nossos pais também erram. Mas sempre tomam atitudes pensando nos filhos. Podem tomar atitudes severas e equivocadas as vezes, mas é tudo por proteção e amor. Porém... todos os filhos, em algum momento vão imaginar injustiças, falta de amor, etc.
Como eu disse, meu ponto de vista. Para mim, este é o ponto central da narrativa. Esse perfil que existe em todos os países.
Claro, no livro, por ser fictício, temos um relacionamento mais severo. Algumas cenas te fazem crer que realmente Helena ignora e afasta a filha cada vez mais de si. (O que é verdade em certo momento). Mas em outras, ela demonstra claramente seu amor, carinho e proteção com a filha. Proteger de brigas, cuidar da saúde, se preocupar com notas, ir atrás de alguém que a machucou. Isso e muitas outras coisas. Afinal, todo relacionamento tem erros e acertos.

E devo comentar que em alguns momentos, senti muita raiva de Mariana. Tudo era motivo para duvidar do amor da mãe. Vamos parar por aí! Limites, por favor. Quem disse que pais precisam ser perfeitos? Mas outros momentos, senti pena. E isso não é a realidade? Momentos de raiva, amor, compaixão... isso é o dia a dia de todas as famílias. Acho que a autora soube aproveitar isso muito bem e escreveu de maneira completa sobre este tema. Uma ótima narrativa e um final que fornece aprendizado para muitos. Acho interessante uma leitura como essa, tanto aos filhos quanto aos pais. Reavaliar seus relacionamentos e pensar direito nos seus conceitos e julgamentos sobre a pessoa com quem convive e ama. Recomendo para todos que buscam uma leitura mais "real". A filha da minha mãe e eu é um relato objetivo sobre a convivência da maioria dos lares.
" Quando vi as duas listras azuis no teste de gravidez, tive uma certeza: preciso me sentir filha antes de me tornar mãe. Porque uma parte da minha alegria era inventada e, a outra, não era minha".

site: http://sirjamesmatthewbar.blogspot.com.br/2013/04/livros-24-filha-da-minha-mae-e-eu.html
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