A Filha da Minha Mãe e Eu

A Filha da Minha Mãe e Eu Maria Fernanda Guerreiro




Resenhas - A Filha da Minha Mãe e Eu


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Pandora 29/07/2012

Sobre a Filha da Minha Mãe e Eu!
“A filha da minha mãe e eu” é um livro curioso, como todo texto que versa sobre a relação de mãe e filha sempre nos leva a pensar e repensar a nossa relação com nossos pais e nos convida a fazer do blog divã. O Luciano do.Livro comentou isso em sua resenha e, nesse momento no qual construo a minha, começo a pensar que não fazer do blog divã ao falar desse livro é uma tarefa difícil.

No meu caso, se eu fosse escrever um livro o titulo séria “A filha do meu pai e eu” rsrsrs... Porque sim, como grande parte dos que me seguem e perseguem no blog sabem, minha relação com meu pai é complicada. Em alguns pontos se assemelha a de Mariana com sua mãe e em outros é idêntica ao ponto de fazer a leitura pesar e eu me perguntar se não estou precisando seguir o exemplo dela e ir fazer análise.

Enfim, passado o momento divã, tenho que dizer que a estratégia de escrita da Maria Fernanda foi a narrativa em primeira pessoa. Quem conta a história toda é a Mariana, personagem principal da história, indo do passado para o presente e do presente para o passado ela nos mostra a sua história e a história de sua família, pai, mãe, irmã, avós, avôs e tia.

Ela nos conta como eles se tornaram as pessoas que são e os seus caminhos, de certa forma a narrativa dela me lembrou um pouco a de Isabel Allende em A casa dos espíritos, mas estou dizendo que lembrou, não estou fazendo comparações, mas essa coisa de uma mulher contando história de mulheres fortes, cruzando presente e passado com reflexões me faz lembrar de Allende e até deu vontade de reler "A casa dos espíritos".

Mas, voltando a Mariana e a saga de sua família, aos poucos nós vamos conhecendo sua história e acompanhando seu crescimento e como se desenrola sua relação com a mãe durante a infância, a adolescência, a juventude e vida adulta a fora. Seus conflitos, suas vitórias, suas derrotas, seus amores bem e mal sucedidos.


Em alguns momentos ela olha para si e para sua mãe e diz: “Nós mudamos!” Mas, eu discordo dela, já vi tantas vezes a história que ela conta se passar em minha frente durante meus anos de professora de escola dominical e mesmo dentro de casa que eu diria apenas que ela cresceu. Aliás, nós acompanhamos justamente isso, o crescimento dela como filha e da mãe dela como mãe.

Algumas atitudes da mãe de Mariana, a dona Helena, são sim discutíveis, talvez até abusivas. Porém, não existe no mundo para ninguém uma escola na qual nós aprendemos a ser mãe, isso é uma coisa que só se aprende na prática. Como professora eu também aprendi a evitar julgar as mães, nem sempre consigo, mas juro que tento e a Mariana também a partir de certo momento da vida, até porque se não existe manual de pai e mãe também não existe manual de filho e filha, nós também aprendemos a ser na prática e acreditem não é fácil.

A Mariana ama desesperadamente a mãe e a recíproca é verdadeira, encontrar um caminho que permita as duas demonstrar esse amor é o dilema das duas, mas não só delas, muitos pais e filhos vivem isso. Encontrar o equilíbrio é difícil, alguns nunca encontram, mas não é o caso de Mariana, espero que não seja meu caso também.

Ah, mas para não deixar de ser chata, tem um momento no qual a Maria Fernanda conta em seu livro que a mãe da Mariana leva o irmão que era especialista em quebrar brinquedos para dar um passeio pela favela e ver crianças que não tem brinquedos para brincar. Não gostei disso, é uma visão reducionista da coisa, eu moro minha vida inteira em uma favela, ou comunidade popular (que é mais simpático), e nunca me faltou brinquedos ou comida, nem a mim nem a meus irmãos e primos. Sim, eu sei que foi apenas um parágrafo, mas quando o assunto é a forma como os autores falam de favelas ou comunidades populares eu fico muito sensível. #SouChata

Enfim, eu curtir ter caminhado com a Mariana pela sua história, seus altos e baixos, suas venturas e desventuras. Foi uma boa aventura, a leitura não é difícil, a Maria Fernanda é uma boa contadora de histórias, escreve de uma forma tranqüila e até reflexiva, as vezes é um pouco clichê, mas não é ruim de forma alguma.

Publicado originalmente em: http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2012/07/resenha-do-livro-filha-da-minha-mae-e.html
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Saleitura 29/07/2012

Relação de mãe e filha
“A filha da minha mãe e eu” é um livro curioso, como todo texto que versa sobre a relação de mãe e filha sempre nos leva a pensar e repensar a nossa relação com nossos pais e nos convida a fazer do blog divã. O Luciano do.Livro comentou isso em sua resenha e, nesse momento no qual construo a minha, começo a pensar que não fazer do blog divã ao falar desse livro é uma tarefa difícil.

No meu caso, se eu fosse escrever um livro o titulo séria “A filha do meu pai e eu” rsrsrs... Porque sim, como grande parte dos que me seguem e perseguem no blog sabem, minha relação com meu pai é complicada. Em alguns pontos se assemelha a de Mariana com sua mãe e em outros é idêntica ao ponto de fazer a leitura pesar e eu me perguntar se não estou precisando seguir o exemplo dela e ir fazer análise.

Enfim, passado o momento divã, tenho que dizer que a estratégia de escrita da Maria Fernanda foi a narrativa em primeira pessoa. Quem conta a história toda é a Mariana, personagem principal da história, indo do passado para o presente e do presente para o passado ela nos mostra a sua história e a história de sua família, pai, mãe, irmã, avós, avôs e tia.

Ela nos conta como eles se tornaram as pessoas que são e os seus caminhos, de certa forma a narrativa dela me lembrou um pouco a de Isabel Allende em A casa dos espíritos, mas estou dizendo que lembrou, não estou fazendo comparações, mas essa coisa de uma mulher contando história de mulheres fortes, cruzando presente e passado com reflexões me faz lembrar de Allende e até deu vontade de reler "A casa dos espíritos".

Mas, voltando a Mariana e a saga de sua família, aos poucos nós vamos conhecendo sua história e acompanhando seu crescimento e como se desenrola sua relação com a mãe durante a infância, a adolescência, a juventude e vida adulta a fora. Seus conflitos, suas vitórias, suas derrotas, seus amores bem e mal sucedidos.

Em alguns momentos ela olha para si e para sua mãe e diz: “Nós mudamos!” Mas, eu discordo dela, já vi tantas vezes a história que ela conta se passar em minha frente durante meus anos de professora de escola dominical e mesmo dentro de casa que eu diria apenas que ela cresceu. Aliás, nós acompanhamos justamente isso, o crescimento dela como filha e da mãe dela como mãe.

Algumas atitudes da mãe de Mariana, a dona Helena, são sim discutíveis, talvez até abusivas. Porém, não existe no mundo para ninguém uma escola na qual nós aprendemos a ser mãe, isso é uma coisa que só se aprende na prática. Como professora eu também aprendi a evitar julgar as mães, nem sempre consigo, mas juro que tento e a Mariana também a partir de certo momento da vida, até porque se não existe manual de pai e mãe também não existe manual de filho e filha, nós também aprendemos a ser na prática e acreditem não é fácil.

A Mariana ama desesperadamente a mãe e a recíproca é verdadeira, encontrar um caminho que permita as duas demonstrar esse amor é o dilema das duas, mas não só delas, muitos pais e filhos vivem isso. Encontrar o equilíbrio é difícil, alguns nunca encontram, mas não é o caso de Mariana, espero que não seja meu caso também.

Ah, mas para não deixar de ser chata, tem um momento no qual a Maria Fernanda conta em seu livro que a mãe da Mariana leva o irmão que era especialista em quebrar brinquedos para dar um passeio pela favela e ver crianças que não tem brinquedos para brincar. Não gostei disso, é uma visão reducionista da coisa, eu moro minha vida inteira em uma favela, ou comunidade popular (que é mais simpático), e nunca me faltou brinquedos ou comida, nem a mim nem a meus irmãos e primos. Sim, eu sei que foi apenas um parágrafo, mas quando o assunto é a forma como os autores falam de favelas ou comunidades populares eu fico muito sensível. #SouChata

Enfim, eu curtir ter caminhado com a Mariana pela sua história, seus altos e baixos, suas venturas e desventuras. Foi uma boa aventura, a leitura não é difícil, a Maria Fernanda é uma boa contadora de histórias, escreve de uma forma tranqüila e até reflexiva, as vezes é um pouco clichê, mas não é ruim de forma alguma.

Resenha by Pandora
http://www.skoob.com.br/usuario/62017-pandora

Link postagem
http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2012/07/resenha-do-livro-filha-da-minha-mae-e.html
Vera Lucia 07/09/2012minha estante
Olá adorei a resenha, muito bem escrita e captou a essência do livro. Beijinhos


Claudia N. 09/09/2012minha estante
Depois de ler a resenha, fiquei mais curiosa ainda pra ler o livro, ainda bem que ele já está na minha estante, é só aguardar a vez dele.


Pandora 09/09/2012minha estante
Livro pra lá de emocionante com certeza, faz você sentar no divã e pensar!




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Juan.Silva 26/07/2012

Resenha de Livro: A Filha da Minha Mãe e Eu - Maria Fernanda Guerreiro
Opinião Inicial

Sou particularmente fã de livros dramáticos, é o tipo de livro que não consigo esquecer e dependendo do assunto que abordo acabo me sentindo perturbado pelo contexto. Trama familiar não é algo novo no meio dramático, mas nessa obra em questão, Maria Fernanda Guerreiro nos apresenta à um ambiente familiar de uma forma inovadora e acima de tudo, verdadeiro.

Visão Geral

Família para a maioria das pessoas é sinônimo de amor e companhia, coisa essencial para se viver desde os primeiros até os últimos passos, então, como imaginar alguém que tem problemas com sua própria família? Ou pior, alguém com problemas com a mãe?

É nessa perspectiva que se desenrola a história de A Filha da Minha Mãe e Eu, onde a persongagem principal Mariana acaba tendo a vida totalmente dificultada graças a sua relação conturbarda com sua mãe Helena. Desde pequena, Mariana teve uma relação mais amigável com seu mãe e mais impactante com a sua mãe que por motivos pequenos acabam gerando graves conflitos com a garota. Helena tem uma mãe a qual ela não se dá bem e isso acaba influênciando no modo ao qual ela trata sua filha. Mariana também tem uma irmã e passou boa parte da sua vida se perguntando o porquê da sua mãe tratar melhor o irmão do que ela.

O que me encantou no livro foi que de um drama familiar que poderia ter se tornado um livro tão comum acabou se tornando um dos melhores livro que já li, graças aos elementos que foram adicionados a narrativas, como por exemplo o Complexo de Electra, que é estudada pela pscicanálise e definida como a vontade da filha competir e vencer a mãe em busca de ocupar o seu lugar na família. Por conta disso, o livro torna-se uma sondagem rica da estrutura familiar de muitas famílias, já que família perfeita, só existe em filme.

Amostra Grátis

Minha mãe costumava dizer que ela podia esfolar vivo um dos filhos, mas que ninguém mais podia tocar um dedo. Era o direito da maternidade. O direito de errar porque estava tentando acertar. Algo sagrado.

Pitaco Final

Não me identifiquei muito com a personagem do livro, entretanto, já tive problemas familiares como todo mundo e em determinados momentos pude sentir como se estivesse revivendo alguns desses momentos. Sem dúvida nenhuma, A Filha da Minha Mãe e Eu é um ótimo livro para ser lido e difícil de ser esquecido. Com um pouco mais da pura realidade dos lares familiares, até o consagrado Nelson Rodrigues iria se mexer na tumba para ler essa excelente obra que faz jus ao seu estilo literário.

Resenha na Íntegra: http://asasliteraria.blogspot.com.br/2012/07/resenha-de-livro-filha-da-minha-mae-e.html
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Neyla 24/07/2012

A filha da minha mãe e eu
Quando comecei a ler A filha de minha mãe e eu, não imaginei que a leitura fosse me surpreender tanto. A história entre Mariana e Helena é tão forte e intensa o que torna impossível não se apaixonar. Sem contar, que é uma história tão próxima da realidade que muitas vezes me vi ali, nas situações vividas por Mariana.
O livro, narrado por Mariana, conta a história de sua família, em especial de seu relacionamento com sua mãe, Helena. A história é de uma profundidade incrível e não foram poucas as vezes em que as lágrimas me vieram aos olhos. Os relatos familiares, contados de maneira singular, repletos de emoção, são fantásticos e é impossível largar o livro em determinados trechos.
O pontos chave da trama é o fato de Mariana não se sentir amada pela mãe. Helena, por ser uma pessoa que passou por muitas dificuldades na vida, tem seu próprio jeito de demonstrar seu amor, o que gera em Mariana a sensação de que não é bem vista aos olhos dela. Para Mariana, sua mãe prefere Guga, seu irmão mais novo, por isso ela se vê cada vez mais próxima do pai.
Acredito que muitos filhos já se sentiram assim, não amados por seus pais. Mas esquecem que cada pessoa tem uma maneira diferente de demonstrar afeto por nós. São muitas as pessoas que não conseguem manifestar seu afeto por meio de palavras e carinhos, mas que nos mostram que nos amam com seu apoio sempre que precisamos.
Mais do que uma leitura prazerosa, A filha da minha mãe e eu foi um aprendizado. Recomendo o livro tanto para filhos, como também para os pais. E preparem os lenços (ou o balde, se você for chorona que nem eu) por que emoções não vão faltar.
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Vanessa Meiser 24/07/2012

http://balaiodelivros.blogspot.com/
A Filha da Minha Mãe e Eu - Só este título todo poético já seria suficiente para me conquistar, o conjunto título e capa então me ganhou na hora e depois que li o livro, sucumbi totalmente a ele.

Uma história à beira dos sentimentos mais sensíveis imagináveis, onde cada frase poderia levar o leitor às lágrimas no mesmo instante.

O livro nos conta uma história que poderia muito bem ser real e próxima a qualquer pessoa. Mariana é uma jovem que no momento que descobre a recente gravidez faz um retrospecto de sua vida desde a infância até o momento atual, mais precisamente da complicada relação com sua mãe Helena.

Mariana é filha de Helena e Tito e junto com seu irmão Guga vivem uma infância comum como qualquer dupla de irmãos com praticamente a mesma idade, brincando, brigando e dividindo experiências, porém, a menina sempre teve a sensação muito verdadeira de que sua mãe amava mais Guga do que a ela e, este fato não passava despercebido pelos outros membros da família, tanto que seu pai procurou a vida inteira compensar o amor que ela parecia não receber de Helena.

O que Mariana não conseguia entender na infância, mas tornou-se mais compreensível na juventude foi o fato de que Helena por não ter sido criada pela mãe que a abandonou quando era ainda muito nova, não conseguia ser a mãe que deveria para sua filha por total falta de experiência, mas assim mesmo por várias vezes expressava o amor que sentia pela filha mesmo que fosse em raros momentos, na opinião de Mariana.

Com fato de Helena alimentar uma mágoa muito profunda pelo abandono de sua mãe, não eram raras as vezes em que Mariana sentia-se mãe de sua própria mãe considerando os conflitos internos que esta enfrentou à vida inteira e que transpareciam agora quando ela precisava ser mãe de seus filhos.

Portanto, temos aqui um livro tocante e profundo, com descobertas e redescobertas, recheado de reflexões do inicio ao fim e que pode fazer muitos leitores se identificarem e se emocionarem.

Recomendo!
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Lina DC 21/07/2012

Achei que o livro possui um grande apelo emocional. O livro vai relatar a relação de mãe e filha sobre a visão da Mariana (filha). A relação é narrada desde a infância de Mariana, até a sua vida adulta. Helena é uma mãe severa com a filha, mas que muitas vezes protege o filho, e isso causa certa resignação em Mariana. Acontecem diversos outros eventos no decorrer das décadas, que acaba criando um abismo entre mãe e filha. Helena não é uma mãe muito carinhosa, acredita na criação da filha com “mão de ferro” e muitas vezes; age de forma irracional. Antes de saírem correndo para ficar do lado de Mariana, leiam o livro. É importante entender o porque Helena age dessa maneira, entender os seus traumas de criança e de até mesmo de adulta. O livro retrata temas fortes como pedofilia e abuso de drogas, entre outros. Mas acima de tudo, demonstra como a visão do mundo se modifica ao se tornar mãe.
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Adriana 17/07/2012

Um livro que aborda assunto tão complexo quanto relacionamentos familiares nunca pode ser simples ou descontraído. Mesmo assim, o principal aspecto que chama atenção em A Filha da Minha Mãe e Eu é a melancolia e depressão que se abateram sobre mim durante a leitura.

Maria Fernanda Guerreiro é natural de São Paulo, e sendo este seu primeiro romance, entra para a minha lista do Debut Author Challenge Brasil 2012. Apesar de o livro ser bastante dramático e denso, ele não eixa de ser um Jovem-Adulto, pois conta os dramas de Mariana de sua infância até se tornar uma mulher.

Aliás, o livro começa quando a protagonista descobre estar grávida. Mas antes de se dedicar totalmente a difícil tarefa de ser mãe, ela decide que precisa rever o seu papel como filha. Como já diz o subtítulo: “mesmo quem nos ama às vezes não consegue ver quem realmente somos”.

Helena e Tito tiveram historias de vida e casaram-se muito cedo. Seus dois filhos: Guga e Mariana sempre tiveram um favorito. Enquanto a mãe mimava Guga até não poder mais, Tito e Mariana sempre tiveram uma ligação especial…

E essa ligação sempre foi incompreendida e desmotivada por Helena. Ela acabou afastando a filha com sua superproteção à Guga e suas explosões de temperamento decorrentes de um passado triste.

Tantas histórias de vida destas várias pessoas são entrelaçadas e transformam o livro em um drama bastante difícil de ler. Difícil no sentido de tenso, até mesmo um tanto sombrio. A trama aborda questões como aborto, assédio sexual, drogas, abandono de menores e vários temas pesados. Por isso acabei entrando em um clima melancólico ao lê-lo.

E isso não quer dizer que a obra seja ruim, muito pelo contrário, A Filha da Minha Mãe e Eu é muito bom, embora um tenha achado alguns desdobramentos mal explicados e o enredo muito confuso (precisariam mais páginas para discutir tudo que foi colocado no livro).

A edição da Novo Conceito ficou linda, adorei esta capa e a diagramação e revisão estão muito boas. Porém, não posso deixar de ressaltar que um dos exemplares que me enviaram (o primeiro que eu peguei para ler) estava com uma sequência enorme (mais de 50 páginas) faltando, e outras várias sequências de páginas que foram coladas fora de ordem. Peguei o outro volume que foi mandado (e que, portanto, seria para sorteio) e ele estava normal, daí pude terminar a leitura. Solicitei a editora que me mandem outro exemplar para sorteio, então, vamos aguardar… Cito aqui o caso para que vocês confiram antes de comprar, não é a primeira obra em que encontro falhas deste tipo, Dragões do Éter teve um problema parecido.

No mais, só tenho a recomendar o livro para os amantes de dramas familiares. É um livro nacional que prova a qualidade de nossos autores.

Resenha em http://mundodaleitura.net/?p=3970
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Tribo do Livro 17/07/2012

Resenha por Ver Sobreira

Mais uma vez a Editora Novo Conceito nos presenteia com um ótimo exemplar de literatura nacional. A Filha da Minha Mãe e Eu é sem dúvida uma história comovente, reveladora e inspiradora. Muitas vezes – principalmente nós mulheres – é muito difícil mantermos um relacionamento revelador de amor e amizade com nossas mães, principalmente quando se mantêm um relacionamento ainda mais estreito com o pai. Este livro pode ser a minha, a sua, a história de qualquer relação entre mãe e filha.

(...)Quando vi as duas listras azuis no teste de gravidez, tive uma certeza: preciso me sentir filha antes de me tornar mãe. Porque uma parte da minha alegria era inventada e, a outra, não era minha.(...)

Mariana ao descobrir-se grávida começa a questionar o relacionamento de uma vida com sua mãe e perceber que para ser uma boa mãe precisaria se reconciliar com sua própria história, pois ela teme que algo de errado. A relação de Helena e Mariana, sempre foi difícil, apesar de ambas se amarem muito. Mas, por que isso tudo? Onde tudo deu errado?

(...) Cedo percebi que nunca e nada faziam ela voltar atrás. Qualquer história sempre terminaria com o ponto final dela.
E foi assim, entre tantos desencontros, que descobri que existiam duas Mariana: a filha da minha mãe e eu.(...)

O medo de ser mãe se apoderá de Mariana, a partir daí ela não só quer rever sua história com sua mãe, mas de todo sua família. Todos os tipos de ralações que possam por algum risco em seu futuro status de vida: o de mãe. Ela deixará de ser filha e terá que ocupar um lugar vida de outra pessoa, que pode vê-la exatamente, ou pior de que ela via a sua mãe, Helena.

Mariana por muitas vezes se sentiu deslocado do ambiente familiar. Pensava que a única âncora que tinha era seu pai Tito. Para ela, Gustavo, seu irmão era mais amado por sua mãe; quanto mais ela tentava chamar a atenção de Helena, mais ainda se sentia rejeitada.

São variadas as situações que ocorrem nesta narrativa e me acredite em muitas vocês se verão. Maria Fernanda Guerreiro constrói de forma muito simples, a história de muitas vidas. Dificilmente alguém não se identificará com a história de Helena e Mariana.

Não deixem de ler A Filha da Minha Mãe e Eu, essa também pode ser a sua história.
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Samantha @degraudeletras 16/07/2012

Samantha M. - Word in my bag - http://wordinmybag.blogspot.com
Eu não estava muito empolgada para ler esse livro, achei que fosse uma estória melosa sobre relacionamento familiar e só. No final das contas, A Filha Da Minha Mãe E Eu se tornou uma super viagem na vida de uma família, mas não qualquer tipo de viagem.

Depois de descobrir que está grávida, Mariana começa a contar a estória da sua vida, o relacionamento dela com a mãe, para ser mais específica.

Quando vi as duas listras azuis no teste de gravidez, tive uma certeza: preciso me sentir filha antes de me tornar mãe...

A autora nos leva para uma análise dos acontecimentos na vida da família de Mariana. Em especial aqueles momentos em que na mente de uma criança tornam-se um grande pesadelo e muitas vezes deixa um complexo para a vida toda. Mas deixando de filosofar muito... a protagonista narra sua vida sob um olhar maduro e psicologicamente bem trabalhado, mostrando o começo e até onde as raízes de certos acontecimentos podem dar.

Chega um momento em que o drama do livro muda de foco, passando da Mariana para o Guga -seu irmão mais velho- isso deixou a estória cansativa e sem rumo, já que o que estava em jogo o relacionamento de Mariana e Helena de forma mais direta, mas não chegou a comprometer seu mérito de estória bem estruturada.

Uma parte da minha alegria era inventada e, a outra, não era minha.


Só para esclarecer, algumas pessoas perguntam se é a estória de duas irmãs, por causa do título. Mas essa frase é como Mariana se sente em relação aos seus sentimentos com a mãe.

E foi assim, entre tantos desencontros, que descobri que existiam duas Marianas: a filha da minha mãe e eu.

Maria Fernanda Guerreiro soube dar uma estrutura muito bem formada e trabalhada ao seu livro, mas cometeu um pequeno deslize ao mudar o foco da estória por um momento. O livro acabou ganhando só três estrelas por causa disso.
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Paula 09/07/2012

"Quando vi as duas listras azuis no teste de gravidez, tive uma certeza: preciso me sentir filha antes de me tornar mãe. Porque uma parte da minha alegria era inventada e, a outra, não era minha."

Quando Mariana se vê diante do resultado de seu teste de gravidez, que deu positivo, ela embarca em uma difícil tarefa: a de repensar e refletir sobre o relacionamento tão difícil com Helena, sua mãe.

Por meio de uma narrativa muito sensível e que toca lá no fundo, Mariana nos conta suas lembranças familiares, os bons e maus momentos com os quais viveu com a família, assim como os seus próprios medos, experiências, decepções e alegrias.

Fatos tão pequenos são levados em conta e analisados por Mariana de uma forma incrível. Helena, uma mãe dedicada e ao mesmo tempo bastante severa sempre provocou na filha um turbilhão de sentimentos confusos. Mariana poucas vezes se sentiu amada pela mãe. Mas ao rever a sua história, agora uma mulher refletindo objetivamente acerca dos fatos, de forma madura, ela pode dissecar cada momento vivido ou atitude tomada por sua mãe (e por ela mesma) de forma bastante profunda.

Mariana percebe que antes de ser mãe precisa descobrir o seu papel como filha e compreender e perdoar o comportamento de sua mãe (e não só o dela, mas o seu também).

"Toda relação, mesmo entre pais e filhos, é uma via de mão dupla na qual se ensina na mesma medida em que se aprende."

As lembranças de Mariana são extremamente reveladoras e comoventes. Cada personagem é um universo complexo onde habita um aglomerado de sentimentos, traumas, experiências e verdades.

A Filha da Minha Mãe e Eu é um livro que me surpreendeu e me deixou muito emocionada. É bastante real e muito rico em suas reflexões. O Livro de estréia de Maria Fernanda Guerreiro é lindo e aborda um assunto muitas vezes deixado de lado: acreditamos que nossos pais são perfeitos por simplesmente serem nossos pais e quando não correspondem a nossas expectativas ficamos extremamente frustrados, esquecendo que, assim como nós, eles são seres humanos complexos.

Definitivamente é um livro que eu indico.
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Anna 08/07/2012

Resenha no www.pausaparaumcafe.com.br
Que puta livro! (com o perdão da expressão). Um livro sensível, forte, verdadeiro e emocionante. A Filha da Minha Mãe e Eu é um livro de aprendizado.
A autora foi muito competente em sua missão de escrever esse livro. Ele me emocionou muito. Foi bom ler o livro, porque ele passa pra o leitor uma carga emocional muito grande de todos os seus personagens, é um livro que conta a história de vida de não só um personagem mais de uma família inteira.
“Depois de uma vida toda dando importância a como eu me sentia, foi a primeira vez que me questionei sobre os sentimentos dela.
A verdade é que éramos duas estranhas que não sabiam demonstrar o sentimento que a outra precisava.” Pag:117
O livro consegue situar o leitor na história e faze-lo compreender a razão das atitudes dos personagens pelo embasamento de caráter e história de vida dos outros integrantes da trama.
O livro mostra uma coisa muito básica no convívio Mãe e Filha. As coisas que só sabemos e compreendemos que uma mãe faz quando realmente se vira mãe e o sentimento mãe-filho(a) fala mais alto.
É difícil, o livro me emocionou muito, e eu comecei a enxergar minha mãe de uma maneira mais bonita depois de terminar de ler o livro. E sim, ele me fez chorrar em muitas partes.
“Ele teria que aprender a não fugir mais para as drogas quando as coisas não saíssem como desejava. E o mais difícil: teria que buscar a felicidade em outro lugar, num lugar mais verdadeiro e não na química que, apesar de promover alegria, destruía seu corpo e, pouco a pouco sua capacidade de raciocínio e convivência com as pessoas. Mas essa era uma decisão que pertencia a ele. Só a ele.”"
Indicado para: Você que quer se emocionar, para mães entenderem suas filhas, para filhas entenderem suas mães, para leitores que gostam de assuntos polêmicos.
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Tais Bruna 07/07/2012

A filha da minha mãe e eu
A filha da minha mãe e eu é um livro intenso que nos apresenta o conturbado relacionamento de Mariana com a sua mãe Helena.
O livro começa quando Mariana descobre que está grávida e a partir desse momento decidi fazer uma retrospectiva da sua vida como uma forma de se livrar dos fantasmas de seu passado e poder dar uma vida melhor e mais feliz para o seu filho.


"Passei boa parte da minha vida alternando entre querer ser igual a minha mãe ou ser tudo o que ela não era. Mas, o mais curioso é que, em ambos os casos, a referência era a mesma. Até quando eu queria ser completamente diferente dela, era nela em quem me espelhava."


A história é toda narrada em primeira pessoa e Mariana nos mostra em detalhes, momentos marcantes da sua vida desde da infância até os dias atuais.
Através dos relatos da personagem conseguimos entender o porquê ela sempre se deu melhor com o pai e nunca conseguiu se aproximar muito da mãe por mais que a amasse muito.


"— Olha aqui, Mariana, presta atenção porque vou falar uma só vez quem tem que dar o último beijo no seu pai sou eu e não você! Eu sou a esposa dele! Você é a filha. Ponha-se no seu lugar, você está me entendendo?"


Apesar do livro ter sido lançado pelo selo jovem da editora Novo Conceito acredito que talvez seja um pouco difícil ele atingir o público adolescente no geral por tratar de temas mais pesados e ter cenas intensas e fortes do início ao fim, diferente da maioria dos livros que são lançados direcionados para esse público.
Sem dúvida nenhuma esse é um livro que nos trás algumas lições e nós faz refletir sobre a vida e acredito que talvez seja exatamente por esse motivo que ele tenha sido direcionado para esse público.


"Para mim, aquela mistura de charme com segurança era uma bomba relógio. Sabia que era um jogo, só não entendia por que resolvi jogar se o fato de ele ser casado, mesmo que numa relação moderna, ia, sim, contra meus princípios. Só muito tempo depois e, infelizmente tarde demais, descobri o motivo:em algum lugar dentro de mim, eu não queria que desse certo. Só assim eu poderia ser tão infeliz quanto minha mãe tinha sido."


No geral eu gostei da escrita da Maria Fernanda Guerreiro e achei a história muito emocionante, porém optei por dar somente três estrelas para o livro pois senti falta de algo que me aproximasse mais da personagem e de um estímulo que me fizesse torcer por ela e para que ela tivesse o seu final feliz.

Visitem: http://www.leitorafashion.com.br
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Glaucinha 06/07/2012

A Filha da Minha Mãe e Eu.
O livro é narrado por Mariana, hoje uma mulher, que nunca teve uma boa relação com a mãe. O livro aborda a temática de relacionamentos entre mães e filhas, um “drama” muito real, ao longo dos anos, séculos e para todo o sempre. Visto que esse tipo de relacionamento existirá sempre.

“A filha da minha mãe e eu” nos conta a estória de Mariana e sua família, focando mais em seu relacionamento “conturbado” com sua mãe, Helena. Ao lermos o livro, parece que estamos na verdade, lendo o diário da Nana, escrito de uma forma leve, que nos permite entender cada sentimento vivido e expressado por ela.

Mariana é irmã de Guga, filha de Tito e Helena e ao descobrir que está grávida, ela relembra seus momentos com sua família e que atitudes ela tomou em cada um desses momentos, revendo cada passo que deu e o que isso influenciou no relacionamento dela com a mãe. Embarcando nesse diário passamos a conhecer os conflitos que ela tinha em relação a ela e sua mãe, os conflitos que teve em relação ao seu irmão da mesma idade e o relacionamento maravilhoso que ela tinha com o pai.

Ao narrar sua vida, Mariana nos faz refletir sobre amor, proteção, diálogos, união e a importância da família em nossa vida. Ela nos mostra que eles são uma família simples, mas nem por isso menos agitada. Uma família normal, com direito a momentos felizes e momentos conturbados, como qualquer outra.

Mariana sentia falta da atenção da mãe e pensou por muitas vezes que Helena não a amava (confesso que eu também pensei...). Por isso, sua afinidade com o pai era grande, pois além de amá-la muito e demonstrar sempre o que sentia, ele dava a Mariana a atenção, o carinho, a cumplicidade e a amizade que ela esperava da mãe.

Os anos se passam, Mariana cresce e vai tentando entender o motivo de Helena agir dessa forma com ela, e com o irmão, agir diferente, dando somente a ele, o que ela também queria receber... Pelo menos o mínimo de atenção. Daí surgem momentos bem difícies para toda a família e Mariana começa a perceber que temos que aprender a entender e respeitar o modo de ser de cada um. E tenta a partir daí, reconstruir sua relação com a mãe.


Eu amei o livro, por vários motivos... Acho que a gente acaba se identificando em certos momentos e nos faz pensar em como agimos, se foi da melhor maneira, se tem como consertar. Depois que a gente se torna mãe então, nossa, certas coisas que a gente fala, que vem lá de trás, que ouvimos na infância e juramos não fazer igual, rs.

Livro indicadíssimo, espero que gostem.
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