A Filha da Minha Mãe e Eu

A Filha da Minha Mãe e Eu Maria Fernanda Guerreiro




Resenhas - A Filha da Minha Mãe e Eu


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Amy 04/07/2012

Introdução

O livro de estreia da autora Maria Fernanda Guerreiro pela editora Novo Conceito e o selo Novo Conceito Jovem. É um livro que é marcado pela relação de mãe e filha, como o nome já diz. O livro durante grande parte nos mostra uma relação muito distante e em alguns momentos em batalha entre as mesmas. Um livro que te leva aos extremos.

Narrativa

A narrativa é descritiva e possui vários momentos da vida de Marina. Em um dos momentos mais importantes da vida da mulher, sente a necessidade de ser uma filha e depois tornar-se mãe. Um momento delicado e de reflexão que é muito bem representada nas palavras da autora, é tocante. Uma ficção que tem o pé no chão e trabalha de modo bem conceitual e próximo da realidade. É uma narrativa gostosa, o interesse nos personagens não se perde, só aumenta o que agrada muito mais são os momentos mais complicados, pois nesses momentos as atitudes mais carinhosas ocorrem. A narrativa em primeira pessoa, dá uma proximidade e uma intimidade com os personagens que aos poucos vamos fazendo parte dessa teia de uma família conflituosa e que nos momentos mais difíceis unem forças para lutar e vencer juntos.

Momento Macchiato

”Para mim, aquela mistura de charme com segurança era uma bomba relógio. Sabia que era um jogo, só não entendia por que resolvi jogar se o fato de ele ser casado, mesmo que numa relação moderna, ia, sim, contra meus princípios. Só muito tempo depois e, infelizmente tarde demais, descobri o motivo:em algum lugar dentro de mim, eu não queria que desse certo. Só assim eu poderia ser tão infeliz quanto minha mãe tinha sido.” – pág 201



Considerações Finais

Um livro de estreia bem bacana, a editora está apostando em muitos nomes interessantes pra um começo de carreira. Espero que a autora escreva mais livros e nos encante com histórias tão lindas como as de Helena e Mariana.

Indicado para

aqueles que desenvolvem o relacionamento afetivo e intenso que é o carinho de uma mãe para com sua filha e vice versa. Gostei muito do livro pois minha mãe é meu tesouro maior e se algum dia eu pudesse escolher a mãe que queria pra mim, seria a mesma. O pai, eu até trocaria… Steven Spielberg tava bom. Ou George Lucas, ou Woody Allen. Assim meu trabalho seria muito mais fácil kkkk

link da postagem: http://thislovebug.net/macchiato/a-filha-da-minha-mae-e-eu-maria-fernanda-guerreiro
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Ceile.Dutra 04/07/2012

Resenha retirada do meu blog - www.estejali.com
Sabe aquele livro que quando você toca nele, já sente alguma coisa? Não, não sou louca, mas só de ler o título, já imaginei que seria uma história muito emocionante e de fácil identificação.

Mariana é a filha caçula e divide a atenção de seus pais com seu irmão um ano mais velho Guga. Esta divisão não parece tão favorável pra ela e é isso que ela narra no livro.
Ao descobrir que está grávida, Mariana tenta pensar no seu papel como filha. Começa aí uma grande viagem pela infância e adolescência dela.

Mariana relembra vários momentos em que sua mãe não foi tão justa com ela só para proteger seu irmão, estendo a narrativa contando o antes e o depois, não deixando o momento solto.

O livro não tem uma cronologia muito óbvia, reviravoltas impactantes, mas como eu disse, os momentos não ficam soltos. Ele mostra mesmo como é a relação entre mãe e filha, como Helena, mãe da Mariana, a trata com indiferença ou agressividade. Isso interfere muito no desenvolvimento de Nana, nas suas opiniões que muitas vezes são anuladas, na sua personalidade, já que muitas vezes ela prefere se calar a falar o que pensa para não magoar a mãe ou deixá-la brava.
Mariana também fala de sua amizade com o irmão, de sua admiração pelo pai e do ótimo relacionamento com ambos.
A mãe de Mariana não tem muito jogo de cintura e muitas vezes a impressão que dá é que ela realmente não gosta de maneira tão igual da Nana como gosta do Guga.

Li o livro até a metade com um nó na garganta que não saía, com um aperto no peito que doía. Minha vontade era entregar o livro pra minha mãe com o recado: "Pra quê escrever uma carta se já escreveram um livro?”.
Eu me senti muitas vezes da mesma forma que a Mariana se sentia, incompreendida, sem importância e isso ajudou muito nesta primeira parte do livro. Mas senti que da metade pra frente, aquele nó se desfez e achei que o livro perdeu o encanto. A narração tomou um rumo diferente, perdeu a poesia e ficou como uma história de cartilha. Sabe quando um livro é absurdamente real e de repente, surgem fatos que, apesar de serem "reais", não são compatíveis? Sei da mensagem que a autora quis passar nesta parte crítica, mas não achei que encaixou com o que foi proposto no início.

Enfim, depois de tanto tempo falando do comportamento lamentável da mãe, Mariana amadurece um pouco e então começa a, involuntariamente, avaliar o seu comportamento. É o momento que vemos o outro lado, e onde também começamos a refletir um pouco mais sobre nós mesmos e não achar que a culpa é só do outro.

Com certeza, quem tem um relacionamento um pouco conturbado com a família vai se identificar muito com o livro.
Comigo aconteceu mesmo que não seja tãããão conturbado, btw só me decepcionei para os rumos que algumas coisas tomaram, me lembrando de que aquilo era só uma história de ficção. Mas, ainda bem, consegui separar as partes que gostei e as que não e o saldo foi positivo para o livro.
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Leandro | @obibliofilo_ 03/07/2012

http://www.leandro-de-lira.com/
Antes de começar a leitura do livro, não sabia o que esperar do livro. Sabia que era um drama. Porém, não imaginei que fosse tão intenso e nostálgico. Durante a leitura, me peguei algumas vezes, impressionado com a realidade dos acontecimentos narrados.

[RESENHA] Sensível e tão real a ponto de fazer você se sentir parte da família, A filha da minha mãe e eu conta a história do difícil relacionamento entre Helena e sua filha, Mariana. A história começa quando Mariana descobre que está grávida e se dá conta de que, antes de se tornar mãe, é preciso rever seu papel como filha, tentar compreender o de Helena e, principalmente, perdoar a ambas. Inicia-se, então, uma revisão do passado – processo doloroso, mas imensamente revelador, pautado por situações comoventes, personagens complexos e pequenas verdades que contêm a história de cada um.

O livro narra o conflitante relacionamento entre Mariana e Helena; filha e mãe. Onde não existe vilã ou mocinha. E sim, duas personagens extremamente fortes, que a cada dia, enfrentam problemas diversos. Helena foi abandonada por sua mãe e criada por seu bondoso pai. Em meio a esses problemas, ela aprendeu a ser fria e quase nunca demonstra sensibilidade. Ela não se relaciona bem com sua filha Mariana — que narra a história do seu ponto de vista.

Mariana por sua vez, também sofreu muito. Nunca entendeu o motivo da sua mãe tratá-la, quase sempre, como certa frieza. Durante a infância, acreditava que ela gostava mais do seu irmão Guga. Mas ao crescer, começou a perceber uma outra realidade; uma outra mulher. Seu pai — conhecido como Tito — sempre a tratou com muito carinho e afeto. O relacionamento entre eles é lindo.

O livro é uma "enxurrada" de problemas sociais; problemas que permeiam a nossa sociedade atual. Muitos acontecimentos narrados no livro, acontecem diariamente e muitas vezes com os nossos vizinhos. Mas nós não vemos ou percebemos.

"— Olha aqui, Mariana, presta atenção porque vou falar uma só vez quem tem que dar o último beijo no seu pai sou eu e não você! Eu sou a esposa dele! Você é a filha. Ponha-se no seu lugar, você está me entendendo?"

Algumas atitudes da Mariana me irritaram bastante. Mas acredito que essa foi a intenção da autora ao criá-la. Ela criou uma personagem muito humana e real, com defeitos e qualidades, erros e acertos. E não só foi a Mariana que me passou essa sensação. O Guga e o Tito também foram bem construídos.

Em alguns momentos a leitura é um pouco pesada, mas nada que atrapalhe o leitor — eu não me atrapalhei em nenhum momento. A leitura flui naturalmente. A narrativa, como eu disse anteriormente, é feita por Mariana e mostra ao leitor, suas dúvidas, incertezas, anseios etc.

Concluindo, eu gostei muito do livro. A autora possui um grande talento e espero ler outros livros dela. Até porque esse foi o primeiro a ser publicado — se não estou enganado. Um livro que irá fazer você pensar nas suas atitudes e em muitos problemas que permeiam a família de muitas pessoas.

Recomendo!
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Danika 01/07/2012

Sabe qual foi a primeira coisa que eu tive vontade de fazer assim que terminei o livro? Foi de ficar em pé e bater palmas. A segunda coisa foi pegar o computador correndo e escrever sobre um dos melhores livros que já li.

Não imaginei que uma história entre mãe e filha pudesse ser tão bem retratada como foi neste livro. A Maria Fernanda Guerreiro soube utilizar a delicadeza e a força de um amor que é a essência de tudo para muitas pessoas, o amor materno.

A estória é contada por Mariana, filha de Helena e Tito e irmã de Guga. Como a narrativa é em primeira pessoa, os sentimentos e dúvidas de Nana – como é carinhosamente chamada - são tão claros e tão comuns que a cada capítulo, algo me identificava a ela. Depois que Nana descobre que está grávida, decide fazer uma revisão em seu passado e compreender sua história como filha e o papel de sua mãe, repensando o relacionamento conturbado que tinham. Para isso, ela nos leva à sua infância, com as lembranças de uma vida que nunca foi tão fácil, mas, por vezes, ela fez parecer mais difícil do que realmente era.

"A verdade é que éramos duas estranhas que não sabiam demonstrar o sentimento que a outra precisava. De repente, tudo me pareceu tão simples e o tempo entre nós tão desperdiçado. Era fato que o amor existia entre mãe e filha, mas os caminhos para demonstrá-lo não tinham sido os mesmos."

Tratada com uma delicadeza e uma profundidade sem igual, os fatos levantados retratam uma vida em família com problemas comuns a todos nós. A infância, o turbulento período da adolescência, o fator de que ‘o pai gosta mais de um filho e a mãe de outro’, paixões, brigas, tragédias. Tudo isso dentro de um contexto familiar jamais escrito de forma tão comovente.

"...A sensação que tive foi a de que, até aquele momento, nós duas havíamos ensaiado uma peça e que, só agora, após tantos anos, iríamos finalmente estrear em nossos papéis: ode mãe e o de filha."

Este livro é muito mais que uma ficção. É uma história tocante e emocionante que nos faz perceber quanto o amor é capaz de superar as dificuldades da vida.


Meus sinceros parabéns à autora Maria Fernanda, que soube conduzir com perfeição e de forma tão profunda o relacionamento mãe/filha. Parabéns também à Editora Novo Conceito, que nos presenteou de forma tão bela, com esta obra tão maravilhosa.
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Ana Carla 30/06/2012

Desde que li a sinopse do livro, de certa forma sabia que ficaria emocionada durante a narrativa. O livro relata a difícil superação das diferenças de mãe e filha entre Mariana e Helena. Entre lágrimas, gritos, desprezo, ignorância, acompanhamos os dilemas vividos por Mariana em sua busca incessante de sentir-se amada pela mãe. Interessante que em toda a leitura, mesmo diante da “cegueira” de Mariana, eu conseguia ver o que se passava no íntimo de Helena. É compreensível o seu medo de demonstrar os sentimentos, de se mostrar fraca, ao mesmo tempo em que entendia as dúvidas de Mariana, que se sentia excluída, esquecida e não amada pela mãe.

Todas as histórias que são relacionadas à família, eu derreto, me emociono e fico com a história na cabeça por dias. O principal ponto do livro é que por mais que não aceitemos alguns parentes, na hora da dificuldade é com a família que podemos contar. Eu não falo família apenas as pessoas ligadas com o laço de sangue, mas todas as pessoas afins que estão próximas, que enquanto estamos tomadas pela dor e pelo desespero, essas pessoas inconscientemente, estão ao nosso lado nos amparando.

Quer ler mais sobre o livro?

Acesse:

http://www.historias-semfim.com/2012/06/resenha-filha-da-minha-mae-e-eu.html
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Jaqueline 29/06/2012

Quando vi as duas listras azuis no teste de gravidez, tive uma certeza: preciso me sentir filha antes de me tornar mãe... Cap.1

Assim que vi a capa desse livro eu me encantei, e achei que prometeria uma história bem envolvente e tinha tudo para me agradar, mas não foi assim. Tem menos de 300 páginas, um número bem tranquilo, e quando um livro assim me conquista eu leio muito rapidamente, sem perceber. Com “A filha da minha mãe e eu” não foi assim, apesar de ter poucas páginas para eu terminar de lê-lo eu tive que brigar muito com a vontade de deixar de lado. Continuei firme e forme para saber o final dessa história.

O livro começa no momento em que Mariana descobre estar grávida, e a partir de então ela começa a relembrar de todos os momentos a partir de sua infância, chegando até a idade adulta. Ela sempre teve uma convivência melhor com o pai, pelo fato da mãe ser bem fechada, não conseguindo demostrar seus sentimentos. Mas no decorrer da leitura a autora mostra que a dona Helena teve muitos motivos para ser como é ela só está sendo a mãe que aprendeu que ser.

Os assuntos abordados no livro são de grande importância, mas a autora coloca tanto drama que me entediou, o foco saiu de Mariana, e partiu para o seu irmão Guga, e depois já começava com mais um drama. Enfim, ficou tudo muito vago, muitos assuntos não caminharam bem para chegar ao final. A narrativa em momentos era muito rápida, e eu esperava mais detalhes, mais conteúdo.

Ler esse livro me fez ver que eu tenho que agradecer muito mais pela mãe que tenho. Certo que cada um tem seu jeito de criar os filhos, mas o diálogo, os bons modos e o respeito são fundamentais em toda criação.

Apesar de não ter gostado tanto desse livro eu recomendo a quem está à procura de uma leitura despretensiosa, sem muita tensão.
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Brilho 28/06/2012

A filha da minha mae e eu
Um tema que leva muita gente a procurar um livro é quando se trata do relacionamento entre mães e filhas, todo mundo quer aprender um pouco e que forma melhor do que ler a experiencia que a vida nos dá através de quem já passou por isso?

O livro nos conta o que se passa entre Mariana e sua mãe Helena num relacionamento muito difícil entre as duas e o que gera o tratamento diferenciado entre filhos.

Quando Mariana descobre que esta gravida passa a refletir o tipo de vida que gostaria de levar com seu filho e na que ela própria tinha quando criança e vai em busca de superar o que ainda não conseguia aceitar do tratamento que tinha entre ela, sua mãe, seu pai e seu irmão.

A autora nos mostra em primeira mão como o relacionamento entre mãe e filha pode refletir na vida adulta e como um mal relacionamento pode gerar conflito quando esta filha cresce e não sabe como agir diante de suas atitudes e nem como seguir em frente com certos acontecimentos sem superar o que aconteceu no no seu passado, nem quando é preciso tomar uma decisão diante de um fato diferente, a autora nos conta como a protagonista do livro superou o seu passado para seguir em frente e em paz com a sua gravidez e atitudes, com a infância que queria para seu filho e com o tratamento e relacionamento que teria com ele.

Não é meu tema preferido de livro mas é muito bom ler algo relacionado com o que acontece em vários lares e em relacionamentos dentro de cada família.

Recomendo o livro pra quem gostaria de estar conhecendo um pouco mais do que acontece entre mãe e filha.
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Jeniffer 27/06/2012

A filha da minha mãe e eu
Depois de duas leituras (Viva para contar e Private) meio tensas e de um gênero que não é o meu preferido, estava em busca de um livro, digamos, mais leve e que fluísse bem a leitura, mas de um modo simples e não perturbador, como foi em Viva para contar, então decidi pegar A filha da minha mãe e eu para ler, um livro que realmente me fez refletir como filha, pensar como a vida de uma mãe deve ser, enfim.

A filha da minha mãe e eu, basicamente conta a estória de Mariana e sua família, mais especificamente com sua mãe. Depois de saber que está grávida, vemos Mariana relembrar de toda sua vida familiar, do seu relacionamento 'conturbado' com sua mãe, de tudo que passou junto á ela. E nessa leitura, fazemos parte da família de Mariana, conhecemos os conflitos que ela tinha em relação a ela e sua mãe, os conflitos que tiveram em relação ao seu irmão da mesma idade e o relacionamento íntimo com seu pai.

A narrativa é em primeira pessoa, então a leitura foi como ler um diário de Mariana, ela relembra de vários fatos ao longo da sua vida que tinham a ver com ela e sua mãe, um relacionamento conturbado por elas nunca se darem bem, por Mariana sempre achar sua mãe rígida e distante demais, mas ao longo dos anos e dos momentos vividos junto a sua família, ela vê que não se trata só de sua mãe, mas de como ela age como filha também, ou seja, são duas partes errantes da estória.

Sem dúvida é uma estória bem íntima, mesmo não sendo real, não tem nada extraordinário na narrativa que não nos faça identificar com alguma coisa ali, eu me identifiquei várias vezes com alguns pensamentos de Mariana em relação a sua mãe. É um livro que como já disse no começo, me fez refletir como ajo como filha, será que minha mãe é que está errada mesmo quando faz certa coisa que não me agrada? Ou ela só está sendo mãe do jeito que aprendeu a ser?!
(...)

Leia mais em:http://mon-autre.blogspot.com.br/2012/06/resenha-filha-da-minha-mae-e-eu.html
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Pedro Almada 26/06/2012

Psicológico e cativante
Relações, não importam quais sejam, sempre são difíceis. Não adianta tentar simplificar as coisas, ver o lado bom, isso não é tão prático quanto parece. Às vezes, o que fazemos é piorar as coisas, sem nem mesmo nos darmos conta disso. Às vezes fazemos de propósito, para atingir o outro lado, ainda que você ame muito, e queira apenas o bem daquela pessoa. Essa pessoa pode ser qualquer um. Inclusive sua própria mãe. Maria Fernanda Guerreiro aborda essa complicada relação mãe e filha e, de uma forma bem cerebral e analítica, ela foca os problemas que podem afligir qualquer um.

Mariana é caçula, tem um irmão, Guga, cheio de problemas de comportamento, uma mãe dura feito pedra e um pai mole feito manteiga. Protagonizando a história, ela passa a vida em meio a questionamentos, perguntando o motivo de seu relacionamento com a mãe ser tão diferente, sentindo-se a filha preterida, incompreendida, amada apenas pelo pai, Tito. Dona Helena, mãe durona, jamais demonstra amor, pelo menos não de forma afetuosa. Mariana precisa se apegar aos pequenos gestos para se sentir amada e, durante sua jornada como filha, ela descobre que precisa ser diferente, ou pelo menos aceitar que aquela relação é a melhor que poderia esperar.
Depois de muito tentar, ela encontra um novo caminho, ela precisa rever seus conceitos como filha e, só então, seguir adiante. Com o relacionamento contubardo dos pais, o vício do irmão e a inseguração de Mariana, a família vai precisar encontrar força em outras bases familiares para se manter de pé e, com um pouco de Fé, eles seguem, até o final feliz.

~***~
"Quando vi duas listras azuis no teste de gravidez, tive uma certeza: preciso me sentir filha antes de me tornar mãe. Porque uma parte de minha alegria era inventada e, a outra, não era minha."
Capítulo 1, página 7
~***~

Narrado em primeira pessoa, Maria Fernanda Guerreiro cria uma história comovente escrita sob a ótica da jovem Mariana. A autora utiliza abordagens psicológicas para traçar o comportamento das personagens, às vezes óbvio demais, outras vezes bastante profundo. A obra nacional enquadrou-se muito bem na literatura jovem que a juventude brasileira vem abraçando e, de certa forma, acredito, inclusive, que A Filha da Minha Mãe e Eu entrou por outra porta nessa categoria. Usando de um romance psicológico com uma visão voltada pra realidade, Maria Fernanda criou uma história agradável e cativante.
A história não está bem encaixada no meu estilo literário preferido, mas posso dizer que foi uma leitura que valeu a pena. Você pode tirar suas conclusões a partir da reflexão de Mariana sobre o que é família e, sem perceber, você pode acabar questionando a si mesmo.
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Juliana Vicente 25/06/2012

http://asmeninasqueleemlivros.blogspot.com.br/2012/06/filha-da-minha-mae-e-eu-maria-fernanda.html
Quando recebi esse livro, achei a capa linda e a história promissora, infelizmente com exceção da capa, o resto é maçante, confuso e em muitos momentos sem lógica nenhuma.

Terminei o livro, mesmo não sendo uma leitura coesa e envolvente. Terminei porque precisava saber que final a autora daria a esse livro, afinal depois de tantas reviravoltas achei que o final seria muito diferente do que foi.

O livro se inicia quando Mariana descobre que está grávida, a partir de então ela irá relembrar todos os detalhes de sua infância, juventude e idade adulta. A idéia do livro é muito interessantes, mas infelizmente na minha opinião a autora não conseguiu unir as idéias, colocou fatos demais na história e não conseguiu unir as pontas, quando menos esperava outro drama era inserido na vida dos personagens sem que anterior fosse resolvido.

A mãe de Mariana é uma mulher confusa, em muitos momentos achei que ela tinha transtorno bipolar, mas estava errada, ela é apenas uma mulher fechada que não consegue falar sobre seus sentimentos e assim acaba complicando a vida de todo mundo.

Não gostei do livro, talvez por não ter conseguido achar a história realista no que propõem, sem contar que Mariana é uma personagem que agrada e desagrada muitas vezes, não consegui me identificar com nenhum dos personagens, acho que o motivo é que minha relação com minha mãe é aberta e completa.

Um ponto positivo do livro é que a leitura flui rapidamente, pois é quase todo composto de diálogos deixando de lado a parte descritiva da história, assim foi fácil chegar ao final da história de Mariana e sua mãe.

Terminei a leitura com a sensação que a autora queria escrever um livro de auto-ajuda disfarçado de romance. Eu entendi a mensagem principal do livro, só acho que não precisava enrolar tanto para chegar ao final.
Nine Stecanella 01/08/2012minha estante
Precisei navegar muito por aqui para encontrar sua resenha e assim mais um leitor que teve o mesmo sentimento que eu!




Roberta 21/06/2012

Resenha | A Filha da Minha Mãe e Eu
Para ler no blog, cole este link no seu navegador: http://artbooks.blogspot.com.br/2012/06/resenha-filha-da-minha-mae-e-eu.html

Título: A Filha da Minha Mãe e Eu
Autor: Maria Fernanda Guerreiro
Editora: Novo Conceito Jovem
Ano: 2012
Número de Páginas:
Resenha:

A história começa quando Mariana descobre estar grávida. Porém, antes de se tornar mãe, Mariana gostaria de se sentir filha primeiramente. E é nesse momento que Mariana começa a rever todo o seu passado.

O passado de Mariana e Helena é conturbado. O livro trata do relacionamento de Helena e Mariana, como mãe e filha. E para os que ainda não têm filhos, o livro também nos faz enxergar, em vários momentos, como é ser uma mãe, com todas as responsabilidades de se criar um filho, ama-lo e tudo o mais.

Mariana sempre teve um ótimo relacionamento com o pai Tito, com o irmão Guga, porém com sua mãe, era diferente. Ela sempre sentia que estava faltando algum tipo de comprometimento por parte de sua mãe, quanto a ela. Helena sempre foi uma mulher forte, de pedra mesmo, que apesar de amar os filhos, sempre deu mais atenção a Guga, o primogênito. Apesar de Mariana não sentir inveja do irmão, ela sempre queria poder ter a atenção de Helena para ela também, ela sempre achou que Helena não gostava dela, e que era distante demais.

Isso fez com que Helena e Mariana se afastassem.

Durante a história, Mariana começa a rever várias de suas ações como filha, e com isso, ela consegue ver que Helena não é a única pessoa que erra no meio desse relacionamento um tanto quanto perturbado. Mariana consegue perceber sua parcela de culpa no meio de toda a história, e nós, como leitores, conseguimos ver uma mudança com o percorrer das páginas.

Mariana sentia que quando estava perto de sua mãe, ela se tornava outra pessoa. Sempre se segurando para não falar algo de errado ou algo que poderia ofender sua mãe e fizesse com que novamente elas entrassem em uma discussão. Com o pai ela era diferente, podia ser ela mesma. - Pois bem que ela gostaria de poder ser ela mesma com a mãe, também.

Tiveram alguns momentos durante o desenrolar da história, que eu sentia que a autora estava se perdendo um pouco, porém, depois eu via como as coisas tinha que tomar aquele rumo para depois ter uma continuidade.

Em outros momentos eu ficava pensando se essa história era verdadeira, pois a autora demonstrava que estava colocando o coração naquilo tudo. Era como se ela realmente tivesse passado por muitas coisas das quais Mariana passou.

Em vários momentos enquanto eu lia, eu tinha que parar, respirar e aí então voltar a ler, pois, em vários instantes meus olhos se enchiam de lágrimas.

Querem saber mais? Leiam, pois eu super aconselho.
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Liliana 21/06/2012

A Filha da minha mãe e eu
Mariana sabe ser uma pessoa maravilhosa, mas isso não faz dela uma pessoa correta. Sua mãe também concorda com esta ideia e não facilita a boa relação entre as duas. Tito, seu pai, age de maneira contrária. Ele se aproxima, conversa e consegue se tornar o heroi da filha. Seu irmão - Gustavo - é um exemplo da pessoa que deveria e gostaria de ser, mas não consegue.
Diante de toda essa confusão emocional e familiar, espera-se uma história de rebeldia e hormônios, mas o que se encontra, na verdade, é um drama de papeis desencontrados.
Helena é uma mãe rígida e comete injustiças para apagar as tristezas e amarguras do passado, ainda assim, é uma mulher capaz de defender e proteger os filhos até o fim de seus dias. Tito perde oportunidades de mostrar sua força e agir como pai - e não um mero escudo - porque está preocupado em sempre manter os ânimos apaziguados. A família dele não ajuda, pois antes de se introduzir mais gente em um núcleo familiar, é necessário que este mesmo núcleo esteja unido, caso que não se encaixava na família de Mariana.
Não irei me aventurar a contar mais, porque é necessário ler este livro sem conhecimento algum sobre o enredo. É para chocar, impressionar, fazer os leitores reconhecerem o senso e importância de uma família unida, da verdade e de manter seus papeis separadamente.
Este livro, tão diferente do que eu esperava, não trata da vida de uma adolescente rebelde, mas trata de um exemplo de um adulto que passou por problemas e que não quer propagar isso para futuras gerações... Pois, é somente entendendo o que houve no passado que não se cometerá o mesmo erro no futuro.
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Renata 19/06/2012

A Filha da Minha Mãe e Eu


Mariana é uma jovem que, ao descobrir que está grávida, decide que vai agir de forma diferente da que sua mãe agiu com ela quando era criança. Ela não quer cometer os mesmos “erros” que achava que sua mãe havia cometido na sua criação e de seu irmão Guga.


Durante o livro Mariana nos conta como foi a sua vida e a conivência com Helena sua mãe e com Tito seu pai. As relações entre eles, a forma como Mariana era tratada pela mãe que sempre dava razão ao irmão um pouco mais novo, Guga. Já Tito, o pai sempre estava mais aberto à filha, conversavam muito e sempre foram bons amigos o que causava ciúme em Helena e fazia com que ela tivesse muitas vezes, atitudes grosseiras em relação à filha!


"De repente, veio uma imagem na minha cabeça: minha mãe era como um doce de mil folhas, com várias camadas, e só se chegava ao creme tirando cada folha antes." (pág. 110)

Muita coisa é narrada por Mariana desde a sua infância, até a juventude. Os conflitos com a mãe, a rejeição que sentia, o amor pelo pai, os problemas com o irmão e do irmão, os problemas da mãe em relação à família do pai e isso vai fazendo com que ela entenda os motivos pelos quais a sua mãe é uma pessoa tão dura e muitas vezes até amargurada.

A história é muito bem construída e confesso que no começo não achei que o livro seria tão bom! A narrativa da Maria Fernanda é muito boa e apesar do livro ser repleto de histórias densas e abordar superficialmente vários temas que são até certo bem delicados porém atuais e recorrentes como drogas, homossexualidade, pedofilia e aborto, tudo é tratado de uma forma leve que, em alguns momentos eu cheguei a achar banal a forma como eles foram abordados, alguns deles mereciam uma discussão maior, em minha opinião!

"Passei boa parte da minha vida alternando entre querer ser igual a minha mãe ou ser tudo o que ela não era. Mas, o mais curioso é que, em ambos os casos, a referencia era a mesma. Até quando eu queria ser completamente diferente dela, era nela em quem me espelhava." (pág 203)

Os personagens são bem intensos e todos tem uma relação com os conflitos que Mariana carrega! O livro é bem comovente. As coisas que a mãe da Mariana faz com ela coitada deixa a gente se perguntando por que, e quase me arrancou lágrimas durante alguns trechos! Mais uma vez me perco na escolha da Editora Novo Conceito pelos temas que são publicados pelo selo Novo Conceito Jovem e acho que esse selo é apenas para autores nacionais e não pelo conteúdo trazido pelo livro.

O livro está mais do que indicado, foi uma ótima leitura! Como não poderia deixar de falar, a diagramação é típica da Novo Conceito, as páginas amarelas, letras e espaçamento ótimos e que facilitam muito a leitura!
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Feferrareis 19/06/2012

- resenha: A Filha da Minha Mãe e Eu
Título: A Filha da Minha Mãe e Eu
Autora: Maria Fernanda Guerreiro
Editora: Novo Conceito Jovem

MESMO QUE NOS AMA ÀS VEZES NÃO CONSEGUE VER REALMENTE SOMOS

Mariana sempre foi uma menina especial. Seu relacionamento com o pai era perfeito, melhores amigos. Com seu irmão era mágico, até apanhar juntos, eles apanhavam. O que ela não conseguia entender era a distancia que sua mãe colocava entre as duas. Por que Helena preferia Guga? Por que sua mãe não demonstrava amor por ela, assim como fazia com seu irmão?

Quando Nana se descobre grávida ela resolve avaliar como foi sua vida de filha, para que assim possa ser uma boa mãe.
É quando conhecemos a infância e a adolescência de Mariana.

A história começa quando Mariana chega a uma idade em que começa a perceber que sua mãe não quer que haja nenhuma aproximação entre as duas: “EU SOU SUA MÃE, NÃO SUA AMIGA” – ela insistia em dizer. Enquanto isso, Tito, seu pai, apenas consolava a filha, explicando que Helena tivera uma difícil infância e que não sabia lidar com esse carinho. De acordo com o pai, ela apenas amava Nana do jeito que ela conhecia. Mas será que sua mãe não entendia que ela precisava de uma amiga? Será que sua mãe não entendia que ela não tinha com quem conversar, com quem tirar suas dúvidas de adolescente?

A vida de Helena não fora a das melhores, porem ela deixou muita coisa acontecer na frente de seus olhos, sem que desconfiasse que sua filha estivesse com alguns problemas emocionais/sentimentais. Nana sabe que o relacionamento que sua mãe tinha com sua avó era inexistente, e que a única preocupação de Helena era com seu avó. Então ela percebe que quando sua avó aparece sem avisar em sua casa as coisas não ficariam nada legais.

É nesse momento que Mariana nota o porquê da mãe proteger Guga. Medo. O porquê de Helena ser tão amarga. Medo.

Várias outras situações acontecem na vida de Nana, Helena, Guga e Tito, fazendo com que Mariana percebesse a importância de uma família unida.

Grávida, prestes a se casar e muito feliz, ela sabe que só tem uma pessoa que ela tem que agradecer. Sua mãe.

saiba mais em http://sonhosnaolivros.blogspot.com
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