Ulisses

Ulisses James Joyce




Resenhas - Ulisses


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Sozzi 23/10/2023

Desafio
O livro vale pelo desafio. Para mim alguns capítulos foram apaixonantes, já outros foram muito difíceis de compreender. Mas acho que o objetivo do autor deve ter sido provocar mesmo esta variação de impressão. Impressiona o domínio que Joyce tinha de vários estilos de escrita, alguns inaugurados por ele. Uma obra prima!
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PatriciaLima_autora 17/10/2023

Joyce sendo Joyce
"Ulisses", de James Joyce (1882-1941). O tipo de livro para ser lido “na vibe certa”, como dizem. Um exercício interessante para qualquer leitor mais detalhista e, principalmente, para outros escritores.

Joyce descreve um dia inteiro de seu personagem principal, Leopold Bloom, em sua jornada pela cidade de Dublin no dia 16 de junho de 1904.

Extraordinária obra, o dia 16 de junho tornou-se data comemorativa na Irlanda, conhecida como bloomsday, em homenagem a Ulisses. E hoje é comemorada em diversos países e eventos literários.

Ulisses (publicado em 1922), foi escrito por Joyce em Zurique, onde sua família se refugiava durante a Primeira Guerra Mundial.

A famosa tradutora das obras de Joyce, Bernardina da S. Pinheiro (1922-2021) explica na introdução do livro (Ed. Objetiva, 2005) que Ulisses é uma paródia de A Odisséia, de Homero; um épico moderno, onde Joyce tornou-se celebre por sua experimentação com a linguagem e por suas inovações estilísticas, que incluem o fluxo de consciência, a narrativa fragmentada e as referências simbólicas da literatura -- técnicas que seriam utilizadas por diversos autores posteriormente. Não à toa, o livro é considerado um dos marcos da literatura contemporânea ocidental do século XX.

site: https://www.instagram.com/p/Ce4bJ3_rmmQ/?utm_source=ig_web_copy_link&igshid=MzRlODBiNWFlZA==
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Luiz Souza 14/10/2023

Bloomsday
O livro vai contar um dia da vida de Leopoldo Bloom um senhor publicitário que tem uma linda esposa a espevitada Molly Bloom uma das personagens femininas mais marcantes da literatura modernista.

Leopoldo descobre que sua esposa irá lhe trair e por isso passa o dia todo andando pelas ruas de Dublin para fugir de ir pra casa.

A história vai contar com Stephen Dedalus o alter ego do autor em questão.

Os dois irão se encontrar em determinado ponto da história.

A história quase não tem enredo , é composto por 18 episódios cada um com estilo próprio como se fossem livros separados.

O plot talvez seja embarcar nessa aventura de ler Ulysses as pessoas tem quase uma reverência pela obra , ela é grandiosa mas dá pra ler sem medo.

Vai ter hora que você ler e fica o que está acontecendo aqui ?
Será que eu quero ler isso mesmo ?
A obra é complexa e intrigante a bem da verdade.

Tem hora que você vai querer desistir mas é preciso paciência e foco.

O autor não quis dá tudo mastigado ele propôs um desafio o leitor ia ter que destrinchar todos os nós desse livro ou pelo menos tentar fazer esse desafio.

Eu li o livro de uma vez , o ideal é ler aos poucos para saborear essa Odisseia de palavras , pensamentos e uma variedade de temas.

Molly ama o seu esposo apesar de sua personalidade bem diferente.

Os fluxos de consciência foi outra parte bem desafiadora.

O livro apesar de todos acharem algo sério é bem divertido no final das contas kkkkk.

Ótima leitura.
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Victor almeida catende 09/09/2023

Mergulho nas águas da vida.
Ulysses, Ulysses, Ulysses. Que pancada literária que tu és. És um livro para nos perdermos na complexidade da vida. E entendermos que nem tudo que vivemos precisa ser entendido.
Muito do que li eu não poderia explicar, mas de alguma forma me tocou, com seu estranhamento, suas minúcias. Bloom com sua crise interna, que todos nós temos, desde o mais pleno ao mais perdido homem. Enfim, poderia resumir o livro com apenas um trecho que veio da mente da Molly Bloom ou seria do James Joyce?

?A vida sempre é alguma coisa pra pensar a cada minuto e ver tudo em volta como um mundo novo?
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Lucas1429 05/09/2023

Uma grande enciclopédia da vida cotidiana
Tentando resumir o Ulysses em uma palavra, eu diria "complexidade".

Levando em consideração seu enredo bastante simples, a forma com que ele é escrito o contrapõe. Aqui (como na vida) os personagens são complexos, profundos e únicos, mas ao mesmo tempo tão parecidos uns com os outros...

"Pará refletir que cada um que entra imagina ser o primeiro a entrar enquanto que é sempre o último termo de uma série precedente mesmo que seja o primeiro termo de uma outra subsequente, cada um imaginando ser primeiro, último, único e só enquanto que não é nem primeiro nem último nem único nem só em uma série que se organiza e se repete no infinito.

GENIAL!
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Matheus 25/08/2023

Venci Ulysses!
Ulysses é conhecido por não ser um livro fácil de ser lido, e de fato, é difícil. Diria que é realmente um dos livros mais difíceis que já li. Eu afirmaria que a escrita de Joyce não é complexa, mas sim elegante. Durante toda a obra, diálogos complexos são desenvolvidos, principalmente sobre Shakespeare. Foi uma experiência que valeu muito a pena; confesso que compreendi um terço do livro, ficaram muitas lacunas ainda, mas certamente as preencherei com uma futura releitura. Ulysses não é o tipo de livro que deve apenas ser lido, mas sim degustado. Então... Sr. James Joyce, até breve.

Publicado em 1922 a história se passa ao longo de um único dia, 16 de junho de 1904, na cidade de Dublin, Irlanda. A trama acompanha as jornadas de Leopold Bloom, Stephen Dedalus e Molly Bloom, fazendo paralelos com a jornada de Ulisses na Odisseia de Homero.

A complexidade da obra se manifesta em vários aspectos, incluindo sua estrutura narrativa não convencional, o uso inovador de diferentes estilos literários e linguagens, bem como suas inúmeras referências culturais e literárias. Joyce explora a mente humana de forma profunda, apresentando uma variedade de pensamentos, emoções e experiências dos personagens, muitas vezes por meio de fluxos de consciência.

A narrativa de "Ulysses" é rica em simbolismo, e o título da obra faz referência direta à Odisseia de Homero. Cada capítulo do livro se relaciona com um episódio específico da Odisseia, e Joyce utiliza essa estrutura para explorar temas como identidade, busca de significado, mortalidade, sexualidade e a relação entre o indivíduo e a sociedade.

A obra também é conhecida por sua linguagem complexa e experimental, incluindo neologismos, paródias e trocadilhos, o que a torna uma leitura desafiadora. No entanto, essa complexidade também é parte integrante da experiência da leitura, uma vez que a exploração das possibilidades da linguagem é uma das características marcantes de "Ulysses".

Em resumo, "Ulysses" é uma obra que transcende os limites convencionais da literatura, desafiando os leitores a se envolverem com sua rica tapeçaria de temas, estilos e referências. Sua importância na literatura modernista e sua capacidade de provocar reflexões profundas garantem seu lugar como uma das obras literárias mais influentes e discutidas do século XX.
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Jorlaíne 22/07/2023

É um livro difícil sim! Não tem fluidez, o enredo é cansativo e não há marcação clara de espaço e de fluxo de consciência.
Uma leitura apenas desse livro não é suficiente para entendê-lo, talvez nem duas ou três. Por isso, inclusive, existem livros que fazem uma leitura guiada pela obra.
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ComTruise 12/05/2023

A Leopold, Stephen e Marion
Se Ulysses não vale a pena ser lido, a vida não vale a pena ser vivida. Uma experiência desafiadora e enriquecedora para amantes da Literatura. Mudou meu jeito de falar e escrever.
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Bia Pampuch 05/05/2023

O autor é realmente um gênio, mas eu não sou, então não entendi muito bem o livro :((( leitura complicada, acima da minha capacidade de compreensão. Daqui uns anos tentarei ler novamente.
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Ariadne 30/04/2023

Maravilhoso
Levei quase um ano lendo Ulysses e só posso dizer que valeu muito a pena. Com certeza não é um livro fácil, mas que vale muito o esforço porque você se sente recompensado ao final.

O livro é triste, engraçado, tedioso, estimulante e não nunca te deixa numa posição confortável como leitor porque, acredito, que Joyce realmente conhecia muito bem a estrutura normativa do romance tradicional e quis desconstruí-la para ver onde ela poderia chegar. Várias partes eu não entendia direito onde os personagens estavam, quem estava falando e onde Joyce queria chegar com tanta digressão, mas apenas siga lendo.

O monólogo de Molly ao final do livro talvez seja a coisa mais bem escrita da literatura mundial.
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Zuarete 13/01/2023

QuE LiVrO
Não poderia descrever o tão incrível é esse livro, claro que não entendi tudo teve muitas coisas que ficaram em aberto, mas o pouco que compreendi mudou drasticamente a minha visão sobre o mundo, os costumes e as pessoas.
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Daisy 02/01/2023

Esse é meu presente de natal: ter concluído Ulysses!
Eu já não gostava do Joyce quando eu disse sim! Isso é um fato, só tenho a dizer que nada mudou! KKK vivi um casamento tóxico KKK.
Todos que me acompanharam lendo esse livro sabem como sofri, como me irritava, e não é por causa das 1112 páginas, é por que Joyce é único em sua forma de compor, ele dá um nó no seu cérebro, muda sua forma de escrever 18 vezes durante o livro todo, é enfadonho ao relatar fatos corriqueiros, mas, tenho que tirar o chapéu, por que ele é um gênio! Só um gênio pra fazer leitores tentarem (alguns sem sucesso) durante 100 anos ler seu livro! Só um gênio pra fazer leitores durante 100 anos o amar e o odiar com tanta força, só sendo um gênio pra escrever 1112 páginas de 1 dia comum (16/06) da vida de um homem, que até parece comum ... Mas o Bloom não tem nada de comum... Através dele vemos nossa humanidade, tão frágil e tão forte de muitas formas, quebram-se muitos Tabus (estamos falando de um livro de 1922 senhores) conversa-se de tudo, e vc se pega chorando por não entender o que djanho esse homem tá falando kkk E ele estava falando da Odisseia, de Shakespeare, de divino masculino e feminino, de androginia, de pornografia, de criação, de racismo, de intolerância religiosa, e afinal, de tudo o mais que poderia um judeu que vive em uma Irlanda recém independente da Inglaterra poderia falar.
Eu tive de ler esse livro, apoiada por um guia (de outro curitibano, escritor, professor, mestre e doutor em linguística, Caetano Galindo) e por um grupo especial de amigas que fiz pouco antes da pandemia, e que não largo mais! (Esquece meninas, vão ter de me aturar pra sempre agora kkkk) sem esse suporte, já teria desistido no terceiro capítulo ?. E sim, esse livro foi um marco na minha carreira de leitora, e não indico a ninguém fazer igual, a não ser que vc tenha apreço por sofrimento ? por isso ele está aqui, marcando o meu Sim, e graças a Deus, o meu adeus. Mas um ciclo fechado em 2022. Daisy Bernacki 25/12/2022 - Curitiba - PR.
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cibelefrahm 25/12/2022

Ulisses é um livro que não é pra ser lido como uma história normal. Se for, a gente acaba achando simplesmente chato e/ou ruim, porque não segue um processo narrativo usual, algo que estamos acostumados. É um livro de experimentações de forma e linguagem, principalmente da metade pra frente.
Por esse motivo não gostei muito, porque complica demais, por vezes beirando o incompreensível e tornando a leitura densa. Só que é por esse mesmo motivo que também gostei dele, principalmente porque tive minha leitura mediada através de outros profissionais das letras. Muito do sentido de Ulisses foi trazido à tona por causa disso, apesar de que não podemos ler esperando tirar sentido de tudo.
O caso é que perceber quais são as experimentações faz com que se veja/leia a história sob outro prisma, tornando possível entender o caráter da suposta genialidade de James Joyce. Além disso, as três principais personagens são maravilhosamente humanas e bastante progressivas dentro do contexto em que vivem.
Para quem conhece Dublin, isso deve ser um ponto positivo extra, já que vai tornar possível reconhecer onde eles estão e para onde vão geograficamente - já que é justamente essa a premissa do livro, a odisseia pela qual passam durante aquele 16 para 17 de junho. Já esse espaço para mim não teve tanto impacto, porque li como uma ambientação somente, sem ter a visão do todo, numa primeira leitura.
Destaque para os episódios 10, 17 e 18.
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Jane 08/12/2022

Terminei
O que dizer desse livro. Sim, é complicado por causa da enorme quantidade de informações sobre a história da Irlanda, de Dublin, literatura, música, religião e pessoas ilustres que não conhecia, ou conhecia muito pouco.
Ainda tem a questão da variedade narrativa, cada capítulo tem uma, umas mais poéticas, musicais, outras que tem que reler para entender do que se fala, monólogos e fluxos de pensamentos.
Não digo que entendi tudo,mas consegui até achar momentos engraçados.
No fim, considero uma boa leitura, provocante.
Tem-se 3 personagens centrais: Stephen Dedalus, um jovem professor que tem uma relação conturbada com o pai e é atormentado pela morte da mãe. Um quase padre,quase médico ( estudante) e escritor. Sua jornada é em busca de um pai, mesmo que ele não saiba, precisa de alguém que o oriente, sem se meter em sua vida. Ele é um intelectual, cativante e que gosta de expor suas opiniões.
Leopold Bloom é responsável savel pelos anúncios do jornal, marido de Molly, pai de Milly e Rudy,filho que morreu com poucos dias de vida. Sua jornada é ficar a maior parte do tempo fora de casa para evitar a esposa que vai se encontrar com outro homem naquele dia. É um personagem que no início parece meio bobo, que não entende ser insultado ( judeu,🤬 #$%!& ),mas que vemos que ele só não gosta de confrontos, que tem seus defeitos e qualidades e que ao tentar ajudar Stephen, torna-se pai de um menino novamente, e revê sua vida e principalmente sua posição no casamento com Molly.
Molly Bloom só conhecemos de verdade no final. É uma mulher que deseja ser amada e que lhe demonstrem isso. Não se prende a rótulos e nem a sociedade.
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