No Jardim das Feras

No Jardim das Feras Erik Larson




Resenhas - No Jardim das Feras


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Mayane 27/06/2020

Um bom livro
Não é de longe meu tipo de livro preferido, mas não posso deixar de enaltecer as qualidades, fico feliz por ter terminado uma leitura pesada e que me fez sair da zona de conforto. Como uma biografia política, diário político não tem empolgação de uma ficção o que torna a leitura mais massante, mas é de um profundo conhecimento de causa daquela época tão importante o início do governo Hitler, mas sem textao um bom livro sobre o assunto em si.
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Luana 14/09/2013

Intriga e sedução na Alemanha de Hitler
O jornalista Erik Larson conta de forma instigante os primeiros tempos da Alemanha governada por Hitler através dos olhos de Willian E. Dodd e sua família, principalmente a filha Martha. Dodd, um professor de história da Universidade de Chicago, 64 anos, casado com Martha (Mattie), com uma filha de 24 também chamada Martha e um filho de 28, Willian Jr. (Bill), foi inesperadamente escolhido para assumir o cargo de embaixador norte-americano na Alemanha, chegando ao país em julho de 1933. A partir daí cartas oficiais, pessoas e diários são utilizados para reconstruir a difícil adaptação da família em Berlim até deixarem o país em 1938, às vésperas da guerra.

Um homem simples e modesto, Dodd era um ferrenho defensor da democracia norte-americana e do pensamento jeffersoniano, claramente sua indicação para o cargo foi totalmente inusitada, ocorrida por um acaso, depois de diversos candidatos considerados “mais adequados” recusarem a proposta. Com isso, Dodd já chega à Alemanha com um belo grupo de opositores no país e nos Estados Unidos. O autor o define como “diplomata por acidente”.

A narrativa toda se dá, em sua maior parte, pelo o que Larson encontrou nas cartas e nos diários de Dodd e de sua filha Martha, mas também nos escritos de outros funcionários do governo americano, de alguns nazistas e de amigos da família. É muito impressionante a riqueza de detalhes que o autor consegue proporcionar, deixando evidente que sua pesquisa foi minuciosa e atenciosa.

Basicamente o que nos é contada é a lenta submersão da Alemanha na histeria e no horror do nazismo. De início os Dodd ficam encantados com a calma e o charme de Berlim e seu povo simpático. Principalmente Martha, uma mulher à frente de seu tempo, que em uma época onde as mulheres ainda intensamente reprimidas exercia sua sexualidade com liberdade. Com os diversos romances da jovem podemos conhecer um pouco do íntimo de diversas figuras do nazismo.

A Alemanha não se parecia com o terror contado nos jornais norte-americanos, mas aos poucos os Dodd vão conhecendo o verdadeiro nazismo e percebendo as verdadeiras intensões de Hitler. Os frequentes casos de agressões e execuções de judeus e de opositores do regime são os primeiros exemplos. As intrigas entre os nazistas são outro destaque, mostrando que, pelos menos nos primeiros tempos, estavam longe de uma unidade. As brigas e conspirações são reveladas em toda a sua crueldade, assim como o modo com que Hitler foi aos poucos eliminando todos os aliados que pudessem futuramente se voltar contra ele. Culminando no massacre conhecido como “A Noite Das Facas Longas”, ocorrido entre 30 de junho e 1 de julho de 1934, quando Hitler caçou todos os membros das AS (Tropas de Assalto) que ele acreditava estarem tramando contra seu governo.

Dodd aos poucos vai se opondo cada vez mais ao regime publicamente, o que enfraquece ainda mais sua reputação dentro e fora do país. O embaixador tenta por diversas vezes alertar o governo estadunidense de que a situação na Alemanha perderia o controle e se tornaria um problema mundial, que os nazistas planejavam uma guerra. Porém, Dodd foi veementemente ignorado e rebaixado pela maioria de seus “colegas”, até por fim ser retirado do cargo no final de 1938.

Posso dizer que estou fascinada pela obra de Larson, ainda mais pelo brilhantismo de sua construção. A linguagem é leve e cativante, raramente se encontra um livro rico em detalhes que não seja cansativo. Vou levar como inspiração na minha vida de jornalista. É também chocante ver um povo inteiro ser levado à loucura por um governo ditatorial, uma nação ser envolta em clima de fanatismo e ódio, fazendo os apoiar os atos mais cruéis e horrendos que terminaram em uma das piores guerras já criadas pelo homem. É surreal, na melhor definição que consegui encontrar. Acredito que neste livro Erik fez justiça à memória de Dodd, um homem que foi “um farol solitário da liberdade e da esperança americanas numa terra onde as trevas se avolumavam”.

site: http://www.arraisbookreview.com/2013/09/no-jardim-das-feras-erik-larson.html
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psyche 19/09/2012

Sob o olhar da embaixada
O que acontece quando um professor de história de uma universidade americana, que se sente fracassado, é convidado para assumir - e aceita - o cargo indesejado de Embaixador dos Estados Unidos na Alemanha de 1933, quando Hitler acaba de sentar na cadeira de chanceler daquele país?

É isso que vamos descobrir em No Jardim das Feras, de Erik Larson (Intrínseca, 448 páginas). Primeiro quero dizer que demorei mais para ler este livro do que imaginava. É um conjunto de MUITA informação e uma fonte de média para pequena, que faz as páginas passarem surpreendentemente mais devagar. rs

Ao ler no Jardim das Feras (que eu passei a chamar de Tiergarten, depois de aprender o nome em alemão do parque que inspirou o título do livro), eu comecei a questionar qual é a linha divisória... (continue lendo em http://www.literaturadecabeca.com.br/2012/08/resenha-sob-o-olhar-da-embaixada.html)

Resenha publicada originalmente no blog Literatura de Cabeça. Todos os direitos reservados.
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naniedias 30/06/2012

No Jardim das Feras, de Erik Larson
Em 1933 a Alemanha ficou sem embaixador americano em seu território. O presidente Roosevelt teve dificuldades para encontrar um novo representante para ser enviado ao país. Depois de alguns convites recusados, ele convidou o professor de história William E. Dodd - uma escolha inusitada para o cargo. Dodd não era dono de uma grande fortuna e deixou claro desde o início que iria viver apenas com o salário de embaixador - uma quantia considerada muito baixa para um representante americano que viveria na opulência da Alemanha nazista.
O jornalista Erik Larson, através de uma minuciosa pesquisa, traz ao leitor o relato da experiência de Dodd como embaixador americano em Berlim - dando ênfase à vida do diplomata e de sua filha, uma mulher fora dos padrões da época.

O que eu achei do livro:
O livro de Erik Larson é incrível! Apesar de ser um livro de não-ficção, a linguagem não é pesada e a leitura flui de maneira deliciosa. A história, entretanto, não é tão deliciosa assim. Mas não por ser ruim, muito pelo contário, No Jardim das Feras é um livro maravilhoso - um choque de realidade.
A maioria dos livros que já li sobre essa época, quase inteiramente histórias ficcionais, mostram principalmente o lado dos judeus e o seu sofrimento. Não há como deixá-los de fora, e No Jardim das Feras não faz isso. Entretanto, esse livro foca na parte diplomática da época e nos romances da filha do embaixador. Poucos foram os que enxergaram o que realmente estava acontecendo na Alemanha e principalmente quais seriam as consequências futuras. O próprio Dodd se recusava a enxergar com mais clareza, tendo visto as coisas apenas mais tarde, quando já deixava o posto.
Esse livro acompanha Dodd, o embaixador americano, enquanto ele esteve no cargo - começa um pouco antes e termina logo depois, com um enfoque maior nos dois primeiros anos - 1933 e 1934. Achei incrível a maneira como o autor explorou as relações diplomáticas - principalmente mostrando o quanto Dodd não era apreciado pela maioria dos políticos com quem tinha que lidar.
Martha Dodd, a filha do embaixador, também teve sua vida relatada nesse livro. Em alguns momentos eu me perguntei por que a vida da moça era tão citada na história, enquanto a de seu irmão e de sua mão ficaram na escuridão. São poucos os relatos que incluem a Sra. Dodd ou seu filho. Talvez por Martha ser uma mulher tão diferente das suas contemporâneas - mas, na minha humilde opinião, ainda assim muito fútil.
O subtítulo do livro, "Intriga e sedução na Alemanha de Hitler", diz respeito aos dois aspectos e aos dois personagens acompanhados pelo livro. Intriga na carreira diplomática de Dodd (na minha opinião, a parte que verdadeiramente vale a pena no livro) e sedução nas aventuras amorosas pouco ortodoxas de sua filha Martha (algo que, para mim, não acrescentou muito à história).
Esse é um livro cuja leitura irá acrescentar muito ao leitor, instruí-lo um pouco mais sobre um vergonhoso período da história da humanidade que não pode ser esquecido.

Nota: 8
Dificuldade de leitura: 7


Leia mais resenhas em www.naniesworld.com
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Lála 25/09/2012

No Jardim das Feras - Na Toca com a Coruja - http://www.natocacomacoruja.com/
Erik Larson ousou ao vasculhar uma história com final triste e conhecida mundialmente e nessa ousadia, o autor acertou em cheio!

No Jardim das Feras retrata a história de Dodd, um pacato professor americano de uma universidade em Chicago, que foi convocado para ser embaixador do consulado americano em Berlim, mais especificamente em 1930, ou seja, quando Hitler acaba de se tornar chanceler da Alemanha.

Havia pressão exercida sobre Dodd por todos os lados, como se ele pudesse modificar a cabeça de um homem que já tinha um ideal em mente. Um dos pontos mais interessantes na história é que, mesmo como embaixador dos EUA, Dodd era tão insignificante quanto aquele primo mais novo que damos o controle quebrado do videogame só para ele parar de encher!

Outra personagem importante na narrativa é sua filha Martha, uma mulher interessante, sábia e ao mesmo tempo inocente, que se relaciona com os mais diversos tipos de homens à sua volta: americanos, nazistas, comunistas, russos, italianos, muitas vezes com mais de um ao mesmo tempo (moça moderna, não?!). Apesar de sua vasta experiência e de ouvir muitos discursos de todos os lados, Martha acreditava que o ideal nazista era parte de uma revolução alemã que poderia construir um país melhor. Aliás, muitas pessoas ao longo da narrativa partilhavam da mesma opinião, afinal, ninguém sabia qual seria o final da história.

O livro se desenrola com uma tensão a ponto de acharmos que o final poderia ser diferente, na realidade torcendo para que fosse. Toda essa tensão pré Segunda Guerra Mundial é esmiuçada em citações de vários diários dos mais diversos autores dessa história. Há tantas citações que no final do livro há mais de 30 páginas referenciando cada uma delas.

Para os amantes de histórias sobre a Segunda Guerra Mundial é leitura recomendadíssima, praticamente obrigatória! O livro nos permite ter visões diferentes sobre vários pontos da História, revelando fatos antes desconhecidos ou abafados pelo tempo. Erik Larson nos mostrou que não foi só Hitler ou a Alemanha nazista os vilões, mas sim um apanhado de nações e emaranhados de interesses que foram responsáveis pela morte de milhões de pessoas.
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Frankcimarks 09/04/2017

No jardim das feras
Livro muito bem escrito; O começo é super empolgante, perdendo um pouco do ritmo no final. Podemos sentir o clima na Alemanha de Hitler e aprender como é árduo não ser compreendo por seu próprio governo. O embaixador Dodd viu com antecedência o que os EUA se recusava enxergar: que o chanceler Hitler não seria um bom futuro para Europa. EUA baseado em seus interesses econômicos, queria que seu embaixador negociasse a dívida da Alemanha com o país entao administrado por Roosevelt. Martha, filha do embaixador, é mulher independente e apresentada como sexualmente ativa, bem ativa. Vale a pena ler essa obra de não ficção, feita a partir de cartas e documentos históricos.
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alekele_ 31/07/2021

Fofocas dos bastidores
O livro conta sobre a ascenção do nazismo sob a perspectiva de um diplomata americano designado para Berlim.
É interessante e vale a pena a leitura.
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Igor 22/08/2012

100% recomendado
Um dos melhores livros que já li. A história flui de uma maneira perfeita e te prende ao livro do começo ao fim.
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Dani 15/08/2021

Para entender a Alemanha pré nazismo
Foi o primeiro livro sobre Hitler e a ascensão do nazismo que li. Uma ótima leitura para entender o que se passava na Alemanha pré Segunda Guerra Mundial, como o nazismo ganhou tanta popularidade entre os alemães, como tantas atrocidades foram feitas por tanto tempo e por que países (principalmente os Estados Unidos) demoraram a se envolver no conflito contra a Alemanha.
Achei a parte focada na filha do embaixador Dodd, Martha, um pouco maçante, mas acompanhar a mudança da Alemanha através da visão do embaixador americano é muito interessante.
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Literatura 09/08/2012

Sob o olhar da embaixada
O que acontece quando um professor de história de uma universidade americana, que se sente fracassado, é convidado para assumir - e aceita - o cargo indesejado de Embaixador dos Estados Unidos na Alemanha de 1933, quando Hitler acaba de sentar na cadeira de chanceler daquele país?

É isso que vamos descobrir em No Jardim das Feras, de Erik Larson (Intrínseca, 448 páginas). Primeiro quero dizer que demorei mais para ler este livro do que imaginava. É um conjunto de MUITA informação e uma fonte de média para pequena, que faz as páginas passarem surpreendentemente mais devagar. rs

Ao ler no Jardim das Feras (que eu passei a chamar de Tiergarten, depois de aprender o nome em alemão do parque que inspirou o título do livro), eu comecei a questionar qual é a linha divisória entre jornalista e historiador, na realidade. Apesar de Larson ser originalmente jornalista, eu diria que ele é ambos!

Devo dizer que Tiergarten (Rá!) é uma obra épica. É impressionante a quantidade de fontes das quais o autor se serviu para compor esta reconstituição - sim, uma obra como está é nada além de uma reconstituição histórica! Fez uso desde correspondência pessoal, governamental, confidencial e de diários de trocentas pessoas relacionadas diretamente à família Dodd, além de biografias de personagens chave na história, como Rudolf Diels.


O homem (refiro-me ao autor) reconstituiu os anos de serviço de William E. Dodd (o referido embaixador) e de sua filha, Martha Dodd, (cocote que está lá só pela aventura) de uma forma tão benfeita que é difícil você imaginar que as coisas não tenham sido bem assim... Porque digo isso?

Ele avisa, no começo, que "tudo o que estiver entre aspas provém de carta, diário, texto biográfico ou outro documento histórico". Eu digo que em praticamente TODAS as páginas (vamos excluir algumas páginas que tem menos de 15 linhas) temos as tais citações entre aspas. Mas se você pensa que é uma obra chata, engana-se. Apesar de ser muito similar a uma tese de doutorado, tamanha a necessidade de dizer "essa informação não veio do nada, ela está contida no documento tal" (são 69 páginas entre notas, créditos de fotos, bibliografia e índice) , é um romance, com linguagem de romance.

Veja mais no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/NldoYy
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Cleitao 19/10/2022

Livro fascinante para entender a chegada do Nazismo ai poder
Livro fascinante para entender a chegada do Nazismo na Alemanha. Mostrando as artimanhas e engodos que o Partido Nazista usou para enganar todos antes chegar ao poder. Para quem quer entender como o Partido Nazista agiu para chegar ao poder. Como enganou a opinião pública alemã e a imprensa estrangeira ao perseguir e torturar judeus estando no governo .
Leiam vocês vão gostar. Adorei o livro . Recomendo a todos.
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O Mundo da Mari 16/07/2012

http://www.marizoch.com/2012/07/resenha-no-jardim-das-feras.html

Vocês devem estar se perguntando porquê tem resenha desse livro aqui no blog, que não faz meu gênero, não é? Erro de vocês. Sou uma professora de história frustrada, que tem uma paixão emocional sobre a segunda guerra mundial – principalmente que meu avô participou dela e eu cresci ouvindo suas histórias – e choro copiosamente com todos os filmes, livros e contos que mencionam esse acontecimento histórico.

Quando recebi a sinopse, logo pedi porque precisava ler. Não comecei de imediato, além de ter outros livros na frente, precisava de um espaço maior na mente para me dedicar ao livro. E, cá entre nós, que livro!

Sempre me gabei por conhecer muito a história completa da guerra e que quase poderia escrever uma biografia sobre Hittler, mas isso não fez esse livro ser menos impactante e me ensinar infinitas novas coisas em outros olhares, principalmente que o contexto do livro foi construído através dos diários encontrados, de várias pessoas diferentes.

Uma coisa que sempre me entediou em livros de históricos – ou baseado em fatos reais – era que nós sabíamos o que ia acontecer. E isso sempre resulta em um ritmo tedioso. Nenhuma narrativa tinha dado a sensação de que não sabemos de nada na realidade passada ali. Erik conseguiu criar uma sensação de cegueira que foi como eu estivesse lá, com a família Dodd. Estrangeiros, deslocados e perdidos em uma nova cultura fria.

Durante minhas anotações, cheguei a um momento que estava torcendo por um final diferente. Gostei muito da ousadia do autor em ressaltar fatos que foram abafados com o tempo, de criar uma narrativa atemporal viciosa e causar um sentimento de angustia por todas aquelas pessoas que viveram e sentiram na pele a responsabilidade de milhões de mortes.

Aterrorizantemente real, No Jardim das Feras irá te proporcionar uma viagem pessoal sobre seus conceitos de vida.

@marizoch
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Tribo do Livro 09/07/2012

Resenha por Mirela Lisboa (Acid Burn)
Olá pessoal, estou aqui de novo tentando passar da melhor e detalhadamente forma possível a minha opinião sobre um livro. Confesso que tive um pouco de dificuldades em formular essa resenha, pois tenho tanta coisa boa a falar que nem sei por onde começar, por isso resolvi desta vez separá-la em tópicos. Se estão prontos, vamos lá!

Introdução
Este livro é um relato de não- ficção de um dos mais tristes episódios da nossa história, mas não pense que por isso é uma repetição do que você já esta cansado de saber ou que por não ser um livro de ficção é menos interessante e que não prende a sua atenção. Só não o devorei em poucos dias, porque queria ler cada nota biográfica, e aqui está o único ponto negativo do livro... Poxa não estou no Estados Unidos e por isso não tenho acesso as suas bibliotecas para conferir cada documento consultado pelo autor. Bom, mas também não ia adiantar muito, pois meu inglês não é lá essa maravilha :).

O Autor
Erik Larson, ganhou mais uma fã. É impressionante o seu talento em transformar em um livro de não ficção em algo tão atraente e instigante. Sua narrativa foi feita de fragmentos de vários documentos que não estão ordenados cronologicamente, mas mesmo assim é supreendentemente fluída e amarrada, o que faz você se perguntar: COMO ELE CONSEGUIU ISSO?! Uma das coisas que mais me impressionou em sua escrita é a sensibilidade de inserir numa narrativa ambientada em 1933 um trecho de um documento de 1976 sem perder a harmonia.

A História
Através da narrativa conhecemos intrigas políticas, descaso e uma antissemitismo oculto em outras nações mundiais. É pessoal, aqui você vai descobrir que esse preconceito odioso, não fazia parte somente do governo nazista, e que uma das maiores potências mundiais também tinha o que chamava de "problema judaico". Vemos também que a Alemanha da época era charmosa, atraente e fascinante para os estrangeiros que acabavam de chegar; que até mesmo muitos judeus não acreditavam que aquela política antissemita iria permanecer.

Em suma, NÃO DEIXEM DE LER, em poucas páginas você nem se dará conta que está lendo um livro não fictício, apesar de alguns acontecimento serem tão absurdos que você deseja acreditar que foi pura ficção:(, e conhecerá mais fatos ocultos dessa triste passagem da humanidade.
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