Mundo Singular

Mundo Singular Ana Beatriz Barbosa Silva




Resenhas - Mundo Singular


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Ingrid_mayara 27/07/2022

Um livro completo sobre autismo
O que mais me chamou a atenção nesse livro foi o fato de que a autora já explica na introdução que a palavra "autista" será substituída por "pessoa com autismo".
Na metade do livro, no capítulo "amor do bem e amor do mal", a autora diferencia a psicopatia do autismo, porém, eu não fiquei satisfeita com o que ela diz: "As pessoas com autismo são totalmente do bem e jamais manipulariam os outros".
Achei muito interessante o capítulo acerca dos neurônios-espelho, teoria da mente, déficits das funções executivas, teoria da coerência central, comorbidades, neuroplasticidade, Terapia ABA, PECS e tratamento medicamentoso.

site: Se quiser me seguir no instagram: @ingrid.allebrandt
Juliana 28/07/2022minha estante
Olá! O autismo abordado no livro é o chamado autismo clássico, ou a autora adentra nos variados graus?


Ingrid_mayara 28/07/2022minha estante
A autora fala sobre o espectro em geral.




João 22/04/2022

Um bom livro introdutório ao assunto, onde desmistifica vários preconceitos e mostra como pessoas com autismo podem sim levar uma vida digna.
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eve 17/11/2023

Excelente livro para um primeiro e aprofundado contato com conteúdos relacionados com o transtorno do espectro autista
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Senna 25/10/2012

Mundo singular - entenda o autismo
Os livros da Ana Beatriz Barbosa como sempre são muito interessantes, começam com uma abordagem despretensiosa sobre o assunto e acabam abrangendo uma gama de vertentes sobre ele. No caso de “Mundo singular” não foi diferente e ao terminar a obra, que é uma parceria da autora com Mayra Bonifacio Gaiato e Leandro Thadeu Reveles, me senti enriquecido com tanto conhecimento.

A maioria dos livros sobre o autismo se limita a falar sobre os sintomas e diagnóstico, o que pode ser bom pra começar, mas quem quer ou precisa saber mais sobre o assunto “Mundo singular” representa um aprofundamento fantástico. Nele encontramos desde os tópicos iniciais - como introdução ao transtorno autístico, espectro autístico, histórico, sintomas e diagnóstico do autismo - até a legislação que envolve o tema, o papel da escola, as possibilidades de tratamento, o funcionamento do cérebro autístico, suas peculiaridades, os relacionamentos, a vida profissional, dentre outros.

Outra característica interessante do livro é a análise detalhada de cada sintoma e suas diversas nuances, o que reforça a ideia de espectro do trantorno autístico (ETA). Ou seja, ao invés de apenas nomear os sintomas ou enumerá-los, os autores discorrem sobre cada um deles e abordam suas variações, permitindo que vejamos a enorme diversidade de autismos que podem ocorrer. Isso é importante para que abandonemos a ideia ultrajada de que todo autista não olha nos olhos, não fala, não interage, não tem sentimentos e apenas fica repetindo movimentos e grunhindo sons incompreensíveis. Eles são muito mais do que isso e os autores buscam combater o preconceito a partir da informação.

Um ponto que me chamou a atenção na obra foi a divisão do autismo em pelo menos quatro grupos: os indivíduos que têm traços autísticos, síndrome de Asperger, autismo de alto funcionamento e autismo clássico. O autismo clássico é facilmente diagnosticado e muitas vezes corresponde à ideia estereotipada que a maioria da sociedade tem sobre os autistas; a síndrome de Asperger e o autismo de alto funcionamento são bastante semelhantes; e os traços autísticos são o grande desafio da clínica, uma vez que os indivíduos podem passar a vida inteira sem saberem que são autistas e às vezes apenas descobrem na vida adulta, depois de uma coleção de pequenos sofrimentos.

O autismo é um assunto relativamente novo na sociedade, ainda se tem pouco estudo e pouquíssimas certezas, o tratamento precoce vem apresentando ótimos resultados, embora ainda não tenha a capacidade de cura. Acho interessante que se leia e se discuta sobre o assunto, nossa sociedade precisa se abrir cada vez mais para os ‘diferentes’ e aprender a lidar com eles, pois eles têm muito a nos ensinar.
Nora 26/06/2018minha estante
Tens este livro para venda ou troca???




Belisiario 05/04/2020

Leitura imprescindível
Apesar do livro abranger um tópico muito específico e que, de uma maneira geral, poucas pessoas sabem a respeito - e muitos que julgam ter uma prenoção sobre o mesmo invariavelmente culminam em uma visão errônea e estereotipada do que o autismo realmente representa -, eu recomendaria a leitura para qualquer um que queira expandir seus horizontes e para vivenciar como é a vida de quem é considerado ‘diferente’, e não somente para aqueles que tem contato direto ou indireto com possuintes do transtorno, independente do grau.

É explanado de maneira casual e progressiva todos os pormenores que envolvem a criação de uma criança com autismo; o que realmente significa, e quais são suas variações. Além disso, através dos exemplos situacionais, propicia um aprofundamento e uma dinâmica mais apurada para que, quando necessário, possamos colocar em prática o tratamento exposto de maneira concomitante com sua teoria do porquê que isso tende a funcionar. Apesar de possuir um foco principal claro, o livro decorre muito bem sobre as tangentes que o transtorno pode ocasionar na sociedade; desde os direitos requeridos, a legislação e, em alguns casos, uma atenção especial que a criança - e posteriormente o adulto - possa vir a necessitar.

Como mencionado anteriormente, apesar do foco específico pelo qual o livro se dirige, o público em geral pode sim se beneficiar do conhecimento passado, visto que todos possuímos um contato diário com indivíduos distintos - muitos que inclusive podem viver despercebidamente com um certo grau do autismo sem nunca se darem conta de suas peculiaridades - e saber lidar com diferentes personalidades e com diferentes tipos de comportamento é exigível independente da crença, profissão, etnia, classe, e etc.

Assim sendo, é de suma importância humanizarmos cada vez mais o próximo em prol de um lugar em que a compaixão prevaleça e exerça profundamente seu papel, levando sempre em conta o princípio da individualidade biológica de cada indivíduo.
Maíra Marques | @literamai 05/04/2020minha estante
Um amor muito grande por essa obra e tudo o que ela aborda! ?


Belisiario 11/04/2020minha estante
É sim, Maíra! *-*
Foi meu primeiro livro no tema mas não deixou nenhuma lacuna na leitura. Super recomendo!
Inclusive comecei a ler outro chamado: "Uniquely Human". Estou no início mas pelo know-how dos autores, pelo review dos leitores e pela introdução sei que será outro livro muito bom.




Gabi 05/09/2020

Me ajudou muito!
Em cada linha lida, em cada página lida era como poder enxergar depois de 2 anos no escuro, entender e aprender mais sobre o meu filho foi muito mais que uma boa leitura. Simplesmente indescritivel. Leitura facil e fluída, de um jeito muito leve.
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Virginia Barros 11/01/2022

Esse livro é perfeito para começar a se informar sobre o autismo e suas características. Fala sobre a importância do diagnóstico precoce, tratamentos, direitos e muito mais
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guigagirl 07/08/2021

Um livro bem técnico que explica a diferença do pensar e como lidar com todas as mudanças da vida. Um bom livro inicial no assunto.
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Carla.Parreira 08/11/2023

Mundo Singular: entenda o autismo (Ana Beatriz Barbosa Silva/Mayra Bonifácio Gaiato)...
Melhores trechos: "...Homens, de forma geral, perdem, de longe, para as mulheres, nas questões relacionadas às habilidades sociais; têm muito mais dificuldade em perceber o quanto seus atos influenciam no ambiente ou no sentimento das pessoas. Eles podem agir de maneira grosseira ou até magoar os outros, sem se darem conta. São mais rígidos e controladores, pouco hábeis na arte de comunicação e, muitas vezes, compartilham momentos apenas quando são do seu interesse. Os hobbies masculinos tendem a ser mais restritos, como futebol, carros, dinheiro, por exemplo. Eles não conseguem ter a percepção correta de como as mulheres podem se divertir com um simples chá de bebê ou qual é a função de um detalhe ou enfeite que não serve para nada! Em pessoas com traços de autismo, este cérebro masculino é ainda mais evidente. De fato, o pesquisador inglês Simon Baron-Cohen levanta a hipótese de que o cérebro autístico seria um cérebro predominantemente masculino, como resultado de uma exposição maior à testosterona, o hormônio masculino, durante a gestação. Estudos genéticos, apesar de muito importantes, ainda engatinham nas elucidações da causa do autismo e é provável que a tese do excesso de testosterona não explique todos os casos de autismo existentes no mundo. Mas tudo indica que isso pode ser um dos fatores nessa colcha de retalhos... Seja lá como for, tanto mulheres quanto homens que apresentam um cérebro com funcionamento autístico (considerado um cérebro extremamente masculino) terão suas habilidades sociais prejudicadas. Isto é um marco do autismo. Porém, existe uma hipótese de que as meninas com traços leves de autismo conseguem "mascarar" melhor suas dificuldades pela predisposição feminina de serem melhores na linguagem e na inteligência social. Isto é, outras aptidões típicas do cérebro feminino compensariam sua genética autística. Não sabemos ainda. Talvez, os casos leves não cheguem a ser tratados e, por isso, as meninas quando são diagnosticadas com autismo aparentam ter um quadro mais grave do que os meninos. Precisamos estar mais atentos a elas...
As pessoas com autismo foram e ainda são, em algumas situações, rotuladas como pessoas que não têm sentimentos. Acreditamos, porém, que isso é uma injustiça e pretendemos derrubar esse mito. Podemos pensar que o cérebro de uma pessoa sem autismo funciona como uma unidade. As várias áreas do cérebro têm suas funções particulares, mas são interligadas. Já nas pessoas com autismo, estas áreas não conseguem se comunicar efetivamente. A pessoa, portanto, tem dificuldade em expressar seus afetos e pode fazer isso de maneira alternativa e inadequada. Farão isso não por falta de sentimento, mas porque a área do cérebro onde os afetos são vividos não se conecta corretamente com a área onde os afetos são expressos. Isso faz com que pessoas com autismo tenham sentimentos verdadeiros e profundos, mas não consigam expressá-los tão facilmente. Cabe a nós, portanto, ensiná-las a perceber e a reconhecer tais sentimentos e também compreender o jeito como se expressam, sem esperar que sejam como nós. Às vezes, uma criança com autismo pode expressar a sua gratidão oferecendo uma pedrinha, e manifestar seu amor com um pequeno toque na sua mão. E tenha a certeza de que isso é muito para eles..."
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Rodrigo 04/10/2020

Realmente um mundo singular ....
Ana Beatriz e Mayra Gaiato conseguem abordar o tema de maneira simples e direta sem o peso dos jargões técnicos, e o mais interessante é como o conteúdo é colocado e de maneira que todos possam entender facilmente .... realmente o título veio bem a calhar, pois se trata de uma visão de mundo completamente diferente da nossa o que é abortado neste livro.
Sendo um tema bastante negligenciado no Brasil, muitos tem traços do autismo, fortes ou fracos e nunca se quer foram diagnosticados, então com toda a experiência das escritoras com exemplos de tratamentos abordados e mostrando como enxergar certos comportamentos, na busca de ajuda profissional para um acompanhamento eficaz vai fazer toda diferença na vida destas pessoas tão especiais. Para indivíduos com autismo as dificuldades são muitas e as principais são na parte de comunicação verbal ou não, bem como na socialização entre os seus familiares e ou amigos, é um verdadeiro mundo singular pois eles tentam corresponder as expectativas mas infelizmente não sabem como, e isso torna a vida muito complicada.
Seguindo várias formas de abordagens e tratamentos, desde acompanhamento especial em diversas áreas... o que é realmente difícil é que muitas famílias tem muitas dificuldades com as políticas publicas voltadas para pessoas que tem funcionamento autistico, então acaba se tornando mais uma barreira que dificulta o tratamento destes indivíduos que acabam não se desenvolvendo da melhor forma possível devido a estas barreiras que enfrentam muitos brasileiros.
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Daniele 15/01/2013

O livro nos faz entender em uma linguagem simples como lidar com crianças com diferentes graus de autismo, como profissionais da área da educação podem ajudar essas crianças na escola. Traz relatos reais de famílias que tem crianças com autismo. Muito bom.
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Mariana.Reis 05/01/2023

Me surpreendeu...
Apesar de ser um livro antigo, me surpreendeu algumas expressões preconceituosas e machistas vindas de pessoas tão influentes no campo autístico. Mesmo sendo de dez anos atrás não esperava encontrar certos comentários.
Não recomendo a leitura para pessoas recém diagnosticas, pois muitas informações estão desatualizadas.
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Paulinha 23/09/2022

Pensando que foi escrito em 2012, é ótimo!
O livro é bom, a intenção é das melhores e pensando lá em 2012 foi inovador, um grito contrar o preconceito e a favor do conhecimento!
Mas agora está desatualizado, por mais que tente ajudar, alguns capítulos vão só confundir muitas mães.
Acredito que uma atualização faria muito bem a esse livro, uma nova edição revisada
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doretox 15/11/2022

Péssimo
O livro precisa de atualização urgente, muitas informações estão ultrapassadas e não se aplicam mais.
Como se trata de um livro sobre autismo, não deveria focar quase que inteiramente em crianças, já que adultos (eu incluso) sofremos com isso constantemente.
O livro também tem um viés machista, culpa da história que via autismo como "coisa de menino", o que se provou incorreto, e poderia abordar melhor como meninas sofrem para receber seu diagnóstico.
Em minha opinião o livro só ajuda a aumentar ainda mais o esteriótipo e tentativa de nos colocar dentro de uma caixa.
Não é chamado de ESPECTRO AUTISTA atoa, não somos iguais e esse livro faz justamente isso.
Gi 19/09/2023minha estante
Fico extremamente chateada sobre a falta de conhecimento sobre o autista adulto?. Cansada de questionamentos em que não pareço ser autista tendo vivido diversas fases de tratamento e desenvolvimento!!!


doretox 19/09/2023minha estante
Eu vivo muito isso também, triste




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