Resenhas - O Colecionador de Lágrimas

Katia Pontes 05/07/2012

Nunca vi os livros escritos por Augusto Cury com bons olhos, mas como diz uma velha premissa: "Não julgues um livro pela capa" e nesse caso, pelo autor resolvi me arriscar. E que bela surpresa me aguardava.

Valendo a pena!

Janinha 15/04/2014

Ainda bem que meu exemplar foi baratinho...
Nunca havia lido nada no Augusto Cury, e a premissa do livro tinha me agradado.
Logo que iniciei a leitura, vieram também as decepções...

Todos os acontecimentos do livro, exceto as chatíssimas aulas de história de Júlio Verne, são sucintos. O autor não lhes dá a devida importância, optando por focar apenas nas intermináveis aulas.
Durante o decorrer da história, percebe-se claramente que os personagens dividem-se em dois grupos bem clichês: o grupo bonzinho, comandado por Verne, onde se encaixam a sua boa esposa Katherine e seus alunos inteligentes-questionadores, e o grupo dos malvados, onde se enquadram o ex de Katherine (muito clichê!), o reitor da universidade e o restante dos professores. Esse aspecto incomodou-me profundamente, pois o que fica, é a impressão de que Júlio Verne é a personificação do bem, que precisa superar todos obstáculos criados pelo grupo malvado! Bem assim mesmo, parece coisa de sessão da tarde!

Outro fator que me incomodou profundamente, são as expressões infantis e bobas utilizadas pelo autor, como "nos tempos de Hitler" ou "nos tempos do nazismo". O livro está repleto de reflexões, muitas delas bem interessantes, porém, ao carregarem uma expressão boba dessas ao final, para mim, perdem todo o sentido literário. Fiquei muito incomodada, mesmo!

Para mim, Júlio Verne não é um bom professor, pois não é imparcial. Comenta muito sobre o extermínio Judeu e como Hitler era abominável por idealizar isso, mas não explora outras atrocidades comandadas por Hitler e muito menos atos políticos considerados bons e inteligentes. Os questionamentos dos alunos são completamente inverossímeis. Floreados ao extremo, nenhum aluno questionaria seu professor desta forma. Para mim, ficou a impressão de que primeiro, foi escrita a resposta, para depois escrever a pergunta. Artificial demais.

Enfim, para mim, o que salvou o livro foi o encontro com Kurt, e só. Talvez, se o final fosse apresentado bem antes, sem toda a lenga lenga retirada de bibliografias que qualquer um pode ter em casa, poderia ter um resultado muito melhor, afinal, o fim do livro deixa uma grande possibilidade em aberto.

Qualquer entendedor da ascensão e queda do nazismo vai ver furos na história, como a morte de Heydrich.

Enfim, não gostei. Talvez por conhecer praticamente todos aspectos explorados pelo livro, a leitura para mim, se tornou muito maçante. Não abandonei a leitura, pois não costumo ter esta prática, mas certamente, não comprarei a continuação. Resta-me agradecer por ter comprado o exemplar bem baratinho...

Silvio 19/03/2014

Parece que um médico psiquiatra tentar escrever uma ficção tendo como pano de fundo a História real não deu muito certo. Literariamente é bem pobre, muito "água-com-açucar"; o autor tenta criar trama (à Agatha Christie),suspense (à Hitchcock), mistério (à Irving Wallace)sobre um assunto tão batido. Reuniu vários outros livros de História (as referências bibliográficas), baseou-se em Operação Cavalo de Troia - J J Benitez e O Ponto de Mutação - Fritjof Capra. Contudo cria muitas incoerências, sem falar nos erros de português, alguns crassos.
Por que a história se passa em Londres se o autor é brasileiro? (nenhum problema, mas acho estranho). Não é estranho um inglês se chamar Júlio Verne, com acento e tudo?
Um professor universitário de Londres não tem um salário tão baixo quanto o de um professor de ensino médio no Brasil.
Estranho um historiador inglês conhecer a 2ª guerra melhor do que um cientista e general do exército alemão.
Não fala nada sobre a razão do ódio de Hitler pelos judeus. Alexander Mackenzie em seu livro "Os Demônios de Deus" explica esse ódio, aliás, faltou ao Cury ler esse livro.
Enfim, o livro é apenas razoável.

Julianna 05/09/2018

Um amor pela humanidade, porém...
O livro relata diversos fatos reais que aconteceram na segunda guerra mundial , é interessante pelo conhecimento , porém achei a trama muito cansativa, repetitiva, o segundo volume creio que será interessante e de tirar o fôlego, este livro por ser bem cansativo a leitura, me deixou a desejar...

Adriano 16/06/2013

O Colecionador de Lágrimas - A. Cury
Ganhei O Colecionador de Lágrimas, de Augusto Cury em março desse ano, no meu aniversário. Alguns amigos já haviam lido e comentado comigo, mas eu não me interessei muito. (talvez, até por desleixo) No entanto, a regra básica do bom-senso é: “Se eu ganhei um livro de presente, é meu dever lê-lo”. (Seria uma desfeita imensa, não ler um livro que alguém lhe presenteou).

Dessa forma, eu decidi começar a leitura dele. Já havia lido outro livro de A. Cury e gostei muito, principalmente devido ao fato como ele desconstrói brilhantemente a mente e a personalidade de seus personagens, mostrando as fraquezas, os medos e as angústias. Talvez por esse motivo O Colecionador de Lágrimas consegue ser tão fascinante.

Entusiasmei-me mais a ler, quando percebi a dedicatória do autor:
“ Dedico esse romance histórico/psiquiátrico a todas as vítimas do Holocausto, em especial às crianças, que deveriam ser tão livres no jardim da existência quanto as borboletas nos bosques floridos, mas infelizmente foram cruel e impiedosamente ceifadas [...] Dedico-o também aos mais importantes e dos menos valorizados profissionais das sociedades modernas: os professores. [...] Os professores são heróis anônimos, com uma mão escrevem num quadro, com a outra mudam a humanidade quando iluminam com seu conhecimento a mente de um aluno.”
Retratar um dos momentos mais trágicos da humanidade requer um domínio de conteúdo imenso. No entanto, o autor como psicólogo e professor, não deixou a desejar em nenhum momento. É interessante as suas proposições a respeito da personalidade de Hitler e de seus comparsas. Como um austríaco, conseguiu a hegemonia de uma das nações mais cultas da Europa, ao se declarar filho da Alemanha.

Hitler é o personagem principal, que não faz parte do contexto atual em que a história é narrada, enquanto os personagens do contexto são apenas peças para compor o objetivo do livro. Além disso, através de discussão com seus fiéis alunos, Julio Verne acaba expondo a infância de Hitler, com a falta de credibilidade por parte do pai e superproteção por parte de mãe. Hitler como teve uma infância conturbada, precisou utilizar de práticas exageradas – como seu bigode inusitado – para chamar a atenção, visto que ele tinha necessidade de estar sob os holofotes; era um exibicionista nato.

Paralelamente a isso, Augusto Cury consegue explicar com argumentos consistentes o que levou a ascensão meteórica de Hitler no comando da Alemanha, passando de um simples soldado mensageiro para III Reich.

O interessante também é a aposta de tornar Julio Verne um alvo dos nazistas, (mesmo na atualidade com o nazismo, teoricamente extinto) e a sua predestinação para lecionar, criando mentes pensantes e não repetidores de ideias. Arrisco-me a dizer que todos que leram esse livro, se viram na necessidade de participar de uma das aulas desse magnífico professor.

Augusto Cury revoluciona com O Colecionador de Lágrimas, criando um romance reflexivo, extrapolando as margens do livro didático de história e abrindo espaço para rever conceitos e ideais.
Por conseguinte, é impossível contar uma parte do livro sem soltar um mega spoiler, revelando o acontecimento ímpar das últimas páginas, o que eu não ousaria fazer a vocês.
Recomendo a leitura, a qual é bem simples e interessantíssima.

Quem gostou do livro, fiquei atento pois o volume dois logo, logo, será publicado!!

Resenha pode ser encontrada no meu blog, clicando: http://geracaoleiturapontocom.blogspot.com.br/2013/05/resenha-o-colecionador-de-lagrimas.html

Docinho 02/10/2021

Muito bom.
Faz muito tempo que li, mas quando vejo o título do livro em alguns lugares. O sentimento para com esse livro é o mesmo.

Joana 07/03/2017

Não chega a ser ruim, mas...
É basicamente um livro de história e o único ponto positivo são os fatos históricos sobre a segunda guerra mundial e todos os outros temas que a envolvem, porque a estória que o Augusto Cury criou por trás desses fatos é ridícula. Sem falar na linguagem poética que ele usa nos diálogos entre os personagens, ninguém conversa daquele jeito no dia-a-dia, consequentemente a leitura se torna muito cansativa. Foi duro terminar de ler, só consegui porque como já disse, os fatos históricos são muito interessantes.

Matheus Arruda 15/02/2013

não comprem!
Um livro de historia do ensino médio é mais interessante! eu não julgava augusto cury até ler um livro dele, agora posso julgar, e cheguei a conclusão: O CARA ESCREVE RUIM DE MAAAAAAAIS! NOSSA! o livro se arrasta, ele da uma aula ao invés de escrever uma historia, parece mais que ele copiou varias partes de livros didáticos e colou ali. muito chato pra quem já sabe a historia de Hitler pq não tem nada novo. me decepcionei, eu queria muito comprar o livro, ate que ganhei de presente, mas depois que i fiquei triste, pq o livro tinha tudo pra ser bom.. é a vida né?!

Blenda Costa 05/08/2023

O livro é bom, mas ou mesmo tempo é confuso. Estou até agora tentando descobrir quem é Julio Verne.Não sei se é o famoso escritor, se ele era um professor, se ele era um nazista, se ele era um nazista de alta patente é confuso. Mas gostei tanto assim, esperava mais???

Ida 14/02/2015

Augusto Cury nos apresenta nesse livro a história sobre o “Holocausto”. Este romance tem como protagonista principal o Professor Julio Verne e sua esposa e companheira de ofício, Katherine.

Os dois juntos, vivem uma turbulenta fase de suas vidas permeada por acontecimentos estranhos que envolve principalmente o trabalho de Júlio, pois sendo ele um professor de história, especialista no nazismo e na II Guerra Mundial, constata que os fatos estranhos estão relacionados diretamente a esta grande guerra mundial, e em especial, a Adolf Hitler e suas inexplicáveis ações contra o povo Judeu, algo está ligando seu presente com este passado obscuro da humanidade; sua vida corre risco e ele precisa desvendar todo este mistério e assim ter sua vida de volta.

O colecionador de lágrimas, é um livro repleto de informações sobre a II guerra mundial e sobre Hitler, o autor relatou toda a vida desse ditador impiedoso de modo detalhado, narrando detalhes desde sua infância até sua vida adulta como ditador da Alemanha nazista, é um banho de história pura, que me fez viajar na história e tomar conhecimentos de fatos até então para mim desconhecidos, minha 5 estrelas foram atribuídas neste quesito, que foi o fator histórico tão bem explorado pelo autor.

O livro não explora muito sua parte romanceada, pois senti que, o casal Julio Verne e Katherine, tiveram pouquíssimos momentos só deles, a história toda sobre a guerra e sobre o ditador consumiu todo o livro, apesar que achei o casal de personalidades fortes e bem sintonizados um com o outro, mas mesmo com toda sua simpatia não conseguiram se destacar dentro da história, pois, no meu ponto de vista, a ênfase foi destacada pelo fator histórico e nisso o autor explorou muito bem.

Contudo, quero dizer no geral, que o livro me agradou muito, como gosto de história, essa foi uma parte da história da humanidade que eu não sabia com tanta profundidade e principalmente desconhecia detalhes da vida e do caráter imparcial de Hitler, que foi um monstro para a humanidade.

Outro ponto interessante abordado pelo autor, foi o fator psicológico e emocional do ditador que foi esmiuçado numa tentativa de entender de que modo ele, sendo um estrangeiro, conseguiu envolver, manipular e conduzir toda a Alemanha, considerada na época uma nação culta a cometer tamanha atrocidade contra os povos da humanidade, em especial, o povo Judeu.

Em suma, é um livro muito interessante de se apreciar quanto à sua leitura esclarecedora e informativa, ao final e mesmo durante a leitura fui conduzida a diversas reflexões e conhecimentos, a continuação dessa história está no livro “Em busca do sentido da vida”, que eu ainda não li mas que já entrou para minha lista, quero saber o que aconteceu com os professores, Júlio Verne e Katherine. Vale a pena a leitura e eu a recomendo.

Laninha 26/01/2022

Decepcionou
Gosto muito dos livros de Augusto Cury, mas nunca tinha lido um romance dele.
Não gostei.
Apesar de ter gostado muito de conhecer fatos históricos e psíquicos sobre Hitler. O que, na verdade, me fez ler o livro até o final.

Fê Borges 30/05/2015

Como este livro ficou parado muito tempo em minha estante!
Gostei muito deste livro, pois fala da segunda guerra, tema que gosto muito e escolhi para o desafio que participo como autor que sempre ouvi falar mas nunca li. A história fala sobre um professor universitário de história e filosofia, que através de seus sonhos descobre que viveu naquela época e hoje isso o atormenta pois o seu passado e seu presente se misturam. O que eu mais gostei é a riqueza de detalhes na qual a história fala sobre Hitler, aprendi coisas sobre ele desde o começo de sua carreira que nunca vi descrito em outros livros e o professor foi desafiado por cientistas e historiadores a mudar o passado e para descobrir como só vocês lendo. Muito bom, recomendo!

lore 26/09/2012

Estou louca para ler este livro, me parece muito bom

Helma 17/12/2013

O colecionador de lágrimas
Contém informações fortes que no início da leitura nos faz ter vontade de parar, no entanto o livro vai nos envolvendo com o dilema do professor e nos estimula a continuar a leitura aguçando a curiosidade do desenrolar da trama. O conteúdo, as informações e as aulas instigantes do professor levam realmente o leitor a questionamentos e a duvidar de conceitos pré (e desde sempre) estabelecidos e este ponto forte acabou aumentando a minha decepção com o desfecho final da trama que, na minha opinião, é muito lúdica e norte americanizada.