O Outro

O Outro Bernhard Schlink




Resenhas - O Outro


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CrociDB 27/08/2009

Boa história, mas...
Eu gostei bastante da história, porém acho que ela não é bem contada neste livro.
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Marcelo 08/01/2010minha estante
Oi, cara! Também concordo com você. A ideia de Schlink, se é que alguma ideia seja original de fato, é muito boa. Mas acho que ele não soube aproveitá-la como deveria. Principalmente o desfecho do livro deixou muito a desejar.

Abraços!




Matheus Lins 23/08/2009

http://omegageek.com.br/oneuromancista/2009/08/08/o-outro/
Bernhard Schlink é, internacionalmente, um dos autores alemães mais bem-sucedidos da atualidade. Seu polêmico O Leitor, cuja premissa funciona como metáfora para o zeitgeist de culpa e vergonha alemão do pós-guerra, foi um best-seller tanto dentro quanto fora do seu país, culminando numa adaptação para os cinemas em 2008, dirigido por Stephen Daldry e com Kate Winslet e Ralph Fiennes nos papéis principais.

No Brasil, o título repetiu o sucesso internacional, com uma reedição lançada concomitantemente ao filme que permaneceu várias semanas na lista de mais vendidos, o que incentivou a Record a publicar outros de seus trabalhos por aqui, caso deste O Outro.

Um sujeito comum descobre que sua falecida esposa, a quem ele confiava totalmente, teve um caso, por anos, com Outro, ao checar uma correspondência do dito cujo, ignorante do falecimento dela. O víuvo, então, aproveitando-se da anonimidade da língua escrita, personifica-a em cartas, a fim de descobrir as circunstâncias e a natureza dessa traição e, no processo, aprendendo a respeito dela, de si e do Outro

A premissa é instigante, mas o seu desenvolvimento não faz jus à expectativa criada – a narrativa de Schlink é tão concisa que todo o potencial dramático da história é sufocado. Os eventos são narrados friamente, com escassos lampejos poéticos; os personagens são meros esboços de pessoas, vazios, desprovidos de empatia e com caracterizações pífias.

A proposta do livro havia de oferecer farto material para reflexões, se abordada com mais sensibilidade. Bengt (chamado Peter no longa-metragem) encontrara conforto na rotina, e, sem perceber, afastara-se emocionalmente da sua esposa, o que se manifesta na sua total ignorância quanto aos anseios de sua falecida amada, embora, fisicamente, nunca tenham se separados. Infelizmente, esses são temas trabalhados superficialmente, jamais alcançando um efeito dramático poderoso no leitor.
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Marcelo 08/01/2010minha estante
Ótima resenha. Gostei bastante de suas reflexões, mas, talvez, haja um porque de Schlink criar personagens que são "meros esboços de pessoas", como você magistralmente coloca. Levando-se em consideração as parcas lembranças que Benner tinha de seu relacionamento com sua esposa e seu distante relacionamento com sua filha, acho que a narrativa se (con)funde com a maneira "superficial" como ele via e tratava sua família.

Abraços!




Jéssica Amorim 30/06/2009

Bom mas poderia ser melhor
É o segundo livro deste autor que leio depois de O Leitor. Gosto da narrativa dele por ser bem direta, objetiva, seca até, como diria alguns. Mas mesmo assim, ele consegue passar todos os conflitos internos dos personagens brilhantemente.
Só achei que este ele poderia ter desenvolvido mais, pois me parece um conto, e não um romance. A história é ótima, e fica sempre aquela dúvida no ar.
Após a morte de sua esposa, um senhor descobre em suas coisas cartas de um possível amante. O Outro volta a escrever e Benner, o marido, passa a se corresponder com ele como se fosse a mulher, para ter mais informações se os dois poderiam estar tendo um caso. A correspondência flui até que os dois ficam frente a frente.
A consistência da traição da mulher não é tão explorada, mas sim a angústia do marido ao saber que conhecia pouco sua mulher e a inconformidade de ela ter tido um caso com um sujeito completamente diferente dele, em todos os aspectos. Bom livro.
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Emilio 30/05/2009

Um bom conto
A história é bem interessante, mas um porém é que o autor é bem seco, direto ao ponto. Por isso, o desenvolvimento é bastante rápido, ficando um gostinho de 'quero mais detalhes', além da nítida impressão de que tudo poderia ter se desenvolvido em outro ritmo, tornando o livro verdadeiramente uma obra rara. Do jeito que está, parece mais apenas um (bom) conto.

Enfim, eu gostei do livro, o tema da traição, ou melhor, da dúvida, que é o verdadeiro foco, é bem explorada. Vale a pena ler, especialmente se o seu tempo de leitura anda escasso.

Mais da minha opinião: http://estou-sem.blogspot.com/2009/05/livro-o-outro.html
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Janaína Moraes 23/05/2009

Você tem as respostas?
O livro se basia na dúvida.

Em momento algum o autor deixa claro sobre o envolvimento de Lisa com o Outro, mas também não a descarta.

Do começo ao fim, ele faz com que vc pense e escolhe entre o fato de ter acontecido a traição ou não.

Perguntas e mais perguntas surgem, mas as resposas, creio que nem o autor as tem.

Para saber mais, leia o meu blog
http://aindamaisestorias.blogspot.com
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Nessa Gagliardi 18/05/2009

O livro é quase um conto. 96 páginas com letras garrafais.
Talvez eu estivesse com uma expectativa maior que a devida, esperando mais de um autor que teve dois de seus livros adaptados para o cinema em grandes produções.
Sei lá, não me marcou, mas não é de todo ruim.
Passa-se o tempo.
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Marcos Bassini 15/05/2009

Eu é um outro.
Para que saber o lado maior do triângulo? Ou o ângulo, dos três, o mais agudo? De que serve reconhecer a gramatura do papel ou a força aplicada ao lápis, na hora do desenho? Há um risco delicado, quando se tenta decifrar o enigma de um polígono: dissipá-lo (e, portanto, dissipar-se). O grafite que se retira para analisar o traço é como o tijolo que se extrai para compreender a ponte: além de não revelar o que a tornava confiável para a travessia, corre-se o risco de, desmoronando-a, solidificar a própria solidão: pode-se nadar, pode-se alugar um bote, mas, afinal, por que fazer isso se você não compreende mais o motivo que o levava à outra margem do rio?
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Lê® 13/05/2009minha estante
Descobrir as meias-verdades ou meias-mentiras...a personagem de cada um de nós...[pensei muito sobre o q falamos/escrevemos hj]...afinal, "somos suspeitos de um crime perfeito, mas, crimes perfeitos não deixam suspeitos"...


Marcelo 08/01/2010minha estante
Acredito que alguns acontecimentos pertecem exclusivamente ao passado, mas a dúvida é um câncer que consome as entranhas do homem. É como perder um ente querido e uma catástrofe de grandes proporções e jamais encontrar o corpo. Fica pra sempre a dúvida?




PVanni 06/05/2009

Não perca tempo!
A sinopse é muito legal. Mas eu achei que o final decepcionou. Ou eu sou insensível ou o livro é chato! Sei lá, quero outras opiniões....Se alguém quiser discutir para eu ver se eu realmente entendi a mensagem, eu to afim. Mas achei chato!
Janaina Edwiges 02/05/2013minha estante
Eu achei a sinopse deste livro muito boa, fiquei encantada, doida pra ler. O início me empolgou, gostei das personagens, da troca de cartas entre o marido e o Outro, mas chega um momento que a estória trava, deixa de cativar o leitor. Concordo com vc com relação ao final ... eu esperava muito mais!! Pra mim o autor tinha uma estória excelente nas mãos, mas não soube aproveitar!!




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