O Quinze

O Quinze Rachel de Queiroz
Shiko




Resenhas - O Quinze


1032 encontrados | exibindo 136 a 151
10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 |


Francesco.Calderan 05/10/2023

O Quinze
Que surpresa, um livro curto, mas muito denso. Uma realidade que aconteceu que me deixou bem chocado, ainda mais com os meses de hoje com as altas temperatura.
De secar a garganta!!!
comentários(0)comente



Fabricia82 05/10/2023

A seca não é só literatura...
Rachel de Queiroz escreveu esse clássico da literatura aos 19 anos. Enquanto todos na casa dormiam, ela à luz do lampião escrevia aquele que seria seu livro mais conhecido. Apesar de ser ficção, ele conta algo real que é a grande seca de 1915.
É um romance curto, muito fácil de ler, mas de uma grande magnitude. Retrata a seca e como ela afeta a vida do sertanejo. Nele acompanhamos dois núcleos. O primeiro núcleo é do vaqueiro Chico Bento e sua mulher Cordulina e filhos expulsos de sua terra, enfrentando o calor além dos limites e a morte em diversas formas enquanto seguiam pelas estradas em busca de melhor condição na capital. O segundo é o da professora Conceição, que mora com a avó e tem interesse amoroso por Vicente. Contudo não se engane: essa história de amor não é o foco do livro.
Essa edição em especial conta com fortuna crítica, cronologia e glossário.
Li, gostei e recomendo.
comentários(0)comente



Isabela 05/10/2023

Confesso que sobre seca não foi meu livro favorito. Esperava um final diferente. Mas, a leitura fluiu bem e a escrita é fácil de entender
comentários(0)comente



J.â­ 04/10/2023

Um livro que mostra as dificuldades que os nordestinos passaram, e mesmo com todas as histórias tristes é um livro lindo,
comentários(0)comente



i2delrey 30/09/2023

O quinze
O coordenador da minha escola que me recomendou, no começo fiquei meio receosa em ler já que é um clássico e a linguagem é mais difícil para o meu entendimento, porém dei uma chance e me surpreendi com o livro e o jeito da escrita não foi ruim e abordar de um jeito a seca e a fome no sertão.
comentários(0)comente



Duda linda 28/09/2023

Vou entrar em ressaca literária, sinceramente... Única parte interessante foi a de quando falavam da família do Chico, de resto, tenho nem palavras pra demonstrar minha frustração com esse livro.
comentários(0)comente



Rafa569 26/09/2023

#21: O Quinze - Rachel de Queiroz

Há tempos eu queria ler algo da autora, e comecei por este, o primeiro romance de Rachel, publicado em 1930, quando ainda tinha 19 anos.

O título é uma referência ao ano de 1915, em que ocorreu uma das grandes secas no sertão cearense. Conceição é uma das personagens principais, uma jovem de 22 anos, órfã, criada pela avó Inácia. Conceição é professora, apaixonada pela leitura e por tudo que pode descobrir nos livros, e tem um ligeiro interesse no primo, Vicente.

Esta paixão vai morrer e não dará em nada, Conceição é uma solteira convicta (para desespero de Mãe Nácia, que cobra de Ceição o papel de mulher casada, submissa e dona de casa, que qualquer papel contrário a esse seria um desperdício da vida), que gasta seus dias preocupada em ajudar os necessitados. Mas essa história fica em segundo plano, e acredito que a história de Chico Bento e sua família se sobresaia.

Chico Bento é vaqueiro, casado com Cordulina e juntos têm 5 filhos. Desempregado por conta da forte seca, com a morte diária do gado, Chico se torna um retirante, tentando escapar à pé da fome e miséria de Quixadá. No meio da caminho há duas passagens muito fortes: a perda do filho Josias, envenenado por ter comido raiz de mandioca crua, e um outro em que, desesperado pela fome, mata uma cabra que encontra pelo caminho, e o dono do animal surge. A Chico é permitido levar somente as tripas do animal, que ele e a família comem sujas, por falta de água para a limpeza.

Ao final da história Chico, ajudado por Conceição, consegue ir para São Paulo com a esposa, e 2 dos cinco filhos (um outro se perdeu no caminho e o mais novo, Duquinha, passa a ser criado pela madrinha Conceição).

Rachel descreve de forma muito crua, dura e áspera a seca que assolou o sertão, a esperança da chuva que nunca vem, um povo que precisa ser forte, mas que é tão humilhado a ponto de ter sido criado um campo de concentração para os retirantes, e eu só vim a saber desse fato lendo este livro.
comentários(0)comente



Lyamel 26/09/2023

Rachel de Queiroz: The Boss
Eu achei interessante trazer no livro informações como prefácio, glossário, crítica ? sobretudo ? e cronologia. Pois achei que tive um estudo "mais completo" da obra. Além disso, foi super legal ler as críticas construtivas de escritores renomados, pois você passa a conhecer a estrutura do texto e consegue confirmar aquilo que você sentiu/absorveu, porém que não soube colocar em palavras, de forma bem explícita. Inclusive, me apaixonei por essa autora, principalmente, quando fui atrás dessa entrevista completa. É de se admirar os seus pensamentos certeiros e atemporais. BENDITO SEJA O NASCIMENTO DESSA MULHER. Virei fã!

OBS: não dá pra colocar aqui as frases que mais gostei dessa entrevista, porque é muuuuita coisa. Vou deixar o link¹ no finalzinho.


Esse comentário que achei no Google² e as críticas já presentes no livro³ descreveram bem o que eu acho:

²"Os acontecimentos de O quinze deixam no chinelo a tristeza com a morte da Baleia, em Vidas Secas, de Graciliano Ramos. Ela descreveu a grande seca de 1915 com uma precisão tão grande, que, ao tomar o próximo copo d'água, você vai lamber até a última gota" ? Martins Silveira (não coloquei o primeiro nome do autor da resenha pra manter a sua privacidade. E não li ainda esse livro de Graciliano, mas consegui entender o ponto de Silveira)

³"Tudo experimentado viva e expressivamente na prática pela artista: um universo transposto com precisão e coerência ao plano literário.
Nele o assunto da seca perde peso, para ganhar complexidade e alcance." (pág. 178)

"Sem deixar de ser fiel às figuras humanas, à paisagem, aos costumes e à linguagem da região, Rachel incorpora com vivacidade a fala comum do meio cearense, para abordar questões sérias e complexas, unindo o social ao psicológico (...)

Na verdade, nenhum resumo pode sequer alcançar a poesia que suscitam as imagens iniciais do romance: a cena doméstica rodeada pelo sertão ressequido. (...)

A naturalidade é o que se nota primeiro." (pág. 179)

"Conceição murcha ou definha desde o principio, de modo que terá contra si o tempo, desgarrando-se em sua busca errante, à medida que ele passa. Assim, encontrará na paisagem ressequida um espelho moral de si mesma, imagem de seu ressecamento interior." (pág. 181)

¹https://www2.camara.leg.br/a-camara/documentos-e-pesquisa/arquivo/historia-oral/Memoria%20Politica/Depoimentos/raquel-de-queiroz/texto#:~:text=RACHEL%20DE%20QUEIROZ%20%2D%20Eu%20era,era%20o%20puxador%20da%20corrente
comentários(0)comente



Aninha 23/09/2023

O quinze ??
Que livro incrível, uma das obras brasileira que a cada página ficamos mais fissurados ????

O quinze é a narrativa que vai retratar a história do nordeste, e como a seca é protagonista no livro, e é o que torna mais cativante a leitura.

A autora vai falar de como a seca afetou a região nordestina a partir da personagem Conceição ( que é umas das personagens que fazem parte da minha lista de preferidas ??), essa história vai estar falando de romances, misérias, tristezas...mais que no final apesar de bons caminhos andados pelos personagens, fica "tudo bem".

Mais só lendo o livro, que sabemos o quão bom ele é, aprendi muitas coisas com a minha leitura. Até agora é o meu livro preferido na categoria literatura brasileira ??
comentários(0)comente



Renato 22/09/2023

A seca de 1915
O Quinze, o Romance mais conhecido da brilhante escritora Rachel de Queiroz, conta uma história embientada no sertão nordestino, sobre a grande seca de 1915.

A narrativa gira em torno de vários personagens, entre os quais destacam-se Conceição e Vicente; porém, a grande protagonista (ou no mínimo antagonista) é a seca, que é presente no início da história que fala pelos aís das personagens mais miseráveis, que poda as vidas, encara todos os personagens, transformando a aparência deles assim como transforma as paisagens, desumaniza-os e depois se vai, mas não sem deixar seu rastro de destruição.
comentários(0)comente



anahelena.blasilemos 22/09/2023

O QUINZE – de Rachel de Queiroz
Escritores se tornam imortais e imortalizam histórias, ficcionais ou reais.
A escritora Raquel de Queiroz foi imortalizada ao receber o fardão da Academia Brasileira de Letras em 1977, reconhecimento tardio ao gênero feminino posto ter sido ela a primeira mulher a receber tal condecoração.
A nós mulheres, resta a resignação e a esperança do “antes tarde do que nunca”, ai, ai.
E em seu primeiro livro ela imortalizou uma das grandes tragédias contemporâneas em território nacional, a seca no Nordeste brasileiro no ano de 1915, daí o título do livro.
Os dicionários orientam nossa bússola interna para o lato sensu das palavras, e os significados de ‘tragédia’ são devastadores.
Raquel, uma menina cearense de apenas 20 anos, vejam só, nos arremessa ao stricto sensu tanto ou mais devastador da tragédia, ao nos contar, em frases curtas e precisas, a dor lancinante da fome e da sede, a dor de ver morrer um filho, a dor de ver outro filho extraviado por mera busca de melhor oportunidade, a dor de não ter alternativa senão a de ‘doar’ o único filho que restou para garantir-lhe um prato diário de comida, a dor de inaugurar a estigmatizada horda de retirantes nordestinos, empurrados inexoravelmente para classes secundárias da História do Brasil.
Alguns pouquíssimos conseguiram superação, seja acadêmica, seja artística ou política.
A maciça maioria continua, até hoje, sendo discriminada como cidadãos de menor estatura cívica.
Tristes histórias, triste História!
PERSONAGESN: Chico Bento e Cordulina.
CITAÇÃO: “Lá se tinha ficado o Josias, na sua cova à beira da estrada, com uma cruz de dois paus amarrados, feita pelo pai.
Ficou em paz. Não tinha mais que chorar de fome, estrada afora. Não tinha mais alguns anos de miséria à frente da vida, para cair depois no mesmo buraco, à sombra da mesma cruz.”
comentários(0)comente



Asafe4 21/09/2023

50 páginas de glossário
Assim como o livro "O Alquimista", "O quinze" de Rachel de Queiroz é uma leitura maçante, mas com uma história muito boa. O foco na seca do sertão retrata de forma crua a forma como duas diferentes famílias, de classes sociais distintas, sobreviveram nesse período terrível. Mas a linguagem é muito rebuscada. Num sentido extremamente ruim. As palavras não passam sentido direto, tanto que no livro temos lindas e temíveis cinquenta páginas de glossário. O famoso dois em um! Leia um livro e o dicionário de brinde. Minha nota ainda é boa, considerando que vou precisar desse livro pra uma prova amanhã. Me desejem boa sorte?
comentários(0)comente



Crislane 20/09/2023

Raquel de Queiroz
É um livro triste, rápido e importante. Gostei bastante, mas tive que parar pra absorver certas cenas. Percebi o racismo na protagonista Conceição e se nos colocarmos em 1915 podemos entender um pouco seu pensamento.
comentários(0)comente



EduardaCGP 19/09/2023

Desolador
A poesia da escrita de Rachel de Queiroz não minimiza o padecer do enredo.
Leitura altamente emocionante, rápida e de uma força avassaladora. Para quem já leu Vidas Secas, Rachel consegue traduzir de forma ainda mais crua o sofrimento daquele povo. Enfim, um livro sobre o sofrimento do povo nordestino em uma seca histórica, é de cortar o coração e repensar vários aspectos da condução da própria vida.
Deisi 19/09/2023minha estante
Eu amei esse livro




spoiler visualizar
comentários(0)comente



1032 encontrados | exibindo 136 a 151
10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR