O Quinze

O Quinze Rachel de Queiroz
Shiko




Resenhas - O Quinze


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Camila 28/07/2023

Esplendoroso
"O Quinze" ascendeu rápido e fácil a lista dos melhores livros que já li e recomendaria a qualquer pessoa - sem medo de errar! É um livro cru e verdadeiro, com tanta humanidade que me peguei pasma, que personagens! Foi desses livros que hipnotizam, quando engatei no segundo capítulo, não conseguia mais soltar das mãos: no ônibus, na praça, na rua... em todo lugar, a todo momento. E esses personagens seguem me acompanhando nos cantos das ruas e da vida - como almas encarnadas na minha -
Conceição, Vicente, Mocinha, Chico Bento... quando não em mim mesma, tomam forma em outros corpos errantes que cruzam meu caminho. Não se pode negar a chance de se tornar mais humano sentindo na pele essas vidas.
caiquepessoa 08/08/2023minha estante
Tão lindo o que tu falou que irei atrás desse livro! ?


Camila 08/08/2023minha estante
Acho q tu vai amar esse livro também, Caíque, a sua cara rsrs




Marilia 17/08/2022

Quisera fosse deveras uma obra de ficção.
É paradoxal, mas essa leitura é, a um só tempo, doce e amarga; fluida e penosa; fácil e extremamente complexa.

São poucas páginas e tantas histórias, tantas vidas retratadas em Chico Bento, Vicente, Conceição, Dona Inácia e todos os outros.

É o triste retrato de uma realidade tão brasileira: a seca no nordeste, em uma de suas duras edições, a de 1915.

Esse livro é obrigatório. Não para escola, para provas, mas para a vida. Quanto mais essa dor for conhecida, quem sabe, mais poderá ser dividida.

O que resta da vida quando já não se vive mais? Por que seguir, afinal?

É que a vida pulsa, e, enquanto o sangue correr, também corre a esperança.

Se você ainda não leu, leia.
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Evelyn 17/06/2020

Meu Ceará
Essa obra é belíssima. A autora a escreveu com apenas 19 anos de idade. Ela retrata o período da Seca de 1915 que afetou o nordeste. É regional. A leitura é envolvente e gostosa. A maior parte da história se passa em uma região muito próxima de onde eu nasci. Então, nem preciso descrever o quanto eu me identifiquei com a obra. Voltei àqueles tempos, àquelas terras, às minhas origens...
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Lipe 22/07/2021

Ela descreve o Brasil tão bem quanto Dostoiésvski à Rússia
Apesar das opiniões e posicionamentos da Rachel de Queiroz, é preciso reconhecer que "O Quinze" - escrito quando ela tinha apenas 19 anos de idade - é mais do que um livro, mas também uma expressão social, um tratado sobre as agruras da seca no nordeste brasileiro. Ela descreve nosso país tão bem quanto Dostoiésvski descreveu a Rússia em suas obras. Rachel de Queiroz deu voz a um Brasil marginalizado e esquecido e, portanto, entregues à seca - fenômeno natural - à fome e à miséria no sertão cearense. Revisitar sua obra me fez sentir o quanto o brasileiro é, antes de tudo, um abandonado. Na (re)leitura, vi o quanto o Brasil não conhece o Brasil", prova disso é o pouco conhecimento que temos a respeito dos Campos de Concentração criados para supostamente "ajudar", como forma de "política pública", os retirantes no período da seca. Rachel de Queiroz nos faz sentir a necessidade urgente que temos de enfrentar nosso passado tão presente.
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Davidson.Chagas 03/02/2021

Sempre ouvi falar durante o ensino médio, mas só vim dar uma atenção agora.
É simplesmente muito triste. Mas é uma obra muito necessária(por mostrar as diferenças entre a classe em que vive casa personagem, e a seca no nordeste).
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SrSaraiva 10/02/2023

De baixo de um cajueiro
Quem dera todos soubessem o que é sentir o cheiro de arisco molhado durante uma chuva no campo.
O barulho de um arador cortar a terra úmida.
Obrigado Deus por ter nascido no sertão!
E pensar que eu ia sentir tanta falta do mato alto roçando a canela...

Raquel de Queiroz retratou de forma ímpar o sofrimento do nordestino. Povo forte, povo guerreiro.

Apenas me arrependo de ter demorado tanto a ler o Quinze.
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vanessamf 14/03/2021

Sem alívio
Este livro é duro de ler e, apesar de necessário, acabou focando tanto na miséria que não desenvolveu bem seus personagens.
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Lau 13/04/2023

Terra arrasada
Lindo e triste, de uma potência lírica sem romantismo e economia de palavras que não peca em detalhe, assim é construída a história de "O Quinze" - mais uma narrativa passada na grande seca nordestina, que tudo tem de triste e nada de lindo

A crueza desse cenário não abre espaço para dizer coisas bonitas, não no enredo. Por isso Rachel impressiona com o que escreve nesse livro. Ela é capaz de extrair amor e afeto de cenários brutais, como quem tira diamante de pedra. Comove mesmo na ausência de sentimentalismos. E critica. Critica mais mostrando do que dizendo. A seca é fatal e ponto. A seca, para o pobre, é extermínio

E quando a chuva chega... até o leitor chora de alívio

Gostei muito e com certeza lerei outras obras suas

Essa também foi a primeira vez que vi menção aos campos de concentração do Ceará na ficção. Já tô com outro livro que aborda o fato esperando na lista; fiquei empolgada para ler logo e saber mais sobre o assunto
Marcio Fabula 15/04/2023minha estante
Belíssima resenha.




Didi 26/03/2021

A seca, pela primeira vez, na visão de uma mulher.
Livro que conta a saga do bravo povo nordestino e sua luta de sobrevivência diante da escassez de chuvas. Um livro forte, cru, sucinto, subjetivo e poético. Boa história!
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Pri 16/09/2021

Rapaz achei q iria odiar(pq é livro pra escola e tals)
Eu realmente não sei o porquê mas nas primeiras páginas eu tava entendo zero tipo???? Ai na 20 ja comecei a pegar e mds q livro bom, muito sofrimento, até vi um quadro, retirantes o nome, que parece a família do Chico Bento. Eu não sei nem explicar, porque é tão complexo aiai e ainda q eu tbm sou do nordeste então ? Apenas leiam!!é rapidin.
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Patrícia.Bilibio 02/03/2023

Não bastasse ser publicado na década de 1930 por uma mulher de 20 anos incompletos, o que definitivamente foi revolucionário, O Quinze foi escrito com uma sensível e inteligente lucidez. Seu conteúdo é forte e real o suficiente para que eu não pudesse lê-lo de uma única vez. Talvez seja pela desigualdade social permanecer tão em voga, vigorosa, mais desinibida que nunca.
No mais, Rachel de Queiroz é uma inconteste excelente escritora e sinto bastante por ter aproximado-me de sua obra tão tardiamente. Todavia com intensidade, devo registrar.
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AleixoItalo 15/04/2021

Um dos livros pioneiros do Regionalismo e obra prima de Raquel de Queiroz, nos da uma amostra do que é a vida no Sertão nordestino!

Nomeado em referência à uma grande seca no ano de 1915, 'O Quinze' foca basicamente em três personagens para contar sua história: o vaqueiro Chico Bento, dispensado por causa da seca e obrigado a virar retirante, o fazendeiro Vicente tentando administrar seus bens em meio a situação caótica e Conceição, a douta e politizada narradora do romance, que mesmo no conforto da cidade, ainda acompanha as mazelas do sertão.

Um dos pontos fundamentais de 'O Quinze' é a linguagem. Como um dos pioneiros do Regionalismo, 'O Quinze' traz em suas páginas uma qualidade tipicamente brasileira (ainda rara na literatura da época, tão influenciada pela Europa). Não só os maneirismos ou jeitos de falar, mas a própria exposição dos fatos é algo muito nosso e soa familiar para todos que habitam essas sofridas terras tupiniquins!

Outro ponto fundamental é a natureza. Rachel consegue pintar um retrato fidedigno da aridez, onde a vegetação da caatinga vai dando lugar à poeira e ao Sol cada vez mais presentes. Assim como a carne desaparece gradualmente do lombo das reses com o avanço da estiagem, o verde vai desaparecendo pouco a pouco das páginas do livro, como se a vida fosse sorvida pelo deserto.

A natureza humana se destaca, uma vez que as tragédias não afetam todo mundo de maneira igualitária. Aqui fica escancarado o abismo social que separa as pessoas providas de algum bem dos retirantes, condenados a vagar pelo Sertão em busca de nada em específico, apenas tentando adiar ao máximo a chegada da morte.

Provável maior influência para o vindouro 'Vidas Secas', 'O Quinze' é um livro curto, de leitura fácil mas que toca no fundo do coração, onde personagens poderosos e que não se rendem aos clichês se unem para contar uma história bonita sobre a superação humana e sobre a indelével natureza!
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lari 05/08/2023

O quinze
Eu tive que ler esse livro para um trabalho de português, confesso que eu não estava com nenhuma vontade de ler, porém resolvi dar uma chance para o livro e sinceramente, não me arrependo.
foi uma nova experiência, nunca tinha lido nenhum livro igual a esse. é um livro que realmente mostra a realidade da seca e as suas consequências, outro fato que eu também achei muito interessante é que a autora busca mostrar a forma preconceituosa que as pessoas pensavam naquela época. a autora também, descreve o ambiente e todo os detalhes com precisão, no entanto o final ficou muito aberto.
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Tah_baddauy 15/05/2020

Aborda a seca do Ceará em 1915, nunca tinha lido um livro sobre o assunto e fiquei grata por te dado o pontapé inicial com "O quinze", é um livro abordado de forma simples, crua, mas pungente. Rachel de Queiroz não fragiliza os personagens, mesmo diante de tanta perda e dor, pelo contrário, todo tempo eles buscam meio de sobrevivência, recomeço, esperança...
Bruno B. 30/05/2020minha estante
Mais um vídeo no YouTube, se puder assistir, ficarei grato.

https://youtu.be/AS8MzpyoOLw




Leila de Carvalho e Gonçalves 14/07/2018

Primeiro Romance
Tendo como fio condutor a submissão atávica do nordestino a sua sina, ?O Quinze" é o primeiro e um dos mais populares romances de Rachel de Queiroz.. Publicado em 1930, seu título refere-se a grande seca de 1915, que está completando um século, e foi vivida pela escritora na infância.

Descrevendo cenas e epsódios característicos da região, como a procissão para pedir chuva, sua narrativa é dividida em dois planos : no primeiro, é retratado o sofrimento do retirante através da saga de Chico Bento e sua família e no outro, é enfocado o afeto que une Vicente, rude e abastado vaqueiro, a Conceição, sua prima culta e formada professora.

O livro apresenta uma linguagem simples e direta, sem qualquer exibicionismo, dispensando o palavreado erudito. Sua construção enxuta, com economia de adjetivos, retrata o regionalismo sem afetação e essas características permitem que sua história mantenha-se isenta do peso da idade.

Por sinal, "O Quinze" apresenta um aspecto peculiar, raro na nossa literatura. De cunho regional, sua autora é uma "mulher" que angariou o respeito de público e crítica ainda "muito jovem", pois ao escrevê-lo Rachel tinha apenas dezenove anos. Tal fato já reveste de interesse a leitura, porém, o romance transpõe a qualquer preconceito, sendo acima de tudo um tocante relato de nossa gente e costumes com o gosto e o cheiro do agreste...
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