Li 14/06/2012DESAFIO LITERÁRIO 2012 - JUNHO - VIAGEM NO TEMPO *OFICIAL*Sinopse: Contato com extraterrestres não é sinônimo de homenzinhos verdes desembarcando de um disco voador. É muito mais: sinais captados num radiotelescópio podem conter mensagens capazes de nos fazer repensar toda a nossa concepção da vida e do universo.
Esse é o ponto de partida de Carl Sagan, que, aliando as tensões da melhor literatura ao conhecimento científico mais avançado, compõe um romance que pode provocar em nós todas as reações - menos a indiferença. Em Contato, o que está em jogo é o mundo tal como o conhecemos. Como quem faz uma aposta, Sagan nos convida a uma viagem assustadoramente fascinante pelo buraco negro que é a inteligência humana.
Mais um livro que vou ler porque vi o filme e gostei. Na verdade, quando era mais nova tinha vontade de ser astrônoma, lidar com o Espaço, até hoje tenho ainda esta fascinação, principalmente pela questão de vida extraterrestre inteligente, coisa em que acredito piamente, acho muita pretensão humana achar que no universo gigantesco em que vivemos só existir a nossa racinha... Enfim.
O livro é bom. Sagan conseguiu, através do tema da existência de vida alienígena inteligente, abordar de questões religiosas a políticas... E umas bem humanas, como o “são Tometismo”. E o livro é bem diferente do filme, muito mesmo.
O contexto é bem interessante. O fato do que deveríamos esperar se seres nos contatassem e simplesmente preferissem não sair de casa nos instruindo através de uma mensagem à construção de uma máquina que nos permitisse visitá-los, e não aquela besteirada hollywoodiana de invasão e genocídio, para nos dar uma lição sobre o fim de civilizações muito belicosas, como a nossa (ou pelo menos assim entendi eu), ou como eles se referem, "civilizações de planetas emergentes" ou seja, vocês são um monte de vândalos, mas nós ainda temos esperança de que vão se ajeitar! O mais interessante é ver que esses seres são realmente muito superiores, mas que além deles existem outros ainda mais:
“Ela pensou no pai... no simulacro do pai... e nos Zeladores, com sua rede de túneis através da galáxia. Haviam testemunhado e talvez influenciado a origem e o desenvolvimento da vida em milhões de mundos. (...) Podiam realizar ao menos uma forma limitada de viagem no tempo. Eram deuses, além da piedosa imaginação de quase todas as religiões – pelo menos de todas as religiões ocidentais. No entanto, mesmo eles tinham suas limitações.”
O livro é meio complicadinho de ler em determinados momentos pela linguagem meio técnica. Mesmo que Sagan tenha simplificado certas coisas, ele era cientista e astrônomo, e eu ainda lendo correndo e em doses homeopáticas dificultou ainda mais meu entendimento...
Como sempre, não gostei do final! O penúltimo capítulo eu não gostei mesmo e o último eu simplesmente não entendi! Então, vai ser mais um livro que precisarei ler novamente mais tarde.
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