Pudima 21/04/2017Os Irmãos Sisters."A maioria das pessoas está presa a seu próprio medo e sua própria estupidez e não tem força para analisar com frieza o que está errado em sua vida. A maioria das pessoas vai continuar insatisfeita sem nunca tentar entender porque ou como elas poderiam mudar as coisas para melhor [...]".
Vivemos correndo atrás de nosso pote de ouro, às vezes justificando os meios pelos fins (e vice versa), e outras vezes passando tão rápido sem prestar atenção ao quê (e a quem) nos cerca.
Constantemente nos cansamos da vida como ela é e prometemos que, pela última vez, faremos algo que não gostamos de fazer. Apenas para ganharmos a recompensa e podermos recomeçar, não é mesmo?
E assim começa o ciclo. Olho por olho, dente por dente, ambição por ambição, dor por dor, e a balança nunca equilibra. É difícil tomar uma atitude para mudar algo que sempre foi; mais fácil reclamar e agir igual, na esperança de que as coisas mudem.
Mas, como dizia o sábio, e que nosso querido protagonista/narrador descobriu às próprias custas, louco é aquele que faz as mesmas coisas tentando atingir diferentes resultados.
Excelente leitura para quem sabe ou quer descobrir que a sorte, tanto quanto cruza nosso caminho, dele pode "descruzar". Ótima cavalgada pelo imaginário, adorei!