Feliz Ano Novo

Feliz Ano Novo Rubem Fonseca




Resenhas - Feliz Ano Novo


180 encontrados | exibindo 136 a 151
1 | 2 | 3 | 4 | 10 | 11 | 12


Henrique Pariz Filho 04/04/2020

Feliz Ano Novo, censurado e resenhado
Rubem Fonseca por Henrique Pariz Filho

(...)Na época em que as pessoas viviam à sombra da ditadura ele serve-nos do que ficou preso durante doze anos. É um livro essencial para nós brasileiros.
O autor possui um ótimo senso de humor, em curtas frases ele arranca aquele risinho de canto de boca pra depois voltar com seu impecável discurso, continuando em ondulações de tons diversos.
Feliz Ano Novo é, acima de tudo, um manifesto a favor da liberdade de expressão. Uma carta aberta contra todo e qualquer tipo de repressão(...)

Confira o restante da resenha em @palavrasmargina_es no Instagram.
comentários(0)comente



Gabriel 25/03/2020

Não é um livro pra otimistas hahahah
Os contos q existem aqui só podem ser lidos mentalmente. É incrível o toque de realidade q ele usa. É violência nua e crua. Tem desde assassinato a competição de sexo. Feliz ano novo é um dos meus preferidos. Tem alguns contos insuportáveis de se continuar a ler pq a escrita é um pouco difícil de se ler se vc ñ focar 100%. Ñ espere flores em nenhum momento. Ele entra na alma podre do ser humano.
Ps: eu ODIEI o diálogo de 74 graus. Pelo amor!! As personagens femininas são as mais chagas nos contos.
comentários(0)comente



Renato 02/03/2020

De Feliz aniversário ao Intestino grosso
Feliz ano novo é um livro com 15 contos, nos quais Rubem Fonseca deixa em destaque a concepção de ser humano como "animal de sangue quente". A partir dela, ele usa uma linguagem direta, muito próxima de relatos de crimes ou de depoimentos de criminosos e faz uma crítica muito ácida e chocante à sociedade com os seus enredos e personagena, principalmente ao falso moralismo conservador, fazendo o uso de palavrões e palavras relacionada às nessecidades fisiológicas do corpo humano.
comentários(0)comente



Darkpookie 15/12/2019

Notas individuais
Feliz ano novo 3
Corações solitários 5
Abril, no Rio, em 1970 3
Botando pra quebrar 4
Passeio noturno (parte I) 5
Passeio noturno (parte II) 5
Dia dos namorados 5
O outro 5
Agruras de um jovem escritor 5
O pedido 3
O campeonato 4
Nau Catrineta 5
Entrevista 5
74 Degraus 4
Intestino grosso 4
comentários(0)comente



Flávia Pasqualin 06/11/2019

Sabe aquela coisa brutal que o autor simplesmente joga na sua cara e diz “Pronto! Digira isso!”? É exatamente essa a pegada dos contos de Rubens Fonseca. O livro foi censurado durante a ditadura devido ao seu teor violento, o que só fez aumentar minha curiosidade sobre ele. Gostei muito da narrativa. A maneira crua que ele entrega os fatos deixa a gente ate meio tonto rs. Simplesmente fantástico.
Carlos Patricio 03/12/2019minha estante
o conto do título é fantástico


Carlos Patricio 03/12/2019minha estante
recomendo "a vida como ela é", do nelson rodrigues. quase cem contos nesse estilo, visceral, todos ótimos.


Flávia Pasqualin 05/12/2019minha estante
Vlw pela dica! ;)




Luiz Miranda 09/01/2019

Mondo Cane
Ao lado de O Cobrador, Feliz Ano Novo é o livro de contos mais famoso do escritor. Já havia vendido 30 mil cópias quando foi censurado em 1975, só sendo relançado em 1989 após o fim da ação judicial movida por Fonseca.

Como quase toda reunião de contos, a qualidade oscila. Encontramos aqui momentos brilhantes (Corações Solitarios, Dia dos Namorados, O Outro) ao lado de bons (Agruras de um Jovem Escritor, O Pedido) e regulares.

Estão presentes os temas recorrentes de Fonseca: violência, sexo e personagens desajustados. Há ainda uma curiosa incursão pela distopia (O Campeonato) e suspense (Nau Catrineta).

Mesmo sem o impacto de 75, continua forte. Uma boa pedida para um primeiro contato com a obra do escritor.
comentários(0)comente



Che 08/01/2019

BRUTALISMO DESPUDORADO
Faz mais de dez anos que tive minha primeira experiência com a obra de Rubem Fonseca, precisamente por meio do conto "O Cobrador", que me pareceu meio 'poser de fatalismo' no começo, mas que não desgrudou da memória nos dias seguintes à leitura e logo veio o interesse por conhecer os (ótimos) romances do autor. Tinha, porém, deixado os contos de lado por todo esse tempo. Chegou a ocasião de sanar a dívida. Terminei os últimos dias de 2018 aproveitando a divertida ironia de ler um livro chamado "Feliz Ano Novo".

Nem precisei de muito tempo pra ler: num dia só devorei tudo sem ver o relógio correr. A coletânea de contos do Rubão é irretocável e impressiona como ele tem capacidade de se reinventar. Após o impactante e 'brutalista' conto de abertura (que dá título ao livro e lembra "O Cobrador"), Fonseca dá uma guinada para o humor negro de "Corações solitários", que me surpreendeu tanto pela diferença de ser bem menos pesado que o anterior, mas também por conseguir manter o fio da meada em termos de corrosão e uma dose impressionante de sinceridade e cinismo (no bom sentido do termo) sobre a dita 'literatura para mulheres'.

Seguem-se outros ótimos contos, dos quais talvez tenha me marcado mais o do campeonato de conjunção carnal, imaginado nos mínimos detalhes e regras pelo autor, com direito a variedade étnica de parceiras! De vez em quando ele volta à narrativa quase psicótica e ultra-violenta do conto de abertura, como naqueles contos do 'maníaco do carro', aproveitando para - na comparação com o conto inicial - demarcar as diferenças de como as classe sociais lidam com violência.

Se eu não tivesse um amontoado gigante de outros livros na fila pra ler, ia partir logo para os outros de contos do Rubão. Uma hora invariavelmente vou fazer isso, pelo menos se a nova ditadura militar velada do Colostonaro não resolver censurar a obra do autor, como aconteceu na ditadura militar explícita dos anos setenta...
comentários(0)comente



Henrique 01/11/2018

Os intervalos mortos
O silêncio que precede a brutalidade. Ler é a forma de invadir o tempo. O silêncio é uma ruptura. Intervalos mortos: em que ocorrem pensamentos, transformações invisíveis. Aqui foi um dos poucos livros em que li na minha vida cujos silêncios materializavam como cataclismo em que a ausência (aparente) de motivação dos atos caóticos das personagens insere com um escândalo numa realidade frágil e pútrida.

Rubem Fonseca diz que a literatura é o lugar de recondução ao momento-escândalo, ao momento-ruptura. Nós vivemos no mundo-escândalo e ele nos faz questão de lembrar isso. Meus olhos vazios acompanham o conjunto de orações acolhendo o que é expurgação pura.

O tempo flutua entre os momentos de frenesi. Os intervalos mortos ganharam vida na recondução ao caos elementar. Para quê você está lendo?
comentários(0)comente



Iarley Estrela 14/05/2017

Feliz ano novo de Rubem Fonseca é um livro de contos que teve sua circulação proibida durante o período da ditadura militar. A história incomodou ao retratar realidades que muitos tentam esconder, e foi censurado sob a alegação de conter “matéria contrária à moral e aos bons costumes”. Uma experiência de leitura impactante e verdadeira... O autor consegue abordar os dramas sujos da sociedade brasileira de forma totalmente crua. O conto Feliz Ano Novo não apenas dá nome ao livro, como o abre semelhante a um tiro de doze. Publicado em 1975, a leitura não deixa de ser atual, jogando na nossa cara a verdade que ronda nossa existência e que muitas vezes tentamos esquecer. É um chute arrombando a porta que nos impede de enxergar o obvio.
comentários(0)comente



Ana 04/06/2016

Este é um dos meus livros favoritos. Eu o li pela primeira vez este ano e agora, pouquíssimo tempo depois, cá estou eu lendo-o de novo. Ele me deixou encantada, horrorizada e depois encantada de novo.

Para que se tenha uma ideia do tamanho desse encanto: sei a primeira página de cor. Consigo recitá-la de cabeça, com todas as devidas pausas, entonações e arroubos teatrais necessários. Sempre vou me lembrar da primeira vez em que a li. Minha reação foi uma mistura de choque, encantamento, diversão e uma vontade louca de ler os diálogo em voz alta para que os meus amigos pudessem rir junto comigo (foi graças à essa vontade, ainda não suprida exatamente, que decorei o trecho). O começo é engraçado, tanto pelo diálogo quanto pela linguagem utilizada, mas pouco a pouco - ou de repente, num choque - percebe-se que Rubem Fonseca não quer nos fazer rir. Ele apenas quer nos mostrar a realidade, como ela é. Aliás, ele não quer nos mostrar, ele nos mostra. Se você enxerga ou não, é problema seu. A arte não tem a função de educar, ela só serve para existir.

Gosto muito de todos os contos (menos de "74 degraus", que achei um saco). Os meus favoritos são "Corações solitários", 'Dia dos namorados", "Intestino grosso", "O outro", "Botando pra quebrar" e "Feliz ano novo", este último só por causa do diálogo/cena inicial que tanto me encanta. Ah, tem também "O campeonato", que achei genial.

"Corações solitários" é narrado por um ex-repórter de polícia que arranja emprego num jornal feminino todo escrito por homens (!). "Dia dos namorados" é, acho, o primeiro conto em que aparece Mandrake, um personagem muito bom que, pelo que descobri, aparece em muitos outros livros do Fonseca. "Intestino grosso" é uma entrevista com o Autor, que fala sobre pornografia, literatura, marginalização, canibalismo e um conceito que li pela primeira vez e achei genial: a pornografia da morte. Segue trecho:

"(...)À medida que a cópula se torna mais mencionável e o seu coro de menininhas entoa nos estádios de futebol cantigas com palavrões da velha pornografia, vai sendo escondida uma coisa cada vez menos mencionável, que é a morte como um processo natural, resultante da decadência física, que é a morte pornográfica, a morte na cama, pela doença - e que se torna cada vez mais secreta, abjeta, objecionável, obscena. A outra morte - dos crimes, das catástrofes, dos conflitos, a morte violenta, esta faz parte da Fantasia Oferecida às Massas pela Televisão hoje, como as histórias de Joãozinho e Maria antigamente. Está surgindo, pois, uma nova pornografia (...)."

Eu adoraria falar sobre todos os contos, como fiz na resenha original, mas aí o texto ficaria cheio de spoilers; não quero falar demais sobre o livro para não estragar a experiência de quem ainda não o leu. "Feliz ano novo" foi censurado durante a ditadura, é uma grande pena que isso tenha acontecido, mas é ótimo saber que hoje ele está disponível. Creio que o humor, o absurdo e o linguajar da obra podem atrair muitos leitores, que, como eu, não sabiam ser este um livro possível.
comentários(0)comente



Gisa 24/05/2016

Um pequeno comentário...
Este foi o primeiro livro que li do autor. E gostei bastante. Quem me conhece, sabe que não sou uma grande fã de livros de contos - apesar de curtir contos. Vai entender né? -, mas esse é realmente bacana. O conto que dá nome ao livro é bem pesado. Mostra uma realidade que a gente tenta esconder. É preciso estômago para ler. Outro conto que eu curti bastante, mas que não recordo o nome, era o conto de um autor. Gente, ele é profundo, pesado até, diria.
Indico o livro a todos. Talvez nem todos irão gostar, pois não são contos leves, mas acho que todos merecem ter a chance de conhecer esse livro.

site: http://profissao-escritor.blogspot.com.br/2016/05/lidos-mas-nao-resenhados-9.html#comment-form
comentários(0)comente



Viviane 05/11/2015

Feliz ano novo
Feliz ano novo do Rubem Fonseca foi lançado em outubro de 1975 e recolhido pelo departamento de polícia federal e teve sua publicação e circulação proibidas em todo o território nacional. Feliz ano novo é um dos contos que dá título ao livro. Os contos tratam de violência, assassinatos, sociopatas, todo o tipo de mazela humana. A linguagem é simples e alguns são repletos de palavrões chulos como forma de representar a realidade social dos personagens. É um livro que reúne estórias diversas repletas de maldade humana. sSao estórias encontradas facilmente nas páginas policiais. Confesso que fiquei chocada com algumas estórias , e outras nem tanto. A violência dos dias atuais são muito mais estarrecedoras , o que só comprova que a violência, atualmente, vem "evoluindo" assustadoramente. Bom livro, mas não é o tipo de leitura que eu aprecio.
comentários(0)comente



Peleteiro 29/10/2015

Um livro de altos e baixos
Confesso que achei alguns dos contos "água com açúcar", como o primeiro. Porém, também adorei alguns, como "corações solitários" e "o pedido".
Mas, o que dizer do conto "intestino grosso"? Nossa, apenas com esse conto esse livro já deveria ser posto entre as dez maiores obras da literatura Baiana. Que genialidade!!! Uma grande crítica.
Um livro que se encerra com chave de ouro.
Ju Furtado 21/02/2016minha estante
Perfeito! O conto "Intestino Grosso" já vale o livro inteiro mesmo!! Percebeu também a atualidade do conto, se considerarmos que o livro foi lançado em 1975? Genial, simplesmente genial!




Newton Nitro 09/01/2015

Um soco no estômago da literatura brasileira!
Um dos clássicos da literatura brasileira contemporânea e com razão. Feliz Ano Novo é sensacional, uma das melhores livros de contos que já li. Contos variados e criativos, cruéis e fascinantes, um dos melhores trabalhos do grande Rubem Fonseca, e serve como uma excelente introdução ao autor. Não sei nem qual é o meu conto favorito, todos são muito bons e bem variados entre si. E ainda tem a estréia do detetive Mandrake, que seria o protagonista de romances futuros do Fonseca.

Recomendadíssimo, muito gostoso de ler , cruel e até assustador em alguns momentos, tive um choque ao ler o conto de dá o título ao livro, Fonseca tem muito a manha de pegar o leitor de surpresa, seu texto acertando como um boxeador experiente, soltando cruzados de direita quando esperamos um gancho de esquerda.

Recomendadíssimo!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



180 encontrados | exibindo 136 a 151
1 | 2 | 3 | 4 | 10 | 11 | 12


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR