Feliz Ano Novo

Feliz Ano Novo Rubem Fonseca




Resenhas - Feliz Ano Novo


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Priscila.Freitas 14/08/2020

Um livro bem duro eu diria, a violência urbana serve como pano de fundo, mas a escrita de Rubem em seus contos é sempre muito inteligente e envolvente.
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Kardec 12/08/2020

R.I.P Rubem
Li este livro assim que soube da morte deste grande autor, o fiz como forma de me despedir dele, mas nunca de sua obra. Sobre o livro em si adianto que está no nível de excelência Rubem Fonseca.
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Lira 26/06/2020

Cru
Feliz Ano Novo é veloz, humano, violento e, ainda, insólito se não fosse à própria realidade urbana que salta em suas narrativas. Rubem Fonseca é especial, muito criativo, a construção dos diálogos que precisamente são reflexos apurados da contemporaneidade.

19.
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Aline | @42.books 22/06/2020

Embrulho no estômago
Curtos, mas incisivos, os contos de Fonseca sempre trazem essa verdade crua, violenta, e indigesta, que tanto instiga o leitor. E Feliz Ano Novo não difere dessa fórmula. Traz em suas páginas contos que se divergem em protagonistas e formatos, mas que carregam em comum o talento de um grande contista brasileiro.
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Aline | @42.books 22/06/2020

Embrulho no estômago
Curtos, mas incisivos, os contos de Fonseca sempre trazem essa verdade crua, violenta, e indigesta, que tanto instiga o leitor. E Feliz Ano Novo não difere dessa fórmula. Traz em suas páginas contos que se divergem em protagonistas e formatos, mas que carregam em comum o talento de um grande contista brasileiro.
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Eduardo Santos 17/06/2020

Contos maravilhosos e uma sutil preocupação que assola nossa sociedade desde 1975
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Leticia.Silva 27/05/2020

Gratidão, Rubem Fonseca
O Rubem faleceu este ano, e muito ouvi falar neste livro, decidi então adquirir e ler em sua memória.
O livro foi censurado durante a Ditadura Militar. E lendo e relendo os contos dá pra ter uma noção do porquê. Os contos são muito crus se tratando da violência urbana, o incrível é que a violência vêm de todas as classes da sociedade, e são justificadas de uma forma banal.
Indico bastante a leitura, a escrita é incrível, e são utilizados variações muito interessantes na linguagem. Aproveitando aqui para dizer obrigada ao autor, pela sua contribuição importante na literatura brasileira!
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Iagne 14/05/2020

Feliz Ano Novo (Rubem Fonseca)
Quinto livro de Rubem Fonseca (sem contar Homem de fevereiro ou março), quarto livro de contos. Rubem Fonseca contínua com seu estilo de escrita e nesse livro ele apresenta uma série se contos bem mais violentos e brutos do que nos anteriores, em um dos contos (Intestino grosso) ele novamente apresenta uma espécie de metalinguagem como se tivesse entrevistando ele mesmo, é desse conto que vem uma das frases mais ditas em descrições do autor, que ele escreve sobre "pessoas empilhadas na cidade enquanto os tecnocratas afiam o arame farpado". É um bom livro com contos marcantes como: Feliz ano novo, Corações solitários, Agruras de um jovem escritor, O campeonato, Nau Catrineta era e Intestino grosso.
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Douglas.Augusto 05/05/2020

Mediano
Composto de diversos contos que no geral remetem a alguma crítica, uma parcela deles não chama tanto a atenção.
Trata-se de uma leitura rápida.
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Gilmara Silva 04/05/2020

Citação:
"O ser humano, alguém já disse, ainda é afetado por tudo aquilo que o relembra inequivocamente de sua natureza animal". p. 150
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juliarfs 03/05/2020

"Para cada Central Nuclear é preciso uma porção de poetas e artistas, do contrário estamos fudidos antes mesmo da bomba explodir." Amei a escrita do Rubem.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 27/04/2020

Obra-Prima
?Não existe essa coisa de um livro moral ou imoral. Livros são bem escritos ou mal escritos. E é só.? (Oscar Wilde)

Tendo como cenário a cidade do Rio de Janeiro, Feliz Ano Velho reúne 15 contos de Rubem Fonseca cujo fulcro é a violência urbana. Lançado em 1975, durante a ditadura militar, no ano seguinte ele foi censurado e tirado de circulação sob alegação de apologia à violência e conteúdo contrário à moral e aos bons costumes.Entretanto, o motivo era outro: a literatura bruta de Fonseca conseguia abrir fissuras no tecido social, trazendo à luz uma série de questões que o regime autoritário tentava à todo custo acobertar, pois colocavam em xeque sua eficiência e continuidade.

O título do livro é o mesmo do conto que encabeça a coleção e sem dúvida ele é a cereja do bolo. Em linhas gerais, Feliz Ano Novo aborda a violência como produto de uma sociedade desigual. O conto narra um assalto a mansão de um milionário, orquestrado por três marginais durante uma passagem de ano. Escatológico e macabro, suas últimas páginas têm o efeito de um soco no estômago, capaz de fazer o leitor perder o fôlego.

Outros dois contos também primam pela maneira como abordam o tema. Passeios Noturnos I e II têm como narrador e protagonista um homem de sucesso que, a bordo de seu Jaguar, consegue relaxar do estresse diário, realizando solitários passeios noturnos pelas ruas da cidade e, se o destino é incerto, seu propósito não é. Em síntese, um intrigante estudo sobre a psicopatia.

Já em ?Pedido?, a violência adquire nova roupagem. Ela não gera danos físicos, é fruto da vingança de um homem contra outro, que já foi seu amigo, por conta dos filhos, isto é, enquanto o dele é um Zé-Ninguém; o do outro formou-se em Medicina. Destilando desumanidade, a narrativa é tão brutal quanto as demais.

Quase quinquagenário, o livro surpreende pela atualidade e relevância. Apresentando desde um campeonato de conjunção carnal até a tradição canibalista de uma distinta família, não é por acaso que essa coleção é considerada uma das melhores, senão a melhor, do escritor. Em especial, se você é admirador de Fonseca e sempre reclamou das poucas entrevistas que ele deu ao longo da vida, Intestino Grosso, o último da relação, é um deleite. A narrativa apresenta a entrevista entre um jornalista e um polêmico escritor e em dez paginas, a ilustre personagem, sempre na defensiva, explica porque escreve, ou melhor, porque escreve como escreve?...

Quanto a edição, ela destaca-se pela inclusão de tres extras que não devem ser deixados para trás. São eles:
* um trecho de O Caso Rubem Fonseca: Violência e Erotismo em Feliz Ano Novo, de Deonísio da Silva
* Contribuição para a Análise do Espaço na Obra de Rubem Fonseca, de António Alçada Baptista
* Caso de Policia, de Sérgio Augusto.

Finalizando, deixo um reparo premonitório do poeta Affonso Romano de Sant?Anna em sua resenha sobre o livro, publicada na edição de 5 de novembro de 1975, na revista Veja. Após inúmeros elogios, ele sentencia: ?Uma leitura superficial desta obra pode tachá-la de erótica e pornográfica.? Deu no que deu...
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yomaeli 13/04/2020

Todos os contos são bem inusitados e algumas conclusões são bem surpreendentes. De uma maneira própria, há bastante violência e críticas diretas e cruas. Achei apenas o final um pouco arrastado, não fluiu tão bem quanto o resto.
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Henrique Pariz Filho 04/04/2020

Feliz Ano Novo, censurado e resenhado
Rubem Fonseca por Henrique Pariz Filho

(...)Na época em que as pessoas viviam à sombra da ditadura ele serve-nos do que ficou preso durante doze anos. É um livro essencial para nós brasileiros.
O autor possui um ótimo senso de humor, em curtas frases ele arranca aquele risinho de canto de boca pra depois voltar com seu impecável discurso, continuando em ondulações de tons diversos.
Feliz Ano Novo é, acima de tudo, um manifesto a favor da liberdade de expressão. Uma carta aberta contra todo e qualquer tipo de repressão(...)

Confira o restante da resenha em @palavrasmargina_es no Instagram.
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Gabriel 25/03/2020

Não é um livro pra otimistas hahahah
Os contos q existem aqui só podem ser lidos mentalmente. É incrível o toque de realidade q ele usa. É violência nua e crua. Tem desde assassinato a competição de sexo. Feliz ano novo é um dos meus preferidos. Tem alguns contos insuportáveis de se continuar a ler pq a escrita é um pouco difícil de se ler se vc ñ focar 100%. Ñ espere flores em nenhum momento. Ele entra na alma podre do ser humano.
Ps: eu ODIEI o diálogo de 74 graus. Pelo amor!! As personagens femininas são as mais chagas nos contos.
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