spoiler visualizar@bookss_milla 16/07/2022
Atenção: Pode conter spoilers do primeiro volume.
No final do primeiro volume, descobrimos que Susannah não estava tão bem da saúde quanto aparentava. Por isso, Conrad estava tão mal humorado. Além disso, o pai deles estava traindo a mãe mesmo com ela doente. Nesse momento, eu até achei tolerável o mal humor do Conrad. Mas não justificava ele ser um embuste para Belly.
Nesse volume, vemos a Belly em seu primeiro verão que não vai para Cousins. Susannah não está mais entre eles e além da dor da perda. Ela era a cola entre os meninos e Belly. Sem ela, não tinha porque ir para Cousins.
Obviamente, ninguém está feliz. Então Belly não seria diferente. Para ajudar, ela e Conrad tiveram um envolvimento. Mas, novamente, a falta de maturidade do Conrad falou mais alto e, incapaz de lidar com o que sente, ele terminou com ela.
O término de um namoro é difícil para qualquer um. Mas, para um adolescente, isso é o fim do mundo. Ao invés de Belly pensar no sofrimento de todo mundo com a morte da Susannah, não. Ela simplesmente só se importa com ela mesma e com Conrad, que não está nem aí para ela.
A mãe de Belly está visivelmente abalada. Mal sai do escritório, nem para comer. Ao invés de ajudar a mãe a superar tudo o que está acontecendo, o que ela faz? Mente para mãe dela e sai correndo com Jeremiah para "salvar" Conrad.
O garoto simplesmente joga a faculdade para o alto e vai para Cousins. Enquanto está todo mundo preocupado com ele, ele está surfando na praia como se nada tivesse acontecido. Entendo que cada um vive o luto de um jeito, mas eu fiquei com muita raiva dele e da Belly nesse livro. Os dois se merecem, na real.
O pai dos meninos é um pé no saco também, Conrad teve a quem puxar. Na metade do livro, entendi o que o Conrad queria fazer e até perdoei ele um pouquinho pela atitude, mas só um pouco.
Mais uma vez, Belly se mostrou imatura, egoísta e uma péssima amiga também. Somente depois de admitir que tinha feito bobagem é que as coisas começaram a se resolver. A mãe de Belly foi maravilhosa e estou nesse momento lembrando e digitando com os pés, já que as mãos estão aplaudindo essa mulher. Ela defendeu os meninos do pai e a memória da Susannah de uma forma maravilhosa.
A minha reclamação sobre o primeiro volume em relação a narrativa foi que a autora se limita a narração da Belly. Bom, acho que ela me ouviu. Nesse volume temos a narrativa pelo ponto de vista do Jeremiah alternando com a da Belly. Isso só fez eu me apaixonar mais ainda por ele.