Além do Planeta Silencioso

Além do Planeta Silencioso C. S. Lewis




Resenhas - Além do Planeta Silencioso


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Silas Jr 18/10/2016

Quero viajar no espaço...
O mundo do exterminador é aquele tipo de livro que a vontade de sair da terra e viajar pelo espaço é inevitável nas primeiras páginas, por outro lado o Guia do Mochileiro das Galáxias transborda as mais ávidas emoções em um leitor. Porém, essa trilogia cósmica de Lewis é terrivelmente perfeita como as outras obras citadas, o mais incrível sãos os diálogos com criaturas que são quase tão reconhecidas como em Nárnia. Obvio que em alguns personagens é possível ver traços de sentimentos e orgulho nazista, e talvez esse seja o charme da obra, uma conjuntura obsoleta para descrever o mal que este sistema trouxe a terra. Uma obra fantástica e que merece seu destaque. Leiam!!
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Simone Brito 11/10/2016

Curioso e diferente
Livro: Além do planeta silencioso
Autora: C. S. Lewis
Literatura Inglesa

Além do planeta silencioso é de 1938, faz parte da Trilogia Cósmica e foi escrito pelo mesmo autor de “As crônicas de Nárnia”.
O livro nos mostra as aventuras cósmicas de Weston e Devine, que sequestram Ransom, para um “passeio espacial” no qual podemos ver a ganância, a dominação dos mais fracos pelos mais fortes, a frieza, a intolerância, o preconceito e os avanços tecnológicos.
Weston desenvolve uma nave espacial e, junto a Devine, propõem conquistar um novo planeta, “Malacambra”. Para essa empreitada, eles acabam usando Ransom como “isca” para desbravar o novo território e seus habitantes.
Entre criaturas fantásticas e alienígenas, Ransom, filólogo, acabou aprendendo o dialeto desse planeta e aprendendo a respeitar as vidas que lá existiam. Enquanto Weston e Devine acabam recebendo uma grande lição de vida.
No afã de misturar ficção com realidade, o autor nos deixa em dúvida sobre o que existe de verdade em sua história e nos permite dar asas a imaginação.
Não é um tema que agrade a todos, mas achei o livro interessante, embora enfadonho em alguns pontos. Bem diferente de tudo que já lera até aqui.
Como sempre, valeu a leitura.
Akira 08/09/2019minha estante
Como assim "autora"?




Café & Espadas 31/07/2016

Será que existe vida Além do Planeta Silencioso?
Além do Planeta Silencioso é o primeiro livro da Trilogia Cósmica escrita pelo autor C. S. Lewis. O livro foi publicado pela primeira vez em 1938, mas só foi trazido para o Brasil no ano de 2010 pela Editora Martins Fontes, possui 220 páginas e traz a tradução de Waldéa Barcellos.

Nessa abertura da trilogia nós conhecemos Elwin Ransom, um brilhante filólogo que está em uma pequena excursão a pé pelo interior da Inglaterra. Ransom é, claramente, uma homenagem de Lewis a seu grande amigo J. R. R. Tolkien, e com ele nós vemos a tensão do período anterior à Segunda Guerra Mundial.

Durante a sua caminhada, Ransom percebe que precisa de um lugar para passar a noite. Então, depois de uma situação desagradável, ele encontra dois homens chamados Devine e Weston. Devine estudou com Ransom na faculdade e Weston era um importante físico da época. Ransom acaba tendo de pedir abrigo aos dois homens. Devine aceita de “bom grado”, porém Weston fica meio relutante em ajudar o filólogo, mas acaba cedendo.

É aqui onde os conflitos começam.

Lewis usou o livro, Além do Planeta Silencioso, para descrever o quanto as pessoas são egoístas e mesquinhas.

Durante essa curta estadia, Ransom e Devine têm uma pequena conversa na qual o protagonista descreve sua vida de professor e se tem ou não família. A partir disso ele se torna a peça que faltava no plano de Devine e Weston.

E que plano é esse? Bom, Devine e Weston precisavam de alguém – mais precisamente um refém – para ser levado em uma pequena viagem para outro planeta! Sim, Ransom caiu como um presente nas mãos desses dois. Durante a conversa com Devine, ele toma uma bebida “batizada”, um “boa noite Cinderela”, e acaba acordando em uma nave!

É aí que Ransom se dá conta do que está acontecendo! Ele foi sequestrado e está viajando outro planeta. Então, durante a viagem de um mês ele vê que realmente está no espaço, admira o céu, descobre que o nome do planeta para onde vai é Malacandra e acaba aceitando a terrível ideia de estar longe de casa.

Quando eles finalmente chegam no lugar, Ransom foge na primeira oportunidade. E durante essa fuga, nos ficamos maravilhados com a descrição do local.

A descrição de C. S. Lewis é, definitivamente, perfeita! Você fica maravilhado com o local, o autor nos faz imaginar um lugar completamente inexplorado pela raça humana e, por causa disso, é uma imagem linda! A vegetação tem uma coloração diferente, é meio arroxeada. As montanhas são bem finas e muito altas. Os seres são ao mesmo tempo apavorantes e deslumbrantes. É um lugar onde você quer passar as férias de tão bonito e tranquilo que é.

Então Ransom acaba fazendo o primeiro contato com um desses seres e nós recebemos bons ensinamentos. Lewis, nesse livro, nos faz pensar no sentido da vida e sobre como a nossa sociedade é estreita de espírito e visão. E faz tudo isso sem muito esforço.

Depois desse primeiro contato, nós descobrimos um mundo com poucos habitantes, mas com uma hierarquia e uma linguagem bem diferentes da nossa. Ransom passa a ficar com um grupo de habitantes e aprende muito com eles, não só sobre aquele novo planeta, mas também sobre como a nossa Terra precisa e muito evoluir para se igualar àquele povo. Falo de evoluir no sentido hierárquico, no sentido espiritual. E não no sentido de que lá a tecnologia deles é muito superior à nossa, pelo contrário, eles são muito rudimentares nesse sentido.

No decorrer da história nós descobrimos que cada planeta possui um guardião e que o nosso estava preso devido a algo que ele fez no passado. É aqui que vemos a parte teológica de todo o livro. Nos deparamos com acontecimentos que, mais uma vez, nos fazem refletir sobre nossa existência.

No fim, temos uma história muito filosófica e divertida. A escrita de C. S. Lewis é fascinante e sim, vale muito a pena ler Além do Planeta Silencioso. Você terá uma leitura muito prazerosa e inteligente.

site: http://cafeespadas.com/alem-do-planeta-silencioso/
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Rafa 28/06/2016

Uma sublime nostalgia
Quem já leu "As crônicas de Nárnia" reconhece o sublime das descrições de C.S. Lewis, em "Além do Planeta Silencioso" não é diferente. Dessa vez temos um protagonista adulto e ideias mais realistas ainda que no campo da fantasia. A captação e expressão dos pensamentos e sentimentos do protagonista são o toque especial da obra, é o que traz o humor e ao mesmo tempo nos aproxima mais da narrativa. Um mundo fantástico é detalhado pelos olhos do personagem Ramson. Eu diria que o único pecado descritivo foi não dizer como era o fogo nesse planeta diferente onde as coisas tomam formas inusitadas e cada elemento comum é descrito. Mas cada pedaço da jornada contida no livro desperta curiosidade e uma estranha nostalgia daquilo que nunca vimos.

A reflexão mais importante que o livro traz certamente é sobre a capacidade destrutiva do ser humano e sua intensa vontade de imposição de força e superioridade, isso gera uma certa desolação com nossa própria condição atual e o iminente fim do mundo.

O autor me surpreendeu também com uma repentina primeira pessoa na narração que todo o tempo foi feita em terceira pessoa. Há ainda uma curiosidade linguística e filológica que instiga, principalmente para alguém que estuda Letras como eu. No pós-escrito eu enxergo alguma coisa de Umberto Eco ou precisamente em Umberto Eco pode haver alguma coisa de Lewis. Além de certamente haver algo muito semelhante ao tom sublime do surgimento do mundo em "O Silmarillion".

A homenagem ao amigo Tolkien é explícita, temos afinal um protagonista filólogo. E quem conhece um pouco da relação dos dois sabe a origem da concepção dessa trilogia de C.S. Lewis. Certamente, é um livro que merece ser lido por qualquer público.

site: http://dear-never-let-me-go.tumblr.com/post/146620345840/uma-sublime-nostalgia
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Humberto.Baia 01/06/2016

Fantástico
O que você faria se fosse de uma hora para outra transportado para outro planeta contra sua vontade?
Foi isso o que aconteceu com o filólogo Elwin Ransom ( Personagem inspirado no amigo de Lewis, Tolkien) Que durante sua férias decide fazer uma excursão a pé por cidades do interior da Inglaterra. E após ajudar uma senhora que estava preocupada com a demora de seu filho em retornar para sua casa.
Ransom decidi ir até onde a senhora havia lhe falado que seu filha trabalhava e lá encontra um antigo colega de escola. Devine, que como Ransom se lembrou após alguns minutos que o ex colega, era uma pessoa de caráter duvidoso. Alguém que buscava em tudo levar vantagem. Junto com Devine, estava também Weston, um físico renomado, que acima de tudo desejada ( ao seu torto modo) a perpetuação da espécie humana.
Depois de vários acontecimentos tos dois homens que Ransom encontrou se mostram dispostos a pôr em prática um sinistro plano que envolveria agora Ransom ( que libertou o filho da mulher dos dois homens). Ransom vai parar junto com os dois homens em um novo planeta chamado de Thulcandra. Um mundo mais leve que a terra onde as coisas vivas podem crescer sem o impedimento da forte gravidade da terra. Onde as plantas são bem coloridas e de aspecto bem diferente das terráqueas.
Ransom então não está com dois homens gananciosos, em um planeta totalmente desconhecido. E com a perspectiva de enfrentar três raças inteligentes que habitam o planeta.
Além do planeta silêncio ( O livro um da trilogia cósmica) é mais uma linda obra de C. S LEWIS cheia de reflexões sobre a vida o universo e tudo o mais.
Recomendo.
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Diná 01/04/2016

Trilogia Cósmica - livro 01
Quem me conhece sabe que sou fã do Lewis e gosto demais dos livros dele... Aqui temos outra série do autor do super conhecido de As Crônicas de Nárnia. A série é formada por "Além do Planeta Silencioso", "Perelandra" e "Uma Força Medonha", até agora só tive a oportunidade de ler o primeiro livro da série - mas já foi o suficiente para deixar um gostinho de quero mais.
Enquanto em As Crônicas de Nárnia vemos um grupo de crianças indo até um universo paralelo cheio de magia, aqui temos um cientista indo até outros planetas do nosso sistema solar. A série se inicia com o dr. Elwin Ransom (uma homenagem do autor ao amigo Tolkien) sendo capturado por alguns cientistas malignos e levado até um planeta chamado Malacandra, a intenção dos malandros era oferece-lo em sacrifício para uma espécie de divindade local. O plano não dá certo e a personagem começa a viver com os habitantes do planeta, aprendendo sobre seu sistema social e sobre os seres luminosos que parecem deuses e que regem o local.
O autor gosta muito de usar imagens religiosas em seus livros, falando indiretamente (ou não tão diretamente) sobre salvação, fé e Deus. Aqui também temos um pouco disso, mas eu pelo menos achei mais sutil que Nárnia; aqui temos a imagem de um criador que tem vários servos, mas que um deles se rebela gerando problemas - que não são colocados de forma tão clara no primeiro livro, pelo menos.
Comparando com Nárnia, achei a obra um pouco mais lenta mas, pela leitura inicial, inda creio que poderei me deparar com uma história mais complexa também.

No meu blog tem um artigo só falando dessa série e de outras que ainda estou lendo :)

site: http://aleitorafantastica.blogspot.com.br/2016/03/as-series-ainda-nao-terminadas.html
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Christina 29/12/2014

Nova visão.
Essa obra me fez rever alguns conceitos sobre a verdadeira razão de estarmos aqui, Lewis como sempre nos leva a tentar ver as coisas um pouco mais além do queremos ver e assim vemos que a pergunta em si não é tão importante e que o é mais mais importante é nós mesmos devemos tentar dar um sentido à essa vida.
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RenatoTM 18/09/2014

Divertido e inteligente -- mas também lento.
Enquanto eu crescia, um dos temas recorrentes em minhas elucubrações era a minha posição sobre as religiões dos homens e a existência ou não de algum ser maior, que tenha(ou tem) feito algo desde a criação do universo até o último nascimento ocorrido neste último milésimo de segundo. Depois de muito esquentar a cabeça, cheguei a conclusão de que religião é um dos piores males da raça humana e a existência ou não de um Deus é completamente irrelevante para o bem estar de qualquer ser vivo. Depois de alguns anos vivendo com essa mentalidade, não posso dizer que não tenho vivido uma vida mais leve, tranquila e aberta em relação ao mundo e às pessoas que me cercam. Mas por causa de "Além do Planeta Silencioso", preciso rever alguns conceitos.

A história do livro já foi devidamente esmiuçada por todos aqui, da sinopse até as inúmeras resenhas, algumas com 'spoilers'. O que posso acrescentar com este meu texto são as minhas impressões sobre a obra e um pouco do impacto dela em minha forma de pensar e enxergar a vida e o universo. Primeiro de tudo, o livro é breve, divertido, escrito de maneira ágil, preferindo a descrição da trama em si ao invés de divagar muito sobre as personagens e seus psicológicos. O que ganha mais espaço nesse tipo de descrição é sem dúvida o mundo fantástico(em cada um dos sentidos da palavra) de Malacandra, com sua fauna e flora peculiar e suas diferentes e oníricas formas e cores. Mas infelizmente, por mais que a trama seja bem escrita e proponha diversas questões filosóficas interessantíssimas, a mesma carece de ritmo em alguns momentos, e no final, sente-se a falta de algum acontecimento que realmente arrebate o leitor de sua cadeira. Não que o livro não tenha momentos verdadeiramente alucinantes, com destaque a todo o seguimento em Terra, misterioso e divertidíssimo. Mas com o tempo, fica a impressão de que nada realmente aconteceu na história.

Já a parte filosófica/teística do livro, onde ficam claras as intenções de Lewis, é interessante, bem aprofundada e muito cativante. Todo o cenário que o autor desdobra a cada conversa, cada reflexão, e a própria roupagem 'pseudo' científica que ele dá às suas crenças me fez pensar dias e noites, durante e depois do término da leitura. Esse, para mim, é o grande mérito de "Além do Planeta Silencioso". Ele é extremamente inteligente, mas comedido e de certo modo gentil, sem impôr qualquer conceito ou conhecimento barato a ninguém. Pelo contrário, fez com que um jovem que batia no peito e despejava tórridas anedotas contra o pensamento religioso, refletisse sobre o que é realmente importante: voltar a atenção para o homem, assim como ao mundo que o cerca e tentar achar o seu lugar nele, como parte de um sistema complexo e equilibrado. Sistema esse que, acredito, não fora pensado, nem desenvolvido, mas é sim orquestrado por alguma força estranha. Estranho demais para a compreensão de qualquer homem, mas sempre presente.

Esperança, é um sentimento que fica com o leitor depois do término de "Planeta Silencioso". Esperança tanto pela evolução do ser humano, seus pensamentos e ações, quanto pelo volume seguinte, "Perelandra - Viagem à Vênus", que aguardo ansioso para desvendar.
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Nat 28/06/2014

Dr. Elwin Ransom está excursionando pela Europa. Em busca de um lugar para pernoitar, ele vai parar na casa de dois tipos suspeitos, que se revelam ser Devine, um antigo colega de faculdade, e Weston, físico e amigo deste. Devine lhe oferece estadia e Ransom acaba aceitando, mesmo sentindo que existe algo de muito errado no ar. Ele é drogado e quando acorda, está a bordo de uma nave, a quilômetros de distância da Terra, em direção ao planeta Malacandra. Na primeira oportunidade que encontra, Ransom foge de seus captores e acaba dando de cara com umas das criaturas habitantes de Malacandra, um hross. Apesar da vontade de fugir, a necessidade de saber mais sobre essa espécie é mais forte, e assim ele passa a conviver com Hyoi e seu povo, aprendendo seus costumes e cultura, mas um triste acontecimento faz Ransom perceber que precisa abandonar os hrossa para evitar que Devine e Weston massacrem seus novos amigos. Ele parte em mais uma viagem que, sem saber, acabará levando-o de volta para a Terra.

Esse livro foi uma completa surpresa. Eu já andava atrás dessa trilogia do C.S. Lewis fazia um bom tempo, consegui comprar e finalmente comecei a ler. Não foi nada que eu tivesse esperado. Claro, eu sabia que não teria nada a ver com Nárnia (porque geralmente eu ouço “C.S. Lewis” e penso em Nárnia), e mesmo assim me surpreendi. No início, tive um pouco de dificuldade com a leitura, não me chamou a atenção como deveria, mas a história começa a melhorar no meio do livro. Os nomes dos personagens também não facilitaram, mesmo assim fui em frente... e gostei. Um fato bem legal é que Lewis coloca que sua história é um relato feito pelo Ransom real (no livro, esse nome é fictício, para proteger a identidade do real professor que viveu em Marte as aventuras de Ransom). A edição da Martins Fontes é ótima, a capa mostra a cena em que a história começa a fluir. Agora estou ansiosa para ler a continuação. Recomendado.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2014/06/alem-do-planeta-silencioso-de-cs-lewis.html
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Lucas 08/05/2014

Uma história juvenil
Não há dúvidas da capacidade criativa de C. S. Lewis. O livro nos mostra um mundo novo, com cenários inusitados e descrito de forma prática e elegante pelo autor. Mas classificar a obra como adulta é um tanto quanto exagerado. Achei a história relativamente simples, linear, sem tantos aprofundamentos psicológicos dos personagens. Não há situações ambiguas, vexatórias ou que provocam uma virada de consciência. É tudo muito juvenil, bom ou mal, forte e fraco.

Recomendo o livro. Vou seguir lendo a trilogia cósmica e ver se me animo um pouco mais. Mas ainda acho que as Crônicas de Nárnia dão um show neste livro.
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Natã Silva 28/04/2014

Extasiado; nada menos do que isso.
Quando conheci o autor C.S. Lewis, claro que não pessoalmente - mesmo este sendo um dos maiores desejos que tenho, mas que não possuo meios de realizá-lo -, descobri seu mundo infanto-juvenil de Nárnia. A sequência de sete livros é claramente muito bem apoiada em contextos fortes e cenários de cair o queixo. Mas então, descobri que além dessa maravilhosa obra do autor, a Trilogia Cósmica era um trabalho excepcional, e como sempre querendo conhecer mais sobre ele, decidi ler.
A primeira vista, questionei a estrutura da história, achando que não seria tudo aquilo que esperava em comparação à toda a surpresa e aventura que vivi em Nárnia. Entretanto, confesso que errei.
Ransom é o personagem mais humano que já li em páginas de livros e a história de Malacandra e suas espécies pra lá de inteligentes e curiosamente misteriosas são tão palpáveis agora, que acabei de finalizar a última página, que posso relatar meu questionamento sobre essa história ter sido verdadeiramente vivida por um personagem real.
Entrei no planeta de Além de Thulcandra (que corresponde à nossa Terra) e vivi aventuras emocionantes ao lado dos espertos e alegres hross, além de andar sobre o ombro de um sorn e conhecer mais sobre sua história e viver uma cena inesquecível com um pfifltriggi.
Em diversas partes do livro, minha filosofia própria foi questionada e em alguns casos, abalada com argumentos favoráveis. E isso foi um tanto quanto prazeroso e sutil.
A pilastra da história nos convida a adentrar para a outra capa do livro querendo mais sobre os incríveis e bem descritos detalhes do planeta.
Deixo aqui meu selo de aprovação pela obra, dizendo que se contasse mais do que isso seria como se viajasse e apenas mostrasse as fotos. E todo mundo sabe que uma boa viagem só é válida quando realmente vivida. Então, pode parar o que esteja fazendo e começar a questionar a existência de outros seres e a querer entender mais sobre o universo criado por Lewis a partir do exemplo de Tolkien, seu fiel e grande amigo, que baseou o fantástico personagem de Ransom.
Malacandra é muito mais do que Marte. É um mundo onde pude passar algumas horas e experimentá-las ao lado de pessoas inesquecíveis.
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