Além do Planeta Silencioso

Além do Planeta Silencioso C. S. Lewis




Resenhas - Além do Planeta Silencioso


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Chico Milk 07/11/2011

Como é de se esperar de Lewis, é um livro fantástico! Aproxima-se muito do Silmarillion no modo de descrever cenários, personagens e situações, mas de uma forma muito mais simples. Os diálogos finais são maravilhosos, e ao mesmo tempo que fazem você sentir uma ânsia pelo fim do livro, fazem refletir sobre a imensidão do universo, sobre a história da humanidade e coisas do tipo. Excelente!
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Tivri 22/08/2011

Não estamos sozinhos!
Para aqueles que já se encantaram com o universo Narniano criado pelo excelentíssimo C.S.Lewis, apresentam grandes possibilidades de amarem este novo planeta descrito de forma minuciosa.
Malacandra e seus habitantes se tornam vizinhos do leitor, enquanto a nova língua, costumes e diferenças vão se tornando reais, de tal maneira, que parece palpável.
Atravessar os limites terrestres, conhecer novas criaturas, se aventurar junto com o dr.Ransom e aprender de forma tão extra-terrestre só mesmo estando Além do Planeta Silencioso com o mito Lewis comandando a nave.
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EuSouRose 19/07/2011

É um pouco difícil definí-lo. É uma aventura com ficção científica que levam a uma reflexão sobre os objetivos da humanidade. Outro ótimo livro de C. S. Lewis! Gostei muito mesmo!
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Sora Seishin 10/06/2011

www.meujardimdelivros.com.br
"Mal tinham parado de cair as últimas gotas do temporal, quando o Pedestre enfiou o mapa no bolso, ajeitou melhor a mochila nos ombros cansados e saiu do abrigo de uma grande castanheira, indo para o meio da estrada. Um pôr do sol de um amarelo agressivo vinha se derramando através de uma fenda nas nuvens a oeste, mas à sua frente, acima dos montes, o céu estava cor de ardósia escura."

>> Leia a resenha completa: http://www.meujardimdelivros.com.br/2011/06/alem-do-planeta-silencioso.html
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Yara 03/05/2011

Uma viagem incrivel!!
Além do Planeta Silencioso conta a historia do professor universitário Ransom, que em uma jornada pela Inglaterra acaba prometendo a uma senhora que encontra durante o caminho que a ajudaria. Essa ajuda consiste em ir até uma casa e buscar Harry. Ao chegar nessa casa Ransom reencontra um antigo colega de escola. Após conversar e beber com seu antigo colega Ransom se vê em grande perigo.
Eu não sei bem o que falar de “Além do Planeta Silencioso”. A leitura foi ótima, num ritmo em que apenas C. S. Lewis sabe escrever. Assim como quando eu li “As Crônicas de Nárnia”, eu fui transportada para o lugar onde a historia se passava, Malacandra se tornou real para mim enquanto a historia seguia o seu curso.
Porém, “Além do Planeta Silencioso” contem muito mais do que uma ótima descrição e uma boa narrativa. C. S. Lewis encheu o livro com questões filosóficas, que nos fazem refletir e procurar uma resposta de “porque somos assim”. Hoje em dia a guerra e o ato de matar, já tão impregnados na nossa história, se tornaram comuns. Já em Malacandra, isso é inadmissível, e a comparação entre o povo malacandriano e nós é inevitável.
Ler esse livro me fez ficar enojada com a humanidade no geral, e me fez ver que os “grandes problemas” da nossa sociedade são na verdade um tanto simples de serem resolvidos, e a resposta para todos eles estariam simplesmente no ato de “ceder”.
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Andreia Santana 15/01/2011

Alegoria extraterrestre sobre a intolerância
O escritor C.S.Lewis é mundialmente conhecido graças ao sucesso no cinema das adaptações de seus contos infanto-juvenis As crônicas de Nárnia. Mas, o autor, antes de publicar, nos anos 50, as famosas Crônicas, criou uma pequena obra-prima, lírica e filosófica, que revela poesia desde o título: Além do planeta silencioso (Ed. Martins Fontes, 2010).

Primeiro livro da Trilogia Cósmica, Além do planeta silencioso é de 1938 e funciona como metáfora para o período tenso pré II Guerra Mundial, quando na Europa proliferavam os governos totalitários. É também uma alegoria religiosa, com foco nas crenças cristãs, mas com uma base solidamente fincada nas mitologias celta e nórdica.

Nessa fábula mais adulta, o autor discute a intolerância, preconceito, opressão; o avanço da tecnologia bélica e até cria metáforas que tanto servem para descrever o anjo caído Lúcifer, que teria “entortado o mundo”, quanto Hitler, que teria “entortado a Europa”.

O livro conta a história do filólogo Elwin Ransom, um pacato professor universitário que tem como passatempo fazer longas viagens a pé pelo interior da Inglaterra. Por uma sucessão de fatos, Ransom é seqüestrado por dois homens: o cientista Weston e o magnata Devine, e embarcado numa nave espacial para o planeta Malacandra (Marte).

Nessa primeira parte da trilogia, C.S.Lewis não perde tempo descrevendo batalhas espaciais ou engenhocas tecnológicas dignas de Júlio Verne e H.G.Wells, autores que povoaram sua infância. O interesse do autor é utilizar esse mundo desconhecido e que se extingue, com paisagens exóticas e desoladas, para mostrar a evolução espiritual do protagonista e levá-lo através de alegorias, a questionar, analisar e, finalmente, aceitar a existência de uma grande força espiritual em regência ao universo.

Supremacia racial - A estranheza que os habitantes de Malacandra causam em Ransom, que num primeiro impulso considera os nativos como selvagens aculturados, é o grande discurso moralizante da obra de Lewis e sua bandeira contra os ideais racistas do nazi-fascismo. Weston e Devine, inclusive, personificam dois males da civilização moderna: a ganância que quer extrair todas as riquezas dos mais fracos (capitalismo predatório e selvagem); e o conquistador que quer dominar e extinguir os considerados inferiores (como o arianismo proposto por Hitler). Weston, que é o cientista que desenvolveu a nave especial para "conquistar" Malacandra, seria ainda um avatar de mente brilhante colocada a serviço do mal.

A necessidade de Ransom em racionalizar tudo o que vê nas paragens “estrangeiras”, traçando paralelos com a cultura da Terra (leia-se a cultura ocidental), mostram que o objetivo do autor é usar a obra também como alerta contra o preconceito e as ideias de superioridade e pureza racial que proliferavam na Europa no período entre guerras.

Em algumas passagens, abertamente critica os ideais colonialistas e suas crenças “no fardo do homem branco”; ou seja, “o peso da civilização” e as “obrigações dos povos culturalmente superiores para com os inferiores”, o que fatalmente leva a dominação e extinção dos últimos.

Ransom, que não pode evitar ser fruto do seu meio, embora comece a amadurecer durante a experiência extraterrestre, aprende que em Malacandra, as raças diferentes convivem numa harmonia que transcende as diferenças físicas ou culturais, dando a ideia de um “paraíso bíblico”. Ele percebe também que uma raça não precisa dominar ou mesmo diluir a outra e que não existe uma hierarquia que divide os povos entre superiores e inferiores.

Viajante involuntário, mas depois admirador dos habitantes de Malacandra na mesma proporção em que percebe que o inferior é na verdade o animal humano e suas políticas de exclusão, Ransom entende porque, para a civilização malacandriana, a Terra é conhecida como o “planeta silencioso”. E aqui, alguns trechos da obra se assemelham a história de Nárnia, pois o “mal” (seja na figura de demônios ou na do nazismo), ao invadir a Terra, isolou-a e apartou-a da grande harmonia celestial que manteria a ordem no cosmos.

A narrativa do escritor mescla o lirismo e a retórica. O tom dos textos, principalmente nas passagens de maior peso religioso, lembra uma pregação, mas não do tipo enfadonha. Antes, utiliza-se de encadeamentos lógicos e deduções inteligentes para seduzir o leitor e convidá-lo ao livre-pensamento. Mesmo quando abertamente fala do Deus cristão, chamado “Maleldil” na história, o autor convida mais a uma reflexão filosófica sobre religiosidade do que para uma conversão propriamente dita.

Considerada uma das obras-primas da literatura inglesa, Além do planeta silencioso pode não encantar tanto aos leitores mais afeitos a aventura pela aventura quanto as fábulas protagonizadas pelo leão Aslam, mas cria uma boa expectativa em relação ao restante da Trilogia Cósmica e oferece outra perspectiva da fantasiosa imaginação de C.S.Lewis. As questões morais, marca registrada dos livros dele, prevalecem, mas num tom menos profético e mais humano.
Sikewiecz 04/03/2011minha estante
Parabéns pela resenha. Apenas uma ressalva: é um absurdo dizer que C.S. Lewis é conhecido graças ao sucesso no cinema das adaptações de Narnia. Ele é conhecido pelos seus excelentes livros!


Andreia Santana 04/03/2011minha estante
Olá, obrigada pela visita e pelo comentário, mas acho que você não entendeu o que eu quis dizer. C.S.Lewis é conhecido por sua espetacular obra no meio literário e entre os bibliófilos, como parte dos adeptos da rede Skoob, embora por aqui também haja toda uma rede de neófitos em literatura. Ainda assim, nesses nossos tempos de cultura massificada e triturada ao nível do descartável, é inegável o fato de que as adaptações para o cinema de As crônicas de Nárnia popularizou o autor entre os não leitores clássicos, digamos assim, que graças ao interesse despertado pelos filmes, correu às livrarias em busca de suas obras. Do contrário, a obra de Lewis não estaria sendo relançada por aqui, não é? A indústria literária não é ingênua. Trata-se de uma constatação jornalística e por mais que os bibliófilos e intelectuais queiram negar, Lewis se popularizou entre os não iniciados graças ao cinema :) Não creio que o adjetivo "absurdo" se encaixe na hora que julgamos um texto tão subjetivo quanto uma resenha. Pessoalmente, não considero a opinião de ninguém absurda, nem a sua! Abraços


Andreia Santana 15/07/2011minha estante
Acredito que você vai gostar do livro, Bruna. Boa leitura!


moli 01/05/2013minha estante
ótima resenha! comprei a trilogia, nao li ainda. mas pelo jeito vou viajar!


Lorhayne.Scalioni 28/03/2017minha estante
Amei sua resenha, entra para o hall dos desejados com certeza




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