O homem do Castelo Alto

O homem do Castelo Alto Philip K. Dick




Resenhas - O Homem do Castelo Alto


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Giseleonina 24/10/2023

Quem ganha a guerra é smp a classe dominant do país q venceu
A História, como ciência, não há o "e se..."; na literatura, há a licença poética, e é disso que se trata a obra de Philip K. Dick.
Nesta realidade, o Eixo vence a guerra, a Luftwaffe nunca foi derrotada pela Inglaterra, destruição da URSS que volta a ser um região praticamente feudal e Pearl Harbor foi uma derrota que teve todas as suas bases do Pacífico tomadas pelo governo japonês. Como em todo bom distópico, o livro acaba deixando um gosto amargo na boca, fazendo com que você engula em seco. A todo momento você fecha o livro e olha para o nada.
O momento mais chocante, para mim, é este trecho, quando um dos personagens imagina como seria se os Aliados que tivessem ganhado a guerra na realidade deles:

"[...] os Estados Unidos se expandem economicamente depois de derrotar o Japão, porque conseguiram arrancar deles aquele vasto mercado que é a Ásia. Ambos os países são plutocráticos, ambos são dirigidos pelos ricos. Se tivessem vencido, a única coisa que teria interessado àquela classe dominante seria ganhar mais dinheiro".

O que dói é que o senso comum tem uma falsa ideia de que os Aliados entraram na guerra contra o Eixo por questões humanitárias, para lutar contra o Holocausto e libertar os judeus dos campos de extermínio... E não. A guerra teve suas motivações políticas e econômicas, e os próprios países como a Inglaterra e os EUA possuíam políticas eugenistas e segregadoras, semelhantes às dos nazistas. O autor não passa pano para eles e ao descrever o mundo no livro 'Gafanhoto', afirma que, se tivessem vencido, a classe dominante teria ganhado mais dinheiro. Dick foi cirúrgico aqui, pois foi exatamente isso que aconteceu. Quem ganha a guerra é sempre a classe dominante do país vencedor, qualquer época e contexto, os interesses da classe dominante muitas vezes prevalecem, enquanto as massas são sacrificadas.
PS: Juliana, a melhor personagem, Tagomi doido e fiquemos sempre atentos para que o fascismo nunca tenha chances de voltar ??
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Mari Takaesu 22/10/2023

Terminei decepcionada.
Imaginem se a Segunda Guerra Mundial estivesse sido ganha pela Alemanha Nazista e pelo Japão? É isso que o autor Philip K. Dick propõe no livro ?O homem do castelo alto?.

A ideia da história é boa, mas sinceramente, terminei decepcionada! Não sei se fiquei com muita expectativa, mas o livro todo foi frustrante. O foco do livro ficou nos personagens que, sinceramente, são um tédio. Apesar de ser descrito o sentimento de cada um em relação à política mundial, a sensação de submissão aos japoneses, o medo que eles têm dos alemães, nada disso foi suficiente para que eu conseguisse criar empatia pelos personagens.
O contexto geopolítico ficou confuso, o excesso de palavras em alemão e o nome das patentes dos agentes alemães também tornaram a leitura bem cansativa (a dica é ler pelo Kindle, que ajuda a perder menos tempo procurando os significados de cada frase ou expressão).
Talvez eu esteja sendo injusta dizendo que a leitura toda tenha sido frustrante, afinal, teve momentos emocionantes no livro, mas demorou muito para chegar e passou muito rápido.

Estou pensando em assistir o seriado da Prime Video, ouvi falar que é diferente do livro, então as expectativas estão altas (de novo), espero não me decepcionar pela segunda vez.
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Pablo Santos 16/10/2023

Poderia ser muito mais
Esse foi meu primeiro contato com obras desse autor, e entendi pq geralmente as pessoas amam ou odeiam essa obra.

A premissa desse livro é ótima, porém, acredito que poderia ter sido muito mais do que foi apresentado. Os personagens são rasos e jogados a qualquer maneira na história, não é possível você se apegar ou ter empatia por algum deles.
A história é muito monótona, quando parece que vai emplacar e coisas interessantes vão acontecer, nada acontece. Achei os últimos três capítulos mais interessantes.

O livro ainda apresenta muitos termos em alemão e não traz nenhuma tradução, isso tira bastante a fluidez da leitura, os capítulos são com média de 20 páginas, com pouco espaço para intervalos, isso, ao menos pra mim, deixava a leitura mais carregada também.

Conheci a história através da série, o que me deixou curioso para ler o livro... acredito que esse caso a adaptação do livro para série de TV funcionou melhor que a leitura.
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Vinnylit 12/10/2023

A História nos ultrapassa.
Como seria se a Alemanha tivesse ganhado a Segunda Guerra? Será que seria tudo diferente? Em "O homem do castelo alto" Philip K. Dick se aventura nesse poderia ter sido da história. Aqui a escravidão é legal, judeus se escondem para sobreviver e o I Ching é mais popular que os signos. Mas afinal, o que é realidade?
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OzLotch 10/10/2023

Um mundo onde a Alemanha e o Japão "não fedem nem cheiram"
Se eu pudesse resumir esse livro em uma palavra seria "morno". Não tem altos nem baixos, é extremamente raso em tudo que se propõe e ainda brada a bandeira "do que é real? e do que é ser humano?" com louvor quando na verdade apresenta uma realidade monótona e personagens com falta de aprofundamento, acontecimentos medíocres e detalhamento de situações geopolíticas extremamente cansativas e extensas em demasia... não esperava ter tamanha decepção com uma obra de Philip K. Dick... O livro tem duas ou três passagens breves que você se anima um pouco e acredita que dali em diante virá um plot twist ou a história irá engatar e se desenvolver... Só que não. Tudo cai no mormaço cotidiano da vida dos "protagonistas" (se é que eles merecem esse título) e a esperança de uma leitura prazerosa cheia de intrigas, suspense, ação e um desfecho elaborado fica só na mente mesmo. O livro acaba como começa: como uma promessa, que infelizmente se perdeu ao longo da jornada.
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Ketlin 02/10/2023

Premissa interessante, resultado nem tanto
Desde que soube da série baseada nesse livro do PKD, me interessei pela leitura, já que sempre gosto de ler os livros antes de assistir às adaptações.

O livro começa muito bem, vamos entrando aos poucos na atmosfera dessa sociedade imersa em uma realidade diferente da que conhecemos e vivenciamos hoje. Mas será que ela é mesmo tão diferente assim?

Gostei das perspectivas que temos acompanhando cada um dos personagens: Childan, um comerciante americano que aprendeu a se adaptar à nova realidade e a se comportar de acordo com a necessidade; Tagomi, que apesar da posição de poder, não deixa de ser assombrado pela própria moral; Baynes, um sujeito que não abre mão daquilo em que acredita, mesmo que isso signifique a morte... entre outros.

Mas o enredo da Juliana é completamente sem pé nem cabeça. Não ficou claro pra mim como ela e o Frank se separaram, nem como ela foi parar na zona neutra, e MUITO MENOS o porque ela simplesmente aceitou que o Joe, um completo estranho, entrasse e tomasse o rumo da vida dela, sem mais nem menos.

Daí pra frente é só ladeira abaixo... tudo gira em torno do I Ching e eu simplesmente não gostei disso, achei viajado. O final parece que foi improvisado e feito às pressas, muito mal explorado.

Como esse é meu segundo livro do autor (o primeiro foi Blade Runner, que eu adorei) acho que eu leria um terceiro pra desempatar e decidir se eu amo ou odeio suas obras ?
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celiny 13/09/2023

Boa distopia
Gostei do livro e das descrições interessantíssimas sobre um mundo o qual não vivemos, achei um pouco parado e confuso em certas partes, mas é um bom livro, gostei.
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Nicolas 11/09/2023

Maluco
Faz uns bons meses que li já e mesmo assim esses me peguei pensando no final desse livro e refletindo se realmente entendi o que aconteceu

Gostei também de que a parte mas importante não é fim ou o plot, mas sim o decorrer de toda a história
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JenniferIRSouza 06/09/2023

Como seria o mundo se o resultado da Segunda Guerra Mundial tivesse sido diferente? Será que a Lua, Marte e até mesmo Vênus seriam colonizados pela Alemanha Nazist@? E como estaria a Terra nesse cenário?
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Letícia.Forte 03/09/2023

?Reichssicherheitschauptarnt?
Não? eu não bati de cabeça no teclado. Essa é só uma das palavras em alemão que não vem com tradução alguma no livro?.

Diversos termos e associações com a cultura chinesa/asiática e alemã que simplesmente são jogados no livro na expectativa que entendamos sem explicação alguma do que possa ser.

Sem contar os diversos personagens muito mal explorados. Assim que eu estava criando uma conexão com eles, o capitulo acabava, e entrava em uma ?nova história?. E a única que realmente tem alguma coisa a ver com O Homem do Castelo alto, é a Juliana.

Nunca avaliei um livro como muito ruim no skoob, mas esse aqui tá de parabens. Um parto pra terminar a leitura, porque foi completamente desinteressante ? levei fckn 4 meses arrastadíssimos pro ?orgulho? de terminá-lo, quase que na esperança de que em algum momento tudo faria algum sentido = só que nao.
Emilly Fernandes 13/09/2023minha estante
Você me representou tanto agora, que livro confuso




@tigloko 01/09/2023

PKD entregando um cenário sombrio e assustador
Imagine um cenário em que o Eixo venceu a Segunda Guerra Mundial. Os judeus foram caçados e exterminados e os poucos que ainda vivem se escondem. O continente Africano foi dizimado. E os Aliados derrotados tiveram seus territórios tomados e repartidos entre Alemanha e Japão. Esta é a história assustadora apresentada em O Homem do Castelo Alto.

Achei um livro bem imersivo pela quantidade de personagens e como suas histórias se conectam à medida que a trama avançava. É interessante acompanhar eles tomando decisões a partir do I CHING, livro real de filosofia chinesa. Combinou com o caráter filosófico e a incerteza que a maioria dos personagens apresentam, já que pode ser considerado também um oráculo na tradição antiga.

O livro foi uma ótima mistura de vários temas, como espionagem, briga corporativa, drama, geopolítica(uma pitada de ficção histórica, por que não?). O grande ?E se?? construído no livro me deixou assustado, muito devido ao olhar pessimista e sombrio na humanidade que o autor apresenta em suas obras. E é sempre efetivo em causar esse efeito claustrofóbico em mim. Porém senti falta de um olhar para outras partes do mundo, em alguns momentos não tive a sensação de escala global que o autor quis passar.

?O que não compreendem é a impotência do homem. Eu sou fraco, pequeno, sem a menor importância diante do universo. Não sou notado dentro dele; vivo sem ser visto. Mas por que isso é ruim? Não é melhor assim? Os deuses destroem quem atrai a atenção deles. Seja pequeno... e escape à inveja dos grandes.?

Outra temática recorrente nos livros do autor, a percepção do que é realidade, está presente. Não é uma surpresa mas confesso que bugou minha mente pela forma como foi usada no livro. Se foi o objetivo, foi conquistado com sucesso.

Ainda que tenha problemas com o desenvolvimento final da história, eu gostei muito do livro no geral.
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Andreas.Caycedo 31/08/2023

Uma distopia diferenciada
É como se fizessem uma versão mais "artsy" de um 1984 da vida, misturando vários fatos da nossa realidade, da realidade do livro, e a realidade do livro dentro do livro
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polly.telles 30/08/2023

Eu gostei dessa história e como ela abordou a possibilidade de outro desfecho da Segunda Guerra Mundial.
O livro é extremamente descritivo, para realmente nos colocar em imersão no ambiente dessa possibilidade. Entretanto, em alguns momentos, essa imersão se torna densa e cansativa.
A história gira em torno de possibilidades e, para mim, foi impactante ler o pensamento nazista tão descarado assim. Particularmente nunca tinha lido nada assim antes.
No final, a sensação que tive foi que não estamos tão longe dessa realidade fictícia, no quesito comportamentos. Independente de quem ganhou, qual realidade domina, o ser humano no fundo, é o mesmo em essência e por isso caminhamos para o mesmo "fim". O que muda são os personagens e protagonistas das realidades.
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