A gente ama, a gente sonha

A gente ama, a gente sonha Fabiane Ribeiro




Resenhas - A gente ama, a gente sonha


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Danielle 04/08/2013

Resenha – A gente ama, a gente sonha – Fabiane Ribeiro

A gente ama, a gente sonha de Fabiane Ribeiro, é uma distopia e o terceiro livro da autora.
O livro é distópico e futurista,com um mundo destruído pelos seres humanos, o céu e o mar não são mais azuis, o ar é tão poluído que as pessoas que ficam expostas a ele (os pobres) vivem até os 30 em média. Os ricos vivem em redomas e os pobres a mercê deles quase que escravos, a sociedade foi separada por castas P: Pobres M: Miseráveis R: Ricos e E: Extremamente ricos.
Sentimentos não existem mais, um mundo cruel controlado pelo Maquinário (Governo), robôs fazem parte desse novo mundo e até os sonhos são controlados. Vanessa a protagonista descobre no mar uma garrafa com uma mensagem dos antigos do ano de 2012 que deixa Vanessa intrigada sobre como era o antigo mundo.
Vanessa é uma jovem da classe Rica que perdeu os pais de uma forma estranha, vive com seus dois irmãos Júnior e Dominique.
Fabiane mais uma vez me emocionou, um livro que nos manda uma linda mensagem, encanta e emociona.
Recomendo a todos que gostem de distopias, romances e ficção cientifica.


site: www.facebook.com/minhasresenhasdp
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Carla Brandão 05/04/2013

Apesar do livro nos apresentar uma sociedade do futuro, podemos encontrar em suas páginas semelhanças com a sociedade real de nossa época. A Cidade que Nunca Dorme, local onde a maior parte da trama acontece, abriga cidadãos divididos em classes sociais: M (miseráveis), P (pobres), R (ricos) e E (extremamente ricos), classificação bem parecida com a que possuímos, apenas com letras diferentes. Lá, como aqui, a elite é minoria, mas recebe por parte do Maquinário - como é chamado o governo - privilégios e regalias totalmente negadas aos mais pobres. Percebe-se nesse ponto certa crítica social por parte da autora. E ela não para por aí. O mundo tal qual o conhecemos não existe mais. O céu é laranja e não mais azul; os mares se transformaram em lodo; animais, árvores, flores, nada disso existe mais. Os Antigos - nós - destruíram tudo isso ao longo de anos de descaso e descuido.

Vanessa, protagonista da história, pertence a classe R e vive com seus dois irmãos e seus respectivos robôs pessoais. Numa sociedade em que até sonhar livremente é proibido, é nos sonhos que ela busca respostas para todas as suas inquietações. Apesar de ser de uma classe privilegiada, Vanessa não se conforma com o mundo em que vive e sente uma vontade cada vez maior de transformá-lo. Desafiando as principais leis do Maquinário, ela redescobre os sentimentos e vive situações bastante complicadas por conta deles.

A gente ama, a gente sonha é um livro simples e fácil de ler, mas que permite, a quem estiver disposto, uma reflexão a respeito dos rumos que a humanidade está tomando, das nossas atitudes em relação ao que nos rodeia e do mundo que queremos para o futuro.

E pra quem estiver disposto a refletir um pouquinho sobre essas questões e aproveitar uma boa leitura, é só participar do sorteio do livro que começa hoje e vai até dia 2 de maio em: http://www.blog-entre-aspas.blogspot.com.br/2013/04/resenha-e-sorteio-gente-ama-gente-sonha.html
O livro só está disponível em e-book.
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Jéssica 02/03/2013

Sonhe! Resenha blog Diamante Negro
"Escrevo estas linhas com a fé, que luta em não me
abandonar, de que você, que encontrou este pequenino pedaço de mim que ainda
tem vida, esteja vivendo em um mundo no qual o ser humano soube se reinventar e
salvar a si próprio. Hoje (quinze de junho de 2012), as coisas estão ruins. Diga-me,
como está o mundo em que você vive?” - Mensagem na garrafa, pg. 30
Reinvenção. Palavra muito forte. Significa se refazer, mudar seus conceitos, fazer tudo de novo, se reinventar. Essa mensagem foi encontrada por por Vanessa um milênio após ser escrita e jogada no mar. Foi encontrado lá, embora sujo e lodoso, ainda era o mar. As coisas em 2012 estavam ruim, mas um milênio depois estão muito piores. Vanessa queria poder viver em um mundo em que o céu ainda fosse azul, o mar ainda tivesse vida, o ar fosse respirável e que sentimentos, fosse uma palavra permitida e não extinta.
Mas algo muda dentro de Vanessa após aquela garrafa, ela começa sua própria reinvenção.

"— Tudo isso, Nenê, teve um propósito.
Assustada, ela indagou:
— Tudo isso o quê? Que está dizendo?
— Eu também amo você.
Suas palavras doces fizeram com que novas lágrimas brotassem dos olhos de
Vanessa.
Ele havia sido o primeiro a quem ela dissera aquilo. E agora retribuía.
Era a resposta perfeita e a forma perfeita de encerrar um ciclo, de marcar um
recomeço.
Era a forma perfeita de silenciar.
Após aquelas palavras de amor, Junior calou-se.
Para sempre." - pg. 131

Eu não poderia fazer uma resenha desse livro sem mencionar meu trecho preferido, poucos livros me fizeram chorar em toda minha vida de leitora, olha que não li poucos livros, mas esse em especial, me fez chorar um capítulo inteiro. Posso dizer que me sentia no corpo de Vanessa e quando Junior morreu, senti que perdia meu próprio irmão. Fabiane descreve os personagens com tamanha profissionalidade que eu acabei me apaixonando pela pequena criança. Inocente, pura, num mundo em que fatos simples como sentir, chorar e sonhar eram proibidos, mas sempre soube o significado do amor.

Fabiane Ribeiro é brilhante, criou uma outra dimensão, embora o nosso mundo esteja caminho para isso. O fim do mundo não vai ser somente sem o céu azul, as árvores, a grama ou flores. Mas um mundo sem sentimentos, com sonhos proibidos e dividido por classes sociais. A família será proibida e o abraço uma aberração. Mas a autora trata com sabedoria cada personagem e mostra que, além de tudo, nada está perdido, tudo pode ser mudado, reinventado e sabe como? Sonhando!

"Os sonhos são o caminho - Junior, pg. 204"

http://docediamantenegro.blogspot.com
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Sâmella Raissa 13/02/2013

Resenha original para o blog SammySacional - http://bit.ly/12B2Zxl

Eu ganhei o e-book do livro através de uma promoção no blog Abra a Porta da Imaginação, e comecei a lê-lo no mesmo instante em que recebi. Eu amei a história por inteiro, sem brincadeira, e os motivos para isso vocês saberão logo a seguir.

A Gente Ama, A Gente Sonha se passa em uma cidade do futuro, cujo o ano não é mencionado no livro, que vive sob o comando do Maquinário, que por sua vez é uma espécie de governo (ditador). Basicamente, todos na cidade eram divididos em classes P (pobres), M (miseráveis), R (ricos) e E (extremamente ricos - esses são o Maquinário), e eram ensinados, desde pequenos, a esconder e evitar seus sentimentos e viver sob as regras de um governo praticamente ditador sob um céu alaranjado e cinza chumbo, afetado pela poluição.

"Não era uma sociedade pós-apocalíptica. Era o próprio apocalipse." - pág. 15

A história foi bem intensa desde o início, cuja narrativa em terceira pessoa, relatava bem os detalhes da sociedade, me deixando cada vez mais boquiaberta. Sentimentos proibidos, divisão de classes sociais e regras inúteis e desnecessárias, todas impostas pelo Maquinário, a qual eu criei uma grande antipatia desde sua primeira menção no livro. Bem, a divisão de classes nada mais é do que uma separação das pessoas nas classes que eu citei no parágrafo acima, P's, M's, R's e E's. Vanessa, protagonista do livro, faz parte da classe R, portanto ela vive sob uma redoma em sua casa, juntamente com seus irmãos Junior e Dominique, desde a morte de seus pais - morte esta por causas desconhecidas e instigantes. Porém, cidadãos como Zildhe, também citada no início da trama (e com uma grande importância para ela, vale ressaltar) já não tem a mesma sorte de Vanessa, e tem de se contentar com bombinhas de ar e postos de respiração espalhados pelas avenidas da cidade, uma vez que o clima poluído é fatal para qualquer pessoa que seja.

"Ligando agora os fatos, pensou que, na vida de qualquer pessoa de seu tempo, tudo era programado e monitorado pelo Maquinário. Mas, estranhamente, a sua vida começava a fugir desses padrões." - pág. 33

Explicados a conjuntura da sociedade em questão, conhecemos Vanessa, a protagonista da trama. Ela é uma personagem visivelmente simpática e boa pessoa, mas, inicialmente, chata, pelo simples fato de não poder, assim como todos os demais cidadãos, expressar seus sentimentos e vive tudo numa reação única de quase tédio, digamos assim. Mas, numa manhã qualquer de folga do seu trabalho, por impulso, ela resolve ir até o que um dia foi o píer (era isso mesmo? não lembro) da cidade, e que agora é nada menos que um local completamente poluído, cuja água virou lodo puro e não tem condições nenhuma para se nadar (coisa que, eu acho, também foi extinta da sua sociedade), e lá, acaba encontrando uma garrafa, tão usada pelos Antigos (que, de acordo com a autora, são, basicamente, pessoas como nós, dos dias atuais). Fascinada pelos Antigos, ela acaba pegando a garrafa e levando-a para casa. Só então ela vai notar que dentro do objeto há uma mensagem escrita no ano de 2012. Isso é apenas o começo de tamanhas mudanças que ocorrerão na vida de Vanessa.

"Sim, seus sonhos eram impossíveis. Hoje, são realidades atingidas e semeadas com amor e determinação." - pág. 193

Sinto muita alegria em dizer isso, mas A Gente Ama, A Gente Sonha, foi o primeiro livro que me fez chorar verdadeiramente! Eu me emocionava com outros livros, sim, mas eu realmente soltei as lágrimas nesse livro, tamanha a minha emoção (e tristeza, em algumas cenas) para com as palavras da autora. Fabiane é, sem dúvida, uma pessoa com um talento maravilhoso com as palavras e sua forma de escrever cativa e emociona qualquer um, sem brincadeira. Me vi envolvida na trama de maneira fácil e bem inusitada, de maneira que pude imaginar muito bem as cenas, o que só aumentou a minha choradeira. E, pelo o que pude notar, o livro tem um toque muito bonito nas palavras, muitas delas eu vi um toque meio cristão, e eu me via sorrindo e chorando com os sonhos da Vanessa, onde ela descrevia encontrar uma garota pintora responsável por ajudá-la em seu caminho em ajudar as pessoas da cidade contra o Maquinário, de forma que esta garotinha que sempre impulsionava-na a seguir em frente, acreditando fortemente em sua fé, amor e sonhos. Quando vocês lerem o livro vão saber a Quem eu estou me referindo (e chorar pela emoção de cada uma dessas cenas).

"Qualquer jardim regado a dois é mais florido." - pág. 150

No meio de toda a região dramática e chata do Maquinário e seus derivados, eis que o livro também tem seu toque de romance, uma vez que Vanessa passa a sonhar livremente - coisa proibida pelo Maquinário - e, nesses sonhos, ela conhece um rapaz misterioso, o grande amor da sua vida. Juntos eles vivem em um jardim, regando as flores e conversando sobre, justamente, um encontrar o outro na vida real, mas isso acaba não sendo possível, à princípio. Vanessa lembra dos sonhos ao acordar, mas durante esses sonhos, ela não consegue ver por inteiro a face de seu amado; já ele a vê claramente nos sonhos, mas simplesmente se esquece de tudo isso quando acorda. Situação complicada, pois é, mas, aos poucos, tudo começa a se encaixar e a vida da protagonista toma rumos e situações bem inusitadas e um tanto injustas, mas o final é totalmente valoroso.

"Sempre a sorrir. Sempre com os olhinhos a brilhar." - pág. 126

A Gente Ama, A Gente Sonha é uma história incrível que nos ensina a ter fé nos mais diversos momentos da vida, amar desinibidamente as pessoas com as quais você se importa, sem medo de mostrar tal sentimento, e sonhar livremente, acreditando que, um dia, seus sonhos se realizarão. Basicamente, uma história inspirada, onde, num universo onde a esperança praticamente foi extinta da sociedade, uma simples mensagem numa garrafa muda os rumos da vida de uma simples cidadã, fazendo-a se abrir para a vida propriamente dita, tornando-a cada vez mais forte, determinada e esperançosa pela realização de seus sonhos.
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Giovanna 02/12/2012

Resenha Blog Sonhando com Livros
Esse livro é simplesmente perfeito! É uma narrativa futurista onde robôs e várias outras máquinas existem. A protagonista é a Vanessa, que vive num mundo onde sonhar, amar, ter fé é extremamente proibido. Na Cidade que nunca dorme pessoas são levadas pelas manchas ou por morte abrupta e foi assim que Vanessa perdeu o Pai e a Mãe. E desde então ficou responsável por Junior, Dominique e seus respectivos robôs particulares.

Naquele mundo o céu já não é mais azul, o mar era puro lodo e pessoas morriam sufocadas. Existiam as seguintes classes sociais: P: Pobres, M: Miseráveis, R: Ricos e E: Extremamente Ricos. O fato é que Vanessa começa a ter sonhos estranhos com seu amado (Sem ver o seu rosto) , e também começa a se descobrir, isto é, depois de achar uma misteriosa garrafa com uma mensagem vinda do ano de 2012, ela começa a entender que todos tem sentimentos por mais proibido que isso seja eles nunca deixaram de habitar as pessoas.

E ainda tem mais, Vanessa trabalha como Geradora no Hospital dos Embriões e acaba fazendo uma promessa a uma moça que acaba morrendo, que ficará com o filho dela e ao longo do tempo, surgem muitas complicações para Vanessa cumprir a promessa sem contar com as pessoas que vão a deixando pelo caminho.

Para saber mais e minha opinião acesse: http://sonhando-com-livros.blogspot.com.br/2012/09/resenha-gente-ama-gente-sonha.html
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Refúgio Literário 28/11/2012

A Saga de Um Mulher Em Buscas Dos seus Sonhos
Acesse: www.saotantas.blogspot.com

Será que não estamos pensando muito no progresso tecnológico e esquecendo-se do que devia ser o mais importante? Nossos Sentimentos? É essa a reflexão do encantador livro de Fabiane Ribeiro, “A Gente Ama, A Gente Sonha”. Vanessa vive em um futuro distante do nosso, onde o céu não é mais azul e onde os sentimentos foram extintos. Porém ela passa a lutar contra aquilo, pois não quer mais viver em um mundo mecanizado. Ela quer sentir, chorar, amar, mesmo que isso seja contra as leis do Maquinário (Classe que governa todo mundo). Através dos seus sonhos ela conhece o amor e a força de viver.
Quando iniciei a leitura do livro, pensei que seria mais um livro chato que viajaria no tempo mostrando a destruição da humanidade, percebi a medida que adentrava na historia que estava completamente enganado. Fabiane nos mostra um futuro que pode estar perto de acontecer, onde a natureza estará extinta, onde os sentimentos não terão mais valor e onde as pessoas perderam o sentido de lutar pela vida. A autora nos faz refletir o quanto o amor, a fé e a amizade estão perdendo seu valor nos últimos tempos, e que se não preservarmos esses sentimentos poderá chegar um dia que as gerações futuras não saberão mais o que são.
A cada momento da historia, conhecemos Vanessa ao fundo, conhecemos que ela não é apenas uma personagem do livro, mas sim representa cada um de nós. O enredo demonstra o quanto o amor tem sido desvalorizado, deixado de lado e que muitas não têm mais a coragem de dizer o quanto amam seus familiares, amigos ou até mesmo as pessoas com quem namoram ou são casados. Estamos vivendo em mundo em quê o que importa é a condição financeira, a beleza e não os sentimentos de alguém.
Vanessa terá que lutar com todas suas forças, para poder sonhar com um mundo diferente do que vive, onde o mar já não existe, onde o céu perdeu sua cor verdadeira, onde o ar foi extinto. Como mudar tudo aquilo? Como enfrentar o governo que impede que as pessoas tenham seus próprios sonhos e seus próprios sentimentos? Essa será a historia, de uma mulher forte e valente, capaz de tudo para conseguir realizar todos os seus desejos...

Trecho em destaque:
‎"...Eu olho ao meu redor e tudo o que vejo é um mundo que perde o brilho, dia após dia.
Um mundo em que a ganância vale mais que a vida. Em que a corrupção não é punida, e em que as pessoas são medidas pela quantidade de bens que possuem.
Hoje, os relacionamentos verdadeiros não mais existem. Predominam as distâncias.
Um povo que diz ter encurtado distâncias com o advento da tecnologia, tornou-se, justamente, distante .
Abraço, hoje em dia, é artigo luxo. Amar é artigo banal..."
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Nat 07/11/2012

“Azul. Cor extinta da natureza há décadas na realidade em que vivia.”
O mundo mudou muito. Anos, séculos, milênios de utilização irresponsável levaram a continua destruição de um planeta. Agora, as pessoas vivem em redomas, Extremamente ricos e Ricos, uma proteção contra a poluição alarmante que está matando todos que não podem pagar por ela: os Pobres e Miseráveis (sim, as classes sociais são exatamente essas). O Maquinário controla tudo. Zildhe está correndo, utilizando suas últimas forças para chegar ao posto de respiração e tentar colocar algum ar puro em seus pulmões saturados de tanto ar envenenado.
Vanessa está intrigada com seus sonhos. Quando ela acha, em meio ao lodo daquilo que um dia foi um belo mar azul, uma garrafa de vidro azul e vê o que ela continha, sua euforia é imensa, pois ela sempre foi fascinada pelos estudos dos Antigos daquilo que não existia mais. E é de posse da mensagem no pedaço de tecido encontrado dentro da garrafa que Vanessa começa a pensar em seu mundo.... No Hospital dos Embriões, ela trabalha como Geradora, cuidando para que as crianças nasçam no momento certo. Seu choque inicial ao ver Zildhe sufocando no corredor esperando uma imagem de seu filho ainda não passou. Quando descobre que o filho dela é deficiente e será descartado, uma sensação estranha a leva onde Zildhe está em seus momentos finais. Uma pergunta não respondida, um novo sentimento, indagações íntimas e uma promessa. É o início de uma nova mudança.

Mais um livro da querida escritora parceira Fabiane Ribeiro. Eu sabia que ficaria impressionada com esse livro como havia ficado com o , leia resenha aqui, mas nada me preparou para o que eu li. Talvez pelas incomuns divisões sociais, o planeta estar a beira da destruição, o domínio das máquinas, um governo com mão de ferro, eu tenha me lembrado de Jogos Vorazes. E um pouco de Divergente. No entanto, Fabiane conseguiu ser mais drástica.
Um mundo grosseiramente modificado pela má atuação humana nele; a divisão em classes sociais no mínimo incomuns, mas que retratam perfeitamente a situação vivida na história; uma sociedade programada, desprovida de emoções essencialmente humanas. O livro todo me levou a pensar: será essa a expectativa de vida das pessoas quando o planeta estiver a beira da extinção? Será que vamos chegar a esse extremo das redomas? O que raios estamos fazendo com nosso planeta? A gente ama, a gente sonha proporciona muito mais que uma boa leitura, ele também suscita uma visão consciente do mundo. Mil estrelas.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com.br/2012/11/a-gente-ama-gente-sonha-fabiane-ribeiro.html
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Vanessa Sueroz 15/10/2012

Assim como nos outros Livros Fabiane nos leva para um mundo totalmente diferente do nosso, dessa vez vamos para um futuro catastrófico, cheio de robôs fofos e com personalidades marcantes, máquina malucas para controlar sonhos e muitos mais.

O livro conta a história de Vanessa (minha xará) que vive em um mundo onde sonhar e amar é proibido. Quando as pessoas dormem máquinas controlam seus sonhos, pessoas de classe baixa tem extimativa de vida de 26 anos e não podem ter familia, e não posso esquecer, a cor azul não existe.

A cidade esta poluida, não se pode andar nas ruas sem proteção contra o sol e sem uma mascara de oxigênio, pelo menos os ricos não podem, já a classe baixa e miserável vive correndo de um posto de oxigênio a outro tentando sobreviver sem um ar limpo nos pulmões, porém as coisas estão cada vez piores, manchas aparecem de repente e ao tocar as pessoas elas são consumidas e morrem, foi assim que Vanessa perdeu seus pais, ficando responsável por seus irmãos Junior e Dominique e claro seus robôs particulares. Pelo menos Vanessa é rica e pode ter uma familia.

Resenha completa: http://blog.vanessasueroz.com.br/a-gente-ama-a-gente-sonha/
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Lucas 09/10/2012

A gente ama, A gente sonha
Sabe aquela leitura que te transporta para os mais puros sentimentos? Aquela leitura que faz você repensar alguns valores? É exatamente isso que aconteceu comigo em "A gente ama, A gente sonha" - de autoria de Fabiane Ribeiro, parceira do blog.

O tempo agora é outro, não existe mais o azul do céu e do mar; sua profissão e a pessoa com quem deve namorar é decidido pelo Maquinário (governo); o ar está contaminado; as refeições não são feitas de forma normal e a clonagem virou coisa dos antigos. As classes estão dividas entre M (miseráveis) e P (pobres), R ( ricos) e E (extremamente ricos), onde beneficios, como ar puro, só é privilégio de classes R e E, enquanto as outras duas depende de postos respiratórios para sobreviver.

Essa agora é a realidade do planeta e é na Cidade que Nunca Dorme que conhecemos Vanessa, uma jovem de classe R, que mora com os dois irmãos, Dominique e Junior, e trabalha como geradora no Hospital de Embriões, uma função muito importante e você entenderá porque. Vanessa vem tido problemas com sua máquina de sonhos - sim, até seus sonhos são controlados. Com isso tem sonhando com um rapaz, por quem seu coração batia mais rápido e os locais do sonho sempre era um lugar de céu revestido por azul.

Se o maquinário descobrisse seus sonhos, ela correria um grande perigo. Porém, Vanessa para de se importar após ler uma mensagem vinda do ano de 2012, que prometia uma grande reinvenção. É após ler essa mensagem que nossa heroína vai desafiar as leis do Maquinário para um mundo melhor.

É um livro* encantador que vai te mostrar como tem sido escravo da tecnologia e ver que o caminho para qual estamos indo é do apresentado no livro. Fabiane Ribeiro escreveu com doçura, de forma simples que é impossível não se emocionar. Há tempo que um livro não me comovia, que não fazia me refletir tanto. Que além da leitura fácil, é escrito em terceira pessoa e conta com uma personagem principal super carismática.

Muita gente pode achar que estou rasgando elogios a Fabiane, por causa de parceira, jamais faria isso com os leitores do blog. Não tem como dar outra nota, a não ser excelente para essa obra da Fabi, que eu posso descrever em uma palavra avassalador. E mesmo assim faltou palavras para descrever tamanha preciosidade.

Lucas / Era uma vez
livrosecontos.blogspot.com
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Si Flores 26/09/2012

Apesar de ter a sua narrativa futurista, o livro é totalmente realista. Afinal, nosso planeta está caminhando perfeitamente para, no futuro ser, a Cidade que Nunca Dorme que Fabiane Ribeiro nos apresenta.

Vanessa (ou Nenê, como é chamada por todos) é uma jovem de 26 anos, pertencente a classe R (ricos). Ela mora com seus dois irmãos: Junior e Dominique. Seus pais morreram de morte abrupta, algo que o Maquinário (governo) não sabia explicar.

As pessoas pertencentes as classes R e E (extremamente ricos) tinham a sua casa envolta por um redoma. Essa redoma garantia o ar puro para respirarem. Já as pessoas das classes P e M (pobres e miseráveis) não tinham essa regalia e morriam sufocados.

Estamos em uma época onde o céu não é mais azul, e o mar não tem mais água. O ar alcançou um nível de poluição catastrófico, e tudo (tudo mesmo, desde a sua profissão, até a pessoa com quem você deve namorar) é controlado pelo Maquinário. Eles se julgam os salvadores, e que você não precisa ter sentimentos, afinal uma vida é só mais uma vida.

Há também uma máquina de sonhos, onde você programa o que você vai sonhar. Porém, a máquina de Vanessa vinha apresentando defeitos. Ela andava sonhando com uma floresta muito bonita, onde o céu era azul, rodeada de flores e árvores (algo que não existia mais), e o principal de tudo: havia um homem misterioso. Nenê se sentia muito bem ao lado desse rapaz, seus corações tinham a mesma batida e, conforme ele dizia, logo estariam juntos.

Leia a resenha completa em: http://beijadaporumlivro.blogspot.com.br/2012/09/a-gente-ama-gente-sonha.html
Cailane.Almeida 09/07/2018minha estante
Primeiramente quero dizer que estou reconhecendo o trabalho da Fabi pela primeira vez, e fiquei impressionada e fascinada com a mensagem ao qual o livro quis transmitir. Uma colega de classe me indicou o livro para então discutimos sobre ele, visto que ela também já lera.
O livro é uma ficção futurista muito interessante, e extremamente interligado ao nossos dias atuais, em que também há uma divisão entre classes sociais, mas que no fim, todos independente de ser de classe P, M, R ou E, assim como o pequeno Junior (irmão de Nenê) vão para o mesmo local.
Outro fator que chamou bastante minha atênção, foi o fato de que, todos os habitantes da Cidade que nunca dorme, fora ensinada pelo Maquinário, a não ter sentimentos, seja ele bom ou ruim. O lema do Maquinário era então " Uma vida era apenas uma vida, e uma morte era apenas uma morte." Mas não para Nenê. Não depois que ela começara a ter seus próprios sonhos, sem precisar de qualquer máquina que propusesse isto. Ela estava vivendo uma reivenção desde que encontrara a mensagem na garrafa deixada por um dos antigos.
É uma história fantástica, que no final nos surpreende muito, por que o garoto de seus sonhos, na verdade é aquela ao qual nem imaginamos.




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