Vulgo Grace

Vulgo Grace Margaret Atwood




Resenhas - Vulgo Grace


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Bebela 01/09/2020

Vulgo Grace
Mais um livro da Margaret Atwood concluído com sucesso. Confesso que a leitura demorou engatar mas depois fluiu muito bem.
É um livro com uma riqueza de detalhes e toda a construção da história é muito bem pensada. Muito bacana a autora utilizar a história verdadeira de Grace Marks e se permitir criar novas histórias.
Vale muito a pena a leitura. E agora, estou pronta para assistir a série :)
Vanessa Lima 01/09/2020minha estante
Tu vai curtir a série


Bebela 22/09/2020minha estante
to amando! bem fiel ao livro, por enquanto ??


Vanessa Lima 22/09/2020minha estante
??


Lucas 16/11/2020minha estante
Já li outros livros de Margaret Atwood e tive justamente esse problema, demora de engatar. Inclusive esse é um que quero ler mas estou fugindo pois já espero que no início vou sofrer um pouco.

Eu fiz o caminho inverso, vi a série, e adorei, e agora quero ir para o livro.


Bebela 02/12/2020minha estante
A série é bem fiel ao livro. Gostei bastante ?


Vanessa Lima 03/12/2020minha estante
Que legal, @Bebela - também achei bem legal :)




Izamara Ferreira 17/06/2020

Decepção.
Já tinha lido dois livros da Margaret e amado as histórias e as tramas, mas esse é muito chato. A história se arrasta. Terminei na força do ódio. Só salva a parte histórica.
Ana 20/06/2020minha estante
Tenta assistir a série. Mas mesmo assim também fiquei com uma sensação estranha quanto a história. ?


Giuliana Sperandio 25/06/2020minha estante
Eu tô me arrastando com ele


Izamara Ferreira 25/06/2020minha estante
Tentei assistir, mas num gostei tbm!! Pensei que fosse só eu, pois esse livro é até bem avaliado!


Giuliana Sperandio 25/06/2020minha estante
Izamara a escrita é boa, mas é muito enrolação e detalhes que para mim pareceram desnecessários. Oremos, tô em 40%.


Izamara Ferreira 25/06/2020minha estante
Exato!!




Raira Abrante 23/10/2020

Culpada ou inocente?
Vulgo Grace é um livro único que mistura com muita maestria um caso real a acontecimentos fictícios. Temas como o tratamento horrível em prisões e manicômios da época, a religiosidade fanática que encobria a hipocrisia da sociedade e, principalmente, todo o sofrimento que a mulher era obrigada a passsar nesse contexto social, são assuntos abordados com muita segurança.
A história em si já é atraente por si só e a autora soube prender a atenção com uma narração que nunca dá certeza sobre a inocência ou a culpa de Grace.
Eu gostei muito de todos os personagens, dos fictícios aos reais, e amei as características únicas de cada um, o que enriqueceu ainda mais a história.
Com certeza, lerei mais livros da autora.
Lu 23/10/2020minha estante
Eu li O Conto da Aia, agora estou lendo Os Testamentos, mas já quero ler esse também rs


Raira Abrante 23/10/2020minha estante
Eu preciso ler esses mais famosos, gostei muito da autora!


Lu 23/10/2020minha estante
Ela escreve muiro bem, né, é gostoso de ler.


Raira Abrante 23/10/2020minha estante
Siimm :)




spoiler visualizar
Tamires Durães 21/09/2021minha estante
Finalmente vejo alguém lendo esse livro que gostei tanto!! Concordo totalmente com as suas palavras, que bom que gostou! ??


Laura2508 21/09/2021minha estante
Assisti a série da Netflix, mas a imensidão dos pensamentos da Grace e a profundidade com que essa dualidade em sua personalidade foram retratados nem se comparam ao livro! A Margaret é a minha escritora favoritaaaaa. Você já leu outros dela?


Tamires Durães 21/09/2021minha estante
No começo do livro, achei muito massante e descritivo, depois curti. O que acaba refletindo na série, que apesar de uma boa adaptação, deixa a desejar em relação aos detalhes! Ainda não li os outros, mas pretendo. As temáticas que ela aborda são indispensáveis ?




Lilly 20/07/2022

Muito bom!
Oi, Pessoas! Não vou resenhar. Vou apenas comentar de forma superficial. Olha, a história é muito boa, a abordagem da Margaret como sempre, muito bem feita. Mas, o ritmo de leitura é lento. Se você leu O Conto da Aia sabe do que estou falando.
Ster 20/07/2022minha estante
Assisti a série e amei! Quero mto ler o livro. Quem sabe ainda este ano.


Lilly 20/07/2022minha estante
Vale muito a pena! A leitura é lenta mas não decepciona?


Mandark 21/07/2022minha estante
Oiaaaaaaa... Também tenho muita vontade de ler o livro... Só vi a série também. Muito boa!!




Miriam 18/05/2020

Decepcionada
Comecei a leitura muito entusiasmada e curiosa... junto fui vendo a série pela Netflix, mas me decepcionei com esse livro pq não teve um final... ficou sei lá, sem um desfecho do suspense que é a trama do livro todo. Mas enfim... depois vi que é baseado numa história real.
Isabela Vieira 28/05/2020minha estante
A série vale a pena assistir ?


Miriam 31/05/2020minha estante
Isabela eu fui assistindo junto mas confesso que nem terminei o último episódio, tive uma decepção com o livro que acabei transmitindo para a série. A série deixa umas coisas meio sem explicação é pra quem não leu o livro acho q fica confuso. Enfim acho que não vale a pena não ?... mas tenta ver o primeiro episódio, vê se empolga...


Isabela Vieira 01/06/2020minha estante
Comecei o primeiro episódio e já nem vou terminar. Kkkkk




Math 16/03/2021

Grace é uma personagem interessante e sua história também, a escrita da Magaret Atwood também não é ruim, mas achei alguns capítulos muito longos, com descrições desnecessárias e cenas que não acrescentaram nada para o desenvolvimento da história, principalmente essas cenas de sonhos.
Sobre os outros personagens... Simon é um idiota, maníaco, muito sarcástico e com uma personalidade bastante ácida, resumindo, não gostei dele! ?.
Outra coisa que me incomodou foi a estrutura do livro, a pessoa não sabe ao certo quem está falando, quando outro personagem está apenas pensando... achei muito bagunçado.
Deisi 16/03/2021minha estante
Eu gostei da série ?


Araci.Medrado 18/03/2021minha estante
O livro tem tudo pra desenrolar uma narrativa interessante, mas começam com muitos diálogos desconexos e cenas muito detalhadas


mauriloamml 24/03/2021minha estante
Acho que ficou essa sensação de bagunça no começo. Depois que me acostumei com o estilo da autora, achei o livro muito bom. Foi uma grata surpresa.




Mariana.Fernandes 25/07/2018

Já havia assistido a série e resolvi comprar o livro. No início, a leitura fluiu muito rápido, mas a partir da metade do livro, tive certa dificuldade em manter o ritmo. Talvez embalada pelos questionamentos que o Dr. Simon teve. Enfim, passei o livro todo me questionando se ela cometeu ou não o crime, se era uma inocente azarada, uma psicopata invejosa e mentirosa ou apenas portadora de alguma doença mental! Recomendo a leitura, apesar dela ter me cansado um pouco em alguns capítulos.
Renara 03/08/2018minha estante
Queria ler o livro em buaca de respostas, mas creio que ele tambem nao responde rsrs


Luciane.Bueno 09/09/2018minha estante
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cris.leal 29/06/2018

Demônio ou vítima inocente?
"Vulgo Grace" é uma ficção histórica baseada no caso real de um crime que aconteceu no Canadá, em 1843, no qual a criada Grace Marks, imigrante irlandesa de 16 anos, foi acusada de ser cúmplice de James McDermott, no assassinato do patrão e da governanta da casa em que os dois trabalhavam. Depois do crime eles roubaram os pertences mais valiosos dos mortos e fugiram para Nova York. Foram encontrados pela polícia e levados de volta para Toronto. Grace alegava não se lembrar de cometer o crime e McDermott afirmava que ela não só arquitetou o plano, como o convenceu a cometer os assassinatos. Os dois foram condenados à morte pelo assassinato do patrão. O julgamento pela morte da governanta não foi considerado necessário para condená-los. James McDermott foi enforcado. A sentença de Grace, porém, foi trocada para prisão perpétua, pois o júri entendeu que por ser mulher, muito jovem e sem discernimento, ela teria sido coagida e manipulada por McDermott.

O livro começa em 1859, quando McDermott já havia sido enforcado há muito tempo e Grace está encarcerada há mais de uma década, tendo passado inclusive por um manicômio. Por ter bom comportamento ela trabalha durante o dia na casa do governador de Toronto, costurando e ajudando em serviços leves. Um comitê, formado por pessoas influentes da sociedade local, acredita na inocência de Grace e deseja que ela consiga ser perdoada pela justiça. Para tanto, o comitê convida o jovem médico americano Simon Jordan, estudioso de doenças mentais, para tentar recuperar a memória dela sobre os assassinatos.

Simon Jordan inicia uma série de entrevistas com Grace no intuito de descobrir se ela tem mesmo problemas de memória ou se está mentindo. Nesses encontros, Grace revela sua história e seu relato sobre os assassinatos. Tudo o que ficamos sabendo sobre Grace vem do que ela escolhe dizer ao Dr. Jordan. Fica claro que ela decide quais palavras usar ao falar com o médico sobre sua vida. Em alguns momentos ela parece a vítima inocente que afirma ser, mas em outros o que predomina é o seu lado manipulador e dissimulado. O caráter completamente ambíguo de Grace nos faz ficar na dúvida entre acreditar, ou não, no que ela diz. E o médico também vai ser afetado. Aos poucos, ele vai se perdendo em emoções e seu estado mental torna-se cada vez mais confuso, interferindo em sua avaliação e inviabilizando a conclusão de um diagnóstico.

Mesmo assim, Grace Marks foi perdoada em 1872, depois de cumprir 28 anos de prisão. Os registros legais mostram que ela foi para Nova York. Diferentemente do final que Margaret Atwood reservou para ela, na realidade, depois de ir para os Estados Unidos, nada mais se sabe sobre sua vida. Se Grace realmente participou dos assassinatos nunca ficou claro, nem se ela era inocente ou se só estava fingindo ser. A verdadeira personalidade de Grace Marks permanece um mistério.

Apesar de ser uma obra de ficção, o livro é baseado na realidade. Os relatos da opinião pública sobre Grace e os documentos e registros encontrados por Margaret Atwood foram inseridos no livro, engrandecendo e tornando a obra ainda mais fascinante.


site: https://www.newsdacris.com.br/2018/06/resenha-vulgo-grace-de-margaret-atwood.html
MARCIA 12/09/2021minha estante
Suas resenhas são ótimas, sempre vejo seus comentários antes dr classificar um livro para ler!


cris.leal 13/09/2021minha estante
Oi, Márcia! Obrigada! ??




anaclarabcruz 10/08/2020

Livro muito bem escrito, situações, diálogos e personagens incríveis! Fiquei admirada ao descobrir toda a pesquisa e trabalho envolvido, a autora conseguiu passar uma perspectiva muito interessante sobre Grace. Algumas pessoas podem achar cansativo em algumas partes, mas persista, vale cada segundo.
Dora 10/08/2020minha estante
To lendo agora e sua resenha me animou demais, obrigada!! ??


anaclarabcruz 10/08/2020minha estante
Dora, olhei sua meta de leitura e vi "O Conto da Aia" e "Sobre os Ossos dos mortos" e são incríveis também, lê os 3 kakaka ?




Thiago275 23/04/2018

Enigmático
Vulgo Grace é a reconstituição fictícia feita por Margaret Atwood da história de Grace Marks, uma garota real, que viveu em meados do século XIX no Canadá. Ela foi acusada de ser cúmplice do assassinato de seu patrão, Mr. Kinnear e sua governanta, Nancy Montgomery, ambos assassinados pelo empregado McDermott.

O caso realmente aconteceu, mas nunca ficou comprovado nem se Grace teria sido a mentora dos assassinatos, mera expectadora, cúmplice ou somente mais uma vítima das circunstâncias, tendo em vista que na época ela era uma adolescente de 16 ou 17 anos.

Pois bem. Atwood pega essa história e por meio de uma longa pesquisa, a romanceia, tentando preencher as lacunas do passado.

No momento em que o livro começa, Grace já está presa há muitos anos, tendo passado algum tempo num sanatório, e o Dr. Simon Jordan, um pesquisador da área que viria a se tornar a psiquiatria, tem permissão de tomar os depoimentos da condenada e, utilizando métodos indutivos, tentar descobrir a verdade, tendo em vista que Grac alega total amnésia com relação aos acontecimentos do fatídico dia.

Vulgo Grace não é um livro fácil de ser lido. Um pouco pela escrita da autora, que mescla vários estilos, como um quase fluxo de consciência (quando estamos dentro da cabeça de Grace), um narrador em terceira pessoa (quando acompanhamos o Dr. Jordan e suas experiências) e cartas trocadas por vários personagens entre si.

Basicamente 70% do livro é composto de Grace contando suas reminiscências ao Dr. Jordan, desde sua infância sofrida na Irlanda, sua vinda para o Canadá, a perda da mãe, o trabalho em diferentes casas como criada, até o dia do assassinato.

Esse é outro quesito que, em minha opinião, deixou o livro um pouco enfadonho. As reminiscências são muito detalhadas, muito comezinhas, têm um ritmo bem lento. A leitura demora a engatar e na maior parte do tempo, parece que a história não vai dar em lugar nenhum.

O livro traz mais dúvidas que certezas, até porque a autora não pode saber o que aconteceu, pois nem mesmo na época as coisas ficaram claras. Mas Grace deixa escapar uma coisa aqui e outra ali que demonstram que, talvez, ela reescreve sua própria narrativa.

É um livro bom, a pesquisa feita por Atwood é fenomenal e ela realmente conseguiu captar a alma dos personagens, que são delicadamente mostrados como seres humanos comuns, nenhum sendo um poço de maldade ou um anjo de candura.

Porém, o livro peca nas histórias exageradamente detalhadas, que atrapalham o ritmo da leitura, razão pela qual a obra não merece nota 5.
@marcosmelhado 24/04/2018minha estante
Estou lendo atualmente o conto da aia e achei que sua resenha trouxe impressoes parecidas com as que tenho em relação a história e escrita.


Thiago275 24/04/2018minha estante
Interessante, Marcos. Não li O Conto da Aia ainda, mas esse deve ser o estilo da autora então.




Mayara945 05/07/2020

A história de Grace Marks
Essa é uma ficção especulativa baseada no caso real de Grace Marks, uma mulher acusada do assassinato do patrão e da governanta da casa onde trabalhava.

A autora fez um trabalho muito bom pesquisando a todos os jornais da época, acrescentando textos reais das confissões e textos publicados a época dos crimes.

O texto é muito instigante, pois nunca ficou claro se Marks teria mesmo parte nos homicídios, tendo sido perdoada após quase trinta depois da pena que havia decretado sua prisão perpétua.

O trabalho de Atwood nessa história é preencher as lacunas que tornaram o caso tão popular, propondo explicações para o acontecimento de crimes tão bárbaros.

É um livro que retrata temas muito pesados, como o machismo extremo da época, abandono familiar, abuso sexual, violência doméstica e adoecimento mental.

A obra é muito reflexiva e levanta vários questionamentos importantes. Como diz a personagem no livro: se todos nós fôssemos julgados por nossos pensamentos, seríamos todos condenados.
Ais Almeida 17/06/2021minha estante
existe uma série chamada Alias Grace que é sobre esse livro


Mayara945 18/06/2021minha estante
Sim, muito boa, consegue ser bem fiel ao livro




Pense Livro 24/06/2020

Margaret Atwood Sensacional
Hoje trago a resenha do livro Vulgo Grace de Margaret Atwood. Foi a resenha mais dificil que fiz até agora. Primeiro, por ser da Margaret Atwood e segundo porque ainda estou "digerindo" a história.
Vulgo Grace é baseado em uma história real e conta a história de Grace Marks, uma criada condenada à prisão perpétua por ter ajudado James McDermott a assassinar o patrão, Thomas Kinnear, e a governanta da casa onde trabalhavam, Nancy Montgomery.
A história inicia com Grace na prisão, pois James foi condenado a forca e já está morto. Grace trabalha na casa do "governador", que seria o diretor do presidio, devido a bom comportamento.
"Ele não compreende ainda que a culpa vem para você não das coisas que você fez, mas das coisas que os outros fizeram com você".
O livro é narrado em grande parte pela Grace, intercalando com a narrativa e cartas enviadas entre os outros personagens, como Mary, Dr. Jordan e o Mascate Jeremias são bem escritos, mas extremamente misteriosos, o que só fez aumentar minha ansiedade para o final do livro chegar logo.
A narração da história gira em torno de um grupo de apoiadores, que acreditam na inocência de Grace e por isso contratam um grupo de especialistas, entre eles, Dr. Jordan e um especialista em hipnose, para ajudarem a provar sua inocência.
A história é no minimo intrigante, você fica o livro todo pensando se ela é culpada ou não. Grace é inocente ou manipuladora? O livro é denso, não é uma leitura fácil. Quanto mais eu lia parecia que mais faltava. Não apresenta um final "fechado", mas sim um para que você tire suas próprias conclusões.
Enfim, é extremamente difícil para mim falar desse livro sem dar spoilers. Gostei muito da leitura, mas não enquanto eu estava lendo, só depois que finalizei o livro e comecei a pensar sobre ele, entendem? Como eu disse, não é uma história fácil de se ler, foi uma leitura bem arrastada e em vários momentos pensei em abandonar o livro. Achei o livro "O Conto da Aia", da mesma autora, muito mais fluído que este.
Mas a autora consegue nos proporcionar exatamente o que é sua intenção: a dúvida sobre a inocência ou não de Mary, a qual possui, uma personalidade - ou a falta dela, extremamente bem escrita, nos fazendo questionar se o que ela mostra realmente é o que ela sente, ou se ela é uma pessoa extremamente manipuladora.
Indico com certeza a leitura desse livro, primeiro por ser baseado em fatos reais, segundo porque é um livro extremamente bem escrito e um dos que mais me fizeram sentir o que a autora quis transmitir, e terceiro, leiam por favor, preciso de alguém para conversar sobre!
Juliana.Sousa 24/06/2020minha estante
Eu assisti a minissérie na netflix e tive as mesmas impressões, imaginei que o livro fosse mais esclarecedor.


Juliana.Sousa 24/06/2020minha estante
Com base na série, eu acho que a Grace é manipuladora sim, cogito até a possibilidade de ela ter transtorno de personalidade.




Jéssica Hannusch 18/03/2018

Incrível!
"A prisão, é um lugar onde você tem muito tempo para pensar, e ninguém para quem dizer seu pensamentos: assim você os conta para si mesma."
_
Grace Marks, com apenas 16 anos, foi presa pelo duplo assassinato do seu empregador, Sr Kinnear, e da governanta, Nancy Montgomery. Juntamente com James McDermott, que é apontado como seu cúmplice, Grace é condenada à morte por enforcamento. No entanto, a jovem consegue escapar da forca, e apenas McDermott é morto.
Enquanto os anos passam e Grace permanece na prisão, do lado de fora existe uma comissão local que luta para provar que sua inocência.

Com a inquietação da população, o Dr. Simon Jordan, especialista na mente humana, é contatado para analisar o caso. Mas as coisas não serão fáceis para ele, já que Grace diz não ter nenhuma recordação do ocorrido.

Seria Grace realmente inocente ou apenas uma assassina esperta tentando persuadir a todos?
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"A prisão mais forte dela é ela mesma quem constrói."
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Esse livro, assim como Margaret Atwood considera suas obras em geral, é uma ficção especulativa. Então, não leia com a intenção de ter respostas, porque o que realmente terá são diversas teorias. "Vulgo, Grace" é baseado em fatos reais, mais precisamente na história de uma das mais enigmáticas mulheres canadenses dos anos 1840. E em meio as diversas lacunas deste caso real que Margaret Atwood cria sua obra.

Um livro incrível com uma escrita que prende o leitor até a última página. E que mesmo depois de ter finalizado a leitura, você ainda se questionará se Grace é uma assassina dissimulada ou uma vítima.

Recomendo!
_
"Porque neste mundo é preciso guardar os pedacinhos de gentileza onde você os encontra, pois eles não crescem em árvores."
Nadia 10/07/2018minha estante
Amei sua resenha, moça! Acabo de definir minha próxima leitura ?


Silvia 13/08/2019minha estante
Começando ler ele hj




steph (@devaneiosdepapel) 08/03/2018

Vulgo Grace
Após a experiência fantástica que tive com O Conto da Aia, fiquei super curiosa para conhecer mais do trabalho de Margaret Atwood, e por isso decidi pegar Vulgo Grace para ler. O fato de esta obra também ter virado série me animou mais ainda, e eu tinha a certeza de que iria encontrar mais uma história incrível pela frente.

Vulgo Grace é uma ficção histórica que aborda um dos crimes mais controversos da história do Canadá. Grace Marks e James McDermott foram acusados de assassinar o patrão e a governanta da casa em que trabalhavam, por motivos que até hoje são os responsáveis pela polêmica: inveja? Raiva? Vingança? Crueldade pura e simples? Até os maiores estudiosos sobre o caso ainda divergem sobre o que levou McDermott a cometer tais atos e se Grace teve mesmo alguma coisa a ver com eles.

A obra de Margaret Atwood usa a história real dos assassinatos e da vida dos acusados para desenvolver sua própria versão dos fatos (ou pelo menos preencher as lacunas que ainda estão em aberto). Através de seu personagem Simon Jordan, um psiquiatra que se interessa pela história de Marks, Atwood nos leva por uma trama psicológica e fascinante que, mesmo após a leitura, ainda nos deixará com dúvidas a respeito da inocência ou culpa de Grace.

Mais uma vez a autora conseguiu me arrebatar com sua escrita e sua maneira de se aprofundar na mente humana, com tanta intimidade e sensibilidade. Grace, por mais misteriosa e ambígua que seja, se torna transparente pelo olhar de Atwood, que consegue transmitir seus pensamentos mais secretos e obscuros de maneira natural e crível. Não tem como não se encantar por Grace Marks e não querer conversar com ela por horas.

O machismo do século XIX é amplamente discutido em Vulgo Grace, com algumas passagens de darem náuseas. O pensamento dos homens da época em relação às mulheres é assustador, e a autora não nos poupa quando aborda estes pensamentos pois de certa forma nos ajudam a entender não só a vida da protagonista como de todas as mulheres na sociedade da época, assim como nos fazem perceber como tais ideias podem ter sido cruciais no julgamento de Grace Marks.

Assim como Grace, Mary Whitney e Nancy Montgomery também são personagens intrigantes e incrivelmente bem escritas, com complexidade, mistério e aprofundamento na medida certa. A maneira de cada uma agir reflete bastante no destino delas e apesar de não nos trazer muitas respostas sobre o que é verdade ou ficção, nos intriga e nos mantém interessados a cada aparição ou menção de qualquer uma dessas personagens.

Vulgo Grace é um livro longo e denso, mas muito prazeroso; seu intuito não é trazer uma conclusão acerca da culpa ou inocência de Grace e sim, nos encantar com a complexidade da mente humana e de como, no fundo, todos pensam e agem de maneiras misteriosas. Os personagens são todos tridimensionais e encantadores, cada um à sua maneira. Recomendo demais essa leitura, e podem ter certeza de que quando eu assistir à série, vou falar sobre ela aqui no blog também. Já quero mais Margaret Atwood na minha vida!

site: http://www.devaneiosdepapel.com.br/2018/03/resenha-vulgo-grace.html
Nicolly.Silva 28/03/2018minha estante
Eu só vi a série até agora e eu gostei muito ,ela é tão intrigante e eu ainda não tenho uma opinião sobre Grace...


steph (@devaneiosdepapel) 28/03/2018minha estante
Super recomendo a leitura, você vai ficar ainda mais intrigada pela Grace!




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