Pergunte ao pó

Pergunte ao pó John Fante




Resenhas - Pergunte ao Pó


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Victor 29/12/2009

A sugestão de leitura veio de uma desconhecida no Orkut. Ela deve ter visto no meu perfil uma pequena lista de autores que eu curtia e percebeu que ali faltava o nome do Fante, de acordo com o contexto. Ela não poderia estar mais certa. Até hoje, considero "Pergunte ao Pó" um dos melhores livros que já li e a melhor coisa que o Orkut já me trouxe.
Patricia 14/03/2011minha estante
assino embaixo, só dou graças que nao precisei do orkut para descobri-lo. =)


AzuosatraM 24/11/2012minha estante
Nossa! To me sentido mal... ainda não li. Já sei o que vou me dar nesse Natal.

=)


AzuosatraM 24/11/2012minha estante
Nossa! To me sentido mal... ainda não li. Já sei o que vou me dar nesse Natal.

=)




marcelo 17/12/2009

Pergunte ao pó é um clássico da literatura marginal americana do século passado.
O autor consegue inserir picardia e genialidade a uma vida trágica encarnada por seu alter ego.
Recomento a todos os que gostam de boa literatura. Pergunte ao Pó é a Biblia da marginalidade literária.
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Mara Vanessa Torres 05/07/2009

ÚNICO.
Intensidade dantesca. Com duas palavras, a prima-dona de John Fante veio ao mundo. Pergunte ao Pó (José Olympio, 206 pág.) traduz a angústia que ocupou a mente da tumultuada geração beat. E não só. Fante conseguiu traçar personagens com vida própria, usufruindo da rara capacidade de sair das páginas fixas e construir história. Foi assim com Arturo Bandini (alter-ego de John Fante), a mexicana Camilla Lopez e até mesmo o excêntrico Hellfrick.

De um lado, o amor incontido de Bandini e Camila, lutando diariamente para superar pressões acima do bem e do mal - que eu traduzo como o contexto histórico, desespero social e emocional, e acima de tudo, um complexo das relações humanas. Sim, Pergunte ao Pó reflete a incerteza dos sentimentos; o perigo quase atômico de relações hierarquizadas. Um verdadeiro chute nas bolas do véu que todos nós - em menor ou maior grau - ostentamos, à medida que limitamos nossas possiblidades, nossos desejos, nossas necessidades e nossas prioridades em modelos pré-fabricados.

Bandini é um sonhador. De um lado, luta pela sobrevivência, levado ao tédio da espera, à desolação do instante que não passa. Tudo isso ao lado da vontade sacramentada de ser escritor. Um grande escritor. Emoções que Fante conseguiu transmitir com genialidade. Irresistível a cena em que o italiano acompanha seu vizinho Hellfrick em busca de um pedaço de carne - nessa altura o estranho velhote, que gastava seu dinheiro em gim e andava enfiado em um roupão velho, desperta para uma nova fascinação: um bom bife, fígado, filé... Carne, muita carne. Bandini acompanha Hellfrick em sua empreitada por um bife suculento e, sem maiores delongas, observa horrorizado o parceiro acertar um bezerro e carregá-lo, semi-morto, na traseira do carro, completamente banhado em sangue.

Outro ponto forte está no antológico banho à beira mar, em estado de libertação total, de Arturo e Camilla. Uma cena de amor - sutil, exatamente como deve ser - como poucas na história da literatura. E, claro, a despedida de Bandini, ao lançar para a desaparecida mexicana seu primeiro romance; lançar aquele amor e presentear o deserto; o mesmo deserto que o tragou.

Recomendo acima de qualquer dúvida ou apatia. ;)


ThiagoIbagy 21/06/2009

Primeiro título que li de Fante, e garanto que não vai ser o último. Leitura instigante, perdida, real.
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Daniela Alvares 12/05/2009

Li, devorei e só posso dizer que fui invadida por uma avalanche de emoções da egotrip poética de Fante/Bandini. Um livro realmente extraordinário, no qual Arturo Bandini é um escritor iniciante que quer ser um escritor muito famoso. Há muitas histórias dentro da história, mas a história que mais cativa é o amor e o ódio que ele tem por uma garçonete mexicana, Camila. Ela não gosta dele, ela o usa, ela sacaneia ele, ela ama outro. E ele continua amando-a. 



Quem não entende isso? 

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monica_ash 07/01/2009

das obras de Fante, Pergunte ao Pó é é mais cultuada. Talvez porque a maioria se identifique com Arturo Bandini, o personagem central e alter ego de John Fante, ou talvez porque a mesma maioria nunca tenha lido qualquer outro livro do autor.

"Pergunte ao Pó" é um bom livro e é consideradaa obra máxima de Fante, mas acredito que toda a sua excelência está em "Espere a Primavera, Bandini" , "1933: Foi um ano ruim" e até mesmo "Sonhos de Bunker Hill".

O prólogo de "Pergunte ao Pó" vale o livro todo (mais não vale sem o livro)e nunca chegou a ser publicado, busquem na net, não é muito difícil de encontrar e cada uma daquelas palavra vão te fazer chorar pra diabo.
cris reis 13/01/2009minha estante
li Pergunte ao Pó há 3 anos e acabei lendo todos do Fante. Gosto da forma simples que ele escreve e o personagem central é de fácil identificação. Impossivel não se emocionar.


Luiza 27/07/2017minha estante
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