Encarnação

Encarnação José de Alencar
José de Alencar
José de Alencar
José de Alencar




Resenhas - Encarnação


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Carla.Parreira 13/10/2023

Encarnação
?
É um dos romances do escritor brasileiro José de Alencar. Escrito em 1877, só foi publicado em livro postumamente. É o ultimo romance do autor, que foi escrito aos 47 anos de idade, meses antes do falecimento do mesmo. A história relata sobre Hermano, que muito bem situado socialmente, casa-se com Julieta, de projeção social menor, filha atraente de um coronel aposentado. Ambos vão viver na chácara de São Clemente uma vida plena de felicidade e que só terminará com a morte da esposa durante um aborto. Abreu, o criado e pai de criação de Julieta, sempre muito bem vestido com trajes escuros, atende bem as poucas visitas que lá comparecem para tratar de negócios e, após a morte de Julieta, ele torna-se homem de confiança e ajuda o patrão a manter viva a memória da esposa. O Dr. Henrique Teixeira, recém-chegado da Europa e amigo de infância de Hermano, leva-o para Paris, tentando ajudá-lo, mas sem sucesso.
Ele retorna para sua chácara. Cumprindo algum pacto de amor eterno, Hermano encomenda estátuas da esposa, que chegam em sua casa embalada em grandes caixas fechadas que motivam muitos mexericos na região. Amália, desde os nove anos bisbilhotando a vida do casal, agora com 18 anos vê chegarem aquelas caixas e depois vê silhuetas de mulher na casa. Supõe uma traição de Hermano à memória da esposa e se decepciona. O Sr. Veiga busca uma aproximação com o jovem médico para saber mais da vida do vizinho, um bom partido, e do seu equilíbrio emocional. Amália aproveita, também, para saber mais do vizinho e o pai supõe um namoro da filha com o médico.
O tempo passa, Amália começa a sentir atração por Hermano e procura chamar sua atenção usando todos os seus dotes e, principalmente, a sua bela voz que era, também, um dom de Julieta muito admirado pelo marido. Hermano se aproxima de Amália através do Dr. Teixeira. Os dois se conhecem (até então se conheciam apenas de vista) em uma festa e se entendem. A casa de Hermano é reformada e decorada para receber a noiva. Os aposentos da ex-esposa, porém, são conservados intactos e sempre fechados, por determinação de Hermano.
O casamento acontece e é marcado pelos mal-entendidos e dúvidas levantadas, há tempos, por Amália, o que impede a consumação sexual do casamento, algo que só acontecerá quando Amália, desobedecendo ordem de Hermano, pega a chave dos aposentos de Julieta e, então, descobrindo a estátua, esclarece tudo. A história termina com o nascimento de uma menina muito bonita e que completa a felicidade do casal. A menina apresenta traços de Amália e, também, traços da ex-esposa, Julieta, que não seriam geneticamente explicáveis. Talvez, um lado místico do autor sugerindo alguma manifestação do sobrenatural contido no espiritualismo. O desfecho do livro com a encarnação de uma filha (e por que não uma reencarnação de Julieta?) é o melhor da leitura.
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Bianca.Anastacio 05/04/2023

Isso aqui foi longe demais
Primeiro ponto: a diferença gritante de idade deles......... bizarro pensar que isso era normal.
segundo ponto: eu confesso... eu estava gostando e tinha esperanças de um romance agua com açúcar, mas eu não esperava que fosse virar essa PALHAÇADA. Cara, que p**** é essa??? oque esse zé mané tinha na cabeça mds do céu ((pior que eu gostei do plot jamais imaginaria isso
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Leonardo 30/07/2012

Ê, Alencar!
Meu favorito do Alencar e sem dúvida um dos meus livros favoritos. Passou a mensagem que tinha de passar sem se tornar enjoativo.
É romântico, mas também é crítico. É irreal, mas fica tão real nas palavras rápidas de Alencar.
Só sei que sou apaixonado pelas personagens e que tenho ao menos um tempinho, durante a semana, que paro para refletir sobre a cena final.
Para mim, um dos melhores dos brasileiros.
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PATY 30/12/2011

Simplesmente cativante!
Achei o livro guardado junto às coisas de meu pai, e a princípio não dei importância. Um belo dia uma amiga me recomenda a leitura, então resolvi ler, mas sem muitas expectativas.

Para minha surpresa logo de início fiquei fascinada com os personagens.

O livro apresenta Carlos Hermano como um homem apaixonado por Julieta, a esposa falecida, a quem fez um juramento de amor eterno. Mesmo assumindo um novo compromisso com Amália, a recordação de Julieta estava sempre presente, como um fantasma. Lindo final.

Vale muito a pena ler, indico!
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Ticiane 30/12/2022

Já dizia calcinha preta: duas paixões, dois amores
Pretendo ler Rebecca da Daphne Du Maurier e como sei que a temática da obra se relaciona com A Sucessora da Carolina Nabuco e com Encarnação de José de Alencar, resolvi ler o livro mais antigo primeiro.

Comecei a leitura com a intenção de analisar possíveis semelhanças com as obras que citei aqui - que ainda lerei. Fiquei com um pé atrás ao ler algumas resenhas aqui que falaram um pouco do realismo presente na obra e pensei que não iria gostar, mas fui surpreendida e gostei bastante. Para mim o mais interessante na história foi o fator psicológico, que inclusive é muito lembrado quando se fala de Rebecca e imagino que de A Sucessora também, mas que não vi sendo falado neste. Esse livro merece tanta visibilidade quando os outros, a história é muito bem construída.

Gosto do estilo que o autor adota em seus romances urbanos, para mim ele equilibra bem a ambientação, os personagens, momentos de romance e descontração. Li Cinco Minutos/A Viuvinha e me apaixonei pelos contos. Diria até que parece um autor totalmente diferente das suas obras indianistas. De todos os livros que li do autor esse foi o único que me remeteu a Machado de Assis. Pensei isso durante a leitura porque notei algumas - possíveis - referências a outras obras e também dicas que o narrador dá de forma bem sutil sobre coisas que acontecerão.

Começo pelo nome da falecida: Julieta. Após a sua morte, Hermano vive um constante luto: é um Romeu que não morreu, mas gostaria de ter morrido com a amada. Só se relaciona socialmente e só frequenta os lugares que eram conhecidos por ambos. Adiante Amália também passa a ser como a Julieta - de Shakespeare - ela desfalece de amores por ele e ele pensa em morrer por ela.

"É verdade, há ocasiões em que sinto Julieta perto de mim, e em que vivo com ela como outrora. E a sua alma que me acompanha ou é a minha lembrança que a tem sempre viva e presente ao meu espírito? Seja o que for, isso me consola e me restitui a felicidade que perdi. Que necessidade tenho eu de investigar este mistério ou dissipar esta ilusão?"

Antes de conhecê-lo Amália sentia curiosidade e achava maluquice o comportamento e devoção de Herculano. Nunca quis saber de casamento, mas após vê-lo no jardim e recordar-se de uma cena que vira entre o casal na infância seu pensamento muda completamente e ela passa a vê-lo com outros olhos. "Essa mulher que havia merecido um amor tão puro completamente desprendido dos interesses e misérias sociais; que expressão, que encanto especial, que magia celeste possuía a sua beleza?" Passou a comparar-se com a falecida, no fundo desejando ser alvo de tal devoção.

Quando Hermano vê Julieta pela primeira vez ela está cantando Lúcia de Donizetti. Ele pensa consigo mesmo que sempre imaginou a cantora sendo loira, mas Julieta era morena. Em contrapartida, quando ele vê Amália pela primeira vez ela está cantando a mesma música, mas dessa vez a mulher em questão é de fato loira. Mais a frente o autor usa a música como expressão de sentimento. Quando eles se desentendem Amália canta uma Addio del Passato - tem no YouTube -, uma ópera triste.

"Ela acreditava que o marido de Julieta ainda amava a primeira mulher e vivia de sua lembrança, mas esse afeto de além túmulo não podia encher-lhe a existência; e por isso aquela alma rica de paixão e mocidade se desprendia da sua idolatria para buscar no mundo uma expansão, um sentimento de que se nutrisse."

Li em algum lugar por aqui que diz que nesse livro o autor flerta com o gótico e eu concordo. Não pude deixar de correlacionar o amor doentio de Catherine e Heathcliff em O Morro dos Ventos Uivantes a Hermano, Amália e Julieta.

"O gesto de Hermano por mais excêntrico e singular que fosse, aparecia-lhe através da morte cuja sombra o envolvia. Não era uma fineza banal de namorados, nem uma afetação vã. Havia naquele diálogo mudo a comunicação de duas almas cujo elo o túmulo não tinha partido."

Inicialmente presente apenas no primeiro casamento, uma vez que compartilhavam da ideia da união - transcendental, talvez? - de almas no casamento, que esse laço seria eterno. Mais avante esse sentimento contamina Amália também.

"O casamento é uma fatalidade. Como Hermano interrogava-lhe o semblante para conhecer o sentido de suas palavras, ela acrescentou: - Meu marido há de pertencer-me de corpo e alma, como eu a ele, e para sempre. É assim que entendo o casamento. - Penso da mesma maneira. - Para sempre é eternamente."

"Heathcliff, it's me. I'm Cathy, I've come home. I'm so cold, let me into your window." Por coincidência a primeira vez que Amália o vê de perto depois de apaixonada é através de uma janela.

Ela toma para si as dores de Julieta, considerando-se traída em seu lugar ao imaginar que Hermano poderia estar com outra. Quando enfim torna-se esposa passa a ter raiva da falecida por ainda ser tão presente na casa, sempre um terceiro membro à mesa. "Esse marido lhe pertencia agora; e ninguém lho podia roubar. Tinha-lhe jurado fidelidade; e só ela podia dar-lhe a ventura. Essas recordações que afligiam incessantemente o espírito de Hermano, eram uma vingança de Julieta. Essa mulher nunca tinha amado sinceramente o esposo; pois não sabia sacrificar-lhe o egoísmo de sua afeição." Como Catherine passa a amá-lo com um amor que lhe adoece, abrindo mão de si para tornar-se outra.

"O amor de Hermano era uma demência. Não fora uma mulher que ele havia adorado, e adorava ainda; mas um fantasma, um ente de sua imaginação. Esse ideal, ele tinha encarnado em Julieta, desde o primeiro momento em que a vira."

O final me surpreendeu pois achei que Hermano teria êxito em seu plano, gostei de como findou. Digo que é possível resumir toda a história em poucas palavras e a banda Calcinha preta fez isso muito bem: "Duas paixões, dois amores é loucura que somente um coração pode explicar. Me perdoe, é que sem ela eu não vivo e sem você não sei ficar. Tem jeito não, eu te amo mas a três não rola, não."
Rafaela 26/07/2023minha estante
Que belo resumo


Rafaela 26/07/2023minha estante
Apenas esqueceu-se de citar que, naquela época as pessoas tratavam o luto de forma diferente da atualidade


Ticiane 16/12/2023minha estante
Imagino que sim, mas o luto dele é muito atípico, até doentio. Então não considero ele em específico como um exemplo de como encaravam isso antigamente.




regifreitas 23/08/2017

Um romance de José de Alencar que destoa de todos os outros do autor já tive a oportunidade de ler. E isso aqui é algo bom! Menos dados aos excessos românticos, e trabalhando mais a atmosfera da narrativa, Alencar esboça um satisfatório ar de mistério (até certo ponto), chegando a flertar com o fetichismo e a bizarrice. Contudo, a protagonista Amália decepciona. De uma personagem bem construída de início – uma jovem decidida, que simplesmente não vê sentido em se casar só porque a sociedade e a família assim exigem –, transforma-se a ponto de anular a própria personalidade por causa do homem amado! Apesar disso, ENCARNAÇÃO me agradou de tal modo, que passou a ocupar a segunda posição no meu ranking José de Alencar.
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Ana Ira! 25/04/2017

Muito bom!!!!
Eu amoooooooo José de Alencar! Ele é um dos meus autores preferidos.
Até porque, quando comecei a me tornar uma leitora bem assídua, foi com os livros dele, do Machadão e da coleção Vaga-lume que me envolvia e entretinha.
Sempre cito esses "3", porque com eles, a minha vida mudou de mais. Foi aí que entrei de vez no mundo da literatura. Então tenho muito carinho e respeito e sempre indico-os. É claro que a coleção Vaga-lume tem muitos autores e não da pra citar todos aqui, mas todos os livros são MUITO bons mesmo!

E de todos, o José de Alencar é o mais romântico. Aiiiin tão fofo os livros dele! AMO!
Encarnação é um desses, bem curtinho por sinal, da pra ser lido em 1 hora!
Então, aproveita e leia aí! rs

Em Encarnação conhecemos o jovem casal apaixonado Hermano e Julieta. Ele extremamente fofo e apaixonado. Ela, muito feia. Ai to rindo kkkk mas é como o autor narra.
Logo no início da trama, infelizmente Julieta morre grávida. E Hermano entra numa depressão profunda permanecendo assim por muitos anos.

Amália é vizinha do casal e via furtivamente a alegria dos dois, chegando a decorar a música que Julieta cantava.
Quando cresce, se tornando uma linda e alegre jovem, da-se conta que o viúvo continua ali, enclausurado. E lembrando dele e de sua falecida esposa, fica triste ao pensar na solidão em que o vizinho habita.

Muito engenhosa, Amália canta a música de Julieta e entre outras façanhas, percebe-se apaixonada por Hermano e também o conquista! Até que se casam.

O livro é rápido, a narrativa flui bem e os detalhes são poucos apesar de esclarecedores.

Quando Amália casa e vai morar na casa ao lado da de seus pais, vê que ela passou por uma reforma, afim de receber a nova dona. Amália é meio que abandonada por Hermano. Ele continua depressivo e apesar de realmente estar apaixonado por ela. Sente-se como se estivesse traindo a falecida Julieta, por amar e ter se casado com Amália.

Amália descobre um negócio beeeem doido que o Hermano esconde em um dos quartos e percebe o quanto o marido é doente pela perda da primeira esposa. Ela não sabe como ajuda-lo, já que ele meio que a afasta cada vez mais.

Amália luta bravamente para ter o marido para si. Passando a perder um pouco da própria identidade, tentando até evocar a lembrança de Julieta, para ver se assim conquista o marido de vez.

Mas tudo foi em vão e Hermano provoca uma desgraça, que só pelo amor e ajuda de Amália ele sai dessa.

Anos depois, descobrimos que o casal passou por muitas coisas, entre elas, uma nova perspectiva que vem a ser a tal "encarnação". A meu ver, não tem nada de encarnação ali, mas né, se o autor achou que tem, eu respeito.

É que é algo vago. Eu não acredito em encarnação, deixo claro aqui que não tenho nada contra, até gosto de ler livros sobre, embora não acredite. Só que o que o autor quis colocar como encarnação, pra mim, não funcionou, não da pra comprar a ideia tão facilmente.

É um livro doce e profundo. Se você for ver bem, toca em muitos assuntos tabus. Viuvez e a dor da perda, recomeçar e casar-se novamente. Lutar contra uma depressão e buscar ajuda para sair-se dela. Entre outros.

Um romance bonito e que nos faz questionar bastante.
O final foi lindo, apesar desse negócio da encarnação não ter ficado muito claro.

Leiaaaaam gente, vale a pena conhecer essa obra!
Além de ser um livro curtinho e barato. Eu pagay R$2,50 no meu exemplar! Olha, de graça praticamente kkkkkkkk

E aí, quem já leu ou quer ler??
Não deixe de comentar!!

Beijocas,
Ana M.

site: http://elvisgatao.blogspot.com.br/2017/04/resenha-encarnacao-jose-de-alencar.html
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mourão 06/01/2015

Emocionante
Um romance irreal, que ultrapassa a compreensão e os limites do amor.Um final incrível, um misto de ternura, devaneios e adrenalina!
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Ana Carolina 23/01/2021

Sou fã dos romances do José de Alencar e esta história está dentre as que me marcou muito. Amor ou obsessão? Nesta história somos envolvidos pelo romance de Amália e Hermano, marcado pela perda de seu grande amor. Este livro nos faz repensar sobre como muitas vezes as pessoas mudam sua essência para se aproximar de outra pessoa e as repercussões na personalidade. Nos mostra também a superação de uma grande perda e como as lembranças de uma pessoa acabam por se transformar em um ideal. Apesar de ser um livro publicado em 1893 nos apresenta temas bem atuais.

site: @livrosqueamaremosparasempre
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Lucas 03/08/2015

Sobre a história.
Não posso negar que o que me mais me agradou na história foi a primeira parte. Por um instante achei que a história seria a respeiro da vida do jovem casal. Fiquei maravilhado com a forma como José de Alencar narrou a romântica união daqueles.
Apesar de não ter me desagradado, o livro não chega a ser tão bom como, por exemplo, A Viuvinha, do mesmo autor. Para os que gostaram da leitura, recomendo este último. Será ainda mais envolvente.
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Babi 05/05/2021

Dos poucos escritoress que fui apresentada nos meus anos de ensino medio , José de Alencar é o meu favorito.

O autor que em sua obra buscou retratar varias regiões e culturas do nosso Brasil e experimentava diferentes facetas do romantismo , faleceu um pouco antes de publicar "Encarnação " que pode ser considerado o seu primeiro flerte com o romantismo gótico que fez tanto sucesso na Europa no seculo XIX e XVIII .
" Encarnação " é um livro que se destoa um pouco de outras obras de Alencar .
Além de ter um ar sobrenatural e as vezes bizarro , a historia também não parecia ser fadada a um final feliz como era comum nos romances do autor . Inclusive tive impressão que essa era intenção do autor.
Algumas cenas e o final publicado é meio piegas , o que estragou um pouco a leitura .

Este foi o último livro de José de Alencar ,e foi publicado postumamente. Inclusive ,parece que o Epigolo foi escrito por outra pessoa , mas não tenho certeza se essa informação esta correta .

Da até um pouco de curiosidade sobre outras ideias de livro que o autor poderia ter em mente depois de publicar esse .Seria o marco de uma nova fase do autor? Nunca saberemos ...
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Babi 05/05/2021

Dos poucos escritoress que fui apresentada nos meus anos de ensino medio , José de Alencar é o meu favorito.

O autor que em sua obra buscou retratar varias regiões e culturas do nosso Brasil e experimentava diferentes facetas do romantismo , faleceu um pouco antes de publicar "Encarnação " que pode ser considerado o seu primeiro flerte com o romantismo gótico que fez tanto sucesso na Europa no seculo XIX e XVIII .
" Encarnação " é um livro que se destoa um pouco de outras obras de Alencar .
Além de ter um ar sobrenatural e as vezes bizarro , a historia também não parecia ser fadada a um final feliz como era comum nos romances do autor . Inclusive tive impressão que essa era intenção do autor.
Algumas cenas e o final publicado é meio piegas , o que estragou um pouco a leitura .

Este foi o último livro de José de Alencar ,e foi publicado postumamente. Inclusive ,parece que o Epigolo foi escrito por outra pessoa , mas não tenho certeza se essa informação esta correta .

Da até um pouco de curiosidade sobre outras ideias de livro que o autor poderia ter em mente depois de publicar esse .Seria o marco de uma nova fase do autor? Nunca saberemos ...
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Babi 05/05/2021

Dos poucos escritoress que fui apresentada nos meus anos de ensino medio , José de Alencar é o meu favorito.

O autor que em sua obra buscou retratar varias regiões e culturas do nosso Brasil e experimentava diferentes facetas do romantismo , faleceu um pouco antes de publicar "Encarnação " que pode ser considerado o seu primeiro flerte com o romantismo gótico que fez tanto sucesso na Europa no seculo XIX e XVIII .
" Encarnação " é um livro que se destoa um pouco de outras obras de Alencar .
Além de ter um ar sobrenatural e as vezes bizarro , a historia também não parecia ser fadada a um final feliz como era comum nos romances do autor . Inclusive tive impressão que essa era intenção do autor.
Algumas cenas e o final publicado é meio piegas , o que estragou um pouco a leitura .

Este foi o último livro de José de Alencar ,e foi publicado postumamente. Inclusive ,parece que o Epigolo foi escrito por outra pessoa , mas não tenho certeza se essa informação esta correta .

Da até um pouco de curiosidade sobre outras ideias de livro que o autor poderia ter em mente depois de publicar esse .Seria o marco de uma nova fase do autor? Nunca saberemos ...
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