spoiler visualizarGabriela3826 19/04/2024
Hazel no decorrer da história trata muito da sua doença como algo revolucionário na sua vida, por mais que pra ela não seja isso, então ela cita sua história como algo normal mas para nos leitores não, é um choque do tipo "Cara, ela passou por isso mesmo?".
Ao longo do livro achei que a autora ficou com um pouco de pressa e preguiça de escrever mais momentos em que personagens passaram juntos, mas entendo também que o câncer é assim, vem atona e detona tudo o que queremos que seja para sempre, trazendo a fraqueza em momento que temos que ser mais fortes e encorajar as pessoas que estão com a doença. Contudo, à forma como tudo o que aconteceu na vida da Hazel depois de conhecer o seu amado com a mesma doença que ela, mostra para nós que temos que aproveitar sempre os momentos com quem o "universo" da para nós, porque aliás, não sabemos quando tudo se torna memória.
"(...). Eu poderia imaginá-lo. Eu poderia me lembrar dele. Mas não podia vê-lo de novo, e me ocorreu que a ambição voraz dos seres humanos nunca é saciada quando os sonhos são realizados, porque há sempre a sensação de que tudo poderia ter sido feito melhor e ser feito outra vez." Uma das falas da Hazel que mais mexeram comigo.
Chorei, ri, fiquei com raiva, tive vontade de parar de ler, realmente senti um mix de sentimentos; e esse livro me surpreendeu em todos os pontos, recomendo muito ler.