Predestinados

Predestinados Josephine Angelini




Resenhas - Predestinados


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Pri 21/08/2012minha estante
Eu li o livro sim, se não nem me daria o trabalho de vir comentar. Você que parece que não leu a resenha. Nunca disse que há vampiros no livro. Eu disse que a história é semelhante a Crepúsculo. Leia a resenha primeiro antes de dizer coisas que eu não falei.


Joana 23/08/2012minha estante
Pri, concordo com você! Quer dizer, mais ou menos. Também me decepcionei com o livro, também encontrei Crepúsculo nele, assim como várias referências de outros livros.
A paixão deles do nada é bem absurda também. Isso que achei legal quando começaram se odiando, parecia original. Depois? AH FALA SÉRIO.
Gostei e não gostei ao mesmo tempo... Mas a capa é linda! hsaushau


Anjo Kyra 30/08/2012minha estante
"...Para completar, a estória é baseada em mitologia grega, na Guerra de Troia, para ser mais específica. Então para mim, esses elementos já prometiam uma boa estória. Infelizmente, ficou só na promessa.
Nunca me senti tão enganada ao ler um livro. Porque eu digo isso? Porque eu já li ele, só que em vez de semideuses, a estória se desenrolava com vampiros. ..."
Palavras suas não minhas, é tem semelhança devido a fonte de inspiração que nada mais é "Romeu e Julieta", assim como a maioria dos livros de agora. Então acostume-se pois eles estão e estarão sempre revivendo e copiando essa história pois nada mais é do que um... clássico.


Pri 30/08/2012minha estante
Então Anjo Kyra, conforme eu tinha dito anteriormente e você até, gentilmente, destacou na minha resenha, eu apenas disse que há semelhanças entre este livro e crepúsculo e não que havia vampiros na estória como você disse no seu primeiro comentário (que por acaso não consta mais aqui! Acho que foi apagado, não sei!). Mas acho que você já chegou nessa conclusão, já que até colou a parte da resenha aqui. Quanto a questão de outras estórias serem inspirações para outras, eu sei que isso existe. Eu sei que "nada se cria, tudo se copia". Mas o problema disto, ao meu ver, é quando o autor se inspira demais em outra ideia e esquece de desenvolver a sua. A maioria dos livros, hoje em dia, se inspiram em outros, mas a diferença que separa esses livros entre bons e ruins, é como o autor vai usar essa "inspiração" e criar uma estória que surpreenda. Infelizmente, na minha opinião, a inspiração dela nesse livro foi muito mal usada. E tenho certeza que não foi só eu que percebeu semelhanças gritantes com crepúsculo, por que é inevitável não notar se você leu as duas obras. Agora se este fato não te incomodou, legal. Continue lendo a série. O fato é que eu esperava um coisa do livro e você outra, por isso a divergência de opiniões.


Simonovitch 03/09/2012minha estante
Você me fez sentir vingada com essa resenha, haha. Eu fiquei tão pasma com os clichês, sabe? Adquiri verdadeiro ódio por Lucas Delos. Já a Helen... a baixa autoestima dela não me incomodou. Acho que a falta de segurança a impedia de reconhecer seu potencial, algo psicológico. Mas nada que seja desculpa para bancar a donzela indefesa :S


Lu 07/09/2012minha estante
Gostei da franqueza da sua resenha. Quando eu li "mitologia grega", resolvi pesquisar sobre o livro. Eu adoro a série Percy Jackson e adoro mitologia. Mas saber que é outro Crespulete, só que com semideuses é simplesmente desanimador. Prefiro dar uma olhada na trilogia que vc sugeriu. Obrigada pela dica!


Pri 07/09/2012minha estante
Obrigada pelos comentários meninas (Lu, Giulia e Girlie P.). Gostaria muito que esse livro tivesse me conquistado de alguma forma. Pelo menos foi com essa vontade que eu comecei a ler o livro. Mas, infelizmente, encontrei mais coisas negativas que positivas durante a leitura. É uma pena :(


jessica 10/09/2012minha estante
Terminei de ler este livro hoje.
Não achei ele uma copia e não me fez lembrar crepúsculo não. E olha que eu li e reli crepúsculos diversas vezes.
De fato achei o livro bastante original.
Acho que tudo ficou bastante claro.
Por exemplo o fato de ela não gostar de chamar a atenção, a tal maldição que a mãe dela pôs nela.
Achei super original ela odiar ele no inicio, eu fiquei tipo ãnn?
A paixão entre os dois pode parece ter ocorrido do nada, mas você percebe pelos detalhes. Tipo eles são tipo como a encarnação de Helena de Troia e Páris. Ou seja o amor sempre existiu neles, e ele só veio a tona de fato quando a fúria foi quebrada.
Havia o fato de a atitude de Helen me irritar, mas isso é super normal todos os personagens tem um momento que me irrita em alguma ação.
Mas veja por um lado, a garota do dia para a noite começa a ver três mulheres chorando e senti uma raiva inexplicável que há faz agir sem pensar, e ela tem que aprender a luta porque de repente querem matar ela por que ela é uma descendente de deuses.
Acho que quando você começa a ler um livro, você deve estar ciente de que naquele mundo tudo pode acontecer, mas não é porque a história é fictícia que a garota tem que aceitar tudo de uma hora para outra e agir como uma caçadora. Ela é mais forte? okay. Mas ela não tem noção da sua força, e o livro desenvolveu isso. A forma como ela separou Lucas de Hector é prova de como ela esta começando a dominar seus poderes.
Amei o livro todo. A mitologia foi muito bem utilizada, os personagens bem desenvolvidos, o enredo ficou muito original.
De fato como eu já falei não me lembrou em momento algum a saga crepúsculo e também não acho que a autora se baseou nessa saga para escrever predestinados.
Afinal a Bella é uma tansa. Não tem nada de especial, e os caras caem de amor por ela sem nenhuma motivo real.
E o romance ser baseado em um mito grego já ganhou muitos pontos comigo já de inicio.
Meu conselho é que todos deveriam ler porque vale a pena e não ler pensando em crepúsculo por que de fato não tem nada a ver.


jessica 10/09/2012minha estante
Terminei de ler este livro hoje.
Não achei ele uma copia e não me fez lembrar crepúsculo não. E olha que eu li e reli crepúsculos diversas vezes.
De fato achei o livro bastante original.
Acho que tudo ficou bastante claro.
Por exemplo o fato de ela não gostar de chamar a atenção, a tal maldição que a mãe dela pôs nela.
Achei super original ela odiar ele no inicio, eu fiquei tipo ãnn?
A paixão entre os dois pode parece ter ocorrido do nada, mas você percebe pelos detalhes. Tipo eles são tipo como a encarnação de Helena de Troia e Páris. Ou seja o amor sempre existiu neles, e ele só veio a tona de fato quando a fúria foi quebrada.
Havia o fato de a atitude de Helen me irritar, mas isso é super normal todos os personagens tem um momento que me irrita em alguma ação.
Mas veja por um lado, a garota do dia para a noite começa a ver três mulheres chorando e senti uma raiva inexplicável que há faz agir sem pensar, e ela tem que aprender a luta porque de repente querem matar ela por que ela é uma descendente de deuses.
Acho que quando você começa a ler um livro, você deve estar ciente de que naquele mundo tudo pode acontecer, mas não é porque a história é fictícia que a garota tem que aceitar tudo de uma hora para outra e agir como uma caçadora. Ela é mais forte? okay. Mas ela não tem noção da sua força, e o livro desenvolveu isso. A forma como ela separou Lucas de Hector é prova de como ela esta começando a dominar seus poderes.
Amei o livro todo. A mitologia foi muito bem utilizada, os personagens bem desenvolvidos, o enredo ficou muito original.
De fato como eu já falei não me lembrou em momento algum a saga crepúsculo e também não acho que a autora se baseou nessa saga para escrever predestinados.
Afinal a Bella é uma tansa. Não tem nada de especial, e os caras caem de amor por ela sem nenhuma motivo real.
E o romance ser baseado em um mito grego já ganhou muitos pontos comigo já de inicio.
Meu conselho é que todos deveriam ler porque vale a pena e não ler pensando em crepúsculo por que de fato não tem nada a ver.


Alê 19/09/2012minha estante
Terminei Predestinadas hoje, e não acho que seja parecido com Crepúsculo, porém esse livro me fez lembrar um pouco da série Instrumentos Mortais. Mas eu gostei do livro, achei interessante.


Ceile.Dutra 24/09/2012minha estante
Eu entendo tudo que vc disse e compartilho da mesma opinião.
Sério, acho que nunca me decepcionei tanto com um livro como Predestinados =[

Sabe, eu não conseguia me envolver em nada, pq chegou um momento que ficou hilário a semelhança com Crepúsculo. Sério, eu amo a Saga, mas não gostei nada desta "adaptação" para a mitologia.

A única pessoa que gostei no livro foi Claire.

Beijo!


Flah 08/10/2012minha estante
Ah! Eu achei que eu era a única que tinha notado essa semelhança! E olha que eu estava achando que era implicância minha!! Eu me senti tão decepcionada, também ):


Duda 16/04/2013minha estante
Pois é, que bom que eu não fui a única a notar as fortes semelhanças com a série Crepúsculo! Em um momento estava lendo o livro e quando colocava-o de lado, no final da noite, pronta para dormir, minha mente ficava a mil puxando todos os detalhes de Crepúsculo para compará-lo! Não digo que não devam gostar do livro, mas é impossível não perceber essa semelhança. Helen vive sozinha com o pai (igual a Bella), a família dos Delos é basicamente composta por 3 meninos, 2 meninas, e os pais (Emett, Jasper, Edward, Alice, Rosalie, e os pais, Carlisle e Esme), as duas histórias se passam em um ambiente semelhante, onde, apesar dos problemas de vida e morte (e mitológicos!), os protagonistas ainda tem que enfrentar o dia a dia escolar! Sem contar a baixo autoestima de Helen... Será que ela e Bella não tinham espelho?


iaah 01/05/2013minha estante
Acho que quem compara Predestinados com Crepúsculo não vê de fato o principal da história. Quando li achei bem original, não houve cópia alguma, a não ser coincidências de DETALHES como a família de Lucas e a baixa auto-estima da Helena (que é muito bem explicada através da maldição que sua mãe a jogou). Para entender o livro, tem que esquecer detalhes de outras séries, porque SEMPRE vai ter alguma coisinha parecida com outro livro. O conteúdo é muito bem feito, e aposto que a continuação será melhor ainda, aprofundada na história de Ilíada.


Nanda _- 22/06/2013minha estante
Engraçado que concordo com quase tudo que disse, mas mesmo assim gostei do livro. Lembra de Crepúsculo, mas de uma forma diferente.. só não achei que as coisas acontecem devagar, pelo contrário.

Também achei muito fraca a parte em que eles se apaixonam.. do nada e perdidamente, quase me perdi na queda deles, sai do ódio para o amor em um segundo, sem nem existir o pensamente de amor nela ou qq coisa assim.

Vou ler a trilogia de Aimee que falou, não conhecia e pelo que escreveu nessa resenha parece que vou gostar!

;)


Tuca 16/09/2013minha estante
Bom o engraçado é que eu concordo com tudo e quase nada,acho sim que a história tem uma certa semelhança com Crepusculo e tal mas acho também que a história tem um enredo interessante ela possui diversos personagens mas a autora individualizou cada um muito bem fazendo cada um deles ter a sua marca na história foi o que eu achei mas legal,e tem o lado que puxa para a mitologia grega nos dia de hoje me agradou bastante,porque hoje em dia ou é vampiro ou é bruxo ou é zumbi,então eu achei bem interessante e acho que não foi uma bomba de informação o 4° capítulo acho que a historia foi se desenvolvendo na medida certa é legal ter esse clima de suspense de querer mais da história, o interessante de um livro é você entrar de cabeça em uma história viver aquilo só assim você vai sentir a magia do que realmente historia quer passar. EU LI E RECOMENDO :)




naniedias 07/09/2012

Predestinados, de Josephine Angelini
Helen sempre se sentiu meio diferente de todo mundo que conhecia. Ela sabia que poderia correr mais rápido do que qualquer um, se quisesse... e também era mais forte que qualquer homem que conhecia.
Mas ela nunca soube explicar por que era assim.
As coisas, entretanto, iam bem - ela conseguia se controlar o suficiente para parecer uma garota normal. Até que a família Delos se mudou para a ilha onde ela morava.
Na primeira vez que viu Lucas Delos, ela quis matá-lo. Esse sentimento, todavia, não durou muito - eles logo se apaixonam. Só que é uma paixão probida.

O que eu achei do livro:
Esse livro é maravilhoso, tudo de bom, mal posso descrever o quanto me diverti lendo essa história maravilhosa, original e ultra bem escrito. Só que não.
Eu queria que o livro fosse bom. Queria muito. Mas não deu. Eu me esforcei muito (e acreditem, foi mesmo um esforço hercúleo) para terminar o livro e tentar encontrar algo bacana até o final, mas não deu.
Se pela sinopse já parece que o livro é cheio de clichês - a leitura só revela que lugares comuns são a especialidade de Josephine Algelini. Veja bem, eu não acho que clichês necessariamente estragam uma história - já li diversos livros recheados de clichês que ainda assim conseguiam ser muito bons. Só que a autora de Predestinados não conseguiu fazer isso. O tempo inteiro eu senti que já havia lido aquela história, já havia visto aquilo antes em algum lugar. E isso não é legal - nunca é. A escrita de Josephine Angelini também não é boa - é simplista demais e confusa em diversos momentos. O desenvolvimento da história é lento e arrastado, com mudanças bruscas de temperamento dos personagens que chegam a deixar o leitor perdido. Os parágrafos parecem truncados - às vezes sentimos falta de algo, como se alguma coisa tivesse sido cortada - e em outros momentos parece que a autora está escrevendo a mesma coisa vezes sem fim.
A história também é recheada de furos. Um dos casos envolve um nome - que deveria ser passado de avô para neto. Mas, eu me pergunto, por que para aquele neto especificamente e não para o neto mais velho?! Pois é, a autora não se dá ao trabalho de explicar muita coisa da história - e fica tudo muito nebuloso. Até mesmo a relação de parentesco entre os integrantes da família Delos que não se mudaram para a ilha ficou confusa (não vou entrar em detalhes para não criar confusão). Mas não é só aí: a autora quis criar uma trama muito intrincada - repleta de detalhes -, mas, a meu ver, não conseguiu costurá-los muito bem, o que deixa o leitor confuso e a conexão entre os fatos fraca e mal explicada. Um bom exemplo são os sonhos que Helena tem durante a trama - com uma breve e mal feita explicação no final a autora pretendia dar sentido a eles, mas não conseguiu - eles são extremamente chatos, não enriquecem em nada a trama e não foram devidamente destrinchados para o leitor.
O pano de fundo de Predestinados deveria ser a mitologia grega - ao menos era isso que eu esperava. Como amante de mitologia (e contos e lendas), eu estava verdadeiramente encantada com esse livro antes da leitura, porque esperava encontrar uma história rica - com elementos de uma das mitologias que mais influenciaram a sociedade contemporânea ocidental. Infelizmente, esse livro foca na guerra de Troia - e mais especificamente nos acontecimentos narrados na Ilíada. Focar em uma parte da mitologia não seria um problema - a meu ver -, se, ainda assim, todo o restante dessa rica identidade cultura fosse levado em conta. Só que não foi - a autora parece ter esquecido que há muito mais do que a guerra de Troia. Eu esperava muita coisa, muita referência, mas não recebi nada disso. Meia dúzia de fatos são rapidamente citados e é isso - não há mais. Foi frustrante descobrir o quão pouco de mitologia grega havia no livro.
Os personagens também não conseguiram me agradar. Muitas vezes eu não me identifico com nenhum personagem, em outras me identifico com algum personagem secundário ou algum que apareceu em duas frases apenas... mas mesmo assim eu consigo gostar (ou odiar! Personagens que conseguem me fazer odiá-los são sempre interessantes, mesmo que eu não goste deles!) deles. Não aconteceu em Predestinados. São todos superficiais demais. Todos são lindos - e isso é irritante. Não mais do que o fato de que Helen é absolutamente linda, mas se acha horrível. Posso com isso? Dá nos nervos. Ela ainda é a melhor em tudo - inteligente, boa atleta, forte... Ela é a mais forte do seu tipo (que tipo?! Bom, prefiro que você descubra lendo o livro... embora isso seja revelado logo e seja comentado em várias outras resenhas). E Lucas?! Ele também é lindo, super forte, inteligente, rico. Argh - um saco. E além de tudo isso, ainda há o amor instantâneo e proibido entre os dois. Proibido por quê?! Bem, ele prefere não contar para a Helen (aliás, ele se mantém curiosamente perto e distante ao mesmo tempo, sem nem dizer para ele que seriam proibidos um para o outro e, claro, também sem dizer o motivo) - e apesar do livro ser contado em terceira pessoa, o leitor também fica no escuro. E mesmo sem existir nenhum relacionamento amoroso entre os dois há um tensão sexual no ar quase inexplicável! Sério - eu não consigo entender. Os dois têm 16 anos, eu compreendo que há muito hormônio em volta deles, mas um beijo não iria fazer com que eles quisessem loucamente transar um com o outro sem conseguir se segurar. Sério, eu realmente não engoli isso. E, novamente, mesmo sem estar namorando, Lucas não desgruda de Helen! O moleque até mesmo dorme no telhado dela, com a desculpa que está velando o sono da garota e a protegendo. E não é só isso! Os dois ficam juntos o tempo inteiro - acho que a garota não tinha privacidade nem mesmo para ir ao banheiro. Desculpem-me todos aqueles que gostam de todo esse grude, mas para mim não cola! Você pode estar perdidamente apaixonado pela outra pessoa, mas é preciso o mínimo de privacidade na vida de uma pessoa. E os demais personagens?! Quem? Pois é - eles são menos do que personagens secundários e sua participação é quase nula durante o livro - suas características nem mesmo são decentemente citadas (aliás, odeio a mani de Helen de fugir correndo quando se pai faz qualquer pergunta).
A sensação final de ler o livro foi que eu estava dando uma olhada nos rascunhos da autora - sem uma conexão bem feita entre os acontecimentos, ainda sem saber em quantos livros aquilo ali seria escrito, o que acabaria sendo cortado e ainda sem a revisão final do autor. Enfim, parece mesmo um monte de coisas jogadas e não uma história bem montada. Mas acho importante destacar que gosto e "cutovelo" esquerdo cada um tem o seu (cotovelo, né?!) e, portanto, essa é apenas a minha opinião e não uma verdade absoluta sobre o livro. Li muitas resenhas pelo skoob e pelo Goodreads depois que escrevi a minha (porque achei que poderia estar sendo chata demais com o livro) e em opiniões que concordam comigo e tantas outras que discordam (tem muita gente que achou o livro cinco estrelas de tão bom). O que eu posso dizer?! Não pegue esse livro esperando algo inédito e original, é bastante parecido com outros YA's sobrenaturais que existem por aí. E não espere grandes coisas sobre a mitologia grega. Talvez com esses dois fatos em mente, você consiga ler o livro sem grandes expectativas e possa até gostar da história (se relevar o fato de que a escrita da autora não é muito boa). Eu, entretanto, não conseguiser seduzida por Predestinados e não vou ler a continuação.

Nota: 2
Dificuldade de Leitura: 5

Leia mais resenhas em www.naniesworld.com
21/09/2012minha estante
Amiga, penso que realmente o livro não atendeu as suas expectativas, mas observei que talvez por ter se decepcionado tanto, acabou cometendo alguns equívocos, o rapaz que deveria receber o nome do avô era mesmo o primogênito e só tinha uma irmã caçula de 14 anos. Os demais eram primos. Além disso, os sonhos de Helen são fundamentais a trama, releia as últimas profecias feita pelo Oráculo e vc entenderá. Acredito que na tentativa de dar maior suspense à história a autora guardou muitos argumentos para os 4 capítulos finais e realmente o livro demorou a adquirir ritmo, quando o faz se torna um bombardeio de informações que me fez voltar e reler muitos parágrafos a fim de compreender melhor.


naniedias 22/09/2012minha estante
Rê, eu não cometi equívoco não... realmente achei um absurdo essa história do nome - super mal explicado.
Porque o garoto é o primogênito do pai dele, mas tem primos (que também são netos do mesmo avô de quem ele herdaria o nome) mais velhos. Por isso não faz sentido, entendeu? A autora não deixa claro, mas parece que o pai dele não é o filho mais velho do avô (não foi isso que você também entendeu? Que aquele que não aparecia era o filho mais velho do avô?) e o menino não é o neto mais velho. Por tudo isso, embora ele seja o primogênito do seu pai, eu não comprei essa história do nome.

E por mais que a autora tenha tentado explicar a importância dos sonhos no final, não colou (para mim não colou! Quero deixar claro que essa é apenas a minha opinião e que tem muita gente que discorda! Não há problema algum em discordar - mas isso não muda o fato de que para mim eles foram inúteis e enfadonhos). Achei os sonhos despropositados e muito chatos.
Não acho que o livro trouxe muitas informações no final - eu o achei extremamente lento e mal desenvolvido (não apenas o final, o livro inteiro).

Super respeito quem tenha gostado do livro - eu mesma gosto de livros que outras pessoas não gostam. É impossível agradar a todos. O estilo da autora e sua história, entretanto, não me agradaram - nem um pouco.

Portanto, eu só queria deixar claro que opiniões não são equívocos, cada um pode ter a sua própria opinião. E a que comentei na resenha é a minha ^^


Fran 22/11/2012minha estante
concordo fiquei boiando do inicio ao fim nessa história...muito confusa, a impressão q deu q ficou faltando partes, fora a própria história de helena e paris,achei q a autora não fez um trabalho de pesquisa muito bom, pq não é aquilo q foi mencionado no livro


FaS 06/04/2013minha estante
Perdão da coisa. Mas vi a sua estante e ela me pareceu contraditória pelas outras críticas que li lá. Uma delas, o fato da Batalha do Apocalipse que você falou das milhares de contradições e dos personagens, e mesmo assim, apreciou muito o livro.

E outros livros que vi lá, que muitos demonstram contraditória a sua trama, MAS, você não apontou sequer um problema sobre essa questão, e que aparenta, para muitos leitores de lá, contradições óbvias a ser encontradas.

Vou esperar pelo segundo, e se for realmente melhor, leio este aqui.

Obrigado pela atenção.


naniedias 06/04/2013minha estante
FaS, eu sou uma pessoa contraditória \o/
E não faço uma resenha para que ela "combine" com a outra... cada livro mexe comigo de uma maneira e é isso o que eu escrevo. A Batalha do Apocalipse apesar de ter algumas contradições (não disse que tem milhares, porque não tem) é um livro MUITO bom, o que esse não é. E não é apenas o fato de ter contradições que me desagradou nessa história (e eu falo disso na resenha). Achei a escrita da autora imatura, achei a trama bastante falha... enfim, esse foi um livro que não me agradou. Entretanto, agradou muitas pessoas!
Minha opinião é reflete nada além dela mesma - é apenas o que eu achei do livro. Só isso.

Não pretendo ler o segundo (não entendi se foi isso que você quis dizer).




Stephanie 03/03/2014

Hellen Hamilton não é uma garota normal, gosta de se esconder, tem sonhos estranhos de noite, mas mesmo assim vai seguindo sua vida até a chegada da família Delos em sua cidade. E então um desejo sobrenatural de matar um dos familiares Delos, principalmente Lucas Delos, mesmo sem entender, vai para cima dele, mas ele consegue detê-la, mesmo que ela use toda sua força sobrenatural nele.

Claire é sua amiga desde que era uma criança e nunca questionou nada sobre ela. A amizade delas é sólida e muito bonita.

Continuando quando a família Delos passa a perseguir Hellen ela começa a fugir deles e então Lucas a salva e a vontade de matá-lo se vai junto com o desejo insano. Lucas é um garoto lindo, amigo e companheiro o tempo todo.

Eles contam a ela quem ela é e desde quando começou a história da guerra. E assim nos informamos sobre os cem primos, sobre as casas e continuamos sem descobrir qual casa Hellen pertence. A família começa a cuidar dela e de treiná-la para o ataque em lutas, espadas e dojo.

Vamos conhecendo a família e cada personagem fundamental na trama. Os poderes especiais de Descendentes que eles tem e a determinação de descobrirem a verdade.

Hellen e Lucas começam a se apaixonar a cada dia. Um não pode ficar sem o outro, mas também não podem se tocar mesmo que Lucas fique muito tempo segurando sua mão.

E achamos que o livro vai continuar nisso quando acontece uma reviravolta. Retorna Creon, um primo dos Delos, e uma pessoa fundamental na história que acaba por nos deixar confusos e morrendo de vontade para ler o próximo.

A autora consegue nos sugar para dentro da obra e me fez querer ler a Ilíada ainda mais do que já desejava.

Uma guerra pode ser iniciada a qualquer momento e não sabemos como será o futuro de Lucas e Hellen... E de Hector, Ariadne, Cassandra, Claire, Jason, Noel, Castor, Pallas... e saber se encontraremos outras casas além da casa Tebas e da casa Atreus.

E torcer para que eles descubram a verdade logo, logo.

Aaah eu quero a continuação!!!

site: www.minhasegundaface.blogspot.com.br
César 03/03/2014minha estante
esplêndido!


Caroline 11/05/2017minha estante
Stephanie, sacanagem né? ! Um baita livro. Gostei bastante e não vejo nada de continuação ?


Stephanie 11/05/2017minha estante
Nem fala... :/ tem tempo que li, mas o livro é fantástico...




Bruna 28/04/2021

Instigante, estou traduzindo a sequência para saber o final :3
Li pela primeira vez em 2012, estava bem envolvida em mitologia por causa de PJO. Há algumas semanas lembrei e reli, e tive uma boa leitura pela segunda vez.
A história é bem construída, e pra quem gosta de dramas adolescentes é um prato cheio. No final fica um bom gancho que nos faz querer saber mais. Me decepcionei por não terem traduzido os outros volumes, e hoje em dia ainda não encontrei nem um pdf bem traduzido. Então estou lendo em inglês e traduzindo, postarei em um blog a cada capítulo, já disponibilizei o Prólogo, deixarei o link pra quem quer saber o resto da história da Helen e da Família Delos.

site: https://sweetiefoxhandmade.blogspot.com/2021/04/traducao-predestinados-vol2-deusa.html
ElvisHenri 12/12/2021minha estante
Eu tive que comprar as edições de Portugal pra saber o final. Amei a trilogia





26/09/2012

Nem tanto ao mar, nem tanto à terra!

É provável que alguns digam que fiquei “em cima do muro”, prefiro pensar que escolhi uma abordagem mais moderada.
Há quem alguma vez não tenha comprado um livro pela capa, ou pelo título?! Pois então, de cara foi o que me chamou atenção em “Predestinados”, o título bem como a capa logo me remeteram à mitologia grega, um assunto que particularmente adoro, a confirmação veio no subtítulo “o destino os uniu, os deuses os separaram”... huumm adorei, comigo mesma! Mas imaginem vocês qual não foi o meu choque ao começar a ler a obra e me deparar com uma trama ambientada nos dias atuais... Ha, ha bem feito para mim que não quis nem ler a orelha do livro para não ser sugestionada de nenhuma forma!
Pois então, vejam vocês, nada de Grécia Antiga ou Monte Olimpo, nossa história se passa numa pequena ilha do Atlântico, pertencente ao Estado de Massachusetts (EUA), onde Helen, uma adolescente vive com seu pai e leva uma vida relativamente normal, não fosse pela força e velocidade descomunal que possui, além de uma superaudição que a todo custo tenta esconder das demais pessoas, ela se reconhece diferente e não encontra explicações que sejam minimamente plausíveis. Tudo piora quando uma recorrente alucinação com três mulheres que choram lágrimas de sangue e pesadelos onde ela caminha desesperada por uma terra inóspita, passam a atormentá-la. Helen sente-se a beira de um colapso emocional e seu violento e despropositado ataque a Lucas, filho de uma família recém-chegada à ilha, só corroboram a hipótese de que esteja mesmo enlouquecendo.
No entanto, por mais que Helen tente evitar Lucas Delos, seus caminhos parecem sempre se cruzar, o poderoso destino insiste em se impor e reeditar tragédias que ela considerava apenas um mito. Helen descobre uma ascendência a qual jamais poderia supor que tivesse, o que acaba por aproximá-la ainda mais de Lucas e sua família. Nosso desafortunado casal passa então a enfrentar toda sorte de maldições e infortúnios e a lutar contra forças que controlam o fluxo dos acontecimentos de suas vidas. Até aqui, tudo certo, apesar de não ter encontrado no livro o que de início buscava, achei autêntica a ideia da autora em propor que os mitos gregos fossem como ecos repetindo-se através dos tempos. Porém, penso que na tentativa de criar uma atmosfera de suspense os argumentos que justificavam a trama demoraram a ser apresentados, os últimos capítulos ficam repletos de informações, às vezes não muito claras, o que me fez reler trechos para garantir a compreensão. Angelini conclui essa parte da história, mas deixa um tremendo gancho para o próximo livro, que acredito deixa a maioria dos leitores ávidos pela continuação.
O livro cumpre seu papel, propiciando uma leitura leve e digestiva. Há passagens bem-humoradas, que nos arrancam boas risadas, especialmente aquelas em que Claire, a melhor amiga de Helen está presente, diga-se de passagem, uma personagem inteligente, perspicaz e com senso de humor hilário.

“- Então você sempre soube que ela não era uma humana normal – Jason disse a Claire com um sorriso torto. – Isso nunca a incomodou?
- Eu ficava um pouco preocupada de que ela, em algum momento, pudesse querer me arrastar para o inferno e sugar minha alma, mas achei que isso ainda era melhor do que ter Gretchen como amiga!”

Outro personagem que merece destaque é Hector, ele faz o tipo anti-herói, paradoxalmente belo e bruto, impulsivo, valentão, mas no fundo encantador.
Porém houve algo que muito me incomodou, a sensação de “déjà vu” que me acometeu nos primeiros capítulos, vejam só: uma moça vive sozinha com o pai, abandonado pela mãe, numa pequena cidade americana. Na escola onde cursa o ensino médio conhece um rapaz muito incomum, cuja família veio recentemente morar na cidade, regula idade com os primos que também estudam na mesma escola. Sua mãe é uma mulher extremamente amável e gentil e seu pai um homem muito centrado e correto, há ainda a tia, uma bela mulher divertida e vaidosa que usa os cabelos curtos e espetados. O tal rapaz extremamente protetor vive a seguir a moça sem que ela saiba e pasmem, por vezes encontram-se furtivamente no quarto dela ignorados pelo pai que assiste TV no andar debaixo. Para finalizar a família do rapaz veio recentemente da Europa, deixando para traz parentes com os quais tem diferenças importantes, a ponto de, praticamente tornarem-se inimigos. Por acaso, algum dos leitores aí se lembra de contexto parecido e por que não dizer, igual? Alguém arriscaria um palpite? Na verdade as semelhanças não param por aí, mas não acho que caberia colocar outros pormenores. Eu posso admitir que romances YA¹ tenham aspectos em comum, mas convenhamos, no caso ocorreu mesmo foi um tremendo deslize de falta de originalidade. Ultimamente muitos autores vem tentando repetir o feito de sagas de sucesso, na esperança que lhe rendam tantos dígitos quanto essas! Mas por hora, nada aplacou da mesma maneira, e este, apesar de não decepcionar, não acredito que gozará da mesma sorte. Pelo menos não parece!
Enfim, “Predestinados” é um bom livro, mas tinha potencial para ser muito melhor!

1-Literatura Young Adults, abreviada como YA (traduz-se jovens-adultos) ou YA-LIT está ganhando conhecimento no Brasil e pode ser definida como Literatura para pessoas de 14 a 21 anos. Separa-se de Literatura infanto-juvenil por deixar de lado a ingenuidade dos protagonistas e concentrar-se em temáticas mais adultas.
Luciana Silva 26/09/2012minha estante
Adorei a resenha! Na verdade a mais completa que li do livro e, para mim, desmistificou um pouco de que tudo é lindo e maravilhoso. Fiquei com curiosidade e esse vai pra lista. Parabéns Rê, sua escrita é um deleite... beijo


Ana Gabriela Duarte Mauch 04/10/2012minha estante
Estou lendo e gostando... Mas é impossível não comparar uma menina sozinha, que tem um sério problema com auto-estima e tudo o mais... Só espero que não apareça um Jacob! Beijos!




Jacqueline 18/08/2012

Publicado originalmente em www.mybooklit.blogspot.com.br
Helen Hamilton sempre viveu na pequena Ilha Nantucket. Cercada por seus amigos de infância, ela tenta se esconder ao máximo e passar despercebida pelos corredores da escola, tarefa bem difícil quando se tem 1,75 de altura.
Quando começa a ter alucinações com três mulheres que choram lágrimas, Helen tem a certeza de que é muito diferente de seus amigos.

Assim que a família Delos se muda para Nantucket, muitos boatos ganham força nos corredores do colégio. Helen parece ser a única pessoa sem interesse em conhecer os já famosos integrantes, porém, o encontro com Lucas Delos se torna inevitável quando ele começa a frequentar a mesma escola.
Assim que vê Lucas pela primeira vez, Helen é tomada por um enorme desejo assassino. Ela não sabe por qual razão, mas sente uma grande vontade de matá-lo. Para piorar, as três mulheres de suas alucinações sempre aparecem quando os dois estão juntos.
E fica cada vez mais difícil evitar um confronto com Lucas, já que ele é a pessoa que tem todas as respostas que ela necessita.

" - Você me quer, de alguma forrma, ou só acha divertido me provocar assim? (...) Você não vai nem me beijar?
- Se eu beijar você, não vou parar - sussurrou ele, desesperado, enquanto se apoiava nos cotovelos para olhá-la nos olhos." (pág. 200-201)

O primeiro contato que eu tive com o livro, foi atráves da entrevista com a autora, que você pode conferir aqui. Já tinha me interessado pela sinopse, e quando soube do lançamento no Brasil, só me restou roer as unhas.
O livro é uma mistura de Ilíada com Romeu e Julieta, e não teria como o enredo ser mais original.
O que mais me chamou atenção foi o fato da mitologia grega ser super bem elaborada e explicada. A história é um prato cheio pra quem é fã de mitologia grega, assim como eu. A Guerra de Tróia é citada, bem como os principais heróis gregos.

Narrado em terceira pessoa, a autora abrange vários pontos de vista, o que confere certa dinâmica a narração, já que não ficamos presos na mente da protagonista.
Falta um pouco de "tempero" em Helen. O fato dela tentar se esconder o tempo todo, sendo que a primeira coisa que Lucas nota é a sua beleza, chega a ser irritante.
O encontro entre Lucas e Helen é o oposto de tudo o que eu tinha imaginado, e o ódio mortal que um sente pelo outro no início me surpreendeu positivamente.
A maldição que acomete ambos, acontece graças a já conhecida história dos amantes Helena e Páris.
Eu esperava mais romance, porém, a mitologia e toda ação compensa a falta de açúcar entre Lucas e Helen.

Aos poucos Helen descobre mais sobre os Descendentes (filhos de deuses com mortais), e os seus poderes. As partes em que treina para dominar seus poderes, são bem descritas. A sensação que eu tive foi de estar lendo o roteiro de um filme.
Muitas passagens me lembraram a saga Crepúsculo, assim como o "dom" de alguns personagens. O dom de Ariadne - prima de Lucas - em ver futuro, como se fosse uma espécie de oráculo, é idêntico ao da Alice de Crepúsculo.
No início fiquei confusa com os vários integrantes da família Delos, mas conforme a leitura avança, os seus "dons" ajudam a diferenciar quem é quem.

Josephine nos presenteia com uma narrativa bem minuciosa envolvente, uma história rica em mitologia, e personagens bem desenvolvidos.
Apesar de ser o primeiro de uma trilogia, o livro passa bem longe da enrolação. Angelini consegue revelar muitos detalhes, ao mesmo tempo em que deixa muita coisa no ar para ser desvendado nos próximos volumes, deixando um gostinho de quero mais.
Mal posso esperar para conferir o que irá acontecer com os Predestinados Lucas e Helen, na continuação Dreamless, que foi lançada esse ano nos Estados Unidos, mas ainda sem previsão de lançamento no Brasil.

Classificado como 3,5.
line Santos 01/08/2013minha estante
Nossa realmente parece com crepusculo mais a diferença é que a Helen não é sem Graça ela tem atitude :)

Adoroooooooooooo




Leh 19/10/2023

Maravilhoso
Amei reler esse livro, lembrei de tudo que senti quando li pela primeira vez e mais, tem muita coisa que não lembrava e fiquei surpresa com se não soubesse da história. Estou pronta e ansiosa para ler o próximo livro desta trilogia.
Diioguito 13/11/2023minha estante
Nunca consegui achar o resto da trilogia ? uma decepção




Karine 16/04/2013

Só não dei 5 estrelas porque ás vezes eu achava a história um pouco confusa. Ás vezes a história era contada com muita velocidade. E aí eu esquecia detalhes que ajudavam na compreensão do todo.
Mas ainda assim o livro foi cativante. Lucas é apaixonante.
E de longe, Helen é a melhor protagonista que já conheci. Ela é forte, firme, corajosa e não é chorona!
Ela sofre. É claro, um amo proibido faz com que seu coração doa, literalmente como o meu doeu durante a leitura.
O amor grego é maravilhoso.
O desfecho é incrível e estou muuuito ansiosa para o lançamento da sequência.
Outro ponto muito interessante é a construção da família Delos. Ela é constituída com perfeição eu diria. As cenas dentro da casa são inteligentes e muito interessantes.
Você VAI amar o livro.
ElvisHenri 21/03/2017minha estante
Eu amoooo esse livro. Achei a história muito boa e o final deixou aquela vontade louca pela sequencia. Foi muito triste a intrinseca abandonar essa série.




Luh 29/08/2012

Um leitura interessante e muito diferente.
Resenha escrita pela Luh e retirada do blog Fome de Livros
http://blog.fomedelivros.com.br/2012/08/resenha-predestinados.html

A Trama: Neste primeiro volume da série conhecemos Helen, uma garota um pouquinho diferente. Helen tem pesadelos recorrentes sobre um lugar árido e quando acorda ela está toda suja de areia, como se tivesse fisicamente ido até lá! Além disso, a garota sofre umas cólicas terríveis sempre que recebe muita atenção das pessoas e consegue correr muito mais rápido que uma adolescente normal. Tudo bem, essas coisas podem "atrapalhar" um pouco, mas Helen consegue viver uma vida relativamente normal - até Lucas se mudar para a cidade.
É então que ela tenta matar Lucas e tudo fica meio complicado.
Predestinados é um livro sobre romance, família, mitologia e super-poderes. Certas partes do livro me fizeram rir em voz alta, coisa que dificilmente acontece, e outras partes me deixaram aflita e ansiosa. Demorei um pouquinho para realmente "entrar" na trama, mas assim que isso aconteceu eu não queria mais largar o livro.

Os Protagonistas: Gostei da Helen desde a primeira página. Ela faz aquele estilo "adolescente meio desastrada" que eu adoro, ela não é nem um pouco mimada, esnobe ou infantil. Ela não é popular no colégio, mas também não é uma excluída, tem alguns amigos e uma melhor amiga, mora com seu pai e trabalha na loja dele, a News Store. Bem, você entendeu, ela representa a típica "garota normal americana", mas com pesadelos estranhos e velocidade sobre-humana. Helen é uma protagonista bem divertida e eu suas atitudes foram consistentes e fáceis de acreditar.
Lucas foi um enigma durante boa parte do livro, eu nunca entendia a razão por trás de suas ações e, por isso, acabei não gostando muito dele durante a primeira metade da história. É só depois de muitas explicações que eu comecei a compreendê-lo melhor e ele se tornou um personagem aceitável, mas ainda está longe de ser meu predileto.

Os Personagens Secundários: Só tenho duas palavras para descrever os personagens secundários: Claire e Hector. Claire é a melhor amiga de Helen e eu duvido que alguém não goste dela. A garota é a responsável pela maioria da comédia do livro, mas ela consegue ser profunda e corajosa nos momentos necessários. Mas se eu gostei de Claire durante todo o livro, Hector foi meio que o oposto. Até agora eu me encontro em um estado de amor/ódio pelo personagem, ele tomou atitudes que me irritavam demais e outras que me deixavam suspirando e me afundando em sua fofura. Hector é como um irmão mais velho protetor que te incomoda o tempo inteiro, mas no fundo te ama.

Capa, Diagramação e Escrita: Que capa maravilhosa! Eu adoro a maneira como a modelo aparece completamente, exceto pelo rosto, cobrindo apenas o suficiente para permitir ao leitor imaginar sua própria Helen. O fundo do cenário não ficou muito bom, mas o título em auto-relevo compensa. A diagramação do livro é linda, mas eu achei a letra um pouquinho pequena, demorei algumas páginas para me acostumar. O livro é escrito em 3ª pessoa, do ponto de vista da Helen durante quase toda a história, alternando apenas quando necessário.

Concluindo: Predestinados é um livro leve e divertido que brinca bastante com mitologia grega e consegue entreter qualquer leitor. Os únicos pontos ruins do livro é que eu senti que a trama foi meio corrida e a autora tentou introduzir muitas mini-tramas dentro da trama principal, criando uma pequena confusão.
Simonovitch 03/09/2012minha estante
Eu ficaria impressionada se alguém não gostasse de Claire, mas aceito superbem se criticarem Lucas - ele foi a perdição para mim.




Larissa 20/09/2012

Recomendo
Nunca chorei tanto por uma sequencia!! Desde a saga Sussurro, de Becca FitzPatrick, não houve um só livro que tivesse chamado a minha atenção e instigado tanto a minha curiosidade com "Predestinados" fez!! Confesso que não coloquei muita fé no livro, já que ele não tinha aquele romance inicial, mesmo eu sabendo que, provavelmente, teria, eu fui me apaixonando aos poucos por Lucas e Helen. Senti, pela primeira vez, que um casal não precisa estar em um romance meloso durante 24hrs para fazer o livro dar certo. Josephine acertou a medida com esse livro, deixando de lado alguns erros de ortografia, estou anciosa pela sequencia e totalmente curiosa para saber o desenrolar de toda essa tragédia grega!!
Nathalie 26/09/2012minha estante
Também gostei muito.
Como outras pessoas falaram aqui, ate lembra um pouco crepusculo, mas achei muiiito melhor.
Crepusculo eu nao tinha paciencia de ler, os personagens davam raiva e era meloso de mais. Esse livro tem tudo na medida certa e uma trama muito mais interessante!!!




Jéssica @paraisoliterario 06/11/2012

Predestinados {resenha para o Lendo & Comentando}
Conheço Predestinados (ou Starcrossed, título original) desde que ele foi lançado, mas não tenho lido em inglês porque mal tenho dado conta dos livros que tenho que ler pro blog e são tantos os lançamentos desejados (tenho certeza que me entendem) que acabei optando por esperar que o livro saísse por aqui mesmo e até que enfim a Intrínseca lançou!

Em uma cidade pequena qualquer coisa vira novidade, então quando a família Delos se muda para Nantucket, todos os moradores só sabem falar sobre isso. Todos, menos Helen Hamilton que não tolera mais ouvir o que todo mundo tem a falar sobre eles, mas essa sua falta de interesse só dura até conhecer o lindo Lucas Delos, depois desse encontro surge na garota uma vontade de matá-lo.

Ela simplesmente não consegue entender o que está acontecendo, mas ela vê três mulheres e essa fúria assassina irrompe e tudo que Helen consegue pensar é em matar toda a família Delos. O problema é que tudo se torna ainda mais difícil porque os encontros se tornam cada vez mais recorrentes, mas não é só isso. Se ela realmente tentar matar Lucas, e por milagre sobrevivesse, então nunca saberia o motivo de se sentir assim. O impasse tem que ser resolvido, mas como?

Quando gosto muito de um livro a resenha é muito complicada para mim, essa foi assim. Eu tentei não revelar muito do livro, pois o que me instigou a "devorá-lo" foi justamente esse mistério que está por trás da vontade assassina que esses personagens sentem um pelo outro.

Toda a mitologia criada para tecer a história foi bastante surpreendente, não li Percy Jackson e tampouco o farei (não me matem!), então um YA que envolve mitologia grega e fatos históricos da A Guerra de Troia foi um deleite para mim. O que dizer da narrativa da autora? Mesmo sendo em terceira pessoa, que não é a minha favorita, isso acabou se tornando quase que irrelevante, a dinâmica e as reviravoltas a cada página tiveram o poder de me fazer esquecer esse fator.

Muita gente não gostou da Helen, eu pelo contrário adorei. Mesmo sendo tímida e querendo que as pessoas não notassem nela, a nossa personagem principal é muito forte (figurativa e literalmente), decidida, corajosa e divertida. Definitivamente uma combinação e tanto! Lucas é apaixonante: protetor, corajoso, determinado, engraçado! Todas as personagens são muito bem criadas, muito concisas.

A capa é muito, muito linda e foi uma das coisas que me atraiu no livro e me levou a ler a sinopse, que instigou minha curiosidade e por aí vai. Já a diagramação é simples, em volta de cada número dos capítulos, que são escritos por extenso, é rodeado por folhas de louro no formato daquelas coroas que se colocavam na cabeça dos vencedores dos Jogos Olímpicos da antiguidade.

Para mim, o livro foi maravilhoso, mas teve muita gente que não gostou nadinha da escrita da autora, então a minha sugestão é: leia e tire suas próprias conclusões.
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AndyinhA 02/10/2012

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Helen não sabe o que é, mas sabe que é diferente. Ela mora em uma cidadezinha que é uma ilha, literalmente, e sempre desejou saber quem é a sua mãe já que foi abandonada, mas quando Lucas chega, de repente rola um desejo assassino de matá-lo e ela nem sabe por quê. E quando começa a descobrir, ela vai ter de recorrer à Mitologia Grega para entender todos os anos de história e o pior, todas as grandes tragédias, porque os predestinados costumam repetir eventos.

Quando terminei o livro queria o próximo, não morrendo desesperadamente, mas que no fim a autora realmente começou a explicar sua versão da mitologia grega para os dias de hoje que queria mais. Adorei a ideia de repetir fatos, apesar de algumas coisas serem clichês, como as Fúrias e o Oráculo, e eu logo matei quem era o casal principal.

Para saber mais, acesse: http://ow.ly/e9PTZ
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Livy 09/09/2012

Predestinados - mitologia grega e comparações....
Predestinados é um livro que nos apresenta um pouco da mitologia grega nos dias atuais, nos remetendo ao famoso poema épico grego, a Ilíada, de Homero. Antes de mais nada aviso que, se você espera encontrar algo no estilo de Rick Riordan, este livro é bem mais adulto que a série juvenil de Percy Jackson. Apesar da autora ter utilizado a mesma mitologia, com pontos parecidos, como dar evidência aos semideuses, uma história não poderia ser mais diferente do que a outra. Não há como fazer comparações. Certo?!

O foco da trama criada por Josephine Angelini, é bem interessante. A autora se apoia na famosa Guerra de Tróia e a influência dos deuses sobre seus descendentes e sobre a Terra, para desenvolver sua história e seus personagens. Ver boas histórias usando mitologias antigas são um tanto difícieis de se achar, onde livros de fantasia sobrenatural e distópicos reinam soberanos. O fato da autora ter recriado e citado alguns elementos da Ilíada, em diversas passagens no livro, é bem bacana. Assim, ela conseguiu criar os destinos dos personagens, suas tradições e suas lutas. Os elementos da mitologia, que se entremeiam com sua narrativa, encaixaram perfeitamente, e a autora soube como dosar muito bem sua ficção, sem ficar chato ou confuso demais.

Somos apresentados à vida de Helen Hamilton, em uma narrativa totalmente em terceira pessoa. O modo como a autora escreve é leve e gostoso, apresentando todos os elementos da trama de forma a montar o quebra-cabeça aos poucos, e os mistérios vão se revelando e se explicando. A autora também consegue, criar ótimas cenas de luta, diálogos inteligentes, entre outros elementos de peso, como o uso de poderes dos jovens semideuses.
Apesar de até uma certa parte do livro, o foco ter sido a apresentação e conhecimento mutuo de certos personagens, além da tensão criada entre Lucas Delos e Helen Hamilton, que se odeiam, sem motivo... aparentemente, a história se desenvolve em um crescente. Com certeza, concluí a leitura empolgada, ansiosa por mais.

Helen é uma garota simples, que odeia chamar atenção para si e não tem conciência de sua própria beleza, do que ela realmente é e o que é capaz. Sempre que chama atenção em público, a garota sente cólicas horríveis, e isto a atormenta de tal forma, que se tornou um mecanismo que regula sua "visibilidade" social. Ou seja, quanto menos chamar atenção, melhor!
Confesso que Helen me irritou um pouquinho. Ela tem tudo para se tornar uma personagem grandiosa, principalmente na continuação da saga, Dreamless (Sem Sonhos), e espero que assim seja. Mas neste primeiro volume da série, Helen é um tanto teimosa, cabeça dura, e sua personalidade ondula muito. Há momentos em que ela se mostra forte, companheira, determinada e muito, muito inteligente. Em outros, se mostra fraca, egoísta, teimosa, medrosa e até mesmo superficial. Não sei, achei um tanto estranho a persogem ser tão abígua. Claro, entende-se pelo fato de que sua vida está cada vez mais confusa, e o fato de ela não saber ao certo quem realmente é.
Ela tem poderes que sequer poderia imaginar, e desde pequena sofre por ser diferente, por ser "esquisita", mostrando sua força ou suas habilidades nada convencionais. Ela nunca teve uma vida normal, além de ter sido abandonada pela mãe, sem ter sequer uma memória para acalentá-la. Tudo o que resta dela é uma corrente com pingente de coração, da qual a garota não consegue tirar do pescoço, e que guarda um grande mistério, além do coração partido do pai que a cria.
Quando a familia Delos chega a ilha de Nantucket, a vida já confusa de Helen, fica ainda pior. Ela mal suporta ouvir falar deles, e ainda por cima tem que sofrer com pesadelos terríveis, em que está andando por terras aridas, e acorda sempre com a sensação de que esteve lá de verdade. E então, quando Helen finalmente cruza com Lucas, o ódio que ambos sentem é forte demais para que possam conviver pacificamente. Tudo isto é culpa de uma maldição muito antiga, da qual que ambos não tem controle algum. E envolve as Fúrias, três velhas que tecem o destino de todos os semideuses e têm sede de sangue.

Não vou falar mais da trama, porque é realmente complicado dar mais detalhes sem soltar um montão de spoilers, e isto é realmente muito chato em uma resenha. Mas o legal para vocês saberem, é que este é o cerne e o esboço principal da trama, que dá o ponta pé inicial para algo muito, muito maior. Eu fiquei realmente surpresa com os caminhos que a autora seguiu, e realmente gostei do resultado. Quem leu a sinopse, talvez tenha chegado à mesma conclusão que eu, de que o livro seria focado apenas no romance e numa maldição boba. Mas aí, meu caro Watson, nos enganamos. Eu não esperava que a história por trás dessa premissa fosse tão grande e catastrófica. A autora mistura diversos elementos e emoções, desde drama até o ódio mais letal e antigo. É inevitável não se prender à trama. Há realmente muito mais do que podemos imaginar.

Os personagens são muito bem estruturados, e o elo entre eles e sua descendência é muito bem elaborada. Tudo se encaixa perfeitamente e tem seu devido lugar. Gostei muito mais do mocinho, o Lucas Delos e seus irmãos(as) e primos(as), do que da personagem principal. Diria que ainda faltou algo para que eu gostasse dela totalmente, apesar de que em muitos pontos ela me agradou. Gostei de Lucas pois ele se mostra muito sábio e centrado, não sendo apenas uma beleza vazia cheia de poderes. Os outros membros da Família Delos são incríveis, e são tantos que fica dificil citá-los aqui, mas realmente são o ponto forte do livro. O legal, é que é através deles que muitos elementos no livro vão se ilucidando.

Um ponto interessante, é que em alguns momentos, no início do livro, muitos elementos me lembraram de Crepúsculo. O fato da mocinha ser diferente e desengonçada, e morar em uma cidade (no caso, ilha) pequena, apenas com o pai. Também o fato de do nada aparecer uma família com membros misteriosos que causam furor entre os moradores da cidade, etc. Claro que estes pontos em comum são mínimos, e não há como comparar as sagas. Mas não pude evitar, risos.

Bom, comecei a ler este livro, que é o primeiro de uma série, procurando não criar grandes expectativas. É um método que tenho usado para as leituras, e confesso, tem funcionado. A pior coisa é você estar louca para ler um livro e ele te decepcionar. É claro que ainda sofro deste mal, mas bem menos agora. O legal é quando você não espera nada ou quase nada do livro, e ele te pega de surpresa. Predestinados é um livro em que, de forma geral, pode-se terminar satisfeito e se enquadrar neste caso. É o tipo de livro gostoso, que prende com uma história bem narrada e uma trama interessante. Creio que na continuação de Predestinados, Dreamless (Sem Sonhos), haverá muita aventura, pois a autora deixa várias pontas soltas. Então os grandes acontecimentos ainda estão por vir.

Acredito que esta é uma série que promete substituir muitas outras, se tornando a favorita de muitos leitores, principalmente os jovens leitores, e os fãs do gênero. O trabalho gráfico está otimo, e há apenas alguns erros ortográficos, mas nada que atrapalhe a leitura. De forma geral, Predestinados é um livro satisfatório que proporciona uma leitura agradável. Starcrossed tem tudo para se tornar o novo Crepúsculo, e o novo queridinho do momento.

Para mais resenhas e informações, acesse:
http://nomundodoslivros.com
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Ceile.Dutra 25/09/2012

Resenha retirada do meu blog - www.estejali.com
Helen Hamilton tem 16/17 anos (temos um aniversário no meio) e mora na ilha de Nantucket com seu pai, Jerry. Ela sempre se sentiu diferente das outras pessoas: além de mais alta, tem uma força anormal. Um objeto que dois homens carregariam com dificuldade, ela carrega com facilidade. Ela também é constantemente atormentada por pesadelos onde está em um deserto, com os pés sangrando de tanto andar. E as diferenças não param por aí: ela não suporta ser o centro das atenções e sente até cólicas quando a observam. Resumindo: Helen é um peixe fora d’água, e para aumentar mais ainda esta sensação, chega a família Delos.

Todos no colégio estão empolgados com os novos alunos, menos Helen. Ela não tem a menor ansiedade e curiosidade de saber quem e como são.Claro que o encontro é inevitável e a primeira reação que Helen tem ao encontrar Lucas, um dos integrantes da famíliaDelos, é querer mata-lo. Sim, pura e simplesmente isso: matar o cara que ela acabou de trombar no corredor. O ódio foi repentino, assim como a paixão proibida que surge após se “salvarem”. Tanto o ódio quanto a ausência dele e em seguida, a paixão têm uma justificativa e é aí que entra a mitologia que o livro prometia abordar.

Em Predestinados, somos apresentados à Mitologia Grega, mais especificamente à Guerra de Troia e suas motivações. Confesso que a explicação no livro é bem confusa e a junção desta confusão com outros elementos, tornaram a finalização da leitura quase um mérito pra mim.

Decepção foi o que definiu este livro para mim. Não que a história tenha sido de toda ruim, mas eu esperava muito deste livro. Além da capa linda (+1), o título realmente me instigou (+1) e, finalmente, mitologia (+1) – sou leiga neste assunto e queria muito conhecer. Como um aviso, o primeiro capítulo já foi demorado o bastante para eu desistir, mas, felizmente, consegui superá-lo e passei para o seguinte. Aos poucos, fui me acostumando com a trama confusa, um pouco imatura com frases curtas sem efeito (sem aquele compartilhamentodas sensações da personagem) e, o principal: a semelhança com Crepúsculo. Gente, sabe o que é você ler não só algo familiar, mas uma situação idêntica? Senti uma verdadeira adaptação da saga vampiresca e isso pode ser bom ou ruim, e no meu caso, achei a ideia péssima. Claro que depois tudo isso beirou o cômico e deixei de lado minha decepção.

O livro foi mediano – já não tinha como me decepcionar mais. Um pouco para o final, o livro parece andar com as próprias pernas e acabaram as semelhanças. A narrativa é em terceira pessoa, mas foca principalmente em Helen, somente mais para o final que temos uma perspectiva dos outros personagens. A escrita tem um “quê” engraçadinho, mas eu iria preferir se fosse em primeira pessoa, acho que esta visão muito impessoal deixou Helen bem apagadinha.

A grande graça do livro ficou para Claire. Simplesmente adorei a melhor amiga de Helen! Ela é engraçada, marrenta e uma amiga e tanto!A família Delos também é muito legal (cada um com sua particularidade), mas remete à família Cullen. Eles também têm “dons” especiais além das habilidades “normais” para os Descendentes dos semideuses. Enfim, o livro tem seus pontos positivos, mas acho que os negativos os ofuscaram e faltou consistência (algumas coisas realmente não colaram), além da originalidade.

O final, enfim, foi o momento que mais prestei atenção: apesar de toda a confusão, fiquei sem saber o que era verdade ou não, ora acreditava em uma “linha”, ora já trocava. Foi um joguinho legal que a autora fez, mas o livro acaba com milhões de lacunas que provavelmente serão resolvidos nos próximos volumes, mas foi além do limite permitido de falta de informações.

Já vi que muitas pessoas estão gostando muito e, tenho certeza que não fossem minhas expectativas altíssimas, eu seria uma delas. Só cada um lendo mesmo para tirar suas próprias conclusões. Uns vão amar, outros vão se decepcionar.

*Sorteio do Livro*
Em parceria com a Intrínseca, vamos sortear um exemplar do livro. Comente na resenha e preencha o Rafflecopter ;)
http://www.estejali.com/2012/09/resenha-promo-predestinados-josephine.html

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Tribo do Livro 15/08/2012

Amor e tragédia
Resenha por Ver Sobreira

(..) Aquela que Desce deve ir até lá embaixo, onde estão os que não conseguem perdoar e não conseguem esquecer. Aquela que Desce e seu Escudo libertarão os Três do sofrimento, assim como libertarão as Casas de seu ciclo de sangue por sangue(...)
por Sibila, o Oráculo de Delfos

Claramente podemos ver que depois do sucesso de Rick Riodan, transfomando a mitologia greco-romana
em algo mais palpável a gerações atuais, muitos outros autores seguiram pelo mesmo caminho. Alguns com texto regulares e outros com relativo sucesso e criatividade surpreendente. Este é o caso de Josephine Angelini, que recria em Predestinados a "verdadeira" história da guerra de Troia e de seus Descendentes, com Zeus mais uma vez interferindo entre os mortais para que seus filhos deuses não acabassem mortos. Com isso deu-se uma maldição, que colocou em rixa as 4 casas da Descendência, transformando semideuses em inimigos mortais. E como sempre as Moiras, irmãs tecedores dos destinos, os movem como em um jogo de xadrez.


Helen é uma jovem de 16 anos que sempre se sentiu diferente dos outros. Por mais que ela não queira, sempre acaba chamando a atenção das pessoas. Agora chegou à escola um novo garoto, seu nome: Lucas Delos, apesar de ser o garoto mais lindo que Helen já viu e o primeiro por quem ela se sente verdadeiramente atrai, há um paradoxo, pois ela tem uma vontade incontrolável de matá-lo, é como se as Fúrias houvessem se apossado dela e sussurrassem a todo instante que Helen tem que matá-lo.

(...) Lucas estava de pé em frente ao seu armário, a uns seis metros de distância, também encarando Helen, enquanto o mundo esperava a gravidade voltar funcionar. Ele era alto, pelo menos um metro e oitenta, e tinha o corpo forte, apesar de os músculos serem longos e esguios em vez de volumosos. (...) Encontrar os olhos dele a despertou. Pela primeira vez na vida, Helen soube o que era o mais puro e venenoso ódio.(...)

Predestinados transforma os mitos narrados na Ilíada de Homero – uma epopeia grega em vinte seis canto – e algo acessível aos jovens– se bem que ler o original não é nenhuma má ideia. Nesta narrativa, dois jovens adolescente serão os portadores da maldição que os verdadeiros París e Helena desencadearam ao se apaixonarem. Josephine Angelini tem uma habilidade interessante em faciltar esta narrativa, assim como Riordan, ela percebe o que é válido para criar um enredo fantástico e dinâmico. Você começa ler e quer saber o que vem a seguir, em suma não consegue parar.

Os personagens são fascinantes, apesar de no começo Helen ser um pouco chata.No entanto, ao longo da história se tornar uma garota forte, que tentar desesperadamente entender o que é, e qual o significado de ser Descendente, Banido ou Vadio, denominações bem peculiares na visão da autora; Lucas por outro lado cresceu sabendo exatamente quem era, porém isso não facilita as coisas para ele quando conhece Helen e se vê apaixonado por ela. Os dois terão que enfrentar uma grande jornada para ficarem juntos.

Neste primeiro livro a autora abordará o início do mito, o porquê dos acontecimentos. Encontraremos Hector, primo de Lucas, claramente o guerreiro Heitor, irmão de París; Cassandra, irmão de Lucas, como a sacerdotisa destina a manter o espírito do Oráculo; e ainda Daphne, Castor, Ariadne, Jason e outros, pois que já leu nem que seja um pouquinho de mitologia greco-romana saberá de que estou falando. Outra coisa, mas não vou colocar spoilers, o curioso é descobrir porquê Lucas é o único em sua família que não tem um nome tradicionalmente grego.

Predestinados além de ser uma narrativa que tem como pano de fundo um tragédia grega, ressalta sentimentos importantes na vida de uma pessoa: amor, amizade, companheirismo, família, entre outros. Josephine Angelini em seu livro de estreia, não deve ser considerada a herdeira e nem muito menos uma cópia de Rick Riordan , e sim uma ótima contadora de história, tão boa ou até melhor que ele.

Narrativa consistente e interessante é a certeza de uma boa leitura, mas sinalizo que é destinado ao público – YA Lit – ou seja, jovens adultos. Agora é aguardar a continuação desta linda história de amor e tragédia, como toda boa narrativa grega.
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