O Contrato Social

O Contrato Social Jean-Jacques Rousseau




Resenhas - O Contrato Social


171 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Lista de Livros 23/12/2013

Lista de Livros: O contrato-social ou Princípios de Direito Político, de Jean-Jacques Rousseau
“O povo pode ser livre enquanto é apenas bárbaro, mas não pode mais sê-lo quando o vigor civil se extenuou. As agitações, então, podem destruí-lo sem que as revoluções tenham possibilidades de o restabelecer; e tão logo seus grilhões se rompam, tomba o povo disperso e deixa de existir. Daí por diante, passa a necessitar de um senhor, não de um libertador. Povos livres, recordai-vos desta máxima: Pode-se adquirir a liberdade, mas recuperá-la, jamais.”
*
“Um pouco de agitação dá energia às almas, e o que faz realmente prosperar a espécie é menos a paz do que a liberdade.”
*
Mais do blog Lista de Livros em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2009/01/o-contrato-social-jean-jacques-rousseau.html
comentários(0)comente



Menino Javali 29/06/2010

Princípios da Libertação
"As almas baixas não crêem de modo algum nos grandes homens: escravos vis sorriem com ar de troça à palavra liberdade". Apesar de concebida no longinquo século XVIII, a bibliografia de Jean-Jacques Rousseau exibe uma linguagem contemporânea e realista, muito à frente de seu tempo. Inspirador dos preceitos de liberdade, igualdade e fraternidade que moldaram o Iluminismo, culminando posteriormente na Revolução Francesa e influencia dos principais pensadores socialistas, "O Contrato Social" apresenta-se não apenas como análise crítica, contundente, clara e objetiva, mas também visionária, acerca da elaboração e execução das leis, maquinações políticas e servidão popular, oriundas da delegação de funções e responsabilidades do povo ao despotismo de seus eleitos.

Condena de forma rigorosa as inversões de valores e uso das legislaturas e recursos políticos com fins particulares, recorrentes do mal uso dos tributos impostos à sociedade e do descumprimento das reais obrigações dos representantes do Estado. “O ato que institui o Governo não é de modo algum um contrato, mas uma Lei; que os depositários do poder executivo não são os senhores do povo, mas seus funcionários”, constata.

Infere que a liberdade não há de ser conquistada sem um mínimo de igualdade e distribuição das riquezas, aproximando os graus extremos tanto quanto possível e previne para que "não aceitem nem pessoas opulentas nem miseráveis. Esses dois estados, naturalmente inseparáveis, são igualmente funestos ao bem-comum: de um saem os promotores da tirania; do outro, os tiranos. É sempre entre eles que se faz o tráfico da liberdade pública: um a compra, o outro a vende".

Pouco afeito aos dogmas cristãos e as resignações subservientes, sendo recorrentemente perseguido pelo clero por suas idéias agnósticas, Rousseau explicita que “o cristianismo prega apenas servidão e dependência. Seu espírito é por demais favorável à tirania para que esta não se aproveite sempre dele. Os verdadeiros cristãos são feitos para serem escravos”.

Não raro, o autor questiona sem complacência a ingenuidade das massas e a legitimidade de suas escolhas. “O povo pensa ser livre; está muito enganado, pois só o é durante a eleição dos membros do parlamento; tão logo estes são eleitos, ele é escravo, é nada. Nos curtos momentos de sua liberdade, o uso que faz dela mostra bem que merece perdê-la".

Obra de inestimável importância filosófica e histórica, de compreensão relativamente fácil, cujas considerações nos levam a refletir sobre os meandros das relações políticas e da dignidade humana. Para ler e reler. Recomendável para revolucionários, conspiradores, estudantes anarquistas, historiadores, teóricos geopolíticos e psicóticos em geral.
comentários(0)comente



Dan 27/03/2021

Mais de masturbação cerebral
Isso que eu chamo de argumento que te apanha pelo choque; relativamente bem doutrinado.
Por que será que hoje em dia abobrinhas como "o homem nasce bom e a sociedade o corrompe", "Obrigar o indivíduo a ser livre" parecem tão toscos? vivemos uma era de crescimento bárbaro tal qual a da revolução francesa sendo gotejada por esse livro? Não creio.

Um tratado bonitinho sobre a germinação da gadologia e o sequestramento de consciências.
comentários(0)comente



Eduardo 31/01/2021

Uma linguagem bastante complicada, mas trata de assuntos realmente pertinentes à sociologia
comentários(0)comente



Natália Tomazeli 26/07/2021

Rousseau era legal até eu ler Mary Wollstonecraft
"Os direitos humanos nunca foram importantes até os direitos dos homens serem ameaçados"

Essa frase na verdade nem é desse livro, é do livro "Tudo de Bom vai Acontecer" da Sefi Atta. E eu só consigo lembrar dela quando penso em Rousseau, justamente porque fui ler a obra dele por causa de uma outra leitura, a de "Reivindicação dos Direitos da Mulher". Nesse livro, a autora cita muito Rousseau (tem quase que um capítulo só pra ele no livro) justamente por ele, um cara considerado "prafrentex" no seu tempo, um cara contra a escravidão e a favor de coisas muito bacanas, praticamente não considerar mulheres dignas de serem classificadas como seres humanos, já que todo esse progresso, de acordo com ele, não abrangeria elas... Logo elas, mais da metade da população mundial! Louco né?

Ai meio que me soa hipocrisia a obra dele, que é uma obra muito digna mesmo (até hoje é ensinada nas escolas e até hoje ele é considerado um grande filósofo do seu próprio tempo) mas de mim ele não ganha nenhuma admiração e consideração. Eu não consigo pontuar muita coisa mais sobre esse cara, visto os absurdos que ele abertamente falava de mulheres, ridicularizando e esquecendo completamente que elas também fazem parte da categoria humana, que também merecem direitos e merecem a liberdade que ele tanto descreve em "O Contrato Social". Nós somos a parte pulsante do social, tanto quando todos homens!

Recomendo que leiam "Reivindicação dos Direitos da Mulher" para tirar suas próprias conclusões. Esse foi o primeiro livro sobre feminismo escrito que se tem conhecimento. Não tenho nada contra Rousseau, visto que ele já está morto, mas quis pontuar um pouco sobre isso nesse espaço.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Vitorugo 05/08/2020

Revolucionário, literalmente
Embora eu pude discordar de alguns pontos do autor, é inegável sua habilidade de articulação para com o corpo político e social. Ideias que com merecimento mudaram a França através de sua revolução, e, por consequência, o mundo.
comentários(0)comente



Gabriel 12/10/2022

Do contrato social - Rousseau
"Do contrato social", de Jean Jacques Rousseau, filósofo iluminista, é uma obra publicada em 1762 que trata da origem das organizações e os termos através dos quais se expressa por meio de um contato social entre o povo o soberano.
Rousseau, na referida obra, dá continuidade à tradição contratualista ao estabelecer a existência de um estado pré-social ou de natureza em que os indivíduos são amorais. No entanto, a teoria defendida opõe-se àquela de Thomas Hobbes ao afirmar que o surgimento da sociedade dá-se com o surgimento do Estado civil e da propriedade privada, em que os indivíduos, por meio de uma relação contratual, alienam suas vontades individuais e ganham liberdades civis com a representação de um soberano.
Outro ponto a ser observado refere-se ao fato de que a "vontade geral" (vontade coletiva) seria o princípio garantidor da igualdade dos indivíduos sob as mesmas condições de submissão ao pacto social, do qual ninguém pode abdicar.
Uma obra essencial para compreender o pensamento de Rousseau, assim como a teoria contratualista na Filosofia.
nanyzmh 12/10/2022minha estante
eu sou apaixonada por filosofia, meu deusss


Gabriel 12/10/2022minha estante
Eu também!!!




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Rafaela1002 30/03/2022

Contrato Social - Rousseau
O que é o contrato social segundo Rousseau?

O contrato social para Rousseau é um acordo entre indivíduos para se criar uma sociedade, e só então um Estado, isto é, o contrato é um pacto de associação, não de submissão.
comentários(0)comente



Giselle 27/02/2024

Difícil mas importante.
Livro traz um vocabulário difícil que exige um dicionário vez ou outra para entender alguns termos técnicos ou antigos.
Mas, achei importante. Traz explicações sobre a organização social e a forma como funcionava no passado que faz refletir o presente e também traz a reflexão de erros que repetimos enquanto pessoas e seres humanos.
É uma leitura curiosa, mas pouco envolvente.
comentários(0)comente



Marcus Martins 22/03/2020

Invertendo a pirâmide
Rousseau expõe de maneira magistral como o Estado deve existir para o indivíduos e não o contrário, a partir disso cria todo um espoco teórico que serve de base para o Estado democrático de Direito, onde todos os membros do corpo político entendem seus direitos e deveres e fazem bom uso deles.
Um livro que todo mundo deveria ler, principalmente numa época onde tanto governantes quanto governados se sentem com muitos direitos e poucos deveres.
comentários(0)comente



Mattenie 09/05/2021

Uma leitura necessária
Do ponto de vista político, se faz necessário analisar a obra com olhares voltados a época e ao país em que foi escrito. Uma mudança drástica nos costumes e na política pública da França. Impossível não traçar paralelos com o sistema atual brasileiro e seus pontos negativos.
comentários(0)comente



Vi 25/04/2022

as ideias do rousseau são boas mas muito mal executadas. parece que ele joga as coisas e só lança um: descubra.
comentários(0)comente



Marcos 04/12/2022

Essencial para a política
Não estaríamos tendo as discussões absurdas nas redes sociais do Brasil se mais pessoas tivessem lido Do Contrato Social.
Rousseau me trouxe algumas reflexões importantes e interessantes:
1. O contrato social é um acordo para a instituição do Estado que vigora a todos os cidadãos daquele país com base na vontade geral.
2. O Estado é o garantidor da segurança visto que detém o monopólio da força (creio que esse termo seja de Bourdieu, mas já o trago aqui devido à algumas leituras anteriores).
3. O Estado, através de sua legislação, deve prover liberdade e igualdade. No caso, a liberdade civil, pois o indivíduo abdica de sua liberdade natural em troca de sua liberdade civil.
4. O Estado é quem garante a propriedade privada, sem ele garantindo tal através de seu monopólio da força a propriedade privada não é duradoura visto que sua garantia vem da própria força do indivíduo. Ou seja, a propriedade privada é mais uma das vantagens da troca de liberdade natural por civil.
5. Todo indivíduo está de acordo com o Contrato Social a partir do uso da terra, pois a terra só pode ser usufruída a partir da garantia da segurança fornecida pelo Estado.

O livro vai muito além, mas creio precisar aprofundar os estudos em Rousseau para compreender melhor. Extremamente recomendado.
comentários(0)comente



171 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR