Dearly, Departed: O Amor Nunca Morre

Dearly, Departed: O Amor Nunca Morre Lia Habel




Resenhas - Dearly, Departed


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Ana Carolina J. 27/09/2013

Dearly, Departed : O Amor Nunca Morre
Ficamos sabendo pela sinopse que a historia desse livro de passa em 2187 e que uma violena guerra entre vitorianos e punks esta acontecendo. Percebemos no livro que até a pagina 66 a autora se dedica a explicação dos fatos pela narrativa de Nora. Nora, menina de 17 anos que com a morte do pai estava a um ano de luto, se apresenta como uma garota decidida que odeia cavalheirismo. Para ela, a ideia de casamento combinado entre famílias é ridículo. Ela era uma menina "diferente", gostava de assistir programas de televisão com reportagens sobre tudo que estava acontecendo. Exatamente na página 66 Nora conhece os tais zumbis que ela nunca tinha visto na vida. "Eram homens. Quer dizer, pareciam homens, pareciam humanos, mas, como alguém que já morreu há meses, há anos, estavam em estágios diversos de decomposição - a carne pendia solta dos membros, havia ossos expostos em algumas partes, outros tinham pedaços dos corpos faltando." (Nora, pag. 66) A partir dai a verdadeira história começa e ela conhece Bram. Bram é um punk de 16 anos que está morto. Verdadeiro mocinho. Cavalheiro, honesto, gentil, mas o único detalhe é que ele está morto. Depois que Nora conhece Bram ela acaba descobrindo muitas verdades, se acostumar com zumbis a sua volta foi muito difícil, mas depois que se juntam eles acabam tendo que enfrentar muitas coisas e no caminho disso, se apaixonam.
Enfim, quando comecei a ler o livro meses atras, odiei. Sim, as primeiras 66 páginas são apenas explicações e sofrimentos de Nora. Acabei abandonando. Mas como eu paguei caro nesse livro voltei a ler e me apaixonei. O livro me prendeu e acabei lendo ele em menos de dois dias. Encontramos nessa historia ação, aventura, comédia, romance e muito mais. Nora e Bram não são um casal normalzinho e sim apaixonante. Ela não é submissa a ele e ele deixa ela tomar as próprias decisões sem tentar protege-la. A narrativa é feita em primeira pessoa e temos cinco narradores, Nora, Bram, Pamela ( melhor amiga de Nora ), Wolfe ( chefe do lugar onde Bram e Nora estão ) e outro personagem que se eu contar é spoiler. Eu, realmente, não entendo porque a autora fez capítulos com o Wolfe narrando. Ele é idiota ao extremo e as partes dele são MUITO chatas. No meio da história eu também estava em dúvida nas partes da Pamela, mas depois vemos que precisamos da visão de alguém que não está junto com Nora e Bram. Esse livro não é um livro fácil, não encontramos partes que não acontece nada. Narrativa forte que prende o leitor. Muito bom, merece quatro corações.
Apesar de ter encontrados muitos erros de português o livro é lindo. As margens são perfeitas. A fonte do nome do narrador no inicio do paragrafo é linda e a capa é maravilhosa. Na capa podemos ver Nora na sua época de luto. Não deixem de ler.

site: http://nuvensresenhadas.blogspot.com.br/
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Cris Paiva 19/09/2013

Gente morta também é gente!
A pergunta que não quer calar no caso desse livro é: “Tem como gostar de livros de Zumbis?”. A resposta é: “TEM!”
Mas como assim? Tudo bem que a gente é acostumada a ler livros de vampiros, lobisomens, demônios e outras coisas esquisitas, mas zumbis é muito ééééca!! Credo, que coisa mais nojenta!!
Bom, eu já havia perdido o meu preconceito com o gênero quando li Sangue Quente (http://www.skoob.com.br/livro/164336) que nada mais é que uma historia fofinha sobre um zumbi adolescente que se apaixona por uma adolescente viva em um cenário pós-apocalíptico. Esse livro me fez gostar do estilo, que apesar de ser meio (totalmente) estranho é bem interessante.

Vamos a história e você vai entender o que eu estou dizendo.
Nora vive em um mundo que passou por muitas transformações. A civilização do jeito que conhecemos não existe mais. Os polos mudaram, as geleiras riscaram a Europa do mapa, os EUA foram arrasados por terremotos e vulcões e aqueles que sobraram migraram e foram parar na África e aqui pela América do Sul, que é onde se passa a historia, e pelo que eu entendi a historia se passa lá por onde era a Bolivia.

Hoje em dia a sociedade é menos mecanizada e os habitantes deste mundo novo são conhecidos como neovitorianos, pois recriaram a civilização dos idos de 1800 e vivem com os costumes da época, porém com celulares, tablets e uma espécie de internet. O oposto dos neovitorianos são os punks, um bando de rebeldes que é contra a mecanização excessiva e vive atacando as cidades grandes.

Até a pagina 66 o livro se dedica a essas explicações e apresenta os personagens principais; Nora, uma mocinha neovitoriana e Bram, um punk em estado de decomposição. Essa é a página de virada no livro. Até lá estava tudo muito arrumadinho, com bastante blábláblá bem chatinho sobre o novo mundo os costumes e etc. É bem nessa parte que os zumbis invadem história e tentam sequestar a mocinha. Eles já chegam balançando o esqueleto e fazem a história pegar fogo. O porque do sequesto de Nora você vai entender durante a historia, junto com explicação da origem da doença, e da importância da personagem no desenrolar da historia. Não vou contar senão estraga a surpresa.

Eram homens. Quer dizer, pareciam homens, pareciam humanos, mas, como alguém que já morreu há meses, há anos, estavam em estágios diversos de decomposição - a carne pendia solta dos membros, havia ossos expostos em algumas partes, outros tinham pedaços dos corpos faltando. (pag. 66)

A mocinha, que apesar de usar saia comprida, sabe como manejar uma arma resolve se virar sozinha e sai atirando nos zumbis malvados, mas é salva por nosso herói o zumbi bonzinho, Bram!

Bram e Nora se unem para tentar salvar o pai dela e vão se apaixonando no processo. Mas como uma garota viva pode se apaixonar por um rapaz morto? Bram sabe muito bem que essa situação não pode continuar, mas como mandar em seu coração, mesmo que ele não bata mais?

A historia é contada a partir do ponto de vista dos personagens principais: Nora, Bram, Victor e Pamela. O que eu achei ótimo, pois essa alternância mostra, sem deixar o livro cansativo, o que esta acontecendo na Base Zumbi (Nora e Bram), nos rebeldes (Victor) e na cidade (Pâmela) que é onde esta acontecendo o ataque dos mortos doidões. Alias, essa parte do ataque é nervosa e deu até um nojinho! Eca!!!

A briga dos zumbis ocupa o livro do meio pro final, e ainda deixa espaço para o próximo livro, que acredito, seja onde as coisas vão se resolver, pelo menos eu espero, pois adorei o romance bonitinho do Bram e da Nora.

Meu conselho é: deixe seus preconceitos pra lá, leia o livro, divirta-se e junte-se a mim na luta pelos direitos humanos das pessoas mortas! ZUMBI TAMBÉM É GENTE!! Gente morta, mas é! heheheheh


Resenha no Blog:

site: http://www.romancesinpink.com.br/2013/09/dearly-departed-o-amor-nunca-morre-lia.html
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Sabrina Castro 02/09/2013

Simplesmente Sensacional: no topo dos meus favoritos!
Nora é uma adolescente de 16 anos que tenta levar a vida após a morte de seu pai, doutor Victor Dearly. Nora estuda em uma escola para garotas com sua melhor amiga, Pâmela Roe, mas ao fim de cada ano letivo, retorna para casa e para a companhia de sua insuportável tia Gene, uma viúva fútil que pensa apenas em alcançar o status mais alto da sociedade, nem que para isso precise sacrificar Nora e arranjar-lhe um bom casamento.

Apesar da educação que recebe para tornar-se uma dama de primeira classe, Nora sempre fora diferente das outras garotas. Sempre gostou de saber sobre as grandes batalhas e histórias de guerra e interessava-se pelo movimento Punk (os que rejeitavam a aristocracia na qual o novo mundo vivia). Gostava de ter voz, não de ser ignorada pelos rapazes e ter que ficar apenas entre as senhoritas de sua idade falando sobre joias ou da última moda. Sua vida pacata ia bem, até o dia em que um sujeito misterioso tenta raptá-la.

E então seu mundo vira de pernas para o ar.

No ano de 2195, Lia Habel nos traz de volta a era vitoriana. Após a devastação de inúmeros países por desastres naturais, guerras e a explosão do supervulcão do parque de Yellowstone, o planeta virou uma grande bola de gelo e, o que sobrou da humanidade, foi obrigado a migrar de forma massiva para as Américas Central e do Sul. Os sobreviventes mais fortes reuniram-se em tribos, formando uma mescla de remanescentes de todas as nacionalidades tornando-se responsáveis pela reorganização dos territórios. Foi então que o vitorianismo foi eleito o melhor exemplo de civilidade.

A era de gelo me cobriu de branco. A lava do Yellowstone chegou até meus joelhos, deixei chover sobre meu rosto as cinzas iridescentes que bloqueariam a luz do sol. As flechas que descreviam o movimento da humanidade em direção ao Equador me atravessavam. Nunca havia experimentado algo assim. Era incrível. Pág. 65 – Nora assistindo uma holografia.

Mesmo num futuro distante e havendo toda a tecnologia que se possa imaginar, a série foi enquadrada dentro do gênero steampunk (que tem tecnologia demais para seu tempo) por ter adotado o neovitorianismo (onde viam-se carruagens, damas usando vestidos longos e sombrinhas... como em Drácula e Moulin Rouge) e acredito que toda a magia da história deve-se a isso. Uma vez que as mocinhas não contentam-se em ser frágeis damas e arregaçam as magas para lutar por suas vidas e por quem amam.

Dearly, Departed narra, de forma brilhante, uma nova perspectiva acerca dos zumbis. Embora Nora Dearly seja cotada como a protagonista, outras personagens foram tão bem caracterizadas e construídas, que poderia ser qualquer uma delas. Apesar de “secundárias” por assim dizer, cada uma narra a partir do seu ponto de vista e temos então uma visão panorâmica de toda a trama. Hora você é Nora, hora sua melhor amiga Pâmela, hora um zumbi chamado Bram, hora um doutor conceituadíssimo chamado Victor, ou por fim, um casca grossa do exército chamado Wolfe.

Os zumbis entram em cena após a propagação de uma proteína que sofreu mutação, a Príon Zr-068, que se replica de forma rápida e fatal no organismo humano. Chamada de Síndrome de Lázaro (aquele a quem Jesus ressuscitou) esta doença é semelhante a da vaca louca, que danifica, especialmente, o cérebro. E, após reanimar e controlar o corpo dos mortos, busca um novo hospedeiro. Vide Resident Evil e a experiência da Umbrella Corporations. Porém, diferente do mega sucesso RE, Lia desenvolveu dois diferentes tipos de zumbis: os Cinzas, zumbis descontrolados ávidos por entranhas de qualquer coisa que tenha sangue quente, e os Não-Vivos, zumbis que não tiveram seu tecido cerebral gravemente danificado e são capazes de nutrir inteligência e raciocínio - apesar de terem um curto tempo de “vida” após a morte -, controlando o desejo por carne.

O corpo se reanima em qualquer momento entre um segundo e seis minutos depois da morte. Quanto mais rápido isso acontecer, mais saudável você será. O cérebro não perece até que o coração e os pulmões parem... é a falta de oxigênio que o mata. Pág. 173

Esse conjunto de informações citados acima (e muitos outros não citados - ou escreveria um livro ao invés de uma resenha), formam um livro sensacional repleto de nerdices (história, ciência, tecnologia), ação, suspense e, claro, romance. Um romance puro e inocente que você acompanha desde o nascimento e torce a cada página por ele. É impossível não se envolver.

Ele beijou meu pulso, no lugar em que o botão deixava uma abertura e depois deixou minha mão cair. Naquele instante achei-o total e absolutamente atraente – a maneira sincera como me beijou, e seu jeito elegante de ocupar o espaço. Ele era tudo isso, quando, em sua condição, não deveria ser. Pág. 322

- Você é a garota certa! – rugiu de repente. (...) Você é a garota certa, por dez mil razões! Nunca senti nada assim antes... (...) Mas Wolfe está certo. Eu não sou o cara para você. Sei que nunca poderei ser... Nunca poderei ser o que você precisa. (...) Mas tenho vivido os melhores momentos da minha vida, fingindo que podia ser seu. Obrigado por me permitir isso. Págs. 324/325

Apesar dos vários pontos de vistas, a narrativa não é, em nenhum momento, cansativa ou perde o ritmo. Ao contrário, é de uma fluidez impressionante e você não quer largar até terminar. Fui capaz de construir cada cena e cheguei a sentir o coração acelerar enquanto lia sobre os mocinhos correndo do mar de monstros, subindo e descendo escadas, escalando telhados... E me derreter com as palavras apaixonadas de Bram. Além de sentir um ódio mortal por certas personagens peçonhentas que não posso citar, senão estarei entregando o ouro a vocês.

Dearly, Departed é de tirar o chapéu e indicar a todos que AMAM sobrenatural. E zumbis. Claro. É, até agora, meu melhor livro lido em 2013, embora não tenha lido tantos quanto gostaria.

xoxo
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Adri 04/08/2013

Dearly, Departed - Lia Habel
Esse foi o último livro que eu li em 2012. Sempre tive vontade de lê-lo pela capa perfeita, mas ele acabava sendo deixado de lado por ser um livro de zumbis. Não sei o que me fez decidir ler ele do nada, mas fiquei feliz por ter lido, eu adorei.

Demorei para me situar, para entender o cenário em que a história se passa, já que não sabia muita coisa sobre o livro além de que era sobre zumbis. Porque bem, ao ler sobre a Nora e a melhor amiga Pâmela deixando a Escola para Moças com seus vestidos longos esperando a carruagem, o que você imagina? Um livro de época, não é? Mas aí quando você ouve sobre os livros totalmente digitais, sobre os hologramas que são criados para disfarçar a realidade, você percebe que não pode ser um livro de época. E é só depois que tudo é explicado.

O mundo como conhecemos hoje ruiu e os sobreviventes se juntaram e formaram uma nova civilização inspirada na era vitoriana. Eles desenvolveram novas tecnologias a partir das energias limpas e agora tentam viver destruindo o mínimo possível do que sobrou do mundo.

Mas o mundo não é tão perfeito quanto parece. Existem os punks, um grupo de pessoas que não aceitaram esse novo estilo de vida, e que vivem fora dos limites da cidade. Não se sabe muito como eles vivem, mas não é da forma confortável e bonita que os moradores da cidade. Eles organizam revoltas, lutam contra os soldados, tentando conquistar um espaço para eles. Mas isso nunca foi um problema, já que o Exército sempre deu conta deles e nunca os deixou entrar nos limites da cidade.

A história começa quando Nora é atacada em casa por um grupo que, a princípio, parecia ser de punks. Ela luta bastante, mas eles estão em maioria, e ela acaba sendo levada com eles. Não vamos esquecer que Nora definitivamente não morava nos limites da cidade.

E é aí que vem a grande surpresa. Ela conhece seu sequestrador, e ele está morto. Mas ao mesmo tempo ele parece um adolescente comum, como isso é possível? Nora não quer acreditar de jeito nenhum na ideia de zumbis existirem. Mas Bram é a prova concreta disso. Não só Bram, como grande parte das outras pessoas que estão junto com ela naquele lugar.

Trancada dentro de um quarto em um lugar cheio de zumbis, Nora não está nem um pouco tranquila. E não importa quantas vezes Bram diga a ela que lá ela está segura, que ela pode sair do quarto que eles não vão fazer nada com ela, ela não acredita. E muito menos acredita na ideia de que o governo tenha escondido isso de todos por tanto tempo.

Bom, não dá para falar muito, mas o livro trata de muita coisa. A guerra que existe entre os punks e os habitantes das cidades, o vírus que afetou tantas pessoas que agora se tornaram zumbis, a diferença entre os zumbis bons e os maus, a busca pela vacina, a diferença entre o nosso mundo e o mundo deles, a amizade, a confiança, o amor...

Enfim, o livro é bem intenso, e você precisa prestar muita atenção senão você se perde. A única coisa que eu não gostei muito foi a troca de narradores em cada capítulo. Por um lado é bom, porque conhecemos melhor os personagens e a história em si. Mas, por outro lado, fica super confuso (pelo menos eu achei), você está lendo uma coisa e, de repente, aparece uma coisa completamente diferente. Mas, tirando isso, eu gostei bastante da história, e olha que eu não costumo gostar de livros de zumbis.

site: http://stolenights.blogspot.com.br/2013/01/resenha-dearly-departed-lia-habel.html
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Léo 20/07/2013

O Amor Nunca Morre
Após perder o pai para uma terrível doença, Nora passa a morar com uma tia interesseira, eu um conjunto residencial subterrâneo. Ela estuda em uma escola para damas e convive todos os dias na mesmice ao lado de sua melhor amiga, Pamela. Mas então Bram cruza seu caminho, ele está disposto a tudo para sequestrá-la e tirá-la dessa monotonia.

Nora e Bram vivem vidas completamente diferentes. Não é pelo fato dela ser um membro da sociedade neovitoriana e ele um reles soldado punk. Bram está morto. Ele é um zumbi, afetado pelo vírus capaz de matar e trazer novamente à vida. Mas ele não é um zumbi mal. Diferentemente dos cinzas, que não hesitam em matar pessoas, Bram não se alimenta de carne humana. O dever dele é proteger Nora, e junto de seus amigos do exército encontrar uma cura para a doença que transforma as pessoas em zumbis.

A capa do livro me conquistou instantaneamente. A modelo com uma roupa neovitoriana e com a sombrinha me fez pensar que era um romance de época, mas depois que li a sinopse – e o termo zumbis apareceu – fiquei muito curioso.

DEARLY, DEPARTED foi o primeiro livro steampunk que li. Não sabia muito bem do que se tratava o tema. A combinação de era vitoriana com zumbis em uma distopia era algo que nunca pensei em ler. A autora conseguiu ousar e ir além, criando uma história engenhosa e agradável, não se perdendo em descrições cansativas e fugindo dos estereótipos.

O livro é narrado em primeira pessoa, por cinco narradores diferentes. Gostei desse formato, mas confesso que só gostava de três narradores. As partes em que Nora e Pamela narravam eram minhas favoritas, pois tinham muito mais detalhes de diferentes parâmetros. As cenas de Bram também eram legais, pois era possível ver a história através da perspectiva de alguém que sabia o que realmente acontecia ao redor. Além disso, a forma como Lia passava de um cenário para o outro, sem se deixar perder foi impecável.

Se você é do tipo que não gosta ou tem medo de zumbis, não se preocupe. Aqui as criaturas não são tão selvagens. Existem dois tipos de zumbis: os que perdem totalmente seus sentidos e razão, e saem por aí devorando pessoas e os zumbis que parecem normais, estando com seus cérebros em perfeito estado, embora não se possa dizer o mesmo de algumas partes de seu corpo. E sim, um zumbi que se apaixona, mas nada surreal ou forçado.

A protagonista é corajosa e determinada. Mesmo sendo uma “dama”, ela não tem os mesmos costumes das outras meninas. Ela sabe usar uma arma e não fica apenas gritando e esperando alguém vir salvá-la. Nora sabe o que fazer nas situações de perigo. As 60 páginas iniciais do livro são um pouco arrastadas e confusas. Entretanto, a partir do momento em que você engata a leitura não consegue deixar de ler.

DARLY, DEPARTED é o primeiro volume da série “GONE WITH THE RESPIRATION” e foi um incrível começo. Repleto de ação, com personagens cativantes e uma distopia bem montada, o livro conquistou um lugar entre os meus favoritos. Estou surtando, esperando o lançamento da continuação, DEARLY, BELOVED, que a editora ID pretende lançar em junho deste ano.

Só tenho duas reclamações a fazer. A primeira: o preço exorbitante. Eu paguei R$42,90 por esse livro na Saraiva física, o que achei um absurdo, devido à segunda reclamação: a revisão. Caramba, o livro foi muito mal revisado. Palavras foram inventadas, letras foram trocadas, verbos conjugados errados, nomes de personagens errados... Enfim, foi trágico.

site: http://www.segredosentreamigas.com.br/2013/06/ta-na-estante-dearly-departed-96.html
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Sandi 29/06/2013

Dearly, Departed- Lia Habel
Antes de começar a ler qualquer livro, a primeira informação que procuro saber é o gênero ao qual ele pertence. Isso pode soar um pouco preconceituoso e confesso, alguns gêneros dificilmente entram na minha estante. Dearly, Departed foi uma exceção a regra. Comecei a leitura sem informação nenhuma e qual foi minha surpresa ao perceber que Lia Habel fez uma mistura ousada entre gêneros, com referências ao distópico, steampunk e romance sobrenatural.

Dearly, Departed é ambientado em um mundo pós-apocalíptico, o qual é dividido em neovitorianos (povo que escolheu manter as tradições e moral da era Vitoriana aliados a um grande desenvolvimento tecnológico) e punks (povo liberal que acredita que a tecnologia dever servir ao homem, não dominá-lo). Nesse cenário, uma garota vitoriana órfã, Nora, ao descobrir que seu pai não está realmente morto, se vê envolvida em tramas políticas, descobertas científicas e seres sobrenaturais.

Sim, tudo isso soa confuso. Embora Lia Habel saiba conduzir bem a narrativa, deixando todos os pontos da história claros para o leitor, senti uma certa indeterminação na história. Como se a escritora tivesse diversas (boas) ideias e quisesse aproveitar todas. Nesse ponto, a distopia steampunk fica totalmente em segundo plano e não traz muitas vantagens ao livro. Talvez a escolha única do tema ficção científica, com o toque sobrenatural seria benéfico à história, porque é nesse ponto que a escritora se destaca.

Lia Habel construiu personagens inteligentes, corajosos e empáticos, os quais ao longo dos capítulos expressam seus pontos de vista. Alias, a divisão dos capítulos é muito eficiente, tornando muito difícil parar de ler a história. De longe, o meu personagem preferido é o Bram, com seu passado, responsabilidade e sentimentos. Gostei bastante também da maneira como a escritora focou o romance no livro, sem idealizações e com diálogos lindos sem soarem piegas.

Durante toda a leitura do livro, eu já o classificava em quatro estrelas. É uma pena que no epilogo, com visão exclusivamente comercial, Lia Habel escorrega ao dar um "gancho" para o próximo livro, associando muito drama e informações a poucas páginas. "Ganchos" não são estritamente necessários (vide Jogos Vorazes/Em Chamas)e se não bem feitos, a sensação do livro inteiro se perde.

Dearly, Departed é um livro com potencial, bons diálogos e um romance realista e lindo. Apesar dos problemas citados, vale a pena prestar atenção em Lia Habel. Ela ainda pode nos surpreender ;)

PS. ID fail ao manter o nome do livro em inglês ¬¬'

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Carol 13/04/2013

Ela é Nora Dearly, uma garota neovitoriana de 17 anos que sofre com a morte dos pais e vive infeliz aos cuidados da tia interesseira. Ele é Bram Griswold, um jovem soldado punk, corajoso, lindo nobre...e morto! No ano de 2187, em meio a uma violenta guerra entre vitorianos e punks, surge um perigoso vírus, capaz de matar e trazer novamente à vida. As pessoas tornam-se zumbis, mas nem todos são assassinos e devoradores de carne. Há os que lutam para que o vírus não se espalhe... Apenas Nora tem o poder da cura em suas mãos, ou melhor, em, seu sangue. Ela não sabe disso, e corre perigo. É papel de Bram protegê-la...
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Marina Garcia ( 16/03/2013

Dearly, Departed, escrito por Lia Habel
Texto publicado em: http://migre.me/dI2IG

RESENHA: Ok! Vamos listar: Steampunk, futuro distópico, YA, mocinhas de vestidos longos, corpetes, anáguas e sombrinhas, zumbis podres e zumbis militares... Sim! Yup!
Senhoras e senhores, Dearly Departed nos transporta diretamente para o ano de 2187, e o nosso mundo é um lugar muito mais perigoso para se viver. Foram 150 anos enfrentando guerras nucleares sem vencedores e pestes, desastres que provocaram uma verdadeira mudança climática e geológica no globo terrestre. Povos do norte migraram para o sul, próximos a zona do Equador, e os seres humanos vão tentando sobreviver da melhor maneira possível, formando novas civilizações e tribos, alcançando um curto período de paz prestes a ser novamente quebrado.

"Eu estava totalmente, dolorosamente presente no mundo, e tão distante dele ao mesmo tempo." (Página 138)

É nesse novo mundo que certa sociedade a procura de regras e educação rígida, paz e prosperidade adotou o modelo de nova civilização com base na Era Vitoriana. É nesse mundo onde ainda existem pessoas descontentes com o poder concentrado nas mãos dos ricos. É nesse mundo que vivem Nora e Bram.
Nora Dearly é uma garota neovitoriana, filha de um falecido importante membro da sociedade, e que por ocupar um lugar de destaque em sua sociedade vive as custas de sua tutora e interesseira tia. Suas férias começaram e o luto pelo pai estava acabado, um ano e um dia se passou desde a morte do Dr. Victor Dearly. Nora ainda não se recuperou, mas sua tia já esta mais do que pronta para os bailes e a procura de novos partidos para si e não exita ao deixá-la sozinha em casa. É nesse dia perfeito que um grupo de seres podres e despedaçados tenta lhe sequestrar.

"Ai, meu Deus.
Eram mortos. Mortos. Podres, horríveis, com crânios e dentes expostos, e... mortos. Fechava os olhos e via os ossos e a pele que se desfazia." (Página 89)

Capitão Abraham Griswold é um soldado punk que esta morto. Porém, espera um instantinho, ele, assim como a Companhia Z, esta do lado dos mocinhos. Bram foi atacado por um grupo de zumbis quando trabalhava em uma das minas "no Brasil controlado pelos punks" e foi salvo assim que recobrou a consciência ao contrair o vírus Lázaro que trás seu portador de volta a vida, ou pós-vida. Ele é parte de uma pequena parcela de zumbis que através da biomedicina e cibernética, se agarra a humanidade que ainda lhe resta antes que seu corpo se decomponha e luta contra os Cinzas, os zumbis maus, enquanto procuram por uma cura e tudo indica que a senhorita Dearly é uma peça do quebra cabeça que ele deve proteger.

"Usei um pouco da minha voz de ‘zumbi apavorante’, com um ligeiro toque de morte-bate-à-porta. Foi o suficiente para que ele me levasse a sério." (Página 104)

Sabe aquela vontade de falar sobre um livro que você gostou e não ter ninguém com quem conversar? Dearly, Departed me pegou de jeito, primeiro veio se mostrando para mim com sua capa linda, depois prometendo o melhor do gênero steampunk e zumbis, por último ganhei em um sorteio.
O livro é em primeira pessoa, sob o ponto de vista de cinco personagens diferentes e tendo como foco principal os dois personagens já citados. Com essa mudança de capítulo a autora soube explorar bem seu enredo, terminando cada capítulo com uma espécie de BANG! ficando cada vez mais ágil a medida que a trama vai se desenvolvendo. Lia Habel soube construir tudo de uma maneira inteligente e encantadora, explicando de maneira lógica e verossímil, muitas vezes com detalhes bem clínicos, não somente o vírus Lázaro, mas tudo o que aconteceu para chegar ali.

"O que havia sido, do alto, uma cidade impressionante, formado por imensos edifícios ornados com colunas e fachadas intricadamente pintadas, agora estava reduzida a fileiras de cascos de concretos feios, corredores intermináveis de retângulos sem graça, como lápides sem dizeres. A visão era arrepiante, e me distraiu mais do que deveria." (Página 404)

O romance parece um tanto Sangue Quente... Só que não... É construído de uma maneira bastante realista. Nora tem medo de Bram no início, mas ele vai conquistando a confiança dela e nossa que no final acabamos nos importando somente com, pode parecer filosófico, beleza interior do personagem. Em todos os momentos somos lembrados da condição de Bram, por ele mesmo, porém apenas nos convencemos mais e mais de que ele é perfeito do jeito que é, além disso a tecnologia o ajuda a não ficar "tão podre" rsrs.
Não posso me esquecer da Companhia Z, o grupo principal comandado por Bram é um toque de sarcasmo e divertimento pós-morte. Tom, Cas, Coalhouse e Reinfield cada um com sua peculiaridade também nos conquistam, assim como o bizarro Dr. Samedi. Não pode faltar o mala sem alça da trama Capitão Wolfe, que provou a nós que preferia ser uma zumbi e ter dignidade do que ser humana e um pé no saco.

"- Você é apenas o vetor de uma doença Griswold. Você é um rato muito grande. Você é uma pulga muito grande.
- Não, senhor. - De repente, qualquer coisa deixou de ter importância (...). - Somos todos humanos. Estamos mortos, mas somos humanos. Sentimos, vemos e temos uma pequena chance - como qualquer pessoa que respira - de levarmos uma boa vida, de sermos amados. Pois somos humanos." (Página 317)

Agora do que adianta um livro excelente que dei cinco estrelas e marquei como favorito se o livro existe N erros de revisão? Com travessões em lugares errados, erros de concordância, por exemplo. Não pode! A essa altura do campeonato. Mas, mesmo assim, LEIAM.
Bom, acho que me passei um pouco na resenha hoje, mas não se preocupem prometo que não tem nenhum spoiler, isso é o básico, agora esperem por muito mais. Dearly, Departed é realmente um "baita" livro e espero ansiosamente pela sua continuação.

Série Gone With the Respiration, escrito por Lia Habel
Livro 1 - Dearly, Departed - O amor nunca morre (Título original: Dearly, Departed)
Livro 2 - Dearly, Beloved (os demais ainda não foram lançados no Brasil)
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AndyinhA 08/03/2013

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Amei a forma da história ser narrada e como cada personagem vai acrescentando seu ponto de vista a medida que eles entram na narração da história. O mundo criado por Lia mistura catástrofes, brigas e mudanças geopolíticas de tal forma que praticamente acabamos esquecendo a formação do mundo como é hoje. Por isso que em alguns momentos quando ela fala de fronteiras, ela acaba dando uma escorregada (acho que faltou uma pesquisa melhor nessa parte).

A parte do romance entre a humana e o zumbi foi a que mais fiquei com medo, mas gostei da forma que foi apresentado, a autora dividiu os zumbis em 2 times – os nojentinhos (tipo The Walking Dead) e os mais normais, onde Bram se encaixa e também a sua equipe.

A ambientação é algo que dá o algo a mais na trama, a escolha da época vitoriana, ou melhor, à volta a essa época junto com as brigas entre máquinas e humanos e com isso a divisão das novas facções dão ação à história, de tal forma que após os primeiros capítulos mais lentos e mais explicativos passarem, você se vê tão intrincado naquele mundo que passa páginas e páginas para saber mais.

Para saber mais, acesse: http://www.monpetitpoison.com/2012/11/poison-books-dearly-departed-lia-habel.html
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Literatura 21/02/2013

Definindo sua humanidade
“Há uma doença transmissível pelos fluídos humanos que faz com que os mortos voltem à vida. Viram zumbis e gostam de atacar os vivos. Há centenas lá fora. A única forma de abatê-los é atingi-los com uma arma na cabeça. Vamos todos morrer.”

(Dearly, Departed pág. 365)

Com essa breve trecho, consigo descrever basicamente quando o caos se instala no livro Dearly, Departed (Lia Habel, Editora iD, 480 páginas). O ano é de 2193. Depois da Terceira Guerra Mundiale de uma nova Era Glacial, os homens estão cansados de tentar apenas sobreviver. Criam uma nova nação, chamada Nova Londres, e se consideram Neovitorianos, pois consideram que a Era Vitoriana do passado foi a Era de Ouro. A tecnologia é avançada, mas o material é, de certa forma, escasso. A maioria das pessoas vive em níveis subterrâneos, com árvores e jardins holográficos, até vento holográfico. As mulheres voltaram a ser criadas para serem fiéis e recatadas, e os homens, práticos (e machistas). O mundo evoluiu e /ou regrediu, depende do ponto de vista. Um novo mundo de culto ao belo e às aparências.

Neste contexto, surge Nora Dearly, órfã de mãe, e mais recentemente, também de pai. Sua vida está uma droga: ela agora está sob os cuidados de uma tia interesseira, não se encaixa exatamente nos padrões... seu único alivio é sua amiga Pâmela, sempre fiel. No último dia de aula, ao voltar pra casa, um homem tenta avisá-la de que corre perigo, e tenta sequestra-la. Ela consegue fugir. Mas quando homens mortos invadem sua casa, e tentam COMÊ-LA... qualquer ajuda é bem vinda...

Achei o livro muito bem elaborado. No começo lembrei-me da Série Strange Angels, devido à temática zumbi, mas o livro vai além. Muito bem trabalhado, ele lida com temas profundos, de maneira interessante. A explicação dada pelo livro para os zumbis também é curiosa, chega a ser quase clínica. Eles chamam a doença que transforma em Zumbi de doença de Lázaro, e explicam que depois de mordido, a pessoa morre, e quanto mais tempo ela leva pra acordar, mais tempo o cérebro fica sem oxigênio, logo... mais demente o zumbi.

Quando Nora conhece Bram, Capitão da Companhia Z (Z, de ZUMBI), isso faz sentido. Ele morreu aos 16 anos, e se transformou em Zumbi. Mas fora os olhos embaçados, ele é humano. Tem vontade, força e trabalha nesta CIA secreta para o governo. É quando ele conta que o pai de Nora, o Dr. Victor Dearly também está vivo... ou não morto, como preferir.

Veja resenha completa no site:
http://goo.gl/PTeOq
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Carlinhah 02/12/2012

Resenha mais dificil do mundo! Pois fiquei perdidamente apaixonada por esse livro. A historia é original e muito bem escrita, a cada vez que Lia Habel descreve como as coisas são ano de 2187 dá vontade de nascer de novo nesse mundo. Coisas como sobrinhas com luzes, hologramas, carruagens eletricas, a forma como as moças se vestem, enfim, tudo delicioso de se imaginar. Mas o mais gostoso da historia são os personagens. A mocinha, Nora, é forte, esperta e não fica se queixando nem esperando que resolvam as coisas por ela. É corajosa e decidida e não tem medo de seguir o que quer. O herói, Bram, é um sonho de consumo lendo o livro, quase não lembramos que ele está morto. Ele não tenta proteger a Nora de tudo, deixa que ela tome suas decisões, mas está sempre por perto pra ajudá-la no que ela decidir. Quem dera que os vivos fossem assim! A Pam, melhor amiga na Nora, foge do costume de ser um personagem de consolo para a mocinha, tornando-se a segunda heroina da historia, com seu jeito forte e corajoso, impossível não torcer por ela. A historia é emocionante e o suspense em certos momentos te faz até respirar mais rapido. Ficou um pouco confuso a mente do vilão, mas isso não tia o merito de um livro simplesmente perfeito! Ansiosa por Dearly Beloved.b
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Psychobooks 15/10/2012

Dearly, Departed tem uma premissa ótima, misturando vários gêneros de forma harmoniosa: Distopia + Steampunk + Jovem-adulto+ Zumbis.

Nora tem 17 anos, é órfã de pai e mãe e vive num mundo pós-apocalíptico, assolado pelas intempéries do tempo e por uma guerra entre os humanos sobreviventes. Há duas frontes: os neovitorianos e os punks. A guerra já se estende há anos e nesse embate existe um segredo guardado a sete chaves pelos dois lados: os zumbis.

Nora é uma neovitoriana, ou seja, os costumes, bem como as roupas, são emprestados da época vitoriana. Ela vive numa realidade onde sua obrigação é estudar o que lhe incutem e fazer um bom casamento mais à frente. Claro que nossa protagonista não concorda com esse modo de vida, por ter sido criada por seu pai de igual para igual. A partir dessa visão de Nora, todo o enredo é entrelaçado.

A autora escolheu usar a narrativa em primeira pessoa, que acompanha 5 personagens: Nora Dearly, a protagonista principal; Pâmela Roe, a melhor amiga da Nora; Bram Griswold, o capitão de um exército zumbi; Capitão Wolfe, seu capitão; e um personagem surpresa, que não revelarei na resenha.

Essa fórmula de narrativa em primeira pessoa por vários prismas funciona muito bem e não deixa o texto amarrado. Claro que os personagens principais - Nora e Bram - têm mais espaço no enredo e são o principal foco da trama, mas o desenvolvimento dos outros três também é bem rico e em nenhum momento me vi acompanhando uma visão e querendo correr com a leitura para ir para a outra. Todos os personagens são bem-construídos e bem-caracterizados e todas as histórias que correm em paralelo são interessantes.

O início do texto é voltado à apresentação da distopia, são exatas 65 páginas para essa primeira parte. Essa é a hora que a autora nos convence ou não a continuar a leitura e posso garantir que Lia fez tudo como manda o figurino. O prólogo pela visão de Bram dá o tom de suspense necessário para chegarmos à ação do livro e a narrativa pelos olhos de Nora é tão gostosa, que esse primeiro encontro com o novo mundo e suas peculiaridades correm de forma natural e desenvolta.

O romance, como vocês viram na sinopse, é entre uma humana e um zumbi. Os dois têm ótima criação e Bram é um verdadeiro cavalheiro, então a dinâmica dos personagens é rica e gostosa de acompanhar. Com relação à condição de Bram - vamos combinar que um Zumbi não é o ser mais sensual do mundo sobrenatural -, Lia Habel soube conduzir bem suas verdades em relação à mitologia dos seres e construiu bem o romance e seu crescimento. Não há em momento algum dúvidas sobre até onde os dois protagonistas podem ir com seu enlace, Lia deixa todos os detalhes da condição de Bram às claras.

Os personagens coadjuvantes dão o toque especial a toda a trama, são o suporte do enredo e são muito bem-caracterizados, nunca fugindo de suas características. O exército zumbi é o mais interessante e a dinâmica dos personagens é superengraçada, não deixando de lado o romance e a tensão.

No geral, o livro é um ótimo entretenimento. É um livro longo, são 480 páginas, mas que passaram voando e quando dei por mim já tinha acabado a leitura. Super-recomendo a leitura mas tenho um à parte a fazer antes da conclusão da resenha.

Não há revisão do texto.

Há tantos erros, que não passei sequer DUAS FOLHAS sem encontrar algum, e olhem que não sou profissional da área, não estava focada nisso. Há erro de digitação, erro de concordância, erro ortográfico - encontrei inúmeros ce e ci com cedilha. Enfim, uma infinidade de erros crassos que travaram a leitura. Não adianta ter todo o cuidado com a diagramação e a arte gráfica se o texto está tão repleto de erros. Espero que a Editora iD tenha mais cuidado com a revisão na próxima edição.

Uma pena.

"Nora ficou de pé com um salto e recuou para junto de mim. À parte a situação, eu adorava, adora, quando ela fazia isso porque me sentia seu protetor. Como se eu, finalmente, prestasse para alguma coisa para ela."
Página 269

http://www.psychobooks.com.br/2012/10/resenha-dearly-departed.html
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Paula 23/12/2012

Oh zumbis! Amáveis e odiáveis zumbis!
Bom, pra começar devo ressaltar que tenho um caso de ódio com zumbis. Não ódio, mas algo semelhante.
Nada contra, só que é meio estranho imaginar um romance com zumbis. Por serem seres decompostos, mortos e tudo mais. Ok, não sei exatamente o meu sentimento sobre eles, a não ser certa repugnância. Mas Dearly me mudou, ou assim gosto de pensar. De algo grotesco passou a ser amável. Isso mesmo! rs

Nora e Bram! Quão amáveis podem ser, dentro todas as barreiras e preceitos que os cercam?
Um livro sensacional!!!!
Dentro de um mundo morto, onde ainda há guerra e um vírus que é capaz de matar e trazer as pessoas de volta a vida, ainda existe o amor. Oh amor!

Gente, me derreti com esse livro! Ele não é essa coisa melosa, que acho que estou passando, rs. Ele envolve muito mais. Ação, suspense e aquele aflição medonha do que acontecera a seguir. É tudo que um leitor pode desejar.

O livro quebrou minhas barreiras! E os cinzas que vão para o inferno, com seu estereotipo de zumbi padrão. Bram é tudo que um zumbi padrão não poderia ser. E mesmo morto, ele tem seu charme.

Capitão Bram Griswold, está morto, mas vivo. Acho que já deixei isso claro, rsrs.

Não sei mais o que dizer sobre o livro. Ele é demais, incrível, arrebatador e todos os adjetivos esmagadores para por ele num pedestal. Esse foi o tanto que a estória me pegou.


Super, super recomendo!
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Sara Felippi 21/10/2012

LOUCO
Que mistura de idéias!!!
Que livro diferente e...louco!Que viagem!!!!
A autora conseguiu misturar futurismo,era vitoriana,zumbis e amor!Td ficou muito diferente.

A narrativa é legal,suave e eu me identifiquei muito com a personagem principal(Nora Dearly).O ponto principal que me fez permanecer lendo foi,sem dúvida alguma,a a forma da autora contar a história.A história em si,na minha opiniao,é muito misturada.No quinto capítulo do livro,perguntei a mim mesma '' Putz,mas que erva essa tal autora fumou???????''.Achei uma ''viagem'',mas a leitura me prendeu,fiquei curiosa e li até o fim.

No início do livro,identifiquei um certo sarcasmo,uma ironia,forca e atitude por parte da personagem principal.Isso deu um toque a mais(amo personagens que tem esse jeitinho cativante).Ao longo da leitura,a personagem não apresenta muitas mudanças.Ela não me surpreendeu no final do livro.

A história faz um mix de alta tecnologia do ano de 2187,mas com as características da era vitoriana,preservadando os costumes daquela época pelas pessoas que sobreviveram a uma terrível destruição em massa.Para os que conseguiram sobreviver,uniram-se para formar uma nova civilização com novas regras,governo e leis.Em poucas décadas,o povo abracou a era vitoriana como modelo de civilidade,ordem e prosperidade.Devido a isso,o movimento punk rejeitou a nova aristrocacia,atacando em protesto,pois discordava dos costumes,tecnologia e da forma como o poder foi distribuído.Antes e por algum tempo houve paz,mas o comércio havia florescido,a tecnologia havia se ampliado e estava barata.A cultura se expandiu.Nesse momento foi que surgiram os ''PUNKS''.

Outro item importante: cada capítulo tem um título(nome de um personagem) e aí,cada um deles narra parte da história.

Para quem curte um livro diferente ou para aqueles que adoram história de amor entre seres humanos e criaturas sobrenaturais ou fantasiosas,acredito,sim,que vá gostar.Eu achei um pouco estranho,mas gostei,vai.:)

Sem dúvida,a forma como a autora conduziu a história fez toda a diferença para mim.
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