Pagando por Sexo

Pagando por Sexo Robert Crumb
Chester Brown




Resenhas - Pagando por sexo


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Renan Motta 03/04/2017

Verdadeiro e sincero
Chester se mostra um autor sem medo de expressar suas verdades e realidades. Ele nos mostra sua vida íntima, introduzida ao máximo no mundo da prostituição. E o mais incrível é vermos que sua obra é um grande manifesto aos direitos e liberdades da mulher. Nunca foi expresso com tanta força e sinceridade o que Chester se propõe a defender. Não é uma mulher e muito menos feminista, mas Chester se mostra como um grande admirador e respeitador das mulheres. Sua vida e trabalho serviram para abrir os olhos das pessoas, principalmente quanto às mulheres que se prostituem.
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Pri Gabarron 23/03/2017

Pedantismo alternado com baixa auto estima que culmina numa história bem pretensiosa.
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Ludmila 01/12/2015

Péssimo
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Julião 18/07/2014

Irreverente, ousado e sincero.
- Você? Tem namorada?
- Não. E nem quero ter. - Chester responde à linda prostituta deitada em sua cama.


Parece banal. Pouco promissor: um quadrinhista frustrado em seus relacionamentos decide não ter mais namoradas e consumir exclusivamente sexo pago. Quem poderia adivinhar que essa história autobiográfica renderia um EXCELENTE quadrinho?

O autor-quadrinhista Chester Brown parece um pobre coitado merecedor de mais pena do que todos os outros personagens de sua própria história. Mas essa ideia se dissolve, rapidamente. À medida que avançamos as páginas, Chester Brown vai virando a mesa: tímido e introspectivo, os seus pensamentos e reflexões são o ponto alto do livro, revelam e põem em cheque a hipocrisia social, os preconceitos, as expectativas de amor monogâmico e vitalício, a mesquinhez do amor romântico (Aqui a parte do livro que mais gostei).

"O amor é doação, partilha e carinho. O amor ROMÂNTICO é possessividade, mesquinhez e ciúmes. Acho que é a natureza excludente do amor romântico que o torna diferente dos outros tipos de amor. As mães que têm vários filhos amam todos eles. Quem tem vários amigos pode amar todos eles. Mas não se acha correto que se sinta amor romântico por mais de uma pessoa por vez. Acho que isso estimula certa mentalidade: o desejo de possuir outra pessoa. É o impulso do qual a escravidão nasceu." (p. 198)

Em algumas poucas páginas, reputei-o um pouco machista. Mas não digo que isso compromete a obra. Ao contrário, acho que sua visão faz muito mais justiça às profissionais do sexo do que a daqueles que condenam a profissão. E se há algo que torna a HQ do Chester Brown especial, fora do padrão, é que ele não escorrega na areia da moralidade. Sua reflexão é profunda ou, como disse o Neil Gaiman, é "dolorosamente sincera".

Se você quer um choque de realidade; se tem curiosidade em torno de quem ganha a vida ou vendendo ou comprando sexo; se você também acha que o amor romântico não existe; ou simplesmente se você tem um pé atrás com o modelo "convencional" de relacionamento amoroso e acha que ele não o satisfaz, esse livro é para você!


Favorito.
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Tauana Mariana 06/06/2014

Resenhas
Com um título desses, óbvio que o livro trata sobre prostituição. Mas também fala sobre relacionamentos, sobre o que é certo ou errado, sobre seguir seus princípios e sobre o amor romântico, principalmente sobre o amor romântico.

Como a história é autobiográfica, o personagem principal se chama Chester e é cartunista (nossa, capaz? hehehe). Assim, as experiências que ele retrata são, digamos, verídicas.

Ele mora com a namorada mas ela diz interessar-se por outro cara e termina com Chester, no entanto, os dois continuam sendo amigos e continuam morando juntos (o namorado também passa a morar com eles). Chester então passa a desacreditar no amor romântico, na monogamia e na possibilidade de ser feliz novamente com uma namorada. Diz aos amigos que não quer mais namorar porque não quer entrar em um relacionamento "aprisionando outra pessoa". Mas então surge um problema técnico: sem namorada, sem sexo. Sua amiga até tenta convencê-lo de que é possível conseguir sexo casual sem um compromisso afetivo, o cartunista afirma não ter jeito para essas coisas. Ele acaba ficando um bom tempo sem sexo.

Até que um dia ele decide procurar uma prostituta (depois de ver ao vivo e a cores uma atriz pornô em um evento). E daí em diante, foi uma coleção de nomes. E o final da história, é quase óbvio.

A HQ é recheada de conversas críticas e reflexivas sobre o tema, mas o que mais me incomodou foi o fato de ele avaliar e transar com as garotas como se estivesse checando uma "qualidade de serviço". Essa é linda, essa é gostosa, essa sabe chupar, aquela me deixa com mais tesão ....". Pra completar essa impressão "serviço", ele escreve resenhas sobre as garotas (quando alguma o decepciona, ele deixa um recado negativo para ela) e também checa as resenhas de outros clientes para escolher as garotas (Tipo a Bruna Surfistinha, só que ao contrário). Enfim, ele relacionava-se com elas como um mero serviço, atuando como um cliente exigente. Pelo menos foi o que eu percebi.

site: http://tauanaecoisasafins.blogspot.com.br/2014/06/pagando-por-sexo.html
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Ricardo 21/09/2012

Graphic Novel muito boa. Sincera e sem rodeios, mostra a realidade da atmosfera do sexo pago, serviço ao qual alguns de nós recorremos. O engraçado é que me diverti mais com os comentários no final da Graphic do que com a história em si,comentários esses que ajudam a complementar muitas passagens da vida desse homem que transita à tanto tempo entre prostitutas, nossas companheiras das más horas.
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