Tauana Mariana 06/06/2014
Resenhas
Com um título desses, óbvio que o livro trata sobre prostituição. Mas também fala sobre relacionamentos, sobre o que é certo ou errado, sobre seguir seus princípios e sobre o amor romântico, principalmente sobre o amor romântico.
Como a história é autobiográfica, o personagem principal se chama Chester e é cartunista (nossa, capaz? hehehe). Assim, as experiências que ele retrata são, digamos, verídicas.
Ele mora com a namorada mas ela diz interessar-se por outro cara e termina com Chester, no entanto, os dois continuam sendo amigos e continuam morando juntos (o namorado também passa a morar com eles). Chester então passa a desacreditar no amor romântico, na monogamia e na possibilidade de ser feliz novamente com uma namorada. Diz aos amigos que não quer mais namorar porque não quer entrar em um relacionamento "aprisionando outra pessoa". Mas então surge um problema técnico: sem namorada, sem sexo. Sua amiga até tenta convencê-lo de que é possível conseguir sexo casual sem um compromisso afetivo, o cartunista afirma não ter jeito para essas coisas. Ele acaba ficando um bom tempo sem sexo.
Até que um dia ele decide procurar uma prostituta (depois de ver ao vivo e a cores uma atriz pornô em um evento). E daí em diante, foi uma coleção de nomes. E o final da história, é quase óbvio.
A HQ é recheada de conversas críticas e reflexivas sobre o tema, mas o que mais me incomodou foi o fato de ele avaliar e transar com as garotas como se estivesse checando uma "qualidade de serviço". Essa é linda, essa é gostosa, essa sabe chupar, aquela me deixa com mais tesão ....". Pra completar essa impressão "serviço", ele escreve resenhas sobre as garotas (quando alguma o decepciona, ele deixa um recado negativo para ela) e também checa as resenhas de outros clientes para escolher as garotas (Tipo a Bruna Surfistinha, só que ao contrário). Enfim, ele relacionava-se com elas como um mero serviço, atuando como um cliente exigente. Pelo menos foi o que eu percebi.
site: http://tauanaecoisasafins.blogspot.com.br/2014/06/pagando-por-sexo.html