A Meta

A Meta Eliyahu M. Goldratt...




Resenhas - A Meta


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Jota-Erre 20/06/2010

Um processo de Melhoria Contínua
1. Identificação da obra

Uma autoria de Jeff Cox e Eliyahu M. Goldratt, o livro “A Meta” encontra-se em sua segunda edição publicada pela editora Nobel, ndo ano de 1999, no estado de São Paulo.

2. Breve síntese da obra

O romance conta a história de Alex Rogo, administrador de um fábrica que está prestes a ser fechada. No decorrer da trama, o personagem principal, além de tentar resolver seus problemas profissionais, enfrenta dificuldades em seu casamento com Julie, que se encontra infeliz por não receber atenção suficiente do marido, além de morar em uma pequena cidade e não ter muitos amigos.

Girando em torno das dificuldades de uma fábrica da corporação UniCo, tudo começa com a apresentação de um problema frenquente na unidade em questão, que é o atraso em muitos pedidos, o que deixa os clientes cada vez mais insatisfeitos com a empresa. Não entendo o porquê de isto estar acontecendo, já que todas as máquinas estavam funcionando em sua capacidade máxima, Alex é advertido por Bill Peach, vice-presidente da UniCo, que, após uma visita à fábrica, sentencia-a ao fechamento em três meses caso não fossem apresentados resultados satisfatórios.

Percebendo que o emprego de centenas de trabalhadores estava em suas mãos, Alex começou a freqüentar muitas reuniões para tentar encontrar uma saída para o fechamento iminente, até que se lembrou de um antigo amigo, Jonah, um físico que era muito procurado por muitas empresas para resolver os mais diversos problemas apresentados.

Após lembrar-se de uma conversa com esse amigo, onde Alex afirmara a Jonah que a meta da sua fábrica era aumentar as suas eficiências e, consequentemente, sua produtividade, Rogo reuniu sua equipe para apresentar os fatos. Depois de muitas discussões, a equipe chegou à conclusão que Alex estava errado, que a produtividade não era o foco principal, e sim ganhar dinheiro, e que todas as outras atividades estavam voltadas para esta última.

Conscientes de que seus empregos estavam em jogo, todos começaram a dedicar-se integralmente, com exceção de Alex, que ainda tentava resolver seus problemas conjugais.

Passado algum tempo, em outro encontro com Jonah, foram apresentadas a Alex as definições de ganho, inventário e despesas operacionais. Considerados essenciais para um bom gerenciamento, Alex resolve tentar adotar esses itens em sua empresa, apresentando-os à equipe.

Depois de certa resistência, todos concordam em adotar o novo método, mas começam a surgir muitas dúvidas e todos concordam que Alex deveria encontrar-se com o ex-professor de física novamente.

Em um novo encontro, dessa vez em Nova Iorque, Jonah apresenta duas novas definições: flutuação estatística e eventos dependentes, dois conceitos que deveriam ser empregados nas máquinas da fábrica.

Após voltar de NY, Alex tem que ir a uma excursão com seu filho. Durante o trajeto realizado e liderado por Rogo, ele percebeu o que Jonah quis dizer e começou a colocar tudo em prática durante o passeio, notando que o ritmo do grupo dependia diretamente do ritmo de cada integrante.

Na sua volta à empresa, Alex compartilha seu aprendizado com a equipe e resolvem denominar de “gargalos” aquelas máquinas que, de certa forma, atrasavam o desenvolvimento da empresa necessitando de mais tempo para a fabricação de certa peça, e de “não-gargalos” as que não atrapalhavam o fluxo.

Desenvolvendo alguns métodos para diferenciar os tipos de máquinas, como a colocação de fitas vermelhas nas máquinas que foram consideradas gargalos, a NCX-10 e no auto forno, todos os empregados puderam diferenciar e dar prioridade àquelas que necessitavam.

Empregando tudo o que foi aprendido com Jonah, Alex conseguiu um decrescimento na eficiência, porém alcançou um crescimento recorde dos resultados da fábrica, conseguindo o emprego que antes era de Peach, já que o mesmo tinha sido promovido.

Paralelo a essa história, Alex consegue resolver seus problemas matrimoniais e com seus filhos e, junto com sua equipe, começam a estudar novos métodos para gerenciar a parte da corporação que agora era de sua responsabilidade.

3. Reflexão Crítica sobre a Obra

Utilizando uma linguagem considerada difícil para boa parte da população, já que são utilizados muitos termos específicos ou técnicos, o livro vem nos mostrar como é possível conseguir resolver velhos problemas através de novos paradigmas, mostrando, dessa forma, o quanto a flexibilidade de um profissional pode ser importante no crescimento de um grupo.

O fato de o personagem principal, Alex Rogo, resolver, paralelamente à trama principal, seus problemas pessoais, faz-nos acreditar que a vida não gira em torno do mundo profissional, mostrando o quão importante é o papel da família diante das dificuldades que o mundo nos apresenta, oferecendo saídas práticas para problemas ditos impossíveis, como pudemos perceber durante a excursão realizada por Alex e seu filho, sendo que aquele já vinha à bastante tempo cobrando uma maior presença da parte paterna.

O livro também mostra a importância do trabalho em grupo, apresentando uma equipe diversificada mas que todos os integrantes da mesma se completam, proporcionando idéias diversificadas e eficazes, colaborando de maneira importante para a solução do problema tema do romance.
Comu Leitor Vip 20/06/2010minha estante
Vou colocar na fila este livro, ótima resenha.


Comu Leitor Vip 20/06/2010minha estante
Vou colocar na fila este livro, ótima resenha.




Paulo Henrique 31/12/2013

Indispensável
Para quem atua em indústria esse livro é indispensável para melhorias em processos.
Gustavo 30/09/2014minha estante
Não diria outra coisa! Indispensável




Daniele 26/12/2022

Leitura obrigatória para quem está no chão de fábrica e/ou deseja seguir carreira no ramo industrial.
Em a meta, conhecemos a história de Alex Rogo, gerente industrial da planta de uma grande indústria. Essa planta está indo de mal a pior, com baixa produtividade, atraso nas entregas e baixo lucro. Com a cabeça a mil, pensando em como pode mudar a realidade da fábrica, Alex acaba revendo um velho amigo em um aeroporto, Jonah, um professor de física que durante uma breve conversa, na qual Alex expõe seu problema, o questiona:
Qual é a meta?
Para sua própria surpresa, Alex não sabe responder qual é, e a partir disso, utilizando maiêutica, Jonah ajuda Alex, para que entenda finalmente qual é a meta, como fazer as alterações necessárias na planta e conseguir mudar o cenário.
Sou estudante de engenharia e meu coordenador, simultaneamente com o novo diretor da empresa que trabalho, pediram para que eu lesse esse livro, e pude ver todas as sacadas e ensinamentos sendo utilizados na prática. Isso foi demais!
É uma leitura obrigatória para quem está no chão de fábrica e/ou deseja seguir carreira no ramo industrial.
Dr. André Barros 19/02/2024minha estante
Excelente livro! Encontrei importantes princípios para aplicar no gerenciamento de projetos em ambiente de altas demandas.




Afonso74 05/07/2009

Excelente livro sobre gestão e principalmente sobre identificação e combate de "gargalos" em uma empresa. Um clássico do gênero e um Must-Read para quem se interessa pelo tema.
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Dany_Ri 20/07/2009

Muito interessante. utilizei este livro na faculdade em Introdução a Engenharia de Produçao, e o mesmo me estimulou a sempre buscar a melhoria, avaliando bem a situação e identificando os gargalos.
Muito Bom...
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Fhanton 23/08/2009

É um livro sobre administração, só que em forma de prosa. Interessante as vezes , outras vezes é chato. Algumas teorias do livro , hoje estão obsoletas.Não é culpa do livro, mas da velocidade das transformações nessa área.
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Rose 12/11/2010

Inventário, custo e despesas????? OU estoques, caixa e despesas?????
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Cardoso 26/01/2011

Livro Lido Comentado
Comentário no meu blog http://livrolidocomentado.blogspot.com/
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Ludmila-s 03/06/2011

PPCP
Li esse livro por recomendação do meu professor de Planejamento, programação e controle da produção por demostrar de forma leve alguns conceitos da matéria.
Alex é o gerente de uma fábrica, que apesar de ter sempre altos niveis de eficiencia, não gera lucros e está sempre com os pedidos atrasados e de qualidade inferior aos concorrentes. Diante do ultimato do gerente da divisão da UniCo, Bill Peach, de que se a fábrica não apresentar uma melhora significativa em 3 meses, a fábrica será fachada, Alex passa a procurar meios de levar a fábrica a um bom funcionamento.
Quem o auxilia nessa jornada é Jonah, físico e antigo professor de Alex da faculdade(ele é a mistura de Mestre dos Magos com Senhor Miyagi). Jonah passa a questionar os conceitos de gerencianmento que Alex usa, e através de perguntas que parecem simples o faz aprender o que é realmente certo certo e o que deve-se fazer para melhor a produção.
Ele conta com Lou(contador), Ralph (sistema de informação), Bob (gerente de produção)e Stacey (suprimentos) que o ajudarão a descubrir as respostas às perguntas de Jonah e a implementar as medidas necessárias.
Durante isso, Alex ainda tem que lidar com os problemas do casamento quando sua mulher o abandona por achar que ele se dedica muito ao trabalho e esquece dela e dos filhos.
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Gabriel 26/09/2011

Clássico!
Super conhecido este livro.
Voltado para algumas áreas como administração, planejamento e controle de produção, e engenharias de produção e mecânica.
Quando li o livro, já havia assistido o filme que resume a história, já havia tido aulas que explicavam o livro. Talvez por isso eu não me surpreendi muito.
Mas de qualquer forma, aconselho sim. Principalmente para quem está iniciando uma vida profissional dentro das áreas citadas.
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Berta 20/02/2012

Obtuso mas imprescindível
Nada fantástico, mas imprescindível para entender como o mundo e a cabeça das pessoas funcionam.
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Ariyoshi 26/08/2012

Gostei da ideia de ensinar teorias administrativas através de uma estória fictícia. Aconselho ^^b.
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Luiza.Thereza 29/10/2015

A Meta
Esse é um dos momentos em que eu me sinto estranha por estar me amarrando em um livro que está sendo intitulado de chato por quase todo o resto da turma.

A proposta é explicar (a aplicar) uma teoria administrativa por meio de um romance. Tanto a empresa quanto os personagens que dão vida ao enredo são fictícios (no máximo, baseada em pessoas e situações verídicas), mas a teoria aplicada e explicada é bem real.

Alex Rogo é o gerente de uma fábrica da UniCo. instalada em uma cidade suburbana dos Estados Unidos. Inicialmente, Alex não consegue entender o porquê de sua fábrica ter tantas dificuldades em seus processos produtivos mesmo com a utilização de maquinários de primeira qualidade. A situação fica mais desesperadora quando ele recebe a noticia de que sua unidade de produção pode ter suas portas fechadas caso ela não se tornasse mais atrativa aos investidores. As coisas começam a se desenrolar quando ele se lembra de uma conversa com um antigo professor de faculdade. Nessa conversa, Jonah consegue, por meio de tres perguntas simples, saber que a fábrica de Alex está enfrentando problemas.

Uma das coisas que tornaram o livro interessante, é que Jonah não dá respostas prontas a Alex, mas o ajuda a encontrar tanto as perguntas pertinentes aos problemas quanto as respostas que o ajudarão a colocar em prática o que for necessário para que a empresa alcance sua meta principal.

Para os administradores de plantão (e para os demais leitores que porventura se interessem pelo assunto), aqui vai um aviso em letras garrafais: ESSE LIVRO É UMA VERDADEIRA AULA DE GESTÃO DA PRODUÇÃO!

Os comentários que ouvi dos que já leram (ou que estão lendo) é que esse é livro chato e repetitivo. Bom, acabei de ler a pagina 125 (15h11min do dia 13/10/13) e tudo o que pude perceber (por enquanto) foi o processo de construção de raciocínio: começa a partir de uma premissa fora do contexto da Uni.Co., vai para um contexto não necessariamente relacionado a fábrica (mas que ajuda no entendimento de Alex sobre o assunto), progride para um planejamento de ação e acaba na aplicação da ação. Devo dizer que, ao menos por enquanto, “A Meta” pode ser qualquer coisa, menos chato e repetitivo.

O que me leva a outro ponto interessantíssimo desse livro: ele faz a convergência entre diversos tipos de ciência e os insere a Administração. Não estou falando daquele monte de fórmulas que engolimos em nosso ensino médio. A convergência se faz por meio do raciocínio que está por trás de algumas descobertas científicas. Em um determinado momento, por exemplo, o autor aproxima algo usado na administração que é muito encontrado na física: a relação chave SE... ENTÃO. E não só a física é citada, como também a química e a filosofia. E essa convergência foi muito bem utilizada, os exemplos foram válidos e as ocasiões pertinentes. Tudo ficou muito claro e de fácil entendimento.

A verdade é que talvez esse Romance Administrativo (perdoem-me, mas não achei definição melhor para ele) pode não ser do gosto de todas as pessoas, de fato, acho que pouca gente o acharia agradável. Mesmo assim eu o recomendo (principalmente aos futuros administradores), afinal, não sempre que se pode conhecer uma mistura tão inusitada como essa.

site: http://www.oslivrosdebela.com/2013/11/a-meta-um-processo-de-melhoria-continua.html
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