Paula Aono 05/03/2020Você não devia ser tão tartaruga assim!Ben, acaba de perder a mãe num acidente de carro, indo morar com os tios e os primos.
Durante uma noite de tempestade, Ben retorna ao chalé que vivia com sua mãe, em meio a lembranças da vida dos dois, Ben acaba encontrando um livro antigo, com uma dedicatória ao certo Danny, um marca páginas de uma livraria e nele um recado de Danny para sua mãe bem como um numero de telefone.
Ben tem certeza que Danny é seu pai, e resolve ligar para o telefone do marcador, é quando um raio desce sobre o chalé, passa pelo fio do telefone e atinge o garoto, que já era surdo de um ouvido e com esse acidente passa a surdez total.
Agora completamente surdo, Ben é transferido para um internato, sem esperança e sem se sentir parte de algum lugar, ele resolve então fugir para Nova York, em busca de seu pai, e com o desejo de encontrar finalmente seu lugar!
Em uma outra época, uma garota de doze anos, também foge de casa. Rose é filha de uma famosa estrela de cinema, mas foi abandonada pela mãe, que saiu de casa para fazer carreira em filmes. A menina sente falta da mãe, o único jeito de matar essa saudade e com recortes de jornal que ela coleciona.
Essas duas histórias se intercalam a de Ben narrada com palavras, a de Rose com ilustrações lindas, e ao final se unem numa conclusão doce e surpreendente! É um livro grande porem de fácil leitura, e com uma narrativa bem fluida. Sem contar que a história como um todo é um primor!
Trechos:
"Estamos todos na sarjeta, mas alguns de nós contemplam as estrelas."
"- Sabe, Tartaruga - dizia antes de saírem para a escola - , você não devia ser tão tartaruga assim... Lembre-se de por a cabeça pra fora de vez em quando... Fale alguma coisa...seja corajoso."