Cuco

Cuco Julia Crouch




Resenhas - Cuco


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susimbd 10/02/2013

Bom, o livro relata a estória da Rose, uma boa esposa para Gareth e uma maravilhosa mãe para as pequenas Anna, de seis anos, e Flossie, um bebezinha, e que vive no seu melhor momento da vida, com uma bem cuidada e simpática família debaixo de uma casa dos seus sonhos.

Mas a tranquilidade e o conforto a que fica habituada são tirados aos poucos dela. Polly, uma amiga de infância com quem não se falava por seis meses, liga para ela informado sobre a morte do marido grego, que também é um grande amigo de Gareth. Assim Rose, sem o consentimento de Gareth, que não gosta de Polly, convida a amiga para passar um tempo em sua casa junto com seus dois impetuosos filhos.

E assim somos apresentados com maior profundidade aos personagens: Gareth, que vive apático aos anseios da mulher, sempre preso em seu estúdio, e que de início demonstra não gostar de Polly, mas aos poucos começa a pensar na possibilidade dela estender sua estadia em sua casa e ambos se tornam até mais próximos, demais até para o meu gosto; a Polly, uma ex-viciada e ex-cantora, meio gótica, que mostra que não é uma viúva como outra qualquer, e faz até a Rose duvidar de seu sofrimento pela perda de Christos, seu falecido marido; Simon, que aparece como um amigo e confidente de Rose; e a própria Rose, que de uma pessoa centrada, pacata e bem organizada, acaba perdendo o controle acerca de sua casa, seu marido e suas filhas, ao passo em que a amiga vai demonstrando aos poucos suas reais intenções e fazendo Rose perceber que ela não é quem ela pensava.

Bom, confesso que odiei o fato da Rose ter convidado a amiga para sua casa mesmo sem o marido querer. Nunca que eu faria algo do tipo, isso é um conselho básico para qualquer mulher: nunca, eu disse NUNCA, levem uma amiga para sua casa, seja ela quem e como for!

A Polly desde sua aparição nas cenas mostra-se uma personagem daquelas que você tem vontade de extinguir do seu caminho, daquelas pessoas que não passam confiança e de quem pode esperar qualquer coisa desagradável. E quando a Polly ainda insinuava revelar segredos que ela mantinha do passado de Rose, me dava uma raiva... Que espécie de amiga é essa? Sinceramente, tive vontade de entrar na estória e sacudir a Rose pelos ombros e gritar: “Tira essa mulher de sua casa, agora!" E quanto a Polly, tive vontades de fazer coisas desagradáveis com ela, que nem é bom comentar aqui, e isso tudo por ter antipatizado tanto com ela.

Rose é uma baita de uma teimosa e espera as coisas ruins acontecerem para aceitar de fato que a sua querida, maravilhosa, inocente e coitada amiga, não é tão inocente e coitada assim, e muito menos uma querida amiga!

Eu gostei do livro. É um suspense eletrizante, que vai esquentando aos poucos. Cheio de mistérios, alguns deles não explicados, e revelações diante do passado de Rose que me deixaram boquiaberta. Mas o que me desagradou nesse livro foi o final, não que não tenha sido surpreendente, muito pelo contrário, foi algo tão pesado que eu fiquei estática por um tempo tentando absorver as linhas que havia lido. Não gostei muito apenas devido a minha implicância, porque diante do meu ‘amor’ por Polly esperava algo mais bárbaro relacionado a ela. Além disso, gosto de protagonistas rebeldes, daquelas que fazem e acontecem, e não das do estilo de Rose, que me irritou muitas vezes na narrativa por seu jeito pacato e bondoso de ser, para não dizer lerdo!

Mas, tirando minhas implicações a parte, o livro é muito bom. Recomendo sem receio algum.
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Saulo 13/03/2013minha estante
Calma, calma, calma, Julita!!! Elas não ficaram amigas! Na verdade, "como sempre na história desse livro", Polly tem um segredo da Rose! Polly era a única que sabia que Rose matou o marido, então, ao final do livro, Rose não pode dizer "não" a sua antiga amiga quando esta diz que precisa de "novas férias". QUEM É DOIDO DE DIZER NÃO A UMA PESSOA QUANDO ESTA GUARDA UM SEGREDO MORTAL SEU????


Saulo 13/03/2013minha estante
Calma, calma, calma, Julita!!! Elas não ficaram amigas! Na verdade, "como sempre na história desse livro", Polly tem um segredo da Rose! Polly era a única que sabia que Rose matou o marido, então, ao final do livro, Rose não pode dizer "não" a sua antiga amiga quando esta diz que precisa de "novas férias". QUEM É DOIDO DE DIZER NÃO A UMA PESSOA QUANDO ESTA GUARDA UM SEGREDO MORTAL SEU????


Júliah 13/03/2013minha estante
NHAAAAA Sauleta não sei não! não curti esse final!!!




Leonardo 04/02/2013

Vamos lá, acho que esse foi um dos livros que mais prendeu a minha atenção. Há algumas semanas, minha tia comprou um livro e dentro veio um papel com o primeiro capítulo do Cuco, então, a partir daquele dia me interessei muito pela história e fiquei muito curioso para saber o desfecho. O livro conta a história de Rose e Polly, duas melhores amigas de infância e já no primeiro capítulo Polly telefona para Rose dizendo que seu marido morreu em um acidente de carro. Rose então convida Polly e seus filhos para se hospedar em sua casa por um tempo, até ela decidir o que fazer. Mas o que ela não sabe é que Polly é um "Cuco" e Cuco é um pássaro que destrói outros ninhos. O suspense do livro é muito bom, principalmente para quem gosta desse gênero, e vai direto ao ponto sem enrolação. A trama se desenrola daquele jeito que você só consegue parar de ler quando é obrigado a parar. O final do livro é inesperado e acho que a autora poderia ter investido um pouco mais de sua criatividade.

"Ali, com a caligrafia enérgica e clara de Kate, havia cinco palavras:
Mande-a embora da sua casa.
Rose dobrou o pedaço de papel e guardou-o na gaveta de seu criado-mudo. Era uma boa prescrição, mas achou que deveria guardá-la para si, por enquanto."
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Amanda 01/02/2013

"Cuco"
“Cuco é um pássaro que rouba outros ninhos”.

Rose é uma dona de casa e uma mãe exemplar, que acredita finalmente ter alcançado seu sonho: uma família e uma casa perfeitas, longe de sua cidade natal, que traz a ela más recordações. Depois de passar por muitas dificuldades, leva uma vida tranquila com seu marido Gareth, que á artista plástico, e suas duas filhas, Anna e a recém-nascida Flossie.

No entanto, a rotina de Rose muda drasticamente quando descobre que o marido de sua melhor amiga, Polly, morreu em um acidente de carro, deixando-a sozinha com os dois filhos; e apesar da relutância de Gareth, não pensa duas vezes em chamá-la para ficar em sua casa com as crianças, com o intuito de ajudá-la a atravessar esse momento difícil e retribuir uma amizade que vem desde a infância.

Polly é uma cantora que já fez muito sucesso no passado e está tentando retomar sua carreira, usando como inspiração para as novas canções a dor de sua perda, mas, apesar disso, se mostra uma viúva nada convencional.

Assim que Polly se muda para a casa da amiga, coisas estranhas começam a acontecer, e Rose começa a se perguntar se fez a coisa certa e se realmente a conhecia. Porém, quando começa a admitir fatos que não queria enxergar e receber alertas de amigos, já é tarde demais…

“Cuco” é um thriller psicológico que questiona, entre outras coisas, até onde as pessoas são capazes de ir quando suas mentes, prejudicadas por acontecimentos passados, são tomadas pelo desespero, pela vingança, pela inveja e por outros sentimentos que às vezes nos fazem agir sem pensar. Mostra que as pessoas são capazes de mais do que parecem ser, dependendo das circunstâncias; e que todos nós estamos sujeitos a grandes erros, que no momento em que cometemos podem não parecer tão grandes assim, o que não significa que não teremos de pagar por eles futuramente.

Nossos sentimentos pela protagonista, Rose, se confundem durante a leitura, e o final me deixou com raiva – não porque é ruim, mas porque, apesar de saber que não poderia ser de outro jeito, a autora realmente conseguiu causar uma certa revolta em quem lê.

Recomendo, principalmente aos apreciadores de suspenses que se passam em ambientes domésticos.

http://osentidomoralonge.wordpress.com
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@cheiade9h 29/01/2013

A Penetra que me deu nos nervos
Hein, você que reclama de sua melhor amiga... é porque você ainda não conheceu Polly!

Polly e Rose são amigas desde infância, cresceram juntas e quando adultas cada uma foi para um caminho diferente. Rose casada, com duas filhas, uma ótima casa, uma ótima vida. Polly viúva, com dois filhos arteiros e sozinha.
Rose desde sempre teve um bom e ingenuo coração por Polly, após saber que o esposo de sua amiga faleceu, a convida pra passar um tempo em sua casa e a partir daí a vida de Rose não é a mesma.

AVISO: se você passa nervoso muito rápido não leia o livro, muitas partes eu tinha vontade de socar Rose por ser tão besta em relação a Polly! E outra coisa... vai ter spoiler, mas não é nada relacionado ao final do livro e talz, acho que não vão ser significativos mas é você quem escolhe ler ou não -q

Vamos por partes:
Polly aceita passar um tempo (não determinado) na casa da amiga: ok
Polly é uma mãe desnaturada ao contrário de Rose: ok
Polly & Rose como eu as odeio: ok -q

Leia mais em http://livroterapias.blogspot.com.br/2012/12/resenha-cuco.html
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Flor de Lis 29/01/2013

Cuco
Cuco é uma história envolvente na qual se baseia com o real, onde por exemplo Rose tem um marido, filhos, casa e coisas a fazeres como toda dona de casa, porém a chegada de sua melhor amiga Polly vai causar uma reviravolta em sua vida que Rose jamais imaginaria que pudesse ser possivel. Seu maior erro foi convidá-la a entrar. Será que Rose realmente conhece Polly? Até onde Rose irá para proteger sua família e sua posição na casa? Essas são umas das questões que Rose enfrenta na trama.

Após a morte do marido de sua melhor amiga Rose não pensa em outra alternativa se não convidá-la para morar com eles, afinal Polly estava passando por um momento difícil e Rose não poderia abandonar a amiga. Logo ela verá que essa foi uma das piores coisas que poderia ter feito. Pois quando Polly chega em sua casa com seus dois filhos tudo começa a mudar, pondo em risco suas filhas e ameaçando tudo que Rose havia um dia conquistado.


No desenvolver da história ela tenta fazer com que Polly seja expulsa de sua casa, mas agora seu marido Gareth acha que ela está ficando louca, e agora o que acontecerá com Rose, se nem mesmo seu marido acredita mais nela? E o seu passado? Até onde Polly havia contado a Gareth sobre seus segredos mais profundos?

Depois de ver a capa gostei muito e esperava uma história um pouco mais ficticia, mas apesar disso a história é bem interessante pois prende o leitor, já que o suspense ocorre até o fim e fica aquela expectativa de saber o que aconte depois, ai chega o final, bom o final... foi uma mistura de sinistro com o "ah? What happened?" pois ele é bem confuso e estanho, diferente sim, mas poderia ter sido melhor na minha opinião.
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@leitoraincomum 24/01/2013

Cuidado com quem você deixa entrar na sua casa.
Resenha postada no blog Leitora Incomum, não reproduzir sem autorização ou os devidos créditos. Plágio não é legal.
http://www.leitoraincomum.com/2013/01/resenha-cuco.html

Rose é uma mulher doce, com uma família equilibrada e feliz mesmo que construída com alguns imprevistos como a chegada inesperada da sua segunda filha Flossie que deu uma balançada em seu casamento. Ela e Gareth tem uma relação muito calma e serena até que Polly uma amiga de infância dela, telefona avisando que ficou viúva. Rose, mesmo sabendo o quanto seu marido não gosta da amiga, oferece apoio e morada para a amiga e seus dois filhos até que ela se estabilize. Todas as ressalvas de Gareth em relação a Polly aparentemente são por ela ter causado o afastamento dele de seu amigo Christos, marido de Polly.
Cuco é um thriller que aborda o tema que mais me interessa e me perturba: o psicológico humano. Devido a isso, o livro mexe intensamente com o leitor que não consegue largar o livro por mais que os personagens comecem a irritar com suas atitudes no mínimo, incompreensíveis - beirando até o inaceitável.
Quando Polly chega na casa de Rose, já é fácil perceber a que ela veio e como ela é muito menos do que Rose a descreve para defendê-la da implicância do marido que só de ouvir falar do nome dela já se irrita profundamente.
As personagens infantis Anna e Flossie, filhas de Rose e Yannis e Nico, filhos de Polly trazem uma certa leveza e realidade para alguns momentos, mas não deixam o livro menos denso por isso. Por exemplo, a maturidade de Anna com algumas situações, chega a tornar as decisões de Rose ainda mais dramáticas, por outro lado os meninos, com suas personalidades hostis refletem todo o impacto que a influência materna trouxe para a vida deles. Sim, Polly não consegue nem ser uma boa mãe para os seus filhos e chegou a me fazer chorar de raiva, afinal sou coruja ao extremo.

E então, ao tropeçar na raiz de uma árvore, teve a revelação de que ela, Anna, Flossie e Gareth simplesmente não tivera oportunidade de ficar sozinhos tempo suficiente desde a conclusão da casa para fazer a família se firmar com solidez. Construíram um muro impalpável e, ao que parece, ele tinha sido atravessado.
Página 282

A protagonista "boazinha" Rose, mostra todas as imperfeições que uma mulher que se deixa ser levada pelas suas emoções pode desenvolver e por isso vejo muito falando que ela tem dupla personalidade, só que o mundo está cheio de mulheres como ela, que precisam de uma válvula de escape quando a pressão aperta. Os personagens paralelos Simon, vizinho da família e Kate, médica de Rose, tentam de todas as formas alertá-la do perigo que ronda seu lar, mas ela se nega a afastar o mal do seu lar.
Eu li alguns comentários de pessoas que leram pelo twitter, facebook e skoob que não gostaram do livro, achando que o final deixou a desejar, mas eu achei o desfecho intrigante, complexo e sufocante. Não foi o final esperado por mim, mas foi um final satisfatório pra estória, que faz você repassar todos os acontecimentos mentalmente e entender toda essa influência que a sádica Polly tem na Rose desde o dia que se conheceram. Seria ótima uma continuação pra preencher algumas lacunas pois fica um gancho perfeito para isso na última cena, além de explorar mais personagens secundários como Simon e Kate, mas o final me deixou plenamente satisfeita.
Cuco é um livro que mesmo com uma temática densa tem uma narrativa em terceira pessoa que flui rápido, além de ter uma diagramação muito boa com fontes grandes e páginas amarelas que tornam a leitura muito confortável. O tema, porém, é complexo pois explora o psicológico e pode não se tornar uma leitura interessante para pessoas que não gostam desse tipo de trama. Um livro para perturbar o seu sono e te fazer repensar nas relações familiares de forma mais critica e protetora, afinal precisamos zelar pelo que amamos. Recomendadíssimo.
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Fabricio~Raito 22/01/2013

Simples, inquietante e delicioso.
Já começarei a resenha deixando registrado a famigerada obsessão que tive por este livro. Eu não conseguia parar de ler, nem mesmo quando deitava para dormir. E o fato de Cuco ser o primeiro passo no universo literário de Julia Crouch só contribuiu mais ainda para minha ânsia de novos livros escritos pela autora. Dificilmente um livro consegue me fascinar tanto assim.
A trama traz uma família que se mudou para uma bela casa no interior, longe do caos urbano e propício ao trabalho de Gareth, artista plástico. Ele e Rose têm duas filhas, Anna e Flossie. Anna é uma adorável criança, a filha que todos gostariam de ter, e Flossie é uma graciosa bebê. Tudo flui de forma pacífica até que Christos, marido de Polly, melhor amiga de Rose desde a infância, morre em um acidente e deixa a esposa e dois filhos. Sem perspectiva e completamente abalados pela perda, Rose prontamente oferece seu lar para que a amiga possa se recuperar. E é neste exato momento que a angústia de Rose e do leitor tem início.
Julia tem o dom da escrita, indubitavelmente. As palavras correm de uma forma tão fantástica, que você mais vive a história do que lê. Você visualiza os cenários, você tem impressão de que se olhar para o lado pode ver uma Polly, uma Rose ou Anna com seu jeito encantador. Os personagens são carismáticos, ao ponto de você desejar tê-los ao seu redor. As crianças são adoráveis, te deixam com um enorme sorriso quando lê passagens que as narram. Yannis, Nico e Anna, me surpreenderam, se tornaram personagens que nutri um amor fraterno e que gostaria de encontrar em outras histórias. Mesmo Polly, a inquilina com intenções maldosas, consegue vestir a maldade sem deixar de ser angelical (fato este que te deixa no impasse de amor-ódio pela personagem). A trama vai se afunilando, te deixando incomodado, completamente obcecado para saber o próximo jogo que Polly fará, ou torcendo para que Rose acorde e faça algo logo. Você vibra, torce, se desespera, se emociona, experiencia ódio e esperança. Por este feito, Cuco passou a ser um dos meus livros favoritos.
Cuco é simples e inquietante. A editora Novo Conceito fez uma ótima escolha no papel e encontrei apenas dois erros durante a leitura. É divido em 46 capítulos, que discorrem perfeitamente. O desfecho chega a incomodar, e desagradou muita gente. Compreendo que tal desagrado seja pela autora ter seguido um caminho completamente diferente do que a maioria das pessoas imaginava e torcia para que acontecesse. Leitores precisam estar abertos a novos pensamentos, e aprender que se frustrar não desmerece uma obra. Lendo as resenhas aqui no Skoob, me questionei se de fato as obras deixam a desejar (o que não foi o caso de Cuco) ou se até mesmo no mundo literário o "instantâneo" passou a reinar, infectando pessoas com imediatismo e "pratos prontos". Ser leitor, antes de tudo, é saber apreciar, linha a linha, uma história. Porém, sempre irá existir obras "miojo", que em 3 minutos ficam prontas e te dão uma sensação (apenas sensação, uma vez que não se encontra ali nada de conteúdo satisfatório) de saciedade.
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Aline 20/01/2013

E agora??
Fechei o livro e pensei: "E agora? Gostei ou não?"
O livro foi uma leitura prazerosa, em nenhum momento cansativo ou chato...
Me manteve presa à história, ficando difícil de fechá-lo em alguns momentos...
A minha dúvida ficou por conta do final mesmo, achei que iria ser outro, mas ele acabou sendo um pouco revoltante, preferia mais verdades jogadas na cara e mais embates entre os personagens...
Mas foi real.....
Senti raiva e vontade de dar uns chacoalhões na protagonista em alguns momentos...
A única coisa que não gostei foi da atitude do Simon....deveria ter terminado como grande amigo de Rose e só.....
E como a sinopse já diz muita coisa, eu lia já encontrando segundas intenções em tudo que Polly fazia....
Enfim...recomendo a leitura...


Pandora 21/02/2013minha estante
Pensei a mesma coisa: gostei ou não? Mas apesar de uma revolta básica, acho que o saldo foi positivo. :)




Jossi 19/01/2013

Um livro imoral!
Como descrever o que li e senti? Como explicar a sensação de ter sido meio que... enganada, ao chegar no final do livro e perceber que nada, absolutamente nada, foi como devia ser... ou pelo menos, como 90% dos leitores desejavam? É claro que nem sempre, os melhores livros terminam como os leitores querem. Grandes clássicos universais tem em comum com esse livro de Julia Crouch justamente isso: um enredo e um final nada "gostosinho" de se ler. Mas em se tratando de literatura popular, de livro 'descartável' como a maioria desses bestsellerzinhos são, acho que os autores deviam ter um mínimo de respeito com a opinião popular e tentar agradar um pouco mais, mesmo que para isso tenham de cair nos velhos lugares-comuns de sempre.

E para um livro de suspense, com enredo estilo 'sessão de sábado', o final foi bizarro, para não dizer imoral.

Desde o início as personagens de Rose, Polly e Gareth me irritaram profundamente. Rose, uma mulher que aparentava ser honesta e "gente boa", comoeçou a mostrar as unhas de loba aos poucos, à medida que a narrativa ia transcorrendo. Gareth? Um pai e marido omisso, cuja personalidade vai decaindo também, com o passar do tempo, até se transformar num homem quase bestial, cego, ridículo em sua necessidade de transformar a esposa na vilã da história.

Polly? Desnecessário falar dessa: Parece que todos os vícios, maldades e falhas de caráter se acumularam nela. É cruel, maldosa, traiçoeira, mentirosa, insensível e brutalmente viciada em sexo, drogas e bebida. Além de feia, porque... façam-me o favor: Magra como uma vara, cheia de cicatrizes? Que tipo de "charme" os homens viam nela?

Enfim, um livro trágico e absurdo. Quando você, leitor, começar a sentir certa empatia pela sonsíssima Rose, vai logo mudar de ideia, pois ela logo vai mostrar que não é o que parece. Cheia de segredos do passado e pequenas omissões, sua vida passada (e até presente) não é nenhum exemplo de virtude.

Um final que não se espera em nenhum filme ou livro de suspense decente. Imoral em tudo, com exceção do amor que Rose parece sentir pelos filhos dela (e até pelos de Polly).

Em todo caso, é uma leitura que mexe com nossos nervos e de certo modo, isso é estimulante. Se você quer se arriscar a ficar irritado e roer as unhas, torcendo por um final que, talvez, não seja o que você deseja, vá em frente! Uma coisa é certa: Você não vai se entediar...
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RUDY 18/01/2013

RESUMO SINÓPTICO:
Rose é casada com Gareth e tem duas filhas, Anne e Flossie. A vida familiar é tudo para ela e espera que agora, após o término da construção da casa de campo, as coisas em família fiquem ainda melhor.
Polly é casada com Christos e tem dois filhos. Após a morte do marido, liga desesperadamente para Rose que se apieda da situação da amiga de infância e a convida para ir embora da Grécia e vir morar com ela em Londres. Triste erro...
Polly é uma pessoa mentalmente perturbada e deseja 'tomar' a vida que Rose tem... Rose por sua vez, vê a vida familiar começar a desmoronar com a chegada de Polly, mas pela mesma ter segredos guardados de seu passado e pela 'amizade' que acredita ter por Polly, vai deixando a situação se agravar cada vez mais sem tomar nenhuma atitude. O medo do assado a paralisa, mesmo vendo sua filha adoecer, seu marido se voltar contra ela e mesmo sendo alertada pelo vizinho sobre quem realmente é Polly...
O que acontecerá?

Para ler a análise completa da obra e autora, visite os blogs:

BLOG ALEGRIA DE VIVER E AMAR O QUE É BOM: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2013/01/resenha-04-cuco-julia-crouch.html

BLOG CRL: http://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com.br/2013/01/resenha-cuco-julia-crouch.html


Michelle 13/12/2022minha estante
gente que premissa!!!!




Daycir 15/01/2013

Frustrante....
Comprei na Bienal, doida de expectativA, aiaiai.....comecei animada mas o livro foi me dando uma depressão!!!! Eu lia e ficava com aquele clima de desespero, de "abuso"....nem sei explicar! E o fim????? affff...sabe aquela vontade de pôr fogo no livro quando ele acaba??? rsrsr
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Limão 02/01/2013

Apesar de concordar com alguns pontos que outros leitores enfatizaram, eu gostei bastante do livro. O final com certeza não foi o que esperei, mas não foi de um todo ruim.
O livro me deixou tensa em vários momentos, eu gritava com a personagem Rose porque ela é uma cega...A amiga já dá pra saber na sinopse que é uma psicopata. Mas a pessoa não ver o mal que o outro faz é ser muito besta!
O que não gostei é que os personagens não são bem apresentados em alguns aspectos, descobri apenas no fim do livro que Rose é loira e um pouco gordinha. Isso me incomodou, pois gosto de imaginar as pessoas. O marido Gareth, coitado, é um coadjuvante! Não dá para saber o que se passa na cabeça dele, isso deixa claro que o livro é todo em uma única visão: a de Rose.
Gostei do livro porque me lembra filme de suspense, estilo Amigo Oculto, Janela Secreta e Cisne negro
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