O Reino

O Reino Clive Cussler
David Michaels, Grant Blackwood




Resenhas - O Reino


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pontas 14/08/2013

O Reino
Sam e Remi Fargo então no Sumatra a trabalho, quando recebem a visita de Zhilan, secretária do famoso e rico empresário Charles King. Ele quer a ajuda dos dois em algo muito sério, algo que envolve Frank Alton, amigo de longa data do casal. Mesmo não gostando da forma como Zhilan age, ambos gostam demais de Alton para não se reunirem com King.

Chegando ao encontro, o milionário explica que Alton, um detetive muito bom, foi contratado para encontrar o pai de King, a muito desaparecido. O problema é que o detetive também desapareceu. Mesmo que os Fargo digam que isso é normal, o empresário afirma que era parte do combinado manter contato enquanto Alton estivesse na investigação.

Mesmo que a especialidade de Sam e Remi não seja caçar pessoas, eles aceitam procurar o amigo, já que é alguém querido. Só que ambos não demoram a suspeitar do que realmente tenha acontecido, e quem está por trás desse desaparecimento. Isso os levará a descobrir para que foram realmente contratados e levará os dois a terras distantes e perigosas.

Depois que li O Espião, também do Clive Cussler, caí de amores pelo autor. Então, claro que estava ansiosamente a espera de um novo livro dele, e quando O Reino chegou, cuidei de pegar logo para ler, já que também é um gênero que eu adoro. Histórias investigativas e de caça a tesouros me fascinam desde sempre.

A escrita de Clive é rápida e com ótimas sacadas. Os humor que me agrada está presente, e posso dizer que em uma dose bem maior, e que me deixou muito feliz em dar algumas gargalhadas durante a leitura. O autor sabe transformar algo simples em uma história intricada, cheias de laços com o passado histórico e tirar de tudo isso um enredo capaz de fazer seu leitor bem feliz.

O livro é em terceira pessoa, o que claro sempre é a melhor escolha em livros do gênero. Por que assim, os detalhes são maiores e podemos conhecem bem melhor diversos personagens ao mesmo tempo. Falando em personagens, Sam e Remi são adoráveis. Eles tem uma sintonia muito boa para tudo que vão fazer. Um termina a frase do outro, um acompanha o raciocínio do outro. Sam é um cavalheiro que os anos de casamento não destruiu, e Remi, uma mulher forte e que está longe do estereótipo de mulher fraca e indefesa.

Também conhecemos vários outros personagens. Entre eles destaco Selma, a secretária do casal e que me fez querer que a cada página, estivesse mais presente na história. Sempre me identifico muito com personagens secundários, às vezes – mais aqui não é o caso – mais que com os personagens principais. Ela é fiel, inteligente e maravilhosa, gostei muito dela.

Só que, por outro lado, algumas coisas não me agradaram durante o livro. Às vezes, a impressão que tive, era que a história esfriava e algumas passagens ficavam sem graça. Como se o autor tivesse um pouco perdido na sua própria história. Isso durava poucas páginas, uma vez que a ação está sempre bem presente durante o livro, mas essas passagens eram tão chatas que me deixavam tristes.

Outro desagrado está na diagramação. Várias vezes, os diálogos começam na mesma linha de um pensamento ou um comentário mental dos personagens. Como exemplo, uso o trecho do livro que escolho para colocar na resenha. Isso de os diálogos estarem na mesma linha do parágrafo anterior não me agrada, e eu acho que a editora poderia ter mais cuidado com isso, uma vez que já ouvi algumas pessoas também dizerem que também não gostam.

A capa é muito linda, tudo a ver com a história, e para mim a Novo Conceito tem que continuar com este estilo. A diagramação é simples e encontrei alguns erros de revisão.

O Reino é um livro divertido, com uma história aparentemente simples mais cheia de reviravoltas. Tem tudo para agradar apreciadores do gênero. Darei três estrelas.

site: http://minhasalaprecisa.blogspot.com.br/2013/01/resenha-o-reino.html
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iluj 27/06/2013

http://www.meninadabahia.com.br
Em O Reino, temos mais uma aventura do casal Fargo, especialistas em caçar tesouros raros, e dispostos a viverem grandes aventuras e encarar os perigos que as acompanham, e desta vez não será diferente, após receber um pedido inusitado de Charles King ,um Barão do petróleo, que havia contratado um detetive amigo do casal para encontrar o seu pai desaparecido a décadas e que agora também se encontra desaparecido, Sam e Remi decidirão embarcar nesta missão, acostumados a encontrar os mais diversos tipos de tesouros perdidos, os Fargos agora irão atrás do paradeiro do seu amigo e do pai de Charles, não imaginando eles, a perigosa aventura que estão prestes a viver. No entanto, o que os Fargos irão descobrir, é que há algo mais nesta historia, e o que de inicio parece ser a caça ao paradeiro de duas pessoas, dará inicio a uma verdadeira caça ao tesouro, tesouro este, que poderá até mudar a historia da humanidade. Porém esta busca não se mostrará muito ser muito fácil, um inimigo se revelará ser bem impiedoso, e disposto a tudo para conseguir o que quer. Aguçados pela curiosidade Sam e remi vão embarcar nesta caça ao tesouro, vivendo assim uma grande aventura repleta de perigos.

“ – Entrou em contato com o governo do Nepal? – perguntou Sam. – Ou a embaixada norte- americana em Katmandu?
King fez um gesto de desdém com a mão. – Atrasados, todos eles. E corruptos... os habitantes locais, quero dizer. Quanto à embaixada, pensei nisso, mas não tenho os meses que vai levar para eles colocarem seus traseiros em movimento. Tenho gente minha lá trabalhando em outro projeto, mas não tem tempo para gastar com isso. E, como eu disse, você dois têm uma reputação de encontrar o que outras pessoas não conseguem.

Sam disse: - Primeiro, Charlie, pessoas não são coisas. Segundo, procurar pessoas desaparecidas não é a nossa especialidade. – King abriu a boca para falar, mas Sam ergueu a mão e continuou: - Mesmo assim, Frank é um bom amigo, então é claro que iremos.”
Pag-33

“ – Por que King mentiria sobre isso? – Pete perguntou.
- Não faço ideia – respondeu Remi.
- O que isso tudo quer dizer? – Wendy perguntou.
- Alguém tem algo a esconder – respondeu Selma.
- Exatamente o que pensamos – Sam disse. – A questão é; o que?”
Pag- 41

“ – Faça os Fargos cumprirem o papel deles. Se não der... O Nepal é grande. É espaço de sobra para as pessoas desaparecerem.”
Pag -107

O Reino é um livro que consegue lhe prender do inicio ao fim, a narrativa corre num ritmo leve e rápida, com uma trama muito bem elaborada e escrita, fica impossível não querer saber o que irá acontecer na próxima pagina. Com uma trama cheia de ação e aventura, e personagens intrigantes, e muito bem construídos, o livro também nos presenteia com paisagens de tirar o folego, e muito bem descritas, sem falar nos momentos que nos faz sentir como se estivéssemos em um desses filmes de aventuras e caças a tesouros perdidos.
Para que curte um bom livro de aventura, sem duvidas eu recomendo O reino, nele você irá encontrar ação do inicio ao fim e terá momentos em que irá perder o folego, vale a pena conferir.





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Leandro | @obibliofilo_ 18/05/2013

http://www.leandro-de-lira.com/
Admito: estava com um receio ENORME quanto a esse livro. Acreditava que não gostaria. Juro. O motivo é que o outro livro do mesmo autor (O Espião) me decepcionou muito. Entretanto, a história apresentada neste livro é muito melhor, diferente, mais atrativa e mais interessante. Mesmo com alguns pontos negativos presentes no enredo, a história conseguiu me agradar de forma geral.

[SINOPSE] Em Spartan Gold e Lost Empire, Clive Cussler levou os leitores ao mundo do time do casal Sam e Remi Fargo, em que suas paixões e instinto para caçar tesouros trouxeram descobertas extraordinárias e jornadas perigosas. A próxima aventura do casal, no entanto, pode ser mais ainda aterrorizante. Os Fargos são especialistas em caçar tesouros e não pessoas. Mas, então, um barão do petróleo de Texas os procura com uma pedido pessoal: um investigador amigo dos Faros estava em uma missão para procurar o pai do barão, porém, agora ele também está sumido. Sam e Remi seriam capazes de procurar pelos dois? Apesar de não ter adicionado muita informação sobre o caso, Fargos concorda em começar a procura. O que eles encontrarem irá além do que eles imaginaram. Em uma viagem que os irá levar a Tibet, Nepal, Bulgária, Índia e China, os Fargos serão envolvidos com um mercado negro de fósseis, um baú centenário e o ancião do Reino Tibetano de Mustang, um dirigível do século anterior...

Em "O Reino", Cussler e Blackwood apresentam uma história do casal Fargo. Entretanto, eles não são um casal comum. São caçadores de tesouros e sempre estão vivendo grandes aventuras e enfrentando grandes perigos. Inesperadamente, eles recebem um convite de Charles King — um homem misterioso e também contrabandista de artefatos históricos. King quer contratá-los para encontrar um suposto homem que fugiu com seu dinheiro.

Em meio a um cenário paradisíaco, eles partem em busca do tal homem e inevitavelmente, vivem grandes e perigosas aventuras. Entretanto, outros segredos são desvendados em meio a tudo isso e o que muitas vezes parece estar claro, na verdade não está.

“De cada lado e à frente deles, caixões de madeira erodidos estavam empilhados, oito na altura e quatro na profundidade, formando um corredor que era pouco mais largo que os ombros deles. Lanternas de cabeça iluminando o caminho, foram até o fim do corredor. Descobriram-se numa encruzilhada em T. Para a esquerdar e a direita, mais caixões.”
Pág.: 213

A história em si é bem construída. Não posso negar. Os autores sabem o que estão escrevendo e deixa bem claro isso. O grande problema é quando eles decidem usar (e abusar) de detalhes irrelevantes que só atrapalham a leitura. Acredito que isso seja uma característica do Cussler, porque também está presente no livro "O Espião".

As personagens são o grande ponto positivo da história em si. Todas possuem uma personalidade distinta e sendo assim, eu pude sentir algo diferente por cada uma. Sentimentos, muitas vezes, até controversos, mas que só melhoraram a trama em si e me deixaram envolvido.

A narrativa oscilou muito, em determinados momentos. Sinceramente, isso me incomoda muito, até porque nestes momentos, fica muito complicado para eu me sentir envolvido pelo enredo, personagens etc.

Concluindo, é um bom livro. Não possui uma história fantástica e nem muito menos surpreendente. É apenas um livro interessante e que proporcionará bons momentos de leitura, apesar de haver alguns pontos negativos, como eu citei anteriormente. Caso não tenha lido nenhum livro do autor, mas tem vontade e até curiosidade, comece lendo "O Reino". Acredito que você terá uma leitura mais proveitosa.

Recomendo!
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RafaCésar89 17/05/2013

Resenha O Reino – Clive Cussler e Grant Blackwood
O Reino foi o segundo livro que li do Clive Cussler (o primeiro foi O Espião) e com uma leitura mais leve e envolvente e uma história um pouco mais interessante que o primeiro livro, O Reino me agradou de igual forma que O Espião.

Sam Fargo e Remi Fargo é um casal de especialistas em caçar tesouros. Após um encontro no mínimo estranho com Zhilan Hsu (que é de dar medo em qualquer um) eles combinam um encontro com o chefe dela Charles King. Charles quer contratar os serviços dos Fargos, mas não para caçar tesouros e sim uma pessoa. Essa pessoa é Frank Alton, amigo de longa data do Casal Fargo e que a serviço de Charles King está desaparecido em Katmandu no Nepal que foi em busca de pistas sobre o pai de Charles. Sam e Remi então partem atrás de pistas, vão para o Nepal e acabam descobrindo que o que eles foram fazer é muito mais que procurar o amigo deles.

O que eu mais gostei no livro foi o quão bem o casal Fargo se dá bem, tanto em seu casamento tanto como caçadores de tesouro, eles são inteligentes, espertos e sempre um esta ajudando o outro e esse entrosamento fez com que a leitura fosse agradabilíssima, sem contar a história que me envolveu e deixou eu preso na leitura, o livro não tem surpresas (é típico da escrita do Clive, vi isso também no O Espião) mas isso não quer dizer que o livro não te prenda e mesmo a história sendo previsível em alguns partes isso não tira em nada o brilho do livro. O livro segue um ritmo interessante do começo até mais ou menos o meio, decai um pouco depois disso, mas volta com tudo no final. Este livro também foi escrito com outro autor, mas não senti isso na escrita que nem ocorreu com O Espião. E diferente deste primeiro livro ele é ambientado nos dias atuais, mas em ambientes exóticos e bem detalhados pelo autor, exemplo do Nepal, Índia e assim vai.

O Livro tem uma história envolvente, contém intrigas, mentiras, romances e uma incrível aventura e se você gosta de tudo isso reunido em um livro indico O Reino, pois cada página lida vai te fazer querer ler mais e mais sem parar.
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juh 13/05/2013

Resenha do Livro O Reino
Link da resenha no blog: http://juhartesanato.blogspot.com.br/2013/05/o-reino-olameninas-tudobem-com-voces.html


O Reino




Título: O Reino
Título Original: The Kingdom
Autores: Clive Cussler e Grant Blackwood
Editora: Novo Conceito
ISBN: 978-85-8163-038-0
Classificação: Ficção, literatura norte-americana
Páginas: 336 páginas
Edição: 1ª edição

Breve Resumo:
Os Fargo são especialistas em caçar tesouros e não pessoas. Contudo, um barão do petróleo do Texas os procura com um pedido pessoal: um investigador e amigo dos Fargo estava em uma missão para procurar o pai do barão, porém agora, esse amigo também está desaparecido. Apesar de não ter informado muita coisa sobre o caso, os Fargo concordam em começar a busca. Sam e Remi são capazes de procurar pelos dois?
O que eles encontram é além do que eles imaginaram. Em uma viagem que os levará ao Tibet, Nepal, Bulgária, Índia e China, o casal irá se deparar com o comércio ilegal de fósseis, um baú centenário, o ancião do reino tibetano de Mustang, um dirigível do século passado... e um esqueleto que poderia virar a história humana de cabeça para baixo.

Resenha e Opinião:
O livro conta a aventura do casal Fargo em busca do Theurang – O Homem Dourado.
Mas antes de sair caçando este tesouro desejado pro King, eles foram contratados por King para procurar seu pai e seu amigo que estavam desaparecidos.
Com poucas informações e várias suspeitas sobre as atividades de King, Sam e Remi embarcam em uma aventura cheia de mistérios, suspense e ação.
A caçada pelo tal Homem Dourado começa por acaso, quando Sam e Remi vão ate a casa aonde o pai de King vivia.
Lá eles encontram pergaminhos antigos sobre a história do Theurang.
No começo da caçada Sam e Remi descobrem os serviços sujos de King.
King estava escravizando, matando e vendendo fósseis para o mercado negro.
Sam e Remi precisaram da ajuda de seus amigos e de novos companheiros, que conheciam pelo caminho da caçada para poder chegar ate o fim.
Sam e Remi tiveram que viajar para vários países e viver aventuras perigosas, ignorando o risco de morrer.
Enfim vitoriosos, Sam e Remi puderam revelar ao mundo a história do povo nepalês, sem esquecer daqueles que deram suas vidas para proteger o Homem Dourado, para que não caísse em mãos erradas.

A leitura do livro foi desgastante, demorado e confuso.
Os nomes das cidades são complicadas de se ler.
Para quem gosta de livro de aventura, este livro vá fluir melhor, do que para mim, que gosto mais de livros de romance.
A história é bem emocionante, informativa e cheia de suspense.
Gostei muito da capa do livro por ela ser ilustrada e os capítulos são bem curtos.

Sobre os autores:

Cliver Cussler é autor de mais de 40 livros.
Seus mais recentes romances destacaram – se entre os mais vendidos nos Estados Unidos pelo The New York Times. Já entre suas obras de não ficção destacam – se The Sea Hunters e The Sea Hunters ll, as quais narram as aventuras reais de Cussler em busca de navios naufragados de importância histórica. Com sua tripulação formada por voluntários, Clive Cussler descobriu mais de 60 navios, incluindo o submarino americano Hunley, há muito dado como perdido. O autor mora no Arizona, Estados Unidos.


Grant Blackwood é veterano da Marinha dos Estados Unidos e passou três anos a bordo de uma fragata de mísseis como especialista em operações e resgate de pilotos.
É autor da série Briggs Tanner e coautor de Spartan Gold e Lost Empire. Grant mora no Colorado, Estados Unidos.


Citação Favorita: “Sam balançou a cabeça, mas piscando com um olho. – Porque é que... – ele perguntou -... as mulheres sempre têm de ficar com a última palavra?" (pág. 336)
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Adolfo 11/05/2013

O Reino
As críticas e as notas dadas pelos usuários do Skoob a "O Reino" não são muito incentivadoras à leitura, mas mesmo assim resolvi dar uma chance ao livro. Confesso que o fator motivação foi a capa, que é belíssima.
Não há muito o que falar do livro. É bem escrito, bem amarrado, a leitura flui fácil. Pra quem espera um livro que traga lições de moral, pensamentos profundos, esqueça. Você não vai achar isso em "O Reino". O livro é de aventura mesmo. O típico livro para distrair, relaxar. Uma leitura despretensiosa. Cenários deslumbrantes, situações que fazem a respiração parar, personagens cativantes. Leitura altamente recomendada!!
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Saleitura 15/04/2013

Casal Fargos entre aventuras e suspense estão sempre de bom humor.
Depois do famoso "O Espião", foi a vez de ler "O Reino", o segundo livro lançado pela Editora Novo Conceito do autor Clive Cussler, porém agora em parceria com o autor Grant Blackwood. Sempre seus livros são marcados por bastante aventura e suspense, ingredientes que eu amo e não é surpresa para ninguém que acompanha o blog.

Dessa vez não temos o detetive, na qual sou fã, Isaac Bell e vamos encontrar pela frente o casal Sam e Remi Fargo, ambos são caçadores de tesouros. Sam é engenheiro e Remi é graduada em antropologia e história. Juntos, apaixonados e aventureiros, se arriscam nas mais variadas viagens e muitas vezes, correndo sérios perigos, colocando em prova as suas vidas para obter sucesso em cada busca incessante de algum tesouro antigo e valioso.

Durante suas férias, em pleno mar na Sumatra, surge um barco da patrulha costeira trazendo uma mulher asiática chamada Zhilan Hsu. A mesma entra no barco dos Fargos e convoca-os para uma reunião junto com seu patrão, o Sr. Carlos King. Eles vão ao encontro do enigmático King, um bilionário que ficou rico graças as descobertas de petróleo em lugares do Texas e aos poucos foi expandindo os seus negócios. A conversa é nada mais do que uma proposta. O ricaço quer que os Fargos encontrem seu pai, desaparecido á 38 anos no Nepal. Porém King explica que contratou o Sr. Frank, um amigo de Sam e Remi, com esse mesmo objetivo e ele desapareceu também. Como o casal são caçadores de tesouros e não de pessoas, ficam balançados por se tratar de um amigo deles que estava desaparecido e acabam aceitando a proposta de achar o pai de King e Frank.

"Sam contou o encontro deles com Charlie King: - Remi e eu discutimos o caso no avião. Ele diz todas as coisas certas e desempenha direitinho o papel de bom sujeito do interior, mas algo não cheira bem quanto a ele" (página 40)

Ao longo da leitura, os Fargos descobrem rapidamente que na verdade estão em busca de um artefato valioso para o bilionário. O mesmo enganou o casal afim de conseguir o que deseja.


"Uma pergunta melhor: como agora parecia claro que Charles King tinha interesses ulteriores inteiramente diferentes daquelas que compartilhara com Sam e Remi, como eles iriam agir? Do que King estava atrás, e qual era a verdadeira história por trás do desaparecimento de Frank Alton" (página 105)

Sam e Remi acabam vivendo uma aventura na qual abrange diversos lugares do mundo, pois tudo esta interligado. Com a ajuda da inteligente assistente Selma que consegue descobrir tudo que lhe é perguntado, cada pista descoberta vai montando o quebra-cabeça dessa angustiante história e muitas reviravoltas acontecem.

Me senti como em um filme de Indiana Jones ao ler esse livro. O autor também nos ajuda a se sentir assim, pois ele consegue descrever cada cena com tantos detalhes que é impossível você não achar que esta realmente dentro desse universo que o livro retrata. Achei também interessante o lado histórico durante a leitura, pois como no "O Espião", esse também faz com que aprendemos mais sobre outras culturas.

O casal Fargo tem a sintonia perfeita. Em muitas passagens, podemos dar algumas risadas, pois mesmo em situações difíceis, eles muitas vezes , elogiam um ao outro, fazem alguma piadinha, deixando a história bem descontraída.

A capa do livro segue o mesmo padrão de "O Espião" com imagens de quadrinhos retrô que embelezam ainda mais todo o conteúdo em seu interior. Sobre a diagramação, encontrei alguns erros, mas nada que tirasse o brilho da história.

Soube pesquisando pela internet, que esse é o terceiro livro envolvendo o casal publicado pelo autor, porém no Brasil, ainda não foi lançado os outros dois. Como cada livro é uma história diferente, nada impede de ler "O Reino" sem ter lido o restante.

Gostei bastante da leitura e achei "O Reino" melhor do que "O Espião", apesar de serem histórias com enredos completamente diferentes. Esse livro conseguiu prender mais minha atenção, pois é aventura do início ao fim.

Leitura e resenha por Irene Moreira
http://www.skoob.com.br/estante/resenha/27505670

Link Postagem Saleta de Leitura
http://saletadeleitura.blogspot.com.br/2013/04/resenha-do-livro-o-reino-de-clive.html
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Irene Moreira 15/04/2013

Depois do famoso "O Espião", foi a vez de ler "O Reino", o segundo livro lançado pela Editora Novo Conceito do autor Clive Cussler, porém agora em parceria com o autor Grant Blackwood. Sempre seus livros são marcados por bastante aventura e suspense, ingredientes que eu amo e não é surpresa para ninguém que acompanha o blog.

Dessa vez não temos o detetive, na qual sou fã, Isaac Bell e vamos encontrar pela frente o casal Sam e Remi Fargo, ambos são caçadores de tesouros. Sam é engenheiro e Remi é graduada em antropologia e história. Juntos, apaixonados e aventureiros, se arriscam nas mais variadas viagens e muitas vezes, correndo sérios perigos, colocando em prova as suas vidas para obter sucesso em cada busca incessante de algum tesouro antigo e valioso.

Durante suas férias, em pleno mar na Sumatra, surge um barco da patrulha costeira trazendo uma mulher asiática chamada Zhilan Hsu. A mesma entra no barco dos Fargos e convoca-os para uma reunião junto com seu patrão, o Sr. Carlos King. Eles vão ao encontro do enigmático King, um bilionário que ficou rico graças as descobertas de petróleo em lugares do Texas e aos poucos foi expandindo os seus negócios. A conversa é nada mais do que uma proposta. O ricaço quer que os Fargos encontrem seu pai, desaparecido á 38 anos no Nepal. Porém King explica que contratou o Sr. Frank, um amigo de Sam e Remi, com esse mesmo objetivo e ele desapareceu também. Como o casal são caçadores de tesouros e não de pessoas, ficam balançados por se tratar de um amigo deles que estava desaparecido e acabam aceitando a proposta de achar o pai de King e Frank.

"Sam contou o encontro deles com Charlie King: - Remi e eu discutimos o caso no avião. Ele diz todas as coisas certas e desempenha direitinho o papel de bom sujeito do interior, mas algo não cheira bem quanto a ele" (página 40)

Ao longo da leitura, os Fargos descobrem rapidamente que na verdade estão em busca de um artefato valioso para o bilionário. O mesmo enganou o casal afim de conseguir o que deseja.


"Uma pergunta melhor: como agora parecia claro que Charles King tinha interesses ulteriores inteiramente diferentes daquelas que compartilhara com Sam e Remi, como eles iriam agir? Do que King estava atrás, e qual era a verdadeira história por trás do desaparecimento de Frank Alton" (página 105)

Sam e Remi acabam vivendo uma aventura na qual abrange diversos lugares do mundo, pois tudo esta interligado. Com a ajuda da inteligente assistente Selma que consegue descobrir tudo que lhe é perguntado, cada pista descoberta vai montando o quebra-cabeça dessa angustiante história e muitas reviravoltas acontecem.

Me senti como em um filme de Indiana Jones ao ler esse livro. O autor também nos ajuda a se sentir assim, pois ele consegue descrever cada cena com tantos detalhes que é impossível você não achar que esta realmente dentro desse universo que o livro retrata. Achei também interessante o lado histórico durante a leitura, pois como no "O Espião", esse também faz com que aprendemos mais sobre outras culturas.

O casal Fargo tem a sintonia perfeita. Em muitas passagens, podemos dar algumas risadas, pois mesmo em situações difíceis, eles muitas vezes , elogiam um ao outro, fazem alguma piadinha, deixando a história bem descontraída.

A capa do livro segue o mesmo padrão de "O Espião" com imagens de quadrinhos retrô que embelezam ainda mais todo o conteúdo em seu interior. Sobre a diagramação, encontrei alguns erros, mas nada que tirasse o brilho da história.

Soube pesquisando pela internet, que esse é o terceiro livro envolvendo o casal publicado pelo autor, porém no Brasil, ainda não foi lançado os outros dois. Como cada livro é uma história diferente, nada impede de ler "O Reino" sem ter lido o restante.

Gostei bastante da leitura e achei "O Reino" melhor do que "O Espião", apesar de serem histórias com enredos completamente diferentes. Esse livro conseguiu prender mais minha atenção, pois é aventura do início ao fim.
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 09/04/2013

Divertido e acelerado. Só o final poderia ser mais trabalhado...
Descobertas arqueológicas, armadilhas, mistério e perseguições em locais inóspitos. Condições que brilham aos olhos de todo adorador de histórias de aventura. O Reino tem tudo isso e, completando o pacote, é simpaticamente apresentado em uma das capas mais legais que vi ultimamente em minhas andanças.

Os protagonistas da vez são Remi e Sam Fargo, um casal de caçadores de tesouros que se encaixa perfeitamente no perfil companheiro. Com uma pequena particularidade: aventureiros, eles topam qualquer parada juntos, mesmo que isso signifique explorar cavernas ou enfrentar perigos que intimidariam qualquer um.

A ação é mantida em tempo integral, o que garante uma leitura longe do tédio e livre de passagens maçantes. Os protagonistas enfrentam verdadeira corrida contra o tempo em sua missão e é também dessa forma que o leitor atravessa as páginas, em ritmo intenso e sem tempo para explicações exageradas. O preço disso tudo – infelizmente há um preço – é o desenvolvimento consideravelmente superficial dos personagens. Sem dramas: os Fargo são engraçados e têm tiradas ótimas. Só não esperem aquele quê psicológico tão próprio dos livros que costumamos achar "geniais". Aqui, o foco está justamente na ação, naqueles eventos quase sempre acompanhados da sensação de frio na barriga.

Mesmo que a narrativa seja ágil, o desfecho não precisava de tamanha velocidade – no sentido literal da palavra mesmo. Aquele nó suficientemente intrincado é desatado em um piscar de olhos. Simplesmente não há genialidade na reta final, seja pela falta de surpresas realmente surpreendentes ou ainda por não haver um desdobramento do que se passa com os vilões da história. Não me entendam mal, a trama empolga. Só não precisava ser tão apressada em sua conclusão.


LEIA PORQUE... A temática arqueológica e a expectativa de descobertas que responderiam a muitas questões sobre as origens da humanidade são, por si só, eletrizantes. Acrescente aí umas tantas paisagens ermas, assustadoras por sua imensidão, mas ainda assim magníficas... Difícil manter-se indiferente!
Não é daquelas leituras que convidam à reflexão ou que têm um significado ultraprofundo, e... tudo bem! Diversão gratuita, sim, e quem se importa?

DA EXPERIÊNCIA... O desenrolar e a ação da trama acabam, de alguma forma, “compensando” o desfecho que considerei decepcionante. Só não aconselho comparações excessivas com O Espião – também do autor, mas com o detetive Isaac Bell no comando –, a meu ver, superior em inúmeros aspectos.

FEZ PENSAR EM... Casamento! Sim, os Fargo têm um relacionamento deveras interessante. Depois de um dia exaustivo e regado a percalços, eles ainda se permitem comentários sugestivos, sutilmente sexies. Isso é que é casal, minha gente!


LEIA MAIS EM: LivroLab.blogspot.com
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Yasmin 27/03/2013

Ação, mistérios e lendas.
Resenha: 11/12/2012

Desde que a Novo Conceito anunciou o lançamento deste livro sabia que ele não era o primeiro da trilogia e nem continuação do outro livro do autor lançado esse ano pela editora. "O Reino" é o terceiro da série "As Aventuras dos Fargo". Não sei se isso vai incomodar o leitor no geral, mas eu sempre acho estranho começar uma série assim, mesmo a história sendo bastante fechada. Clive Cussler narra a história de Remi e Sam Fargo, que durante todo o tempo me lembraram de uma versão mais leve de Indiana Jones.

Sam e Remi Fargo estavam chegando para mais um dia de escavação quando fora convidados para um encontro misterioso com Sr. King, um rico empresário do ramo petrolífero. King quer que os Fargo largue tudo para ir à busca de Frank Alton. Um detetive particular contratado por King e amigo dos Fargo. Estava atrás de pistas do pai de King, desaparecido há quase trinta anos. Sam e Remi relutam, mas não podem deixar o amigo em uma situação dessas. A única coisa que King diz é que Frank estava no Tibete quando desapareceu. Ao chegarem ao país eles já notam o estranho comportamento dos gêmeos Russell e Marjorie, filhos de King. Eles precisam descobrir o que King está escondendo para descobrir onde procurar Frank. Qual o interesse de King naquela região? O que o pai de King estava caçando quando desapareceu? Recolhendo pistas suspeitas na cabana do pai de King e contando com uma extensa pesquisa e ajuda de amigos os dois são tragados por uma busca pelo submundo do mercado negro de artefatos históricos e mergulharão nas lendas em torno da figura do Theurang.

A narrativa possui um ritmo forte, que mescla ação, aventura e pequenas pausas de fôlego onde entram explicações e fatos históricos. Uma característica bastante curiosa e que pode ser apenas coincidência é que logo nos primeiros capítulos surgem detalhes, pequenos contornos, que permite distinguir entre um autor e outro. Posso estar enganada, mas a maior parte descritiva, que vai de termos técnicos, tecnologias utilizadas por arqueólogos, curiosidades e fatos históricos passando por grande parte dos diálogos onde os personagens analisavam pistas e discutiam pesquisas foram escritas, pertence à Blackwood. Mesmo para aqueles que não conhecem Cussler essa diferença fica nítida. O estilo narrativo dos dois é consideravelmente diferente. Ao final é possível perceber que são muitas voltas e informações desnecessárias. E se você separa essas partes a narração se torna muito mais ágil.

O que realmente incomodou no livro foram algumas atitudes que não condizem com a descrição que recebemos dos protagonistas. Sam e Remi são arqueólogos, antropologistas, com senso histórico além de caçadores de tesouros e relíquias. Contudo tiveram coragem de usar a madeira de um artefato antiguíssimo para fazer uma fogueira sem nem um minuto de relutância. Além de usar fósseis de valor inestimável para fazer balas improvisadas. Sam e Remi funcionam bem como casal apesar de eu ter preferido Remi. O principal problema que tive com Sam é a necessidade de parecer corajoso, de ser o cara que quando estava correndo perigo de vida enfrentando um oponente muito mais perigoso e astuto que ele próprio. Essa falta de sensatez irrita porque ele quase coloca tudo a perder, inclusive a segurança não só dele como de Remi.

O final satisfaz de maneira geral, mesmo os capítulos finais confirmando minha opinião que o prólogo tira metade do brilho da trama e do prazer das descobertas a cada página. É uma leitura que alterna momentos. Hora rápida hora arrastada. Cussler e Blackwood investem em uma área fértil, que rende aventura e ação independente de todo o resto. A edição da (...)

Termine de ler em: http://www.cultivandoaleitura.com/2012/12/resenha-o-reino.html

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Ana Luiza 24/03/2013

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
Sam e Remi Fargo são especialistas em achar tesouros. Depois de ficarem ricos com uma invenção de Sam, o casal criou uma fundação dedicada a caça de tesouros e se lançou a uma vida de aventuras. Foi em mais uma dessas aventuras que eles foram abordados por Charlie King, um texano bilionário e com uma história familiar bem interessante.
O pai de King era arqueólogo e despareceu há mais de quarenta anos durante uma de suas expedições misteriosas, deixando assim o ainda pequeno Charlie King crescer sem pai. King não sabe o que o pai procurava, ou mesmo se ele ainda está vivo, por isso contrata Frank Alton, um detetive particular e amigo dos Fargo, para seguir as últimas pistas que King tem sobre o pai.
Mas, Frank também desaparece, por isso King contata as Fargo. Preocupados com o amigo, o casal aceita a missão, apesar de saber que King sabe mais do que está contando. O casal viaja para o Nepal, último lugar onde Frank esteve e, supostamente, último lugar onde o pai King foi visto. Conforme começam a explorar cada vez mais fundo, Sam e Remi começam a suspeitar que Frank foi sequestrado e que o próprio King pode ter algo a ver com isso.
Com ajuda dos funcionários de sua fundação, principalmente de Selma, uma mulher inteligente e prestativa, o casal começa a desvendar os primeiros dos muitos mistérios que envolvem sua missão. Eles descobrem que o Lewis, o pai de King, era alemão e que fez parte de uma equipe de investigação nazista. O grupo do qual Lewis pertencia era especialmente interessando no oculto e procurava provas científicas de que o povo ariano era superior, o que os levou em uma expedição ao Nepal, justamente onde Lewis foi visto pela última vez.
Os Fargo começam a suspeitar que Lewis teria descoberto algo durante a expedição nazista, mas como não era realmente nazista, só se dedicou novamente a sua descoberta após migrar para os EUA e assumir um nome americano. Ao explorar uma caverna onde Lewis esteve, Sam e Remi descobrem um antigo e misterioso baú, o que os leva a caçada pelo Theurang, ou Homem Dourado, uma misteriosa relíquia de um antigo império nepalês. A descoberta do Theurang, assim como o que ele realmente é, poderia mudar toda a história. Mas como o Theurang se liga aos King? Estaria Charlie King procurando por seu pai ou pela relíquia? E mesmo que estivesse procurando pelo Theurang, o que King, um bilionários do petróleo, sem qualquer conhecimento e, aparentemente, interesse, em arqueologia, faria com ele? Venderia no mercado negro, como ele faz com os resultados de sua escavação clandestina na fronteira entre Nepal e China?
Cada vez mais intrigados com esse mistério, Sam e Remi Fargo continuam a se aprofundar nessa aventura que poderá se tornar uma ameaça a suas vidas. Com ajuda de seus novos e velhos amigos, o casal viajará pelos cantos mais perigosos do Nepal e países vizinhos, sempre com seus novos inimigos por perto, prontos para qualquer situação.

“Como era normal para Sam e Remi, eles estavam indo longe e pulando numa série de armadilhas baseado num enorme "se". Essa era a vida dos caçadores de tesouros profissionais, tinham aprendido em anos de buscas” (Pág. 210)

“O Reino” é o terceiro livro da série As Aventuras dos Fargo, mas, como em outras séries do Clive Cussler, cada volume traz uma aventura diferente, não sendo continuação do anterior. Apesar disso, sempre fica aquela sensação de que falta algo, já que não li os volumes anteriores. O único livro que li do Clive Cussler foi “O Espião” (escrito em coautoria com Justin Scott) e, apesar de ter gostado da trama, achei o livro longo e cansativo e com “O Reino” não foi diferente.
Apesar de ser escrito em coautoria com Grant Blackwood, “O Reino” é bem parecido com “O Espião”, o que, suponho eu, seja a marca de Clive Cussler em ambas as obras. A narrativa em terceira pessoa é bem detalhada e às vezes quase técnica, o que a torna cansativa e deixa o livro longo. “O Reino” não tem tantas páginas assim, mas o modo como a trama é desenvolvida, somado a narrativa, nos dá aquela sensação de que se passaram 200 páginas, quando na verdade não se passaram nem 100. A sensação geral, ao ler o livro, é similar a proporcionada por filmes de aventura. Situações recheadas de adrenalina e perigos estão presentes em praticamente todos os capítulos, o que deixa o leitor sem fôlego e a leitura mais cansativa ainda.
A trama de “O Reino” foi bem criada, não tem pontas soltas e cada detalhe é importante, assim como os personagens. Apesar do grande número de personagens, cada um tem um papel na história, além de personalidade própria. Todos são cativantes, mas Sam e Remi são os que mais chamam a atenção. Corajosos e inteligentes, os dois são quase surreais, típicos heróis de aventuras de ação. A família King, Charlie, sua mulher e seus filhos gêmeos sinistros, são típicos vilões frios e oportunistas, também quase que surreais.
A editora fez um bom trabalho com o livro. Não encontrei nenhum erro, a diagramação estava ótima, assim como a tradução, apesar de que a achei um pouco estranha em alguns momentos. A capa do livro é bonita e combina com a história, apesar de que imaginei o balão de outro jeito.
Enfim, “O Reino” foi uma boa, mas cansativa, leitura e que não pretendo repetir. Na realidade, não pretendo mais ler livros do Cussler. Li “O Reino” mais para ver se conseguia perder a resistência que tenho com o autor, mas continuou desanimando quando vejo o nome dele na capa de um livro. Por mais que goste de histórias de aventura, os livros do Cussler são muito cansativos e a narrativa não me agrada. As situações, lugares e personagens são difíceis de imaginar e, quando não consigo imaginar a história na minha cabeça ao ler o livro, acabo não conseguindo aproveitar 100% à leitura.
Recomendo “O Reino”, assim como recomendei “O Espião”, para aqueles que gostam de histórias de aventura, cheias de adrenalina e quase surrealistas, mas que têm paciência e não se importam com livros longos e cansativos.

Autora da resenha: La Mademoiselle

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Paloma Viricio 22/03/2013

As aventuras dos Fargo
Por Paloma Viricio

FICHA TÉCNICA
Autores: Clive Cussler; Grant Blackwood
Titulo: O Reino
ISBN: 9788581630380
Selo: NOVO CONCEITO
Ano: 2012
Edição: 1
Número de páginas: 336
Formato/Acabamento: 16x23x2,2
Peso: 0.47 kg
Preço Sugerido: R$ 29.90
Área Principal: FICÇÃO
Assuntos: AVENTURA

NOTAS
Capa: 10
Conteúdo: 8,0
Diagramação: 10
Nota geral: 9,0

Visão Geral

Dessa vez Clive Cussler nos faz embarcar em uma aventura junto com o casal Fargo. Sam e Remi são casados e o trabalho deles é pura adrenalina. Esse casal é sensacional e conquista o leitor logo nas primeiras páginas. “Remi era uma verdadeira guerreira, nunca com medo de sujar as mãos ou correr perigo, mas ela odiava morcegos. Suas asas feito couro, minúsculas patas com garras e carinhas de porco franzidas atingiam algo primal nela” p.43.

Em O Reino, Os Fargo são procurados por um bilionário chamado Charles King que os contrata para encontrar um homem também contratado por ele anteriormente e que durante uma missão desapareceu. O casal, apesar de trabalhar em busca de tesouros, aceita a tarefa imediatamente, já que o homem desaparecido é um antigo colega dos dois. E além desse amigo eles também devem encontrar o pai desse bilionário que está desaparecido há anos. Então eles começam uma caçada, mas nem tudo é o que parece ou imaginam. Aos poucos eles vão desvendando segredos, juntando peças e desmascarando os vilões. “Ele estava fazendo uma barganha com o diabo. O fato de que fazia isso para o bem de todos era algo que ele esperava que Deus lembrasse, quando chegasse o dia do Juízo Final” p. 12.

O trabalho As aventuras dos Fargo de Paloma Viricio foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Brasil.

Confira resenha completa em:http://palomaviricio.blogspot.com.br/2013/03/resenha-o-reino-clive-cussler-e-justin.html
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Fabiane Ribeiro 18/03/2013

Resenha - O Reino
“A verdade é mais estranha do que a ficção”
O autor Clive Cussler tem uma maneira única de narrar suas história (embora várias delas tenham coautorias), e isso provavelmente se deve à vida de aventuras que ele levou por muitos anos, quando trabalhou na busca por navios naufragados de importância histórica.
Isso faz com que seus livros sejam ótimas aventuras, com detalhes que apenas quem viveu pode contar com precisão.
Em O Reino, mais uma vez, temos uma super aventura, com direito a buscas no interior de cavernas, parques de escavação, sítios arqueológicos, museus, dirigíveis, ilhas, além de uma investigação que passa por vários continentes.

“Não é minha área de especialidade – Remi disse –, mas tenho quase certeza que é goliath ammonite. É um tipo de fóssil, como um nautilus gigante. Isso não é um campo de mineração, Sam. É uma escavação arqueológica” (Pág. 124).

Já no prólogo, temos a mistura de duas cenas, que posteriormente irão se fundir à narrativa de forma brilhante, mostrando como cada passo da história foi extremamente bem pensado e construído.
O casal Sam e Remi Fargo é contratado pelo bilionário Charles King para buscar o amigo desaparecido deles, que King havia contratado para investigar o próprio pai. Mesmo a especialidade de Sam e Remi sendo buscar tesouros e não pessoas, eles aceitam o desafio, por se tratar de um amigo desaparecido e também porque há algo suspeito na história que King lhes revela.

“Como era normal para Sam e Remi, eles estavam indo longe e pulando numa série de armadilhas baseado num enorme se. Essa era a vida dos caçadores de tesouros profissionais, tinham aprendido em anos de buscas” (Pág. 210).

Assim, eles começam a investigar o desaparecimento, mas cada vez mais encontram detalhes que aparentemente Charles King não queria que encontrassem. Tudo se torna ainda mais suspeito quando o casal começa a perceber que talvez sim, aqueles detalhes eram exatamente o que King queria que encontrassem, pois apenas eles podem ser capazes de levá-lo a encontrar um objeto enigmático, perdido há muitos séculos, e rodeado por lendas e crenças.
A narrativa toda é de altíssima qualidade, e o final é de tirar o fôlego, com detalhes reais que fazem toda a diferença, e com fatos históricos que nos dão vontade de sair pesquisando por aí.
Com passagens divertidas e que não permitem que o leitor largue o livro, O Reino é leitura obrigatória para os fãs de aventura, sendo possivelmente, um dos melhores representantes do gênero.
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Rafaela 15/03/2013

O Reino
Minha Opinião:

O Reino é o terceiro livro da série "As Aventuras dos Fargo" (em inglês Fargo Adventure) e o primeiro lançado aqui no Brasil (sim, a Editora Novo Conceito começou a série lançando-a fora de ordem, igual ao que fez com a série do Isaac Bell, outra série do Clive Cussler em parceria com outro autor).

Série As Aventuras dos Fargo (Fargo Adventure):

Spartan Gold - Livro 01 - Ano: 2008 - (Ainda não publicado no Brasil).

Lost Empire - Livro 02 - Ano: 2010 - (Ainda não publicado no Brasil).

The Kingdom - Livro 03 - Ano: 2011 - (Publicado no Brasil em 2012 como "O Reino").

The Tombs - Livro 04 - Ano: 2012 - (Ainda não publicado no Brasil).

"Conhecer" os Fargo foi uma experiência encantadora. Sam e Remi são um casal de caçadores de tesouros que adoram aventuras e se metem em muitos perigos em suas jornadas em busca de tesouros e artefatos históricos e despertam a ira de colecionadores e homens poderosos inescrupulosos em sua caçada pelo Theurang, uma relíquia histórica misteriosa e à procura de respostas para suas perguntas.

O livro é muito bem escrito, rico em detalhes sem ser chato, e me encantou por ser o tipo de livro de aventura que eu gosto; cheio de ação, inimigos ocultos (além dos declarados), perigos mortais, revelações, bom humor para descontrair os momentos mais tensos e reviravoltas surpreendentes.

Continue a ler em: http://cantodemeninas.blogspot.com.br/2013/03/o-reino-clive-cussler-e-grant-blackwood.html
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Rainy Girl 24/02/2013

As Aventuras dos Fargo
Resenha original do Blog Sook >>> http://the-sook.blogspot.com.br

Sam e Remi Fargo são caçadores de tesouros, juntos eles aventuram-se por diversos lugares em busca de artefatos que muitos consideram impossíveis de encontrar. Eles recebem um convite de Charles King ¬— poderoso contrabandista de artefatos antigos — para visita-lo e quando chegam, o milionário diz que quer contratá-los para encontrar Frank Alton, que desapareceu levando consigo muito dinheiro de King. Frank Alton é um investigador que goi contratado por Charles para encontrar seu pai — Lewis King — que está desaparecido há 40 anos. O fato de o casal conhecer Alton faz com que eles aceitem a missão e assim partem em uma aventura que os leva para o Tibete, Nepal, China, Veneza e na Sibéria.

Sam é um engenheiro e Remi uma antropóloga e historiadora, eles começam a procurar não somente seu amigo, Alton, mas também Lewis King e logo entendem que a missão deles não vai ser tão simples como imaginaram. Segredos são desvendados e o casal descobre que Lewis King estava procurando um artefato importante quando desapareceu. No Nepal eles escutam sobre a lenda de um artefato com mais de mil anos que havia sido usado como divindade. Logo concluem que esse deve ser o artefato que Lewis procurava.

Pelo fato de Charles King ser um milionário do petróleo e um contrabandista que sempre está procurando artefatos valiosos, Sam e Remi começam a desconfiar que sua missão possa não ser encontrar Frank Alton e Lewis King e sim encontrar o artefato. Será que Charles King quer seu pai ou o artefato?

“O Reino” é uma mistura de história antiga com uma moderna que apresenta uma narrativa encantadora. Os personagens principais são tão bem construídos assim como os secundários, e os cenários adaptam-se totalmente no rumo dessa misteriosa aventura. Um ponto positivo é que a narrativa não é maçante.

A diagramação da editora Novo Conceito apresenta uma capa linda, que combina com a estória do livro, páginas amareladas e fonte agradável. Para quem gosta dos gêneros aventura e mistério, não perca tempo e leia logo esse livro!
Myllena 25/02/2013minha estante
Ainda não li nada desse autor...




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