O Reino

O Reino Clive Cussler
David Michaels, Grant Blackwood




Resenhas - O Reino


54 encontrados | exibindo 46 a 54
1 | 2 | 3 | 4


Milla 22/01/2013

www.amorporclassico.com
Um dos meus projetos do primeiro semestre de 2013 é acabar com todos os livros de parceria que recebi em 2012 e O reino é o primeiro livro dessa saga. Então, não estranhem se eu publicar várias resenhas na mesma semana.

Esse é o terceiro livro de uma série e, sinceramente, não gosto de ler séries fora de ordem :/
É um livro interessante (Alessandra, não leia este resenha ;D), mas terminou me decepcionando em alguns aspectos porque o autor se arrastou muito e usou de artifícios que poderiam ser dispensados sem subtrair nada ao livro, aliás, aqui certamente se encaixaria perfeitamente bem a ideia de que menos é mais.

Mas, primeiro vamos conhecer a história:


Sam e Remi Fargo são um casal e trabalham juntos "caçando tesouros". (1) Acredito que nos livros anteriores conhecemos melhor o trabalho deles e toda a sua vida. Inesperadamente, um homem muito rico e importante, Charlie King, entra em contato com eles porque precisa de sua ajuda para encontrar uma pessoa. Essa pessoa, um homem, amigo do casal e também caçador de tesouros, havia sido contratada para procurar pistas do desaparecido pai do King, mas ele também desapareceu e agora os Fargo seguem atrás de duas pessoas desaparecidas.

Mas King não falou todas as verdades e logo eles começam a perceber que estão metidos em um problema muito maior do que uma busca à uma pessoa desaparecida. Viajando pelo Nepal, China, Índia, visitando territórios e fronteiras perigosas, eles não sabem em quem podem confiar e começam a encontrar coisas que podem mudar completamente a história da humanidade.

Promissor? só que não.

Um livro que promete muita aventura, muito mistério, muita ação e não tem nada disso espontaneamente. O começo do livro é arrastado, o meio dá uma melhorada, mas no fim eu já estava saturada da leitura, das reviravoltas forçadas que o autor incluiu na trama. E me senti bem frustrada com tudo isso.

Os Fargo são protagonistas carismáticos e agradáveis, mas os vilões dessa trama não são fortes o bastante para satisfazer o leitor. Eles não são maus, perigosos, espertos, ardilosos. E continuo naquela minha ideia de sangue: faltou maldade, faltou aventura, faltou riscos.

Algumas cenas soaram bem surreais e outras têm explicações suprimidas tipo "eles estavam se afogando. Eles estavam dentro de um carro agora e o motorista os salvou sem saber" COMO?? Não, não coube. "Abandonei" o livro por um longo período e não conseguia sentir saudade dos personagens ou curiosidade para desvendar a história até porque o contexto fica mal explicado. Em alguns momentos nós não sabemos o que eles estão procurando e, no fim das contas, toda a busca resultou em algo tão mínimo.

Fiquei com a impressão de que o autor aumentou coisas que poderiam ter sido excluídas sem prejuízo e não deu ênfase a outras que teriam sido maravilhosas. Eu gosto desse clima de história, arqueologia, descobertas e a trama tinha conteúdo suficiente para fazer um livro alucinante, mas foi muito falho.

A capa é linda e eu ainda estou me sentindo receosa de tirá-lo da minha estante. Espero ter mais sucesso com O espião e, de verdade, acredito que o Clive Cussler e seus coautores ainda podem me surpreender, assim espero.
comentários(0)comente



Jéssica R. 23/01/2013

Fiquei um pouco decepcionada com esse livro, pois o autor tinha em mãos uma história maravilhosa, com um “Q” de Indiana Jones, mas não com a mesma qualidade, uma história forte com heróis e vilões fracos e um final digamos “ridículo” de tão fraco. Acredito que faltou interação entre os personagens, não dá pra entender o que os personagens sentem, ficou uma história mecanizada, eu diria correta e sem emoção.


O livro tem seu mérito o casal Remi e Sam Fargo são simpáticos e cativantes, apesar de bem escrito fiquei um pouco cansada com excesso de detalhes e pouca aventura, em vários momentos pensei em abandonar o livro. Com um enredo fantástico, mas sem a emoção que espero de um livro de aventura.Uma coisa tenho que admitir foi legal conhecer o Nepal. Eu não indicaria esse livro, mas vale lembrar que esse é o meu ponto de vista.
comentários(0)comente



Miloca 05/02/2013

Leia e comente em: http://colecionadores-de-historias.blogspot.com.br/2013/01/124-o-reino-os-fargo-03-clive-cussler-e.html

Acho que nem preciso começar com o mesmo comentário da resenha de O Espião, não é?
Vamos falar logo do livro que é melhor.

Cussler parece gostar de iniciar seus livros com fatos nervosos. Em O Reino, somos levados, no prólogo, ao ano de 1677 na China, quando os irmãos Lana de Terzi terminam a construção de uma aeronave para o imperador da Dinastia Quing. Essa seria a primeira embarcação aérea a ser usada em guerra.
Após isso, o primeiro capítulo nos trás aos dias atuais e ao casal Fargo, Sam e Remi, que está em Pulau Legundi fazendo escavações e é repentinamente chamado a se reunir com Charles King, um homem muito poderoso que tem informações sobre Frank Alton, detetive particular e amigo do casal.
Frank desapareceu enquanto fazia um serviço para King no Nepal e o magnata quer que os Fargo, famosos por encontrarem coisas tachadas como impossíveis, procurem Alton para ele. Além disso, ele também parece querer que eles achem Lewis “Bully” King, pai de Charlie, desaparecido há 38 anos.
À primeira lida, King me pareceu um ricaço bonachão, apesar de a assistente dele – Zhilan Hsu – ser muito sorrateira para o meu gosto e dos protagonistas, mas uma conversa dele com um empregado depois de se despedir dos Fargo me deixou ressabiada.
A busca dos Fargo pelo amigo os leva ao Nepal e à descoberta de uma lenda sobre um possível artefato de mais de mil anos que teria sido reverenciado com divindade por muito tempo. E que pode ser o verdadeiro objetivo de Charlie King ao contratar o casal.
Viajando também para o Tibete, a Bulgária, a Índia e a China, Sam e Remi vão desvendando a história por trás do artefato e percebem que King realmente não é um exemplo de ser humano.

A narrativa de O Reino é eletrizante, com investigação histórica, trilhas em meio a florestas pouco exploradas, perseguição, tiroteio, alguns dias numa geleira sem as devidas proteções e muita aventura, o casal Fargo – caçadores de tesouros – faz uma viagem por alguns dos recônditos do planeta, descobrindo fatos incríveis.
São tão bonitinhos os diálogos amorosos de Sam e Remi (eu acho que eles se conheceram e casaram no primeiro livro, mas não dá para saber PORQUE A NOVO CONCEITO SÓ LANÇOU O TERCEIRO! Desculpem o ataque, mas foi mais forte que eu. u.u), mesmo em meio ao perigo, explorando uma caverna ou simplesmente estudando documentos, eles são fofos. >.<
Os vilões são bem construídos e explorados. E me deram muita raiva! (Sabem quando você quer entrar na história e se livrar deles pessoalmente? Foi isso que eu quis fazer.)
Além desses personagens, há a equipe com a qual os Fargo trabalham, especialmente a Selma, que é presença constante e me divertiu; e aqueles que eles vão encontrando pelo caminho e de quem recebem alguma ajuda, em especial Jack Karna, estudioso que mora “escondido” numa vila do Nepal.
Cheio de mistério e aventura, além de uma óbvia pesquisa histórica e geográfica, é indicação garantida!
comentários(0)comente



Jaque 19/02/2013

Resenha do Blog: http://estantevirtual-silva.blogspot.com.br/
Em O Reino o que não falta é aventura, conhecemos na historia o casal Sam e Remi Fargo. Sam é um esperto engenheiro e Remi uma arqueóloga apaixonada pela profissão, junto eles vivem de desvendar mistérios e achar artefatos que ao ver de muitas pessoas seria impossível encontrar. Durante uma escavação eles recebem uma visita inesperada, uma mulher asiática misteriosa que traz um recado do Charles King um poderoso contrabandista de artefatos antigos
.
O recado informava ao casal Fargo que ele havia contratado um grande amigo deles Frank Alton um investigador de primeira para encontrar seu pai Lewis King que esta desaparecido a 40 anos , mas durante a procura Frank também acaba desaparecido, e é ai que os Fargo entram.

Charles pede a eles que saiam à procura tanto de Frank como de seu pai Lewis, já que o casal tem a fama de encontrar o que ninguém consegue. Em consideração ao amigo eles aceitam e viajam para o Nepal pra começar a procura, lá eles percebem que a procura pelo amigo não seria tão simples assim.

Charles colocou o casal de filhos gêmeos dele na cola dos Fargo, o que é estranho sendo que eles estavam trabalhando pro próprio pai deles. Mas passando um tempinho de investigação eles percebem que o que realmente Charles queria era muito mais do que encontrar Frank ou até mesmo seu próprio pai.
Sam e Remi descobrem que Lewis, pai de Charlie, estava procurando um artefato muito importante na época em que desapareceu, e como os Fargo tem fama de serem os melhores no que fazem, Charles meio que deu um jeitinho de colocá-los a procura desse artefato, é assim em meio a tantos mistérios e perigos que Sam e Remi se aventuram por vários lugares pelo mundo a procura desse artefato que tanto interessa ao tão poderoso Charles King. Com ajuda de um ancião do Reino Tibetano de Mustang, eles chegam cada vez mais perto de encontrar o tão desejado objeto.

Será que eles encontram o Frank? E Lewis ainda estaria vivo depois de tanto tempo desaparecido?

Eu Amei a história, devido minha ultima leitura de aventuras que foi bem decepcionante estava muito receosa em relação ao O REINO, mas realmente me surpreendeu de uma forma bem humorada e otimista, Sam e Remi passam por todos os obstáculos durante a procura do tal objeto e se tornam assim em minha opinião, um casal muito simpático. Achei muito fofo a forma que Sam tenta sempre proteger a esposa e como os dois formam uma bela equipe juntos.

A história fluiu bem pra mim achei que foi bem escrita, você consegue entrar no espírito de aventura que o autor propõe. O livro não tem nada haver com O ESPIÃO também do mesmo autor, O REINO é de uma série e O ESPIÃO é de outra, a única coisa em comum são as capas que a Novo Conceito manteve o padrão, que por sinal eu acho belíssima me lembra muito quadrinhos. As paginas amarelinhas proporcionam uma comodidade maior e as letras também tem um tamanho ótimo. Pra quem gosta de uma ventura emocionante cheia de mistérios e muito bom humor é uma ótima opção. =)
comentários(0)comente



Renata 23/02/2013

Clive Eric Clussler é norte-americano, tem 81 anos e atualmente mora no Arizona! Clive é autor de mais de 40 livros, vários deles á publicados aqui no Brasil, além de aventura e romance, ele também é famoso por suas obras de não ficção! O Reino tem co-autoria de Grant Blackwood, também americano, além de suas Clive Cussler, ele já trabalhou como co-autor de outros autores, já teve seus próprios romances publicados e também é ghostwriter!

Sam e Remi Fargo são caçadores de tesouros que, descobriram a paixão por desvendar os mistérios enterrados através de suas formações científicas! Remi é antropóloga e historiadora formada pelo Boston College e Sam um engenheiro que gosta do mar! E foi em pleo mar que eles receberam um convite para visitar King Chalerlie, um figurão da mineração e petróleo do Texas! King deseja contratar os Fargo para encontrar Alton, um amigo do casal que, havia sido contrato pelo próprio King e segundo ele, desaparecera levando todo o dinheiro que o milionário havia lhe dado para completar a missão de encontrar seu pai desaparecido a mais de 40 anos!

O casal estranhou o desaparecimento do amigo muito próximo, aceitaram a missão e partem em uma jornada que os vai levar para o Tibet, Nepal, Bulgária entre outros lugares! Porém os Fargo encontram muito mais do que procuravam pelo caminho e descobriram muito mais do que o Sr King desejava e isso pode ser um problema!

A escrita do Clive é inconfundível! Toda a aventura é narrada de uma forma que quase não permite que o leitor respire! Ação atrás de ação, mistério sobre mistério, e baseado em uma fórmula muito bem elaborada pra cumprir o papel do livro, entreter! O casal criado pelo autor é muito divertido, eles tem uma cumplicidade que é inerente a um casal que compartilha uma vida juntos, tanto nas aventuras quanto no cotidiano! Em muitas passagens o humor sarcástico dos dois aliviou a tenção da cena, eles meio que me tranquilizaram com uma piadinha, e isso eu achei bem interessante!

Apesar da narrativa do autor ser peculiar, percebi algumas diferenças em relação com o livro O Espião! Um ponto positivo para o autor que, mesmo ao escrever histórias de aventura, consegue trazer elementos novos para surpreender o leitor! Algumas partes da narrativa são de tirar o fôlego e eu tive vontade interferir na história, senti aflição, ou até claustrofobia em alguns momentos! Quem já assistiu A Múmia ou Indiana Jones e gostou, certamente vai gostar dos livros do Clive, eles têm esse ponto em comum, são repletos de muita ação, aventura, suspense e uma pitada essencial de comédia!

O vilão da história é bem inescrupuloso, porém no final do livro achei que ele virou meio que um gatinho acuado e senti falta demais maldade e dificuldade humana para o casal, as dificuldades naturais existiam sim, mas o vilão ficou um pouco apagado por um certo tempo, depois ele apareceu, não se preocupem quanto a isso! Eu indico o livro como disse anteriormente, para quem gosta de ação, aventura e Indiana Jones! Estou muito ansiosa para os próximos lançamentos!

Fiquei perplexa ao descobrir que O Reino já é o terceiro livro da série As Aventuras dos Fargo, mesmo as histórias sendo independentes umas das outras, como imagino que são, acharia legal se a editora publicasse na ordem, até pra gente poder acompanhar melhor o desenvolvimento do casal!

Read more at http://redequinha.blogspot.com/2013/02/resenha-o-reino-clive-cussler-e-grant.html#bQDqqk50lKkW3m0I.99
comentários(0)comente



Rafaela 15/03/2013

O Reino
Minha Opinião:

O Reino é o terceiro livro da série "As Aventuras dos Fargo" (em inglês Fargo Adventure) e o primeiro lançado aqui no Brasil (sim, a Editora Novo Conceito começou a série lançando-a fora de ordem, igual ao que fez com a série do Isaac Bell, outra série do Clive Cussler em parceria com outro autor).

Série As Aventuras dos Fargo (Fargo Adventure):

Spartan Gold - Livro 01 - Ano: 2008 - (Ainda não publicado no Brasil).

Lost Empire - Livro 02 - Ano: 2010 - (Ainda não publicado no Brasil).

The Kingdom - Livro 03 - Ano: 2011 - (Publicado no Brasil em 2012 como "O Reino").

The Tombs - Livro 04 - Ano: 2012 - (Ainda não publicado no Brasil).

"Conhecer" os Fargo foi uma experiência encantadora. Sam e Remi são um casal de caçadores de tesouros que adoram aventuras e se metem em muitos perigos em suas jornadas em busca de tesouros e artefatos históricos e despertam a ira de colecionadores e homens poderosos inescrupulosos em sua caçada pelo Theurang, uma relíquia histórica misteriosa e à procura de respostas para suas perguntas.

O livro é muito bem escrito, rico em detalhes sem ser chato, e me encantou por ser o tipo de livro de aventura que eu gosto; cheio de ação, inimigos ocultos (além dos declarados), perigos mortais, revelações, bom humor para descontrair os momentos mais tensos e reviravoltas surpreendentes.

Continue a ler em: http://cantodemeninas.blogspot.com.br/2013/03/o-reino-clive-cussler-e-grant-blackwood.html
comentários(0)comente



Fabiane Ribeiro 18/03/2013

Resenha - O Reino
“A verdade é mais estranha do que a ficção”
O autor Clive Cussler tem uma maneira única de narrar suas história (embora várias delas tenham coautorias), e isso provavelmente se deve à vida de aventuras que ele levou por muitos anos, quando trabalhou na busca por navios naufragados de importância histórica.
Isso faz com que seus livros sejam ótimas aventuras, com detalhes que apenas quem viveu pode contar com precisão.
Em O Reino, mais uma vez, temos uma super aventura, com direito a buscas no interior de cavernas, parques de escavação, sítios arqueológicos, museus, dirigíveis, ilhas, além de uma investigação que passa por vários continentes.

“Não é minha área de especialidade – Remi disse –, mas tenho quase certeza que é goliath ammonite. É um tipo de fóssil, como um nautilus gigante. Isso não é um campo de mineração, Sam. É uma escavação arqueológica” (Pág. 124).

Já no prólogo, temos a mistura de duas cenas, que posteriormente irão se fundir à narrativa de forma brilhante, mostrando como cada passo da história foi extremamente bem pensado e construído.
O casal Sam e Remi Fargo é contratado pelo bilionário Charles King para buscar o amigo desaparecido deles, que King havia contratado para investigar o próprio pai. Mesmo a especialidade de Sam e Remi sendo buscar tesouros e não pessoas, eles aceitam o desafio, por se tratar de um amigo desaparecido e também porque há algo suspeito na história que King lhes revela.

“Como era normal para Sam e Remi, eles estavam indo longe e pulando numa série de armadilhas baseado num enorme se. Essa era a vida dos caçadores de tesouros profissionais, tinham aprendido em anos de buscas” (Pág. 210).

Assim, eles começam a investigar o desaparecimento, mas cada vez mais encontram detalhes que aparentemente Charles King não queria que encontrassem. Tudo se torna ainda mais suspeito quando o casal começa a perceber que talvez sim, aqueles detalhes eram exatamente o que King queria que encontrassem, pois apenas eles podem ser capazes de levá-lo a encontrar um objeto enigmático, perdido há muitos séculos, e rodeado por lendas e crenças.
A narrativa toda é de altíssima qualidade, e o final é de tirar o fôlego, com detalhes reais que fazem toda a diferença, e com fatos históricos que nos dão vontade de sair pesquisando por aí.
Com passagens divertidas e que não permitem que o leitor largue o livro, O Reino é leitura obrigatória para os fãs de aventura, sendo possivelmente, um dos melhores representantes do gênero.
comentários(0)comente



Biah @garotapaidegua 06/11/2012

O Reino é o terceiro livro da série As Aventuras dos Fargo, que o Clive Cussler escreve com Grant Blackwood. Apesar de de já ser o terceiro livro, não acho que dê para se sentir perdido, por que por mais que você não saiba tudo o que aconteceu com o casal nos livros anteriores, ao longo da narrativa alguns aspectos e informações das aventuras passadas são retomados e comentados, esclarecendo possíveis dúvidas ou apenas acrescentando mais informações sobre os protagonistas.

Nessa aventura, o casal Fargo, que normalmente sai à caça de tesouros, vai se envolver na busca por uma pessoa, um amigo em comum. Esse amigo foi contratado por um magnata do petróleo para, por sua vez, encontrar o pai desse magnata. Mas as coisas não saíram como era esperado e agora os dois estão desaparecidos. Sam e Remi então viajam até o Nepal para procurar pistas do seu amigo, e conforme avançam na investigação descobrem que há muito mais por trás do sumiço e que talvez estejam a ponto de descobrir uma relíquia considerada uma fantasia...

É um livro muito interessante no tema da investigação e na relíquia em questão, que já era conhecida minha de outras obras. Eles acabam passando por vários países durante a investigação e se envolvem em muitos perigos, usando as vezes de algumas estratégias para escapar que eu não achei muito críveis e sim um pouco fantasiosas. Também achei o final um pouco corrido, mas só um pouco mesmo ;D

No geral o livro é muito interessante, e dá pra passar um bom tempo entre as estratégias de fuga e deduções da investigação, que é o que mais me atrai nesse gênero de livros, mas não é daqueles que deixam uma pessoa que não costuma ler livros do gênero muito impressionada. Para mim que curto muito esse gênero de livros foi muito legal ;)

*Resenha originalmente postada no blog Garota Pai D'égua www.garotapaidegua.com)
comentários(0)comente



Ana Luiza 24/03/2013

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
Sam e Remi Fargo são especialistas em achar tesouros. Depois de ficarem ricos com uma invenção de Sam, o casal criou uma fundação dedicada a caça de tesouros e se lançou a uma vida de aventuras. Foi em mais uma dessas aventuras que eles foram abordados por Charlie King, um texano bilionário e com uma história familiar bem interessante.
O pai de King era arqueólogo e despareceu há mais de quarenta anos durante uma de suas expedições misteriosas, deixando assim o ainda pequeno Charlie King crescer sem pai. King não sabe o que o pai procurava, ou mesmo se ele ainda está vivo, por isso contrata Frank Alton, um detetive particular e amigo dos Fargo, para seguir as últimas pistas que King tem sobre o pai.
Mas, Frank também desaparece, por isso King contata as Fargo. Preocupados com o amigo, o casal aceita a missão, apesar de saber que King sabe mais do que está contando. O casal viaja para o Nepal, último lugar onde Frank esteve e, supostamente, último lugar onde o pai King foi visto. Conforme começam a explorar cada vez mais fundo, Sam e Remi começam a suspeitar que Frank foi sequestrado e que o próprio King pode ter algo a ver com isso.
Com ajuda dos funcionários de sua fundação, principalmente de Selma, uma mulher inteligente e prestativa, o casal começa a desvendar os primeiros dos muitos mistérios que envolvem sua missão. Eles descobrem que o Lewis, o pai de King, era alemão e que fez parte de uma equipe de investigação nazista. O grupo do qual Lewis pertencia era especialmente interessando no oculto e procurava provas científicas de que o povo ariano era superior, o que os levou em uma expedição ao Nepal, justamente onde Lewis foi visto pela última vez.
Os Fargo começam a suspeitar que Lewis teria descoberto algo durante a expedição nazista, mas como não era realmente nazista, só se dedicou novamente a sua descoberta após migrar para os EUA e assumir um nome americano. Ao explorar uma caverna onde Lewis esteve, Sam e Remi descobrem um antigo e misterioso baú, o que os leva a caçada pelo Theurang, ou Homem Dourado, uma misteriosa relíquia de um antigo império nepalês. A descoberta do Theurang, assim como o que ele realmente é, poderia mudar toda a história. Mas como o Theurang se liga aos King? Estaria Charlie King procurando por seu pai ou pela relíquia? E mesmo que estivesse procurando pelo Theurang, o que King, um bilionários do petróleo, sem qualquer conhecimento e, aparentemente, interesse, em arqueologia, faria com ele? Venderia no mercado negro, como ele faz com os resultados de sua escavação clandestina na fronteira entre Nepal e China?
Cada vez mais intrigados com esse mistério, Sam e Remi Fargo continuam a se aprofundar nessa aventura que poderá se tornar uma ameaça a suas vidas. Com ajuda de seus novos e velhos amigos, o casal viajará pelos cantos mais perigosos do Nepal e países vizinhos, sempre com seus novos inimigos por perto, prontos para qualquer situação.

“Como era normal para Sam e Remi, eles estavam indo longe e pulando numa série de armadilhas baseado num enorme "se". Essa era a vida dos caçadores de tesouros profissionais, tinham aprendido em anos de buscas” (Pág. 210)

“O Reino” é o terceiro livro da série As Aventuras dos Fargo, mas, como em outras séries do Clive Cussler, cada volume traz uma aventura diferente, não sendo continuação do anterior. Apesar disso, sempre fica aquela sensação de que falta algo, já que não li os volumes anteriores. O único livro que li do Clive Cussler foi “O Espião” (escrito em coautoria com Justin Scott) e, apesar de ter gostado da trama, achei o livro longo e cansativo e com “O Reino” não foi diferente.
Apesar de ser escrito em coautoria com Grant Blackwood, “O Reino” é bem parecido com “O Espião”, o que, suponho eu, seja a marca de Clive Cussler em ambas as obras. A narrativa em terceira pessoa é bem detalhada e às vezes quase técnica, o que a torna cansativa e deixa o livro longo. “O Reino” não tem tantas páginas assim, mas o modo como a trama é desenvolvida, somado a narrativa, nos dá aquela sensação de que se passaram 200 páginas, quando na verdade não se passaram nem 100. A sensação geral, ao ler o livro, é similar a proporcionada por filmes de aventura. Situações recheadas de adrenalina e perigos estão presentes em praticamente todos os capítulos, o que deixa o leitor sem fôlego e a leitura mais cansativa ainda.
A trama de “O Reino” foi bem criada, não tem pontas soltas e cada detalhe é importante, assim como os personagens. Apesar do grande número de personagens, cada um tem um papel na história, além de personalidade própria. Todos são cativantes, mas Sam e Remi são os que mais chamam a atenção. Corajosos e inteligentes, os dois são quase surreais, típicos heróis de aventuras de ação. A família King, Charlie, sua mulher e seus filhos gêmeos sinistros, são típicos vilões frios e oportunistas, também quase que surreais.
A editora fez um bom trabalho com o livro. Não encontrei nenhum erro, a diagramação estava ótima, assim como a tradução, apesar de que a achei um pouco estranha em alguns momentos. A capa do livro é bonita e combina com a história, apesar de que imaginei o balão de outro jeito.
Enfim, “O Reino” foi uma boa, mas cansativa, leitura e que não pretendo repetir. Na realidade, não pretendo mais ler livros do Cussler. Li “O Reino” mais para ver se conseguia perder a resistência que tenho com o autor, mas continuou desanimando quando vejo o nome dele na capa de um livro. Por mais que goste de histórias de aventura, os livros do Cussler são muito cansativos e a narrativa não me agrada. As situações, lugares e personagens são difíceis de imaginar e, quando não consigo imaginar a história na minha cabeça ao ler o livro, acabo não conseguindo aproveitar 100% à leitura.
Recomendo “O Reino”, assim como recomendei “O Espião”, para aqueles que gostam de histórias de aventura, cheias de adrenalina e quase surrealistas, mas que têm paciência e não se importam com livros longos e cansativos.

Autora da resenha: La Mademoiselle

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
comentários(0)comente



54 encontrados | exibindo 46 a 54
1 | 2 | 3 | 4