Charlotte Street: A Novel

Charlotte Street: A Novel Danny Wallace




Resenhas - Charlotte Street


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Liliana 12/10/2012

Duas estrelas e meia
Então, é mais um daqueles livros onde eu gostaria de dar mais do que duas estrelas porque tive momentos de êxtase literário e acho que, por alguns motivos, não mereceria chegar a três. Portanto, se aqui existisse, minha nota seria duas estrelas e meia!
Por que? Simples.
Charlotte Street deu muitas expectativas, afinal a possibilidade de um enredo rico e fantástico era enorme. Infelizmente, Danny Wallace se empolgou e se preocupou mais em fazer um livro longo que um livro contínuo. O personagem que, por vezes, incita raiva ou carisma do leitor, foi quem ficou responsável por tentar segurar quem estava lendo por mais tempo.
É a história do acaso, do destino e em como tudo isso é relativo. Se Jason não desse uma de perseguidor obcecado, ele não teria se desprendido de um ex relacionamento, não teria se perdoado e não teria seguido em frente. Ao mesmo tempo, teria perdido oportunidades de novas amizades e experiências que provavelmente não teria tido se continuasse cego. Jason Priestly estava cego e, por um acaso, na rua Charlotte Street, encontrou uma luz.
Romântico e doce sim, mas com alguns problemas de seguimento de enredo.
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Paloma Viricio 12/10/2012

Charlotte Street- Uma Comédia Romântica
Por Paloma Viricio

Visão Geral
Charlotte Street é apaixonante e embalado por um cenário estupendo... Londres. É um romance apaixonante não pelo fato de ser daqueles mamão com mel, ele traz um enredo único que irá te embalar de forma leve, fluída e contagiante. Se você tivesse uma Câmera Descartável 35 mm e 12 fotos para registrar momentos da sua vida, quais seriam?

Jason Priestley divide um apartamento com o melhor amigo Dev que tem uma loja de games quase falida. Jason era professor, mas atualmente trabalha como Freelancer escrevendo críticas para o jornal London Now. Ele ainda sente-se muito magoado por ter perdido Sarah, a ex-namorada, que agora está a um passo do altar. Entretanto, a vida de Jason começa a mudar quando ele esbarra por acaso com uma menina na Charlotte Street e acaba ficando com a Câmera Descartável dela.

O mais empolgante da trama é o fato de Jason tornar-se mais maduro a cada novo acontecimento. Literalmente a vida foi sendo uma espécie de escola para as mudanças que aconteceram com ele. Através da Câmera Descartável dela ele terá 12 fotos/pistas para tentar encontrar a garota por quem o coração começa a bater mais forte. Super indicada a leitura.

Designer e Diagramação

A fonte é um pouco pequena, mas compensada pelas folhas amarelas que não cansam muito a visão. Os capítulos são divididos direitinho, entretanto o livro não tem nenhum tipo de ilustração interna. A capa é maravilhosa e não poderia ser melhor, mostra Londres com um ar apaixonante. As orelhas e lombada do livro também são bem fofinhas e combinam com o resto dele. O Kit é composto por caixa protetora (lindona), marcador, livro e uma case para máquina fotográfica cute demais que protege bem a câmera.

Sobre o autor
Daniel Frederick Wallace é produtor de filme escocês, comediante, escritor, ator e apresentador de rádio e televisão. Seus livros incluem Join Me e Sim Senhor. Ele mora em Londres, com sua esposa, uma publicitária australiana.

O trabalho Charlotte Street- Uma Comédia Romântica de Paloma Viricio foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Brasil.
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Alineprates 09/10/2012

Nas agitadas ruas de Londres Jason "esbarra" com A Garota e por acidente fica com sua câmera fotográfica descartável. A partir desse momento ele passa a acreditar que ela pode ser o amor de sua vida, então ele e seus amigos tentam encontra-la novamente. Jason revela as fotos da Garota e tenta reconhecer os locais onde ela esteve em busca de pistas sobre ela e até mesmo para vivenciar os mesmos momentos que ela.

A história do livro gira em torno da busca de Jason pela Garota. O leitor é apresentado ao dia-a-dia de Jason, ao seu melhor amigo Dev e sua nova e nada comum amiga Abby.
Jason acabou de sair de um relacionamento e sua vida profissional não é nada brilhante, ele é o típico individuo infeliz buscando por algo que valha a pena, e talvez esse seja o principal motivo por ele ter se encantado com A Garota e criado imensas expectativas sobre eles.

Eu não gostei do livro. Charlotte Street foi para mim como um grande vazio no meio da estrada. Eu não consegui me identificar com a história e nem com as causas dos personagens. Achei os diálogos chatos e entediantes, cheio de piadinhas forçadas, a história vazia e pouco motivadora. Outra coisa que me atrapalhou um pouco foram as inúmeras referências a lugares de Londres (onde nunca estive), muitas vezes me senti perdida e confesso que isso travou bastante minha leitura.
A escrita de Danny Wallace não é ruim, muito pelo contrário, ele tem talento e talvez suas outras obras sejam boas, mas infelizmente Charlotte Street não me agradou.

http://alinenerd.blogspot.com.br/2012/10/charlotte-street-danny-wallace.html
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Michele 01/10/2012

Você acredita em destino? em amor a primeira vista?
Não tem como não acreditar depois de ler este fantástico livro Charlotte Street, como estou com vontade de conhecer o lugar! O livro conta a historia do Jason Priestley, não o do barrados no baile. Jason que vive em um pequeno apartamento que fica em cima de uma loja de vídeo game do seu melhor amigo Dev, Jason que ficava vendo as atualizações da ex namorada e agora noiva de um cara chamado Gary pelo Facebook. Jason que tinha uma vida entediante fazendo criticas sobre coisas sem muita importância para um jornal gratuito, até que ele conheceu a A garota, quer dizer não a conheceu apenas a ajudou a colocar suas coisas no táxi e, e quando ela sorriu pra ele creio que ele tenha saído do ar por um momento pois enquanto o táxi seguia seu destino junto com a garota, Jason ficava com algo, algo que não era dele mas se tornaria logo uma parte sua. Com ajuda do sue melhor amigo Dev ele revela as fotos e começa a procurar a garota de lindo sorriso. Conforme o livro passa você conhece a historia por trás da separação dele e de Sahra, conhece a maravilhosa e desprendida Abbey e o misterioso frustado Matt e por ai vai, personagens que vão lhe marcar e fazer rir, me peguei varias vezes torcendo pra que ele a encontrasse pra que eles ficassem juntos! achei o liro fantástico muito bem escrito. a capa ta linda e só achei uns dois erros pequenos de tradução mas que em nada atrapalha a leitura. Recomendo pra quem gosta de um romance inteligente. Por que é exatamente isto que o livro é, o livro fala muito sobre redenção, busca pela felicidade, a tentativa de fazer acontecer e a frustração quando não se consegue.
as analogias sobre a vida são fantástica o livro em si é ótimo parabéns ao Danny Wallace pela linda historia de amor... e obrigada por me apresentar ao Jason e ao Dev e a garota! é claro por que sempre tem uma garota..

“E, finalmente, lá estava a minha.
Eu a li.
Eu vi você. Charlotte Street. Parecia um momento eterno. Você estava entrando em um táxi. Acho que ainda tenho algo seu. Entre em contato se quiser que eu lhe dê.
Pronto.
Patético. Nada surpreendente, nada impressionante, provavelmente algo que não seria lido em nosso casamento, mais bom.”
Guilherme 03/04/2013minha estante
Faço questão de ler este livro...




@apilhadathay 30/09/2012

Fofo.
E com vocês, a participação mais que especial de Jason Priestley, fazendo sua crítica para Charlotte Street, a história de sua vida!

"Edição: relativamente boa.
Narrativa: medianamente apreciável.
Atitude: lamentável.
No Geral: nada mal para um cara simples que vive na Caledonian Road, sobre uma loja de videogame, entre uma agência de notícias polonesa e esse lugar que todo mundo pensa ser um bordel, mas não é; definitivamente, nada mal para o ex-professor que decidiu perseguir o sonho do Jornalismo depois do fim de um namoro nada promissor. Atualmente solteiro. Frequentador dos piores restaurantes. Espectador de filmes horrendos, que vai criticar para o jornal gratuito do metrô, que todos pegam, mas ninguém lê."

As semelhanças entre o famoso Jason Priestley [o gato americano que arrasou corações em "Barrados no Baile" (90210 Bervely Hills) nos anos 90] e o jornalista britânico, cuja história é narrada neste livro, resumem-se a um nome na certidão.

Jase estava no pior momento de sua vida. Deixou a escola onde era professor e acabou tornando-se jornalista freelancer, fazendo avaliações de restaurantes e filmes para o London Now, um jornal gratuito, entregue numa estação metrô da capital inglesa, e que aparentemente, ninguém lê. Ele não superou o fim do namoro com Sarah, que curiosamente, está no melhor momento de sua vida, com o novo namorado Gary, o "adulto que Jason nunca soube ser", e todas as novidades avassaladoras. Depois de uma bebedeira e de uma grande burrada pública numa rede social, ele percebeu que qualquer esperança de reatar com sua amada Sarah poderia ir pelo brejo, junto com sua cara arrastada no chão.

Porém... Em uma das curvas da vida, Jason vê uma garota toda atrapalhada, tentando entrar no táxi. Apesar de não ser o hábito londrino, ele sentiu que deveria oferecer ajuda, e ela lhe deu um sorriso inesperadamente cativante. Ali estava um momento especial. Certo? Bem, ela soltou um "Obrigada", entrou no táxi e foi embora, deixando na calçada da Charlotte Street um Jason impressionado, reflexivo e... com a câmera descartável dela em mãos. Sem saber nada sobre A Garota, além do que o filme na câmera poderia revelar, Jase se une a seu melhor amigo Dev, ao ex-aluno Matt, e à produtora musical Abbey numa jornada de rastreamento daquela que pode ser A Garota da sua vida.

"Eu estava parado na esquina da Charlotte Street quando tudo aconteceu. Acho que eram seis horas, e uma garota - sempre tem uma garota - estava brigando com a porta do táxi preto e segurando uns pacotes. (...) Eu estava prestes a passar reto por ela, porque é o que se faz em Londres, e, para ser sincero, quase passei...
E ela sorriu para mim." (Jason Priestley, ex-professor e jornalista)

CHARLOTTE STREET é um livro fofo, hilário, espontâneo e cativante, especialmente por seus personagens. Danny Wallace (autor do sucesso Yes Man) me fez cair de amores por seu humor britânico ácido, que esconde a imensa doçura de um personagem inteligente, sarcástico, apaixonado e recalcado.

Já vi em muitos romances a figura do melhor amigo acabar sendo mais carismática e atrair o público [mais até do que o protagonista], e neste caso não foi diferente. Eu me apaixonei por Dev - um fofo, engraçado e companheiro para todas as horas [certamente, a maior razão de Jase empreender a busca pel' A Garota]; vi também uma grata surpresa em Matt, alguém que eu não esperava encontrar por trás daquela aparência misteriosa e bruta.

"É o "E se"? O "E então"? E nós sabemos que, se formos atrás, e nos arriscarmos, imediatamente nos posicionamos para perder tudo isso. Mas uma parte de nós acredita que o sentimento é especial demais para não ser. Acreditamos que alguma coisa foi dividida, mesmo que a evidência seja... O quê? Um olhar que durou uma respiração mais longa do que o normal? Um segundo olhar, quando o primeiro poderia ter sido para checar se havia algum táxi vindo, ou se a jaqueta que estamos vestindo ficaria boa no namorado dela...?" (Jason Priestley, ainda o jornalista britânico)

Com amigos e estranhos, Jase transformou a busca pela Garota, com base em umas poucas fotos aleatórias de uma câmera descartável, em algo significativo, relevante e filosófico. Eu nunca avaliara a importância paradoxal das coisas descartáveis como Danny. O autor aborda a forma como estranhos podem tornar-se importantes na sua vida, discute a possibilidade; o agir x esperar o destino e ver se aquela pessoa vem até você. O que você viu existiu mesmo, ou só estava vendo coisas demais?

O livro é muito bom, mas não é perfeito.
Primeiro, um ponto que eu particularmente abomino em adaptações ao idioma é traduzir referências de outra cultura para o nosso ambiente - nesse caso, trocar libras por reais, no texto. Quando vou ler um livro estrangeiro, curto entrar de cabeça em uma cultura nova, mesmo que haja poucas diferenças; gosto de ver o mundo do outro lado, de ser desafiada a pesquisar e entender melhor a história, para rir o dobro quando estiver relendo.

"Ficar parado é retroceder, pois se você fica parado, o mundo passa por você, e isso é a mesma coisa." (Matthew Fowler, quer ser engenheiro de som)

Outro ponto que ressalto [e que fez o livro perder uma estrelinha] é o fato de o autor se estender demais em assuntos que poderiam ter sido desconsiderados; faltaram cortes. A história da busca pela Garota perdeu brilho para a lamentação por Sarah e deixou a desejar, do meu ponto de vista, apesar do final espetacular, que me emocionou demais. Eu desejava meios mais dinâmicos, vorazes, um jogo contra o tempo, baseado em tudo que ele sabia sobre ela.

O livro não tem tantos ganchos como um Riordan, mas alguns capítulos te impedem de esperar pelo outro dia para ler. Há tensão, perigo, amizade, momentos embaraçosos e hilários e reflexão sobre a vida e o amor, o destino e o impulso. E por favor... Leiam o livro todo, jamais o final antes, ok? É importante, porque vale a pena chegar lá ;-)

Você vai desejar dar uma volta no Nissan envenenado de Dev; vai se estressar com as descrições prolixas do mundo imaginário de Jase, um cara inteligente, romântico disfarçado e com grande talento na escrita, mas totalmente confuso com o rumo que sua vida tomou. Sobretudo, vai aprender a ver a diferença entre ter esperança e alimentar esperanças demais, e a reconhecer o amor nos riscos. Recomendado! Quero o filme!

"Eu sempre achei que se você não se arrisca, termina com absolutamente nada." (James Ward, operador de citometria de fluxo, casado há quatro anos e meio)


\\o Boas Leituras o//
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Morenalilica 27/09/2012

Curti :)
Charlotte Street é um livro diferente. O autor conta a estória e você já vai visualizando logo um filme, tipo “Se Beber Não Case”, sabe como é? Engraçado, irreverente, com personagens originais.

Tudo começa quase Jason Pristley (sim, igual ao nome daquele ator de “Barrados no Baile”…) ajuda uma garota, A Garota, a entrar num taxi e esta deixa cair sua câmera descartável 35 mm. Ele não sabe nada sobre ela: nem nome, nem idade, nem se tem compromisso com alguem. Só o que sabe, é que ela tem um sorriso lindo e que dentro da câmera talvez tenha um pedacinho da vida dela. Encorajado por seu amigo Dev, com o qual ele mora, Jason revela as fotos e passa então a viver uma verdadeira saga em busca da Garota.

A vida de Jase é um pouco monótona e complicada. Ele é um ex-professor e dedica-se a fazer freelancer para um pequeno jornal, o London Now, presidido por sua amiga Zoe, com quem ele já teve um affair.

Sua busca pela Garota é permeada de momentos hilários. Nessa busca, ele reencontra um ex-aluno seu, Matt e tambem conhece Abbey, a empresária de uma banda de musicas muito promissora. Ao lado de Dev, esses são os melhores amigos que Jase poderia querer, estão sempre ao seu lado para o que der e vier, dando dicas e o encorajando a superar seu passado.

Aliás, falando no passado, Jase tem uma ex-namorada, Sarah, que agora está grávida e irá se casar com Gary, um cara de quem Jase tem muito ciúme, embora não admita isso nem a si mesmo >.<

Durante minha leitura, tive momentos de riso, de raiva e de tédio. Jase pode ficar entediante mesmo, sobretudo quando mostra sua indecisão. Muitas vezes ele teve que ser empurrado a seguir em frente com sua vida. O que seria dele sem Dev e Abbey? Nem teríamos estória se não fossem esses dois! Agora cheguei no motivo de ter demorado tanto a terminar a leitura. Eu me senti desestimulada a ler na metade do livro. Nada acontecia! O livro começa cansativo, fica parado na metade, mas o fim justifica toda a leitura. Achei o final ótimo, diferente e surpreendente!

Charlotte Street é um livro interessante e se não fosse essa parte onde as ações de Jase ficassem tão em função de seus amigos, eu daria 5 estrelas a ele, com louvor :)

Resenha originalmente postada em http://doceinsensatez.com/blog/resenha-charlotte-street-de-danny-wallace/ - Proibida cópia total ou parcial.
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Nina 22/09/2012

Charlotte Street - Danny Wallace
Jason Priestley é um homem que muitos de nós consideraria um fracassado, e só não o é porque ele não pode admitir para si mesmo uma verdade tão intensa. Aos 32 anos ele é um ex professor que deixou a sala de aula para ser jornalista, mas a única oportunidade que encontrou foi de freelancer como crítico de filmes ruins e restaurantes baratos, em um jornal gratuito do metrô. Sua ex namorada está noiva e grávida de outro, e parece estar no momento mais feliz de sua vida, mesmo que ele não consiga superar o rompimento. Ele e seu amigo Dev dividem um apartamento que fica em cima de uma loja de video games e ao lado de um lugar que todo mundo pensa ser um bordel, mas não é.

É importante esclarecer que esse Jason Priestley não é aquele que vocês estão pensando - o ator canadense que fazia o Brandon Walsh na série Barrados no Baile (que aliás eu adorava! tinha um postêr dele no meu quarto, rsrs). Esse é outro, com um pouco menos de sorte.

Mas a vida de Jason está para mudar. Num final de tarde típico londrino, ele vê uma moça se atrapalhando para segurar suas sacolas e fechar a porta do táxi e decide ajudar. Mas quando seus olhos se encontram, Jason sente alguma coisa, uma certa atração que poderia mudar sua vida. Porém a moça se vai sem que eles troquem uma única palavra, e ele percebe que ficou com um de seus embrulhos - uma câmera descartável 35 mm.

Motivado por Dev, Jason decide revelar as fotos e começa um busca para descobrir quem é a misteriosa Garota das fotos. Mas antes de se entregar para uma nova paixão, ele precisa resolver algumas questões de seu passado e de seu presente.

* * * *

Charlotte Street foi uma agradável surpresa para mim. É um tipo de livro que eu classificaria como um chick lit ao contrário. Sim, porque ele tem todos os elementos que o estilo, a única diferença é que o personagem principal é um homem. E foi realmente muito interessante ler todos os dilemas típicos de Marian Keys e Sophie Kinsella relatados por Jason.

Danny Wallace tem uma maneira inovadora de escrever e nos cativa rapidamente. É muito interessante a maneira como ele cria o Jason, um cara normal, que em certos momento é até bem chato, mas que a gente não consegue se afastar, pois tudo o que ele fala são coisas que estão tão presentes no nosso cotidiano que é fácil se identificar com elas. Jason vai nos contando sua história e se dirigindo a nós, seus leitores, e muitas vezes parece que estamos sentados com ele, conversando.

Aliás, Jason está sempre filosofando sobre tudo, e tem um parceiro ótimo para isso, Dev. Ele é muito irreverente e engraçado, e tem uma visão muito mais ampla e positiva das coisas, é ele que vai instigar Jason na sua busca e evitar que ele desista antes do fim. Os dois estão sempre tendo diálogos engraçados e com um humor inteligente, que faz a gente rir nem que seja um pouquinho. O livro todo é muito engraçado, com seus personagens malucos e ao mesmo tempo muito reais.

O único ponto negativo é que as vezes Jason pensa demais, filosofa demais. São páginas e páginas com ele sonhando, imaginando como seria se. Isso me entediou um pouco e prejudicou bastante a leitura, tinha momentos em que eu precisa me esforçar muito para me concentrar e controlar o impulso de pular a página.

Mas o final compensa muito! Danny Wallace conseguiu amarrar muito bem todo o enredo e ficou muito claro que não é mais um livro sobre um cara procurando uma garota, e sim sobre um cara que precisa enfrentar muitas adversidades, crescer e superar seus traumas para seguir em frente e conseguir o que quer.

B-jusssss! ♥
;-p

Resenha postada no meu blog Pronto.Falei!
http://ninattavares.blogspot.com.br/2012/09/charlotte-street-danny-wallace.html
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Juh Claro 21/09/2012

Big Ben na capa, Londres, Inglaterra, um dos lugares mais maravilhosos que já visitei...
Pulei todos os livros da lista e comecei a ler Charlotte Street. Precisei de dois dias (teria sido menos senão tivesse outras coisas para fazer) e me encantei com o desenvolvimento de uma história diferente e clichê ao mesmo tempo. Mas ainda assim interessante.

Charlotte Street nos traz a história de Jason Priestley, um ex-professor e agora escritor freelancer de uma coluna do London Now, um jornal gratuito entregue nas ruas de Londres sobre dicas de gastronomia, lazer e etc. Sua vida está uma bagunça porque ele resolveu acessar o Facebook e encontrou as fotos de sua ex-namorada, Sarah, com seu novo namorado, Gary, além de ver o novo status: "está no melhor momento da sua vida".

Jason mora em um apartamento com seu amigo Dev, em cima de uma loja de videogames (que é do Dev) e ao lado de uma agência que todos pensam ser um bordel, mas não é, e sua vida tem sido bem triste desde o dia que Sarah o deixou. Porém, um dia andando pela Charlotte Street, ele se depara com uma moça toda atrapalhada com milhões de coisas nas mãos tentando entrar em um táxi e ele vai ajudá-la. Ok, nada demais, mas acontece que ela acaba deixando uma câmera descartável nas mãos dele e ele não consegue devolver para ela.

É aí que começa toda a história. Dev acaba revelando as fotos que estavam na máquina e agora quer que Jason vá atrás da garota, porque em uma das fotos, Jason está lá, tomando um café no Café Roma. Segundo Dev, "é o destino!". O problema é que as fotos não vão mostrar onde a garota está, somente os lugares que ela passou, mas Dev não o deixa desistir e juntos vão tentar juntar as peças do quebra cabeça.

Durante a história conhecemos Zoe, a chefe de Jason, que tem um papel importante, mas não achei que foi tão bem desenvolvida pelo autor. Temos também Matt, um ex-aluno de Jason, que graças ao Jason consegue ter uma ambição na vida; Abby (minha favorita!), uma garota maluca que Jason conhece quando vai ao show de uma nova banda de Brighton chamada "The Kicks". Abby é quase uma produtora da banda e vira amiga de Jason depois da crítica sair no London Now.

A história é complexa, com muitos acontecimentos importantes, mas não tem como fazer uma resenha disso sem contar tudo, então, tentando resumir, vou dizer que o livro é interessante, não tão meloso, divertido e faz você pensar em algumas coisas da vida. O "big exemplo" é a câmera descartável, que o conceito é algo que eu nunca tinha parado para pensar (além de que vou provavelmente cogitar o uso dela no meu casamento - quem leu, entendeu): "as fotos tiradas são especiais, porque não são como as da máquina digital, que você tira milhões, apaga e etc; você só tem 'uma chance' de tirar a foto e tem um limite no filme, então elas tem que ser bem pensadas".

Adorei demais isso e acho que foi o que mais me encantou no livro. Não dei a 'nota máxima' porque o autor pecou em algumas coisas, achei a história grande demais, também, com detalhes desnecessários, mas ainda assim foi um ótimo livro e que recomendo a todos.

http://juhclaro.popfics.com/?p=3121
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Giro Letra 21/09/2012

Charlotte Street - O amor pelas ruas de Londres
"Os olhos não se encontram em um lugar lotado, duas pessoas não pensam precisamente na mesma coisa, e se só uma pessoa na verdade tem aquele momento, ele é de fato um momento?
Nós sabemos disso, então, não dizemos nada. Nós desviamos nossos olhos ou fingimos estar procurando por mudanças, esperamos que a outra pessoa tome a iniciativa, porque não queremos arriscar perder esse sentimento de agitação, possibilidades e entusiasmo. É perfeito demais."


O livro Charlotte Street é narrado por Jason Priestley, mas não, ele não é aquele ator que ficou famoso no papel de Brandon, da série Barrados no Baile. Esse é o Jason Priestley que mora na Caledonian Road, em cima de uma loja de video game e que, após o fim de seu namoro com Sarah, desistiu de ser professor para investir na carreira na área de Jornalismo - embora seu trabalho como jornalista consista basicamente em escrever críticas sobre restaurantes baratos para um jornal distribuído gratuitamente que ninguém lê.

As coisas não estão muito boas para Jason... E ficam ainda piores quando, ao acessar uma rede social, ele descobre que sua ex, Sarah, ficou noiva do atual namorado. Jason acha pouco e piora com tudo de vez, ao beber a ponto de perder o controle e fazer uma besteira sem tamanho no perfil de Sarah, o que apenas o expõe publicamente e deixa a ex furiosa.

Mas, então, um acontecimento traz esperança à vida de Jason: passando pela Charlotte Street, ele vê uma moça toda atrapalhada para entrar em um táxi, pois está cheia de pacotes, os quais estão quase caindo de suas mãos. Jason acaba ajudando a garota, que lhe dirige um sorriso. O rapaz sente alguma coisa nesse momento e pensa que aquilo poderia ser o começo de algo maior, porém a moça vai embora no táxi, sem ter dito nada mais que um "obrigada". Tudo poderia terminar aí, todavia, ao olhar para o chão, ele percebe que ela deixou cair um pacote, no qual está escrito: Câmera Descartável 35 mm.

Depois disso, ele acaba sendo convencido por seu melhor amigo, Dev, com quem divide o apartamento em que mora, a procurar a garota, a qual se torna cada vez mais idealizada por Jason:

"Essa garota não parecia o tipo de garota que comia kebabs. Ela provavelmente comia salada no almoço, junto com um milk-shake, caso quisesse ser um pouco atrevida. Eu gostava disso nela."

À medida que se envolve nessa busca, Jason faz novos laços de amizade e aprofunda laços antigos; tenta superar os traumas da sua relação com Sarah; pensa e repensa os rumos de sua vida profissional e analisa algumas questões relativas à sua personalidade, que, por sinal, precisa de muita análise, tendo em vista o medo que Jason tem de viver, de se arriscar:

"E se a garota que eu queria conhecer tivesse mesmo uma mobília elegante e surrada, um brilho saudável e um otimismo infinito? (...) É melhor não saber dessa vez. Talvez seja melhor pensar no que poderia ter acontecido do que descobrir que definitivamente não aconteceria. Melhor ela continuar sendo a garota da foto do que a garota que eu achava que conhecia."

Então, o percurso pelo qual Jason passa é muito interessante, porque, em alguns momentos, o protagonista vive situações que são hilárias, enquanto, em outros momentos, passa por verdadeiros dramas. E, em algumas situações, acontecem as duas coisas: ele exagera no drama de um jeito, que acaba ficando engraçado, como ocorreu quando ele mandou uma mensagem para a garota por meio do jornal em que trabalha e se arrependeu depois:

"Era o tipo de mensagem que Dev e eu tirávamos barato. Estúpida. Sem graça. O tipo de última tentativa que um homem bêbado e queimado de Sol, com tatuagens inadequadas, faz para uma garota inteligente e racional tentando ignorá-lo na hora que o bar está fechando.
Esse não era eu.
E agora eu tinha certeza, absoluta certeza, de que ela leria. Ela leria a mensagem, e teria má impressão, e provavelmente passaria pela casa de kebab e veria sua foto ali também, com os pontos de exclamação de vermelho, amarelo e verde, feitos por um psicopata genuíno e autêntico, e então ela fugiria do país e se casaria com um homem bronzeado."

Não há como negar que Charlotte Street é um livro adorável, embora eu precise adverti-los de que o início é meio chatinho... Algumas vezes, tive vontade de abandonar a leitura... Mas, depois, a trama acaba se tornando envolvente. Aliás, o próprio autor deve ter consciência de que não fez lá grandes coisas na parte inicial da obra, pois, em dado momento, Jason, que conversa bastante com o leitor (recurso que foi utlizado de uma maneira muito legal), diz:

"(...) E então me preparei para contar o que eu estava evitando contar para você, também, até agora.
Porque estávamos nos dando bem, eu sinto, você e eu. Nós tivemos um começo meio complicado, acho; talvez eu tenha sido um pouco irritante, mas você sabe que eu tive meus motivos (...)."

Apesar desse começo "irritante", vale a pena dar uma chance ao livro e prosseguir com a leitura, visto que a história é muito fofa e cativante. É uma obra que, de maneira leve, trata da necessidade de "agarrar os momentos", de não deixar a vida passar em branco.

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Tribo do Livro 18/09/2012

É curioso como um livro pode ir de divertido a enfadonho em uma mesma página. Este é caso de Charlotte Street. Uma comédia romântica que parece perfeitamente criada para um roteiro de cinema. Os personagens por vezes são um pouco cansativos, – principalmente o protagonista –, porém ao mesmo tempo engraçados, é uma narrativa ambígua. Não há nenhuma curiosidade que os atem a narrativa; personagens comuns, simples e desprovidos de carisma.

Jason Priestley é um ex-professor que hoje escreve críticas para um jornal. Todas as vezes que seu nome é citado, sempre o confunde com um ator famoso. É um cara com quase nenhuma perspectiva, até que um dia ajuda uma garota na rua. Quem é esta garota? Ele não sabe, só sabe que o encontro com ela o deixou extremamente emocionado. A única prova de sua existência na vida dele é uma máquina fotográfica descartável. Ele reluta em revelar para não quebrar a privacidade, mas seu amigo Dev – personagem este que salva a narrativa com seu humor sarcástico - pega a máquina e revela. E assim começamos a conhecer quem é esta garota.

(...) E sei o que você está pensando. Você está pensando: Meu Deus! Você é o mesmo Jason Priestley, nascido no Canadá em 1969, famoso pelo papel de Brandon Walsh, personagem central da popular série americana Barrados no Baile? (...)

A narrativa nada mais é do que no puro estilo comédia romântica. Não sei se por ser narrado em primeira pessoa foi a culpa do livro ser lento em vários momentos, já que o protogonista é um tanto quanto sem graça mesmo. Mas o fato de Jason dialogar diretamente com o leitor dá a sensação de você querer dar respostas aos dilemas sem fundamentos que ele tem, este considero um ponto positivo, pois quebra um pouco a monotonia da história, longa desnecessariamente, são 400 páginas.

Em suma, a leitura de Charlotte Street me fez lembrar um pouco daquelas séries de comédia americana, tipo Friends. Mas para quem curte comédias românticas vai gostar deste livro, já que ele é uma sucessão de fatos esdrúxulos e por vezes engraçados. Personagens interessantes são: Dev, como já disse acima e Zoe, ambos amigos de Jason.

Em geral, não costumo falar sobre capas e outras coisas como acabamento, revisão, etc, mas a capa deste livro é bem bonita e outra coisa que me chamou atenção, esta pelo lado não tão positivo foi a tradução do livro em alguns aspectos,– em minha opinião. Bem, sabemos que a história se passa na Inglaterra, então todos sabem que a moeda de lá é a libra esterlina e a tradutora sempre se referia aos valores monetários em real, não achei isso legal e enquanto em outros momentos em que podia traduzir, não traduziu, por exemplo, no caso do nome Wales para Gales, ela não o fez. Bom, nada demais apenas uma observação, já que por muitas vezes os tradutores não gostam de traduzir nomes, enfim. Leia e forme sua opinião.
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Cah 17/09/2012

Charlotte Street é um livro bem humorado, leve e gostoso de ler. Se passa em Londres gente! Londres, londres, londres...Eita cidade linda, não é? Jason é tão britânico! Além de ser um romance narrado por um homem, sim, isso chamou muito minha atenção!

Jason mora com seu amigo Dev em um apartamento em cima de uma loja de video games (loja do Dev) e do lado de um bordel que não é bordel. Ex-professor, agora trabalha no jornal London Now, distribuído gratuitamente para londrinos que não estão afim de lê-lo. Lá ele faz (ou tenta) fazer críticas de tudo, apesar de não entender de nada. Ex-namorado de Sarah, que agora está noiva e insiste em atualizar seu Facebook com mensagens de como está feliz e seguindo em frente, enquanto Jase está ali, morando com seu amigo perto de um bordel, ou de um lugar que todos acham que seja um bordel.

Até que ele encontra uma garota na Charlotte Street, cheia de sacolas e atrapalhada para entrar no táxi, ele vai ajudá-la, ela sorri para ele, ele a ajuda, ela entra no táxi, ele acaba ficando com sua câmera descartável, ela já foi embora. Ele não sabe de nada, a não ser que ela tem um lindo sorriso. Dev insiste em dizer que é coisa do destino, que Jason devia tentar achá-la...Até que eles enfim decidem por impulso revelar as fotos da câmera. Assim começa a procura pela Garota.

Jason vive sua vida atrapalhada, tentando seguir em frente, conhecendo e vivendo novas coisas, novos momentos, 12 novos momentos.

Abbey é a personagem que mais gostei, adorei seu jeito doidona e desencanado, sua vida Rock'n Roll. Dev é um fanático por video games e fanático pela Pamela (lê-se Pam-eh-la), Sarah é uma chatinha, apesar de ter boas intenções com Jase, de querer que fique tudo bem entre eles.

Apesar de ter tudo para ser um romance cheio de clichês, não é assim. Muita coisa dá errado na vida de Jase, mas ele tem que agarrar o momento, fazer acontecer.

Um romance diferente, se você gosta de romances, Londres, londrinos e uma narrativa com humor, vai gostar desse livro.

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Ane Carol 17/09/2012

Charlotte Street
Charlotte Street é um livro que nos leva penas inúmeras ruas de Londres em busca do amor. Uma caçada divertida e inteligente, que nos leva a pensar sobre quem realmente somos e o que queremos e sobre aquela possibilidade que deixamos passar de vez em quando pelo simples medo de tentar.


Jason Priestley, 32 anos, ex-professor, ex-namorado, escritor, cheio de dúvidas sobre que rumo dar a sua vida, mas vê sua vida mudar quando conhece uma garota no centro de Londres , mas precisamente em Charlotte Street. Tudo aconteceu muito rápido, mas tempo suficiente para que algo mudasse dentro de Jason e uma chama de esperança se acendeu dentro dele, algo que traria cor para seus dias cinza.


"LONDRES NO VERÃO É IMBATÍVEL. É como se a cidade aparecesse depois de se esconder do Sol. As coisas que você nota, as pessoas que você vê, a tranquilidade instantânea que suaviza a cidade e desacelera a hora do almoço." - Página: 170 - 171


Do encontro rápido com a garota, Jason fica com sua câmera descartável 35mm, com o filme de fotos completo, que ela acidentalmente deixa para trás. A partir daí ele com seu melhor amigo Dev começam a juntar as peças do quebra-cabeça que são as fotos da garota misteriosa e ver onde elas o levaram, quem sabe com sorte e uma pequena ajuda do destino direito para a dona delas.

Nessa procura pela A Garota, Jason terá que rever alguns assuntos pendentes em sua vida, como sua relação com sua ex - namorada que agora está noiva e grávida, com sua chefe Zoe, com seu antigo emprego como professor, e com as novas pessoas que ele vai conhecer ao longo da história.


"Então é das antigas. Mas tem alguma coisa a mais sobre ela. É uma nostalgia instantânea. É como se aquelas fotos significassem alguma coisa, pois elas foram planejadas. Não é como aquelas bilhões que você tira com o celular ou com o que quer que seja. Aquelas fotos são papéis de parede. Descartável é permanente." – página 189


O livro não narra uma estória de amor convencional, apesar de começar com o garota que encontra a garota e tudo muda. Tudo acontece de uma maneira indireta, sempre mantendo o mistério e a curiosidade sobre o que vem a seguir. Londres foi uma ótima escolha para ser o plano de fundo, agregando mais encanto ao enredo.

A estória é contada em primeira pessoa por Jason Priestley, e há momentos em que ele conversa diretamente com o leitor, deixando tudo mais familiar, como se fosse algo que acontece com aquele nosso amigo que a tempos não tínhamos noticia e de repente ele surgi com uma história no mínimo inusitada e divertida, que não nos resta outra saída a não ser ouvir e nos divertir com suas aventuras e tropeços em busca ao que vai mudar sua vida.


"Eu gostaria de ter um sonho para seguir. Um que fosse prático. Não apenas um sonho para sonhar, mas um sonho para torna realidade." Página 258


Dev sem dúvidas foi o personagem que mais gostei, ele é excêntrico e bem humorado, um tanto impulsivo e sonhador sem esquecer muito nerd.

Os capítulos em sua maioria são longos o que podem deixar a leitura um pouco cansativa e as vezes a narrativa se torna massante, mas nada que atrapalhe muito. Em alguns capítulos temos pequenos posts do blog que A Garota da câmera descartável escreve que posteriormente vão fazer muito sentido,conforme vamos descobrindo novas pistas.

O que mais gostei do livro foi a criatividade de trazer um romance de uma maneira totalmente diferente do conversacional, personagens reais daqueles que a gente facilmente se identifica, com seus dramas cotidianos e conflitos internos que no fundo precisam só de um pouco de esperança e alguém para mostrar o caminho.
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Elidia 17/09/2012

Um verão...
O livro que ganhou a minha ansiedade neste mês, me surpreendeu em pontos bons e alguns nem tanto. Mesmo assim me apeguei as expectativas de um recomeço e de novas amizades…

Tudo começa com uma garota… (porque sim, sempre há uma garota…) Jason Priestley acabou de vê-la. Eles partilharam de um momento incrível e rápido de profunda possibilidade, em algum lugar da Charlotte Street. E então, em um piscar de olhos, ela partiu deixando-o, acidentalmente, segurando sua câmera descartável, com o filme de fotos completo… E agora Jason — ex-professor, ex-namorado, escritor e herói relutante — se depara com um dilema. Deveria tentar seguir A Garota? E se ela for A garota? Mas aquilo significaria utilizar suas únicas pistas, que estão ainda intocáveis em seu poder… É engraçado como as coisas algumas situações se desenrolam…

Jason vive um drama com o termino se seu namoro, e tendo que ver sua ex se casar.(Sabe aquele cara que só dá valor quando perde?) e mesmo assim ele se vê confuso, perdido. Com uma percepção bem masculina, o que pode gerar muita descrença das leitoras, Jason é excêntrico e engraçado… e acaba se entregando a aventura de achar a garota da câmera por insistência dos amigos.

Eu tinha pensado nisso. E tinha decidido que não, não queria. Porque às vezes é melhor não saber. Quero dizer, e se ela fosse perfeita? E se tudo o que eu pensava dela fosse verdade?

Em busca da garota, ele reencontra alunos, lembranças, dramas. O cenário soa como uma aventura nas férias de verão, onde você reconhece porque ama tantos seus melhores amigos, faz novas amizades e muitas loucuras por impulso.

O ponto positivo para este livro são os personagens, que exibem personalidades e sonhos muito específicos, que me cativaram, inclusive as excentricidades. Como Dev e seu sonho de ser um herói, e faz curso de polonês. neste aspecto o autor trouxe visões ricas quem engrandecem o livro, trabalhando cada drama contido, e um final heroico.

O que me decepcionou foi a narrativa, que pode ser pelo jeito britânico de escrever, pela personalidade confusa de quebrar narrações com outros pensamentos de Jason, ou propositalmente algo do próprio autor. Mas ela te obriga a levar muitos capítulos por levar sabe, sem ter aquela satisfação de leitura. Mesmo assim me apeguei muito no livro, e dei muitas risadas com o ar comédia do autor!

“E, finalmente, lá estava a minha.
Eu a li.
Eu vi você. Charlotte Street. Parecia um momento eterno. Você estava entrando em um táxi. Acho que ainda tenho algo seu. Entre em contato se quiser que eu lhe dê.
Pronto.
Patético. Nada surpreendente, nada impressionante, provavelmente algo que não seria lido em nosso casamento, mais bom.”
Com um gostinho de férias e fazer acontecer, eu gostei muito do final do livro. Indico este livro aqueles leitores que gostam de persistir numa leitura que em algum ponto lhe agrada, que procuras risadas e algo nostálgico.
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