Resenhas - Charlotte Street

Déb 20/08/2013

Quem não quer uma historia de amor assim!?!
Jason Priestley, que não é o ator de Barrados no Baile, mas sim um cidadão que mora em Londres, em um apartamento que fica em cima de uma loja de vídeo games do melhor amigo dele, Dev. Ao ajudar uma garota atrapalhada com sacolas ao entrar em um táxi, percebe que ficou com a câmera descartável dela e aí começa toda a aventura de encontrar essa garota. Amor à primeira foto.
Cativante, surpreendente, engraçado, e um pouco enrolado, é assim que defino a minha leitura do livro, que termina com um gostinho de quero mais, como em qualquer outro livro bom.
Termino com a sensação e o desejo que o Jason ou intimamente Jase, inspire novas historias de amor.

Carol 09/08/2013

Charlotte Street foi lançado no segundo semestre do ano passado, pela editora Novo Conceito. Confesso muito envergonhada que a capa do livro foi 90% da razão pela qual eu o escolhi em trinta segundos na livraria saraiva. Eu já tinha lido a resenha em algum lugar e gostei, mas quando vi a capa, simplesmente comprei. Tenho uma queda enorme pelo Reino Unido por vários motivos.
Enfim, o livro conta a história de Jason Priestley, um ex-professor e atual crítico de cultura de um pequeno jornal gratuito em Londres, que terminou recentemente com a sua namorada Sarah, por isso divide o apartamento com seu amigo Dev, dono de uma loja de video-games retrô, ao lado do que todos pensam ser um bordel, mas não é (ufa!).
Jason acha que sua vida está escorrendo pelo ralo até o dia que ajuda uma linda moça a entrar em um táxi, e acidentalmente, fica com a câmera descartável dela. Depois desse dia, Jason fica em uma busca pela moça com a ajuda e incentivo de seu amigo Dev - enquanto tenta também esquecer sua namorada Sarah, é claro, que está tocando sua vida lindamente ao lado de outro homem.
A história é bem divertida e engraçada, mas confesso que o personagem principal fica muito chato várias vezes. Ele é meio afetado, e sensível demais. Acho que isso acabou me incomodando um pouco. Mas acho que o humor salvou o livro, principalmente o humor irônico (que eu adoro). Mas acho que faltou um pouco de romance... Ficou mais para um "chick-lit masculino" - já que o narrador é o Jason - (existe isso?) mas enfim, eu recomendo para quem gosta de dar risadas e não gosta muito de melação amorosa, que as vezes confesso que é um saco mesmo.

site: http://bussoladepapel.blogspot.com.br

Greice Negrini 02/08/2013

Bom para passar o tempo!
Num cruzar do destino dois corpos se cruzam e é ali naquele momento que Jason acredita ter encontrado algo que foi capaz de ter movido sua alma para um ponto além da monotonia. Questão de segundos apenas e o que resta é apenas uma câmera descartável em suas mãos. espere! Uma câmera?
Sim! A bela moça que moveu seu coração não deixou nome nem endereço, apenas uma câmera com diversas fotos.

Jason Pristley é um homem que se julga sem identidade momentânea. Por um momento se viu vítima de um ataque que lhe causou um grande trauma e a partir dali não conseguiu mais retomar sua vida costumeira que era ser um bom professor, um bom namorado, um bom ser humano.
Acaba assim enfurnado em uma casa dividindo o aluguel com seu melhor amigo Dev, amargurado e triste após ser deixado por todos para sobreviver ao seu destino.

Até conhecer "a garota". Mas como chegar até ela?. As fotos são um mistério e um misto de aventuras e lugares que Jason e seus amigos precisarão conhecer para juntarem as peças do quebra-cabeças para estarem mais próximos da verdade e de seu alvo.
Mas até que ponto tudo não passa de um jogo ou uma armação que Jason precisa desvendar?

Os personagens da história de Charlott Street são cômicos se comparados ao principal, Jason.

Dev, melhor amigo de Jason, tem uma loja de jogos de vídeo-game antigos que não lhe gera lucro algum e assim vive as custas de seu pai. É um tanto desligado e o tipo que não agrada e nem chama a atenção das mulheres.
Zoe é a amiga que salvou Jason do fundo do poço e cedeu a ele uma oportunidade como freelancer no jornal da cidade. É polida e já foi apaixonada pelo amigo.
Sarah é a ex-namorada de Jason que o deixou sozinho e que agora está noiva de outro homem ao qual é julgado como chato e insolente. Sarah considera Jason infantil e imaturo perante sua vida atual.
Abbey é a amiga totalmente pirada que Jason conhece ao prestar um trabalho como crítico colunista. Logo, ela se torna parte da turma dele e vira todo o cenário em busca de peças que se encaixam nas fotografias da "garota".

O livro em si é uma demonstração da união de amigos em busca de algo meio esquisito e louco, que em alguns aspectos pode deixar a desejar para quem ficar esperando um livro de romance ou uma história melosa. Realmente não é isto o que acontece.
A "garota" também tem a vida narrada no texto mas de uma forma diferenciada.
Não é um livro empolgante, mas faz passar o tempo.

site: www.amigasemulheres.blogspot.com.br

Rodrigo 01/08/2013

Fato
Quando peguei este livro pela primeira vez na livraria Saraiva eu e minha noiva amamos pelo titulo e pela introdução e assim imaginamos como seria algo dessa forma.
Pois bem rs, o livro é ótimo vale muito a pena se quiser ler, na minha opinião é mais um lição de vida, sem duvida.
Mas aos que tem interesse em começar a ler ai vai uma dica, não comece a ler pensando um RIO DE FLORES entre o protagonista e a mocinha rs, pois tem muita coisa do ANTES dele que precisa ser resolvida, que esta pendente !
Eu gostei, serviu de grande lição para minha vida e inspiração tbm. Uma pois não devemos nos prender ao que passou e outra EXISTE O MOMENTO de fazermos o que é melhor.

Sendo assim eu recomendo.

Ótima leitura.

Thais 31/07/2013

Divertido e ao mesmo tempo motivador à continuar seguindo em frente.
Bom cá estou-me tentando fazer outra resenha.

Dessa vez é sobre o Charlotte Street, claro.

Realmente não tenho muito a dizer do livro, adorei a narrativa do autor, mesmo ela sendo completamente informal às vezes, mas era algo que deixava tudo mais realístico, tanto que acabei por me assemelhar com o livro, com a história do personagem e com suas atitudes em relação em como enfrentar o passado, como seguir em frente e em ajudar os outros, sendo que eles vêm como uma forma negativa.

O livro surpreendeu-me porque achei que ele seria totalmente em volta A Garota que Jason tenta encontrar a partir das fotos de uma câmera descartável que ela deixa cair no primeiro encontro rápido dos dois, onde houve apenas poucas trocas de palavras e olhares, mas foi o suficiente para a história se desenvolver. Realmente é um romance divertido, ri muito com as linhas que eu lia e alguns fatos que ocorreram. Realmente foi bom ver o sofrimento de um homem em relação ao termino de um namoro, afinal a gente vê mais mulheres sofrendo do que qualquer outra coisa, agora este livro foi diferente. E não houve adolescentes envolvidos em uma melação clichê e sim algo extremamente novo, o que eu gostei muito.

Não notei nenhum erro, nem nada, somente a palavra cê, referindo-se a você que me incomodou um pouco, mas foi usada duas vezes, a narrativa do livro não era formal, era simplesmente para transmitir o que o personagem sentia em relação a tudo que acontecia a sua volta.

Tenho que admitir que até eu mesma acabei por aprender com o personagem em sua superação, mas o final deixou-me um pouco desapontada, achei que teria algo mais elaborado quando ele encontrou a Garota das fotos, por quem ele procurou, depois abandonou e deixou o destino fluir, depois a encontrou novamente e entregou para ela uma câmera descartável com os doze momentos dele, assim como ele havia encontrado na dela. Mas ele só entregou a câmera e a deixou na estação de trem. E depois de 6 meses de viagem ela volta e resolve ligar para ele e no final há um pequeno prólogo dizendo como os dois se apaixonaram em amor a primeira vista e que anunciaram noivado. Bom eu esperava sim, um pouco mais de romantismo, mas acho que o foco do autor não foi somente esse, talvez seja o fato de que ele quisesse nos dar a lição de seguir em frente qualquer que fosse a situação em que passamos e saímos machucados, afinal ele fala uma frase que ficou marcada para mim: “Como seguir em frente se não querer parar de olhar para trás” bom não escrito desse jeito, já que não estou com o livro aqui, mas tem o mesmo significado. E acho que realmente é isso que devemos fazer apesar da idade, já que o personagem tinha praticamente 32 anos.

O autor quis nos passar, uma lição de vida creio eu, de uma forma engraçada e de como o destino pode mexer com as nossas vidas mais de uma vez, fazendo com que começássemos a pensar que o mundo da mesmo voltas e que cada ação nossa tem uma reação, tanto negativa quanto positiva e que para as coisas acontecerem, não podemos ficar parados e temos que fazer acontecer.

_marice 27/07/2013

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Quando Jason vê uma atualização de sua ex noiva no Facebook, ele se pergunta como deixou sua vida chegar no ponto que chegou. Com trinta anos, ele mora com seu melhor amigo em um pequeno apartamento ao lado de um estabelecimento que todos acham que é um bordel (mas que na verdade não é). E desde que largou seu emprego de professor, Jason não tem um emprego fixo.

Eis que em um belo dia, passeando pela Charlotte Street, ele encontra uma garota. Jason a ajuda a entrar num táxi e, surpreso, vê que ficou a câmera descartável dela. E junto com a câmera, diversas lembranças.

“Essas são cliques característicos. Cliques da vida. Momentos felizes ou especiais, e você tem que decidir tirá-las. Você tem que planejá-las. Porque você pode perder os momentos. Você está sempre por um fio de perdê-los.”

Influenciado por Dev, Jason se vê num dilema: procurar ou não a garota? Agarrar o momento ou não?

Amo comédia romântica. Adoro as brigas, as confusões e os desencontros dos personagens. Sempre tem o melhor amigo e/ou a melhor amiga, o/a rival e a mulher/o homem. Sempre diferentes e ao mesmo tempo, iguais. E Charlotte Street nos proporciona uma boa comédia romântica.

Jason é um personagem complicado. No começo do livro, ele afirma tantas vezes que não é obcecado pela ex que uma coisa fica bastante clara: ele é obcecado pela ex. Talvez nem seja por ela e, sim, pelo que ela representa. O futuro que ele tanto queria. Mas depois que conhece a Garota, Jason tem outra coisa para se focar. No decorrer da história, vemos o quanto ele amadurece.

Os personagens secundários são fantásticos. Dev é o melhor amigo de Jason e, assim como o amigo, sua vida também não é exatamente o que ele esperava. Tendo o pai rico, ele consegue continuar com sua pequena loja de vídeo game mesmo sem ganhar muito em troca. Matt é um ex aluno de Jason. Na época que se conheceram, Matt era o típico garoto problema (ele quase cegou um colega com o compasso). Agora, ele é quase um amigo. Também tem a Abbey (também conhecida como Svetlana, a prostituta russa), uma garota impulsiva que Jason conheceu quando foi ao show de uma banda.

"As pessoas ao seu redor são você. Elas dividem a sua história. Elas podem até escrevê-la com você. E quando você perde uma, não há dúvida de que você perde uma parte sua.”

Tive uma relação de amor e ódio com a narrativa. Muitas vezes fiquei confusa com o que estava acontecendo porque Jason tem mania de divagar. Ele pensa muito no “E se...”. E tinha hora que eu não sabia se realmente tinha acontecido ou se era fruto de sua imaginação. No entanto, por conta de sua imaginação fértil, ele narra a história de um jeito divertido, principalmente quando caracteriza as pessoas.

Pelo que estão dizendo, terá filme. E, como toda amante de comédias românticas, mal posso esperar para assistir.

Gostei e recomendo.

site: http://mundo-da-noite.blogspot.com.br/

Leticia Zampier 25/07/2013

O livro começa com Jason ajudando uma garota a entrar em um táxi, mas acaba ficando com a câmera descartável dela. Depois de alguma procrastinação ele, e seu amigo Dev, acabam revelando as fotos e se vendo emersos no que poderia ser a história e a vida daquela garota. Dev tem certeza que o destino de Jason é encontra-la, Jason não tem tanta certeza.
Enquanto a busca por pistas da garota seguem, Jason se vê no meio do que, para mim, é uma crise de meia idade: ele anda sem rumo, sem foco, sem esperança. Sua ex-namorada está grávida de outro e vai casar, seu emprego não o satisfaz e ele mora "de favor" com seu amigo. Ou seja, ele se sente um perdedor.
Essa busca pela Garota, começa a dar um pouco de sentido em sua vida, como algo que ele possa correr atrás. Mas muita coisa dá errada, como sempre. Ele conhece uma garota, Abbey, que é bem mais nova que ele e acabam se tornando bons amigos. Ele também reencontra um ex-aluno e os quatro, juntos, vão procurar pistas da Garota.
O livro em si não tem tanta história, mas ele dialoga o tempo inteiro com questões como destino, sonhos e a busca pela felicidade. Digamos que apesar de ser um Chick Lit, ele dá o que pensar. Será que, no final das contas, todos temos nossos destinos traçados? Será que determinadas pessoas estão na nossas vidas por uma razão determinada e não por pura coincidência? Será...?
O livro só perdeu pontos comigo porque, na minha opinião, podia ter menos páginas. Há muitos diálogos e acontecimentos desnecessários, para "encher" o livro. Ainda assim, eu gostei bastante, principalmente por ter me feito pensar, e muito.

site: http://escolhendoseulivro.blogspot.com.br/2013/07/resenha-charlotte-street.html

MárciaDesirée 21/07/2013

“Eu tinha sido sutil e sensato na minha abordagem. Nada muito completo. Aquele era o erro que algumas pessoas cometiam.” (Pág.142)

Jason Priestley é um editor de críticas de um pequeno jornal de Londres, que não tem passado por bons momentos na vida. Sua ex-namorada Sarah estava vivendo muito bem seu novo relacionamento, e fazia questão de atualizar o facebook demonstrando que seguiu em frente. Enquanto isto, para Jason nada dava certo, aos 32 anos ele ainda dividia o apartamento com seu melhor amigo Dev, em um apartamento sobre uma loja de games, e ao lado de um estabelecimento que todos acreditavam ser um bordel.
Até que um dia ele ajuda uma garota com suas sacolas em um determinado ponto da Rua Charlotte Street, e ele não a esqueceu mais. A garota misteriosa era incrivelmente linda, mas não deu tempo nem de lhe perguntar o nome. Foi somente o tempo de ela entrar no táxi, pegar de volta suas compras e partir. Mas para sorte de Jason ou seu desespero, ela esquece com ele uma câmera fotográfica descartável de cor amarela, que agora ele levava sempre consigo, na esperança de encontra-la.
Influenciado pelas ideias transloucadas de Dev, ele acaba revelando as fotos, que em vez de lhe trazer respostas, acaba por aumentar seus questionamentos.
Em busca de uma mulher misteriosa em uma foto extraída de uma câmera amarela, Jason acaba por se envolver em uma confusão maior do que a outra, trazendo situações cômicas e até mesmo patéticas.
É um livro pra se ler sem esperar nada. Pois Jason é daqueles homens que mete os pés pelas mãos, e depois fica remoendo suas tragédias enquanto Dev é o “maluco-beleza” da trama. Comecei o livro com uma preguiça.... mas encarei o enredo, que em alguns momentos é lento, mas que o tempo todo deixava um fio para nos puxar a curiosidade. Não deixa de dar uma lição de moral no final da história e nos emocionar. É um livro leve e cômico. Recomendo para quem aprecia o estilo.


site: http://www.tesouroliterario.com/2013/05/charlotte-street-danny-wallace.html

Leo Augusto 21/07/2013

Charlotte Street é um bom livro, somente isso: Bom.
Estante do Leo Augusto
Livro: Charlotte Street: Um Romance engraçado e irreverente. Uma história de amor...
Autor: Danny Wallace

Charlotte Street é um bom livro, somente isso: Bom.
É um livro bom e honesto, mas tem um subtítulo desonesto, porque esse livro não é engraçado e nem irreverente.
Autor tenta salvar o seu protagonista o tempo todo...
Os amigos são figurinhas marcadas: A moça descolada, o nerd esquisito, a amiga apaixonada, o ex-aluno discípulo e a ex-noiva adulta, mas visivelmente apaixonada pelo nosso herói.
Enfim, leia. Se tiver tempo!

Adrielly Moura 19/07/2013

Sensacional!
Confesso que comprei Charlotte Street não crendo muito que iria gostar. Mas, como posso definir meu total estado de paixão após descobrir o quanto estava enganada? Bem, eu estava muuito enganada. É maravilhoso este livro. Conta a história de Jason, um não tão mais jovem inglês que acabou de ver sua vida desmoronar após o término de seu namoro de 4 anos com Sarah. Algo que se tornou ainda mais insuportável depois de descobrir que ela estava noiva de outro cara e muito feliz, por sinal. Então, um dia caminhando ao acaso pela Charlotte Street, nota uma garota tentando entrar em um táxi, mas vendo sua tentativa fracassar devido a várias sacolas que ela trazia consigo. Mesmo desconhecendo o porquê do que veio a fazer, ofereceu ajuda à moça que retribuiu com um belo e encantador sorriso.Um pouco hipnotizado pela simpatia e beleza da garota, não percebeu que com ele ficava uma de suas sacolas. Chegando em casa viu que se tratava de uma câmera descartável de 10mm. Depois de muito hesitar, decidiu por revelar as fotografias e como obra do acaso, descobriu que aparecia numa das em segundo plano. A partir da aí, ele parte com a ajuda de seu melhor amigo, por uma busca muito divertida por essa garota misteriosa. O livro conta com uma narrativa divertida e ao mesmo tempo, faz você pensar na vida como algo frágil e linda. Dificilmente alguém não se identificará com algum fato em algum momento, ou não rirá das várias aventuras e acontecimentos. Recomento muito, certamente será uma leitura agradabilíssima.

Veronica 06/07/2013

Meu primeiro livro de Danny Wallace
Queria ler o livro fazia tempo, mas a capa nunca me chamou tanto atenção assim, acabei comprando outros antes e acabei ganhando Charlotte Street de presente.
Logo no início do livro eu achei muito confuso, muito mesmo, mas mesmo assim persisti e fui em frente.
Fui percebendo que eu tinha muito do Jason ou o Jason tinha muito de mim e apesar das histórias do livro e de vida não serem nada parecidas fui percebendo que a personagem parecia muito comigo, os pensamentos e até os modos de agir, parecia que estava me vendo no livro, foi bom e estranho ao mesmo tempo.
Não foi só no Jason que me vi e sim na Shona, no Dev e na Zoe. Li o que eu estava pensando em percebi o modo que eu faço as coisas, foi bom pra poder mudar. Percebi que o final do Jason no livro era o que eu estava pensando e é exatamente o que eu quero pra mim, um final sem ponto final e sim reticências...

Giu Nunes 24/06/2013

"Nunca julgue um livro pela capa"
"Nunca julgue um livro pela capa", e foi não seguindo esse ditado que acabei comprando Charlotte Street. A verdade? Queria dar 2,5 estrelas, mas como não tem, fiquei com 2 estrelas mesmo!

Com uma capa linda dessa e uma sinopse muito interessante, quem poderia dizer que o livro seria ruim? Quando vi na livraria pela primeira vez, me apaixonei completamente. Porém acabei não comprando. Algum tempo depois, quando voltei na mesma livraria, ele estava por 19,90 e acabei arrematando um para mim.

A princípio (digo, no início do livro) parecia ser um daqueles romances clichês que eu tanto adoro. Mas estava enganada, muito enganada na verdade. Depois da parte romântica, o livro começa a falar APENAS da vida de Jason, apesar de quê, ele está quase sempre procurando a tal garota com quem ele esbarrou e acidentalmente ficou com sua câmera descartável.

Não é de todo ruim, até que é legalzinho. Achei o Jason fofinho, apesar de achar ele MUITO lerdo. A história é lenta e monótona, sem muita ação. Se você está esperando um romance que vai te fazer chorar e suspirar, você está no lugar errado! Quero dizer, está com o livro errado.

Acho que a personagem mais interessante seria a Abbey, ela é bem maluquinha.

Não vou negar, o cenário é lindo, afinal, é Londres! Mas a história não faz jus a cidade magnífica.

E aquele final???? Óbvio, não vou falar, uma vez que não pretendo ter spoilers na minha resenha. Mas eu tenho que dizer que é muito sem sentido. Não há uma ceta ligação do penúltimo capítulo pro último. Acho que o Danny Wallace poderia muito bem ter tirado algumas partes desnecessárias da história e acrescentado algumas outras nesse final para que não ficasse tão solto.

Eu não indico muito não. Porém, como sei que tem muitos leitores que assim como eu, não ligam se dizem que é ruim e querem tirar as próprias conclusões, eu dou apenas um conselho: não vá com a expectativa de ler um romance clichê.

Amanda Carneiro 23/06/2013

Correndo atrás da Garota
Tudo parece mudar quando, num dia comum, Jason ajuda uma moça na Charlotte Street e por engano, fica com sua câmera descartável. A partir daí, dá se início a incessante busca pela Garota na grande Londres.

Charlotte Street é um livro lento e detalhista. Embora eu goste de detalhes, o autor exagerou e a leitura se tornou extremamente monótona. A proposta de trama é interessante, mas o autor demorou tanto com o desenvolvimento que fiquei com aquela sensação de estar sendo enrolada por um romance teen “feito só pra vender”, sabem? Talvez esse seja o motivo principal pela minha demora enorme para lê-lo (um mês inteirinho). O primeiro contato de Jason com A Garota acontece ainda nas primeiras páginas e durante as 300 seguintes ele passa procurando-a, somente com 12 fotos aleatórias como pista (as contidas na câmera).
Felizmente ao longo dessa busca, Danny acrescentou histórias paralelas à vida de Jason: uma das personagens que mais gostei foi Abbey, um moça mais nova que ele e super animada. Com um estilo totalmente ousado, ela força Jason a sair de sua zona de conforto e enfrentar um grande problema. Zoe (sua chefe) e Matt (seu ex-aluno) também são muito importantes e, por diversas vezes, levam-no a refletir sobre suas escolhas. Algo que me irritou muito foi o humor americano exagerado. Piadinhas internas muito bobas, que apelam mesmo.

Leia a resenha completa: http://www.primeiro-livro.com/2013/06/charlotte-street-resenha.html