Vortex

Vortex Julie Cross




Resenhas - Vortex


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Renato 30/05/2015

Uma sequência bagunçada...
Talvez eu devesse começar por...
Ou talvez eu devesse explicar...
Ou então eu poderia citar...

Pois é, é ruim apresentar insegurança no texto dessa maneira, mas foi mais ou menos o que senti ao ler o segundo livro da trilogia “Tempest”, intitulado “Vortex”. Meio irônico cobrar uma sequência lógica de um livro sobre viagens no tempo, mas a falta de explicações para a história e uma coesão aceitável incomodou. Vou resenhar sem dar spoilers de nenhum dos livros.

No primeiro acompanhamos a trajetória do protagonista Jackson assistir ao assassinato da sua amada Holly e ficar preso em 2007 após saltar dois anos para o passado acidentalmente. Assim, mesmo com alguns pulos pelo tempo, conseguimos acompanhar o personagem principal e entender todo o enredo, que se mostrou bem conduzido pela autora, apesar de ter faltado um pouco mais de descrições dos cenários e das batalhas. Porém, se esses erros no primeiro livro não chegaram a incomodar, para o segundo tomou proporções bem graves.

Depois da decisão tomada por Jackson, acompanhamos as consequências desse ato em “Vortex” e nos deparamos com uma renovação surpreendente na história. Novos e bons personagens foram introduzidos e a questão das viagens no tempo foi trabalhada com muito mais complexidade do que imaginávamos. Se antes acompanhamos uma história mais simples, no segundo livro da trilogia muito mais elementos foram adicionados, até demais.

Julie Cross é boa em construir bons momentos e uma história bem original, mesmo quando o tema pode não ter muito o que oferecer de novo, como “viagens no tempo”. No entanto, a autora pecou demais em ter adicionado tantas coisas de uma só vez. Eu quis acompanhar para ver se no final teríamos explicações para tantas perguntas que foram sendo deixadas durante a obra, mas não, tudo ficou de fato mal explicado. Em outras palavras, não “engolimos” os porquês. Além disso, é quase impossível imaginar os cenários e como as lutas estão acontecendo. O leitor tem que ser mestre na adivinhação, pois faltam descrições básicas. Vejam bem: eu detesto livros que enrolam muito descrevendo tudo e todos, mas não descrever coisas essenciais também é revoltante.

Vortex tem pontos positivos. Existem bons diálogos e boas discussões sobre como o tempo funciona. Algumas cenas foram muito boas, mas às vezes ficou a sensação de que o capítulo precisou ser interrompido porque o tempo acabou (sem trocadilhos, rsrs). Quando parecia que começaríamos a entender o raciocínio, o desenvolvimento acabava.

Apesar de todas essas críticas que deixei registradas, quero ressaltar que a queda do primeiro para o segundo livro não deixou a história menos interessante e continuo querendo acompanhá-la, ainda mais pela forma como acabou, mostrando que podemos ter um terceiro livro muito bom e melhor do que este foi.

Vortex não entra para o rol de “decepcionantes”, até mesmo porque algumas perguntas poderão ser respondidas em "Timestorm". Além disso, como já disse em resenha anterior, o tema (“viagens no tempo”) me agrada.
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Patricia 28/02/2023

Terminei de ler e vim logo verificar as resenhas pra ver se só eu que tinha ficado confusa.
O livro é muito bom. Até a página 341, eu estava achando muito melhor que o primeiro, mas a partir daí achei que a autora deu uma viajada. Enfiou um bilhão de acontecimentos e informações nas últimas 40 páginas do livro, que achei desnecessárias(como por exemplo, "ressuscitar" personagens mortos). Quero dizer, não sei se realmente são desnecessárias, vou ler a continuação pra ver se faz sentido pra mim.
Acredito que vai fazer sim, pq acho que a autora já provou que sabe prender o leitor e contar uma boa história. Só acho que é informação demais, acontecimento demais pra minha cabeça rsrs...

Talvez eu volte aqui pra aumentar a nota do livro, já que eu estava gostando desse mais do que o primeiro. Vai depender de como vai ser a continuação.
Vamos ver...

Ps: terminei de ler o 3° e a nota vai ser essa mesma.
No terceiro eu ainda diminui mais a nota de avaliação.
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kluanaribeiro 20/11/2023

Caiu no meu conceito
Bem, de início eu estava gostando do livro (não amando), porque é sobre viagem no temp e suas consequências.
A parte chata do livro é a obsessão de Jakson por Holly, que por sinal, tem um plot aí de sobre Holly. Preferia ver o romance entre Jakson e Kendrick (sua colega que tbm é agente).
A estória não é cheia de viagens no tempo entre as eras e séculos como eu imaginava. Ele faz saltos entre 1992, 2007, 2009 e no final do livro vai lá pra 3194(salvo engano).
Jakson entra pra uma agência de proteção à humanidade e cada agente tem uma função e a equipe se forma. Ele passa por treinamentos com os demais e em pouco tempo vão a campo cumprir com as missões que surgem. Mas aí é quando a estória cresce e Jakson começa a entender sobre seu poder de viajar no tempo. A CIA que é onde ele é recrutado pra ser agente, tem o objetivo de deter os INIMIGOS DO TEMPO, porque eles querem sempre alterar a linha do tempo. Porém, nessas idas e vindas de Jakson, perguntas que ele quer respostas, ele descobre que ele abre o portal para que outros viajantes do tempo consigam viajar no tempo.
Enfim, existem muitos questionamentos que dá crescimento a estória.
Como eu falei no comentário anterior, além da obsessão de Jakson por Holly, em um momento Jakson faz um comentário gordofobico na página 263, e fica por isso mesmo. Por conta disso, o livro só vai receber 1 estrela.
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Irene Moreira 08/10/2013

Depois da Tempestade não haverá calmaria...
Vortex é o segundo livro da série Tempest da autora Julie Cross. No primeiro livro – Tempest - acompanhamos a história do jovem Jackson Meyer que viaja no tempo e passa por momentos difíceis que o afastam de sua namorada Holly e do amigo Adam. Para saber mais detalhes leiam a resenha aqui.
Logo nas primeiras páginas do Vortex nos deparamos com Jackson Meyer voltando de uma viagem no tempo, tendo que conseguir superar a sua vida sem Holly... Vamos ver um Jackson mais maduro com o braço na tipoia em virtude de um tiro que levara e muitas coisas para explicar para seu pai - Kevin. Este ficara pasmo com a notícia e preocupado com o filho. Sabia que podia confiar em seu pai em qual versão estivesse. Nasce um relacionamento entre pai e filho muito forte e bonito de ser ver.
“Ele ignorou completamente o cartão e se aproximou, envolvendo meu rosto com as mãos e me examinando atentamente.
- Você está bem? Diga que está bem.” . . .
“_ Não vamos contar a ninguém sobre Holly ou esse garoto Adam Silverman... nem para o Comandante Marshal nem para o DR. Melvin. Para ninguém.
- Ótimo eu disse de imediato, satisfeito por pensarmos da mesma maneira.” Página 8

Jackson consegue convencer ao pai em se juntar só Tempest e começa um treinamento para se tornar um de seus agentes. Para ele é muito bom poder estar ocupando o seu tempo na tentativa de conseguir pensar menos em Holly. Teve que se afastar dela e de Adam para protegê-los, pois poderiam morrer estando ao seu lado.

Sentia falta de seu amigo Adam que sempre esteve do seu lado ajudando, orientando em seus saltos no tempo, ensinando a ter o hábito de anotar tudo em um diário, seu confidente. Ele escreve um “Diário de treinamento de um Agente Tempest” dedicado a ele.
“Adam,
Continuo escrevendo este diário mesmo achando improvável que eu vá entrega-lo a você um dia.” Página 21

Vai compartilhar o treinamento com os agentes que são personagens já conhecidos como Jenni Stewart, Mason Sterling e Lily Kendrinch. Vão estar muito próximos com o decorrer do tempo em virtude das missões que vão ter que estar juntos e outros fatos que só virão a uni-los cada vez mais.
Passam por alguns testes que me deixaram tensa só de ler, mas sempre algumas surpresas surgiam mostrando a destreza e severidade de seus comandantes.
Fora isso encontram com alguns IDT´s- Inimigos do tempo - que trabalham para a Eyewall – um departamento rival da CIA.

Uma coisa que me marcou muito é o amor que ele nutre por sua Holly em quem , mesmo que evite, está sempre em seus pensamentos. Por mais que quisesse imaginar os dois juntos novamente achava difícil isso acontecer. Até que Jackson encontra Holly acompanhada com outro rapaz- Brian – e depois acaba descobrindo que Holly e Adam estão trabalhando para a Eyewall – isso parte seu coração e mais ainda vendo que sua Holly não era mais a mesma.

Chega a tentar um affair com Stewart, mas sempre vinha ao seu pensamento momentos passados com a sua Holly.
“Eu tinha dito as palavras a Holly naquela noite... Não tem volta. E, embora na hora não tivessem esse significado, agora elas pareciam uma maldição. Elas tinham causado um dano irreparável em mim e agora não era mais capaz de ficar com alguém uma noite só ou olhar para uma garota tão bonita quanto Stewart e sentir atração suficiente.” Página 126

Jackson aprende a desconfiar de tudo e de todos. Mesmo se divertindo está sempre ligado no que se passa ao seu redor. Em sua lista não poderia faltar o comandante Marshall e o Senador Healy que foi quem organizou a festa onde ele se encontrou com Holly e muitas coisas vieram a acontecer. Várias suposições vão surgir e qual delas é que será a verdadeira? Um final cheio de mistérios , desaparecimentos , reaparecimentos, descobertas que só vão deixar o leitor com mais ansiedade em saber o que a Julie Cross vai nos preparar para o final dessa trilogia em Timestorm.

“ As vozes ao longe silenciaram... e eu me senti como se fosse sugado para dentro de um túnel escuro... talvez para sempre ... “

A história é narrada em primeira pessoa e através do nosso protagonista Jackson se torna por demais marcante, em certos momentos chocante e dolorosa o que lentamente nos vai envolvendo sem que se perceba.

A capa acompanha a beleza da primeira assim como a diagramação e encadernação mostrando a qualidade que sempre são marcas registradas das obras da Editora Jangada do Grupo Editorial Pensamento

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Isa 07/07/2013

Simplesmente de tirar o fôlego, não consegui parar de ler um segundo. Eu provavelmente vou deixar de citas muitas coisas e mortes porque tem muitos detalhes e só lendo da pra saber. Primeiramente eu achei que tem tipo muita informação as vezes eu me perdia porque era coisa demais pra pensar e sempre ficava um mistério no ar, achei muito triste o Adam ter morrido e a Holly virar agente secreta e quase matar o Jackson, o pai do Jackson que aparece num passado muito distante e depois some e vai parar no futuro mas um futuro de tipo 40 anos e então o Mason que morreu no decorrer do livro simplesmente aparece de novo junto com a Courtney a irmãzinha de Jackson que também já havia morrido e a Emily também que tem as digitais iguais do Jackson ou seja ela é uma cópia dele que vive no futuro e volta pro presente para ajuda-lo e decide levar todos para salvar o pai do Jackson, eles o encontram mas não podem voltar porque aonde eles se encontram tem o pulso eletromagnético ou seja uma barreira de força que os impedem de saltar de novo então eles ficam lá presos.
Jackson começa a passar mal e ter os hematomas de ter feito o salto integral e o livro acaba com ele supostamente morrendo e dizendo que ama Holyy.
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Vivi 15/07/2013

Uma perfeita combinação de ação e romance que encanta e surpreende!

Recebi a prova do livro pela Editora Jangada há algum tempinho... sabe quando você não tem ideia de como começar a falar sobre um livro?

Pois bem, meu dilema com "Vortex" foi justamente por eu ter gostado muito de "Tempest". Acho que mesmo sem querer começamos a ler com o pé atrás as continuações de séries boas, e minha reação a cada página lida era de surpresa, tal como foi com Tempest.

Novamente Julie Cross consegue se superar no que diz respeito a viagens no tempo e impressiona com a clareza de roteiro e estruturação de seus personagens.

No segundo volume da série, temos mudanças drásticas tanto na estrutura da história quanto nos personagens que detinham uma grande importância no primeiro livro. Jackson continua sendo o protagonista da história, mas vemos um Jackson mais adulto, duro, realista.

Outros personagens já conhecidos sofrem mudanças drásticas, e a sensação que temos é a de estarmos conhecendo personagens totalmente diferentes, mas ao mesmo tempo sua essência continua a mesma, gostei bastante disso. Temos também muitos personagens novos surgindo, personagens fortes, cativantes e que em meu ponto de vista ainda terão muito a acrescentar nos próximos livros.

O ponto bom para quem já leu o primeiro livro, é que não ficamos mais tão confusos com as viagens no tempo, temos uma dinâmica mais rápida e conseguimos levar a leitura de maneira mais descontraída, já que não temos tantos novos conceitos para absorver. Achei a trama de Vortex mais envolvente que a de Tempest, e novamente a autora conseguiu me irritar com o final do livro.

Como li a versão "prova" do livro, não vou fazer citação de quotes, mas assim que puser minha mãozinhas na versão final do livro corro aqui e atualizo com os trechos que mais gostei.

Série super recomendada por mim!

Bjokas!!!

site: http://migre.me/ep9Gr
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Jung Angel 18/07/2013

Resenha Vortex
A história continua de onde parou Tempest. Jackson toma uma atitude que muda sua vida amorosa e pessoal. Desta vez vamos acompanhar seu desenvolvimento como agente da CIA, sua procura por respostas, e sua busca por proteger, esquecer e não conseguir viver sem a Holly.

“Eu tinha dito as palavras a Holly aquela noite... Não tem volta. E, embora na hora não tivessem esse significado, agora elas pareciam uma maldição.”

Sabe quando você 'tranca' a respiração no decorrer da leitura, e mesmo terminando você não consegue solta-la? Me senti assim com o final de Vortex. Acredito que conseguirei 'respirar', só quando tiver em mãos a continuação. E por falar em continuação não tenho nenhuma noticia a respeito do próximo livro, mas estou aguardando ansiosa pela continuação da série Tempest.

Acompanhe as resenhas/críticas completas no blog "Lendo com a Angel". Se puder siga e comente que ficarei muito feliz por sua companhia!

site: https://lendocomaangel.blogspot.com/
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Luluh 20/07/2013

como Julie Cross pode fazer isso com seus leitores?
como pode Julie cross? como pode fazer isso com Jackson???


começo estranho para uma resenha não?
bem quem acabou de ler VORTEX vai entender muito bem no que meu começo implica.
nesse livro veremos um 'novo' Jackson um mas maduro e com foco no que realmente quer. Assim como vemos uma nova Holly Flynn (ou 'agente Flynn' estejam bem a vontade para chama-la assim também)cheia de jogos e truques;Em certo momento é difícil separar da Holly o que é truque e o que é intencional se o que ela fala é o que ela sente ou não.muitos autores tentam mas não conseguem fazer uma trama do jeito que Julie cross conseguiu.Ela simplesmente nos prende do começo ao fim do livro nos surpreendendo a cada capitulo , fazendo com que nos prendamos cada vez mas aos novos personagens e confiando cada vez menos nos antigos.
Esse livro completamente CHEIO de ação ; corridas, missões, tiros, testes, manipulações, desaparecimentos e mortes; lamentaremos a morte de um dos personagens mas cativos da saga e a perda de um novo que cativará e entristecerá muitos leitores da saga.

E sem querer dar nem um tipo de spoiler mas o final desse livro tem mais reviravolta que a novela das 9.(e como disse anteriormente será SURPREENDENTE)

VORTEX foi muito bem escrito e desenvolvido e e´um livro que no final você se pergunta:
'o que eu vou fazer da minha vida?'
' como vou esperar até o próximo livro em 2014?'
'como Julie teve coragem de fazer isso?'
e por fim:
'como é que eu consigo ir para o futuro e ler o próximo livro'

é impossível não se apegar a essa trama.

curto e recomendo essa saga para todos

site: https://www.facebook.com/luana.caka
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Psychobooks 26/07/2013

Classificado com 2,5 estrelas no Psychobooks

- Revisitando a premissa

Eu adorei Tempest, o primeiro livro da série. Adorei a forma como a autora inseriu o tema viagem no tempo e de forma dinâmica e bem-explicada e como ela soube costurar o enredo com romance.
Quanto recebi Vortex, minhas expectativas estavam superaltas e a gente sabe que isso é ruim... Qualquer escorregadela da autora é percebida e todo deslize do enredo é julgado.
E foi exatamente assim que me senti, desde o prólogo que tenta reapresentar a história, mas que falha miseravelmente, até o desenrolar do enredo, que ganha um pouco mais de fôlego em relação ao prólogo, mas que fica bem aquém do primeiro livro da série.

- Narrativa e desenrolar da série

A narrativa segue em primeira pessoa, com Jackson mais experiente, mas ainda assim perdido em relação às suas habilidades - o que é realmente frustrante!
Julie Cross reapresenta a série e nos insere novamente na vida de Jackson com um prólogo de quarenta páginas superarrastado. O protagonista sente falta de tudo o que deixou para trás e essa primeira parte é pontuada com saudosismo e com as explicações do que ele anda fazendo. Entendi a necessidade da nova apresentação, mas a achei mecânica.
Após o prólogo, a narrativa esquenta um pouco, com novos personagens apresentados e com antigos tendo uma nova abordagem no enredo, mas a autora se perdeu em algumas caracterizações e explicações durante o decorrer do enredo. Vou tentar explicar melhor, em:

- Pra onde está me levando, Julie Cross?

Fiz essa pergunta o livro inteiro.
Julie se perdeu completamente nesse segundo livro, tanto em relação às viagens no tempo, quanto à caracterização dos personagens.
Durante toda a história, ela me apresentava fatos e a todo o momento eu me perdia e precisava voltar um pouco a leitura para me reiterar. O problema é que ela criou uma necessidade de deixar Jackson sem muita visão de tudo ao seu redor, então, ao descobrir os desdobramentos com ele, é impossível não se perder e questionar: "Mas onde é que a autora tinha explicado isso, mesmo?"
Muita coisa foi criada, muitas ideias foram inseridas, muitos personagens foram apresentados e os antigos novamente caracterizados, o que deixa o leitor sem muita base e com isso, sem saber muito bem para onde está sendo levado.

- Mas calma, pessoal, nem tudo está perdido

A narrativa não é mesmo tão boa quanto a de "Tempest", mas nem tudo se perdeu do primeiro para o segundo livro da série.
A autora continua tendo uma boa fluência nas cenas de ação, e recheia todo o livro com inúmeras delas. Apesar de o leitor continuamente sentir a necessidade de questionar cada uma delas, não há dúvidas de que têm um boa fluência.

Apesar de confusa, a narrativa flui, mas exige muito atenção, principalmente às datas no início dos capítulos e aos fatos que vão sendo inseridos a cada reviravolta.

- Vale a pena, Alba?

Quem gostou de Tempest, vai se sentir meio órfão com a sua continuação, mas mesmo assim conseguirá se prender ao enredo e entender para onde a autora resolveu levar a história. Percebam que usei "entender" e não "aceitar".
Com inúmeros caminhos a seguir, Julie resolveu usar o mais confuso. O final do livro também abriu uma boa possibilidade para a continuação da série, mas nada que tenha me deixada supercuriosa.
Meio que recomendo. Ainda estou indecisa.

- É, sim - ele disse. - Você não pode mais sair por aí causando estragos, mas eu garanto que será a coisa certa a fazer numa certa situação. Talvez você saiba exatamente do que eu estou falando...
Página 100


site: www.psychobooks.com.br
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Flávia C. 06/08/2013

Eu li Tempest há mais de um ano atrás e, apesar da minha memória ser muito boa para esses assuntos em geral, confesso que eu não lembrava de muita coisa. Tudo o que eu sabia era que 1. Eu tinha amado o primeiro livro, 2. Ele falava sobre viagem no tempo, 3. Tinha alguma coisa sobre CIA. O que, convenhamos, eu podia ter descoberto só lendo a sinopse.
Bom, eu apostei que iria lembrar aos poucos do que tinha acontecido à medida que eu lia e resolvi ler mesmo assim. E me surpreendi ao descobrir que não gostava tanto assim desse livro. Mesmo não lembrando dos eventos de Tempest, eu lembro que eu achei o livro genial, cheio de plot twists (confesso que é uma das minhas coisas preferidas em ficção), então eu tinha algumas expectativas para o segundo e fiquei um pouco decepcionada.
Para começar, tem sequências que você começa a ler e fica um pouco irritado porque o autor fica resumindo tudo o que aconteceu nos livros anteriores e você já sabe. Esse livro não é um deles. Em momento algum a autora se dá o trabalho de relembrar os leitores do que tinha acontecido, então é de se esperar que eu tenha tido um pouco de dificuldade para me localizar, principalmente porque eles faziam alusões a eventos passados o tempo todo.
E, depois, o livro é muito confuso! Eu juro que estou tentando entender o que aconteceu no final até agora, e pode ser que eu simplesmente esteja um pouco lenta hoje, mas não deixa de ser confuso. Talvez eu tenha que reler os livros para entender, porém acho que quando os autores resolvem criar novos universos, com leis muito complexas e os eventos acontecem muito rapidamente, é bom parar um pouco às vezes para explicar o que está acontecendo. De qualquer forma, nesse livro Jackson começa a trabalhar na CIA e se junta a um grupo de iniciandos, que no início tem certo preconceito, pois acham que ele é mimado e só conseguiu entrar por causa de seu pai. Enquanto isso, ele tem que esconder que pode viajar no tempo e tenta lidar com o fato que não tem mais Holly ou Adam em sua vida.
Tirando isso, os personagens não são lá os melhores. Jackson é meio babaca e cheio de comentários problemáticos, mas relevarei. Holly, que era o par romântico de Jackson no último livro e não sei direito o que aconteceu com ela porque não lembro, me deixou mais confusa do que todos e sua personalidade mal existe nesse livro. Kendrick e Stewart foram minhas personagens preferidas do livro, Stewart já tinha aparecido no último (mas obviamente não lembro dela) e confesso que eu shippo ela com o Jackson. Apesar de que, provavelmente, ela merece alguém melhor.
Mas o livro não é de todo o ruim! Realmente, ele é surpreendente, acontecem vários eventos que eu não esperava e eu adoro toda essa história de viajar no tempo. É um livro interessante, apesar de eu ter passado a maior parte do tempo só “??????”.
Por fim, recomendo ler para quem tiver lido Tempest – e gostado muito! – há pouco tempo, se, como eu, leu há mais de um ano, recomendaria ler pelo menos um resumo antes.
P.S: Ainda estou tentando entender o que tinha na cabeça do pessoal da diagramação (ou seja lá quem escolhe a fonte) quando decidiram colocar as anotações de Jackson em Comic Sans, torna a leitura quase dolorosa.

site: http://hangoverat16.blogspot.com.br/
Alessandra R. de M. Souza 02/01/2018minha estante
Enfim não foi só eu que me perdi, tive que reler tempest pra lembrar da história, porque também não lembrava absolutamente nada e acredito que deva ser por causa da narrativa... mas também amei tempest, nas duas vezes em que li.




Caverna 03/09/2013

Para começar, tem sequências que você começa a ler e fica um pouco irritado porque o autor fica resumindo tudo o que aconteceu nos livros anteriores e você já sabe. Esse livro não é um deles. Em momento algum a autora se dá o trabalho de relembrar os leitores do que tinha acontecido, então é de se esperar que eu tenha tido um pouco de dificuldade para me localizar, principalmente porque eles faziam alusões a eventos passados o tempo todo.
E, depois, o livro é muito confuso! Eu juro que estou tentando entender o que aconteceu no final até agora, e pode ser que eu simplesmente esteja um pouco lenta hoje, mas não deixa de ser confuso. Talvez eu tenha que reler os livros para entender, porém acho que quando os autores resolvem criar novos universos, com leis muito complexas e os eventos acontecem muito rapidamente, é bom parar um pouco às vezes para explicar o que está acontecendo. De qualquer forma, nesse livro Jackson começa a trabalhar na CIA e se junta a um grupo de iniciandos, que no início tem certo preconceito, pois acham que ele é mimado e só conseguiu entrar por causa de seu pai. Enquanto isso, ele tem que esconder que pode viajar no tempo e tenta lidar com o fato que não tem mais Holly ou Adam em sua vida.
Tirando isso, os personagens não são lá os melhores. Jackson é meio babaca e cheio de comentários problemáticos, mas relevarei. Holly, que era o par romântico de Jackson no último livro e não sei direito o que aconteceu com ela porque não lembro, me deixou mais confusa do que todos e sua personalidade mal existe nesse livro. Kendrick e Stewart foram minhas personagens preferidas do livro, Stewart já tinha aparecido no último (mas obviamente não lembro dela) e confesso que eu shippo ela com o Jackson. Apesar de que, provavelmente, ela merece alguém melhor.

site: http://hangoverat16.blogspot.com.br/2013/08/vortex.html
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Lelê 04/09/2013

Resenha:
Não entendi o que houve comigo durante a leitura de "Vortex"


"Tudo o que qualquer um pode fazer... É amar
quem a gente amar, enquanto essas
pessoas estiverem com a gente."
Pag. 198



"Vortex" começa exatamente de onde parou "Tempest".
O primeiro livro terminou com um grande cliffhanger, o que me deixou alucinada para ler o segundo. Tome um susto no início da leitura, eu não estava conseguindo encontrar o rumo da história.

Apesar de Jackson ainda não ter todas as respostas sobre suas viagens no tempo, ele agora está mais maduro. Está decidido a ficar londe de Holly, e se torna um ótimo agente do Tempest, um dos melhores.
Estudou muito e treinou bastante para ser o melhor.
Só que ele encontra sua amada Holly por acaso. Holly não sabe nada sobre ele. Praticamente o amor deles ficou em outra vida. Em um mundo paralelo. Para Jackson é o mesmo mundo, mas para ela, ele é um desconhecido.

Para ele essa situação é muito difícil.

A relação com seu pai está estranha, ele some muito sem dar explicações.


"Eu não conseguia respirar nem me mexer.
Ele desabou de costas no chão, dando-me
uma visão clara do sangue vermelho quase
púrpura que escorria do seu ouvido."
Pag. 253


Desta vez existe o Eyewall, uma divisão da CIA que tem como objetivo tomar o Tempest.
Jackson faz de tudo para esconder dos outros agentes a relação que teve com Holly, assim como boa parte dos saltos, tanto os meios saltos quanto os inteiros. Muitas vezes durante esses saltos ele se machuca ou até alguém que esteja com ele. Jackson ainda não sabe por que isso acontece.

Um livro com poucas respostas, algumas dúvidas e muita ação.

Não dá pra negar o poder da autora de narrar uma cena de ação. Quase todas as páginas são de fazer roer as unhas.

É narrado em primeira pessoa, por Jackson. E ele é ótimo. Mesmo com uma certa mudança em sua personalidade, não tem como não gostar dele. A minha torcida ficou focada no romance, mas teve muito mais.

Novos personagem e ambientes diferentes, trouxeram um novo ar para a série. É uma continuação, mas é como se fosse um novo livro.

Será que estou sendo clara?

Meu sentimento em relação ao livro também foi confuso. Eu gostei do livro, mas não tanto dos acontecimentos. Adorei este novo Jackson, mas nem tanto de algumas coisas que ele fez. Senti falta do Adam, mas o pouco que ele apareceu fez a diferença. E o final, não vou nem comentar...

Que final foi esse???? WTF!!

Nem imagino como será o terceiro livro. A autora terminou de um jeito que não tem como imaginar, nem vagamente.

A diagramação da Jangada é sempre ótima. Neste quesito a editora sempre foi uma das minhas preferidas.

Enxerguei na capa um Jackson e uma Holly mais velhos, o que tem muito a ver com a história.

Mesmo não morrendo de amores por "Vortex", a série continua sendo uma das minhas favoritas. Jackson e Holly são incríveis.
Tenho certeza que o terceiro livro irá superar os outros dois. Quando li a última página já tive certeza disso!

Recomendo muito!!

Se puder leia Tempest e logo depois Vortex. Assim a aventura se tornará mais alucinante!!!

site: http://topensandoemler.blogspot.com.br/
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Marcela 11/09/2013

"Ou é para ser... Ou não é".
- "Tudo o que eu posso fazer... Tudo o que qualquer um pode fazer... É amar quem a gente ama enquanto essas pessoas estiverem com a gente. Independentemente dos obstáculos que acompanhem esse amor. Mesmo que você saiba o que acontece no futuro. Aproveite o tempo que tem com elas. (...) A maior parte das coisas não precisa ser analisada ou colocada sobre um microscópio. Ou é para ser... Ou não é." (Eileen)
---

Depois de um ano de espera, finalmente tive o segundo livro da trilogia Tempest em mãos... e o que posso dizer, além de "Julie Cross é incrível"? Analisemos, então, a obra:

Em primeiro lugar, devo dizer que Vortex assume um ar mais maduro, em relação a Tempest. Enquanto no primeiro livro temos um Jackson perdido, que não sabe nem ao certo como agir (tudo o que ele tem em mente é que precisa salvar Holly), aqui, Jackson está focado em ser um bom agente da CIA. Não vemos mais um adolescente de 19 anos, mas um cara em transição direta para a fase adulta de sua vida, vida esta onde o caos ainda predomina... Jackson tem mais noção do que é capaz de fazer, apesar de, nem de longe, saber de tudo. E isso: a descoberta gradual de suas capacidades, é o interessante do livro.

Novos personagens entram em cena (e nos cativam). Especialmente, devo dizer que adorei a introdução da agente Lily Kendrick. Outros personagens (caso de Jenni Stewart) são mais bem detalhados e até mesmo a própria personalidade de Jackson é cada vez mais trabalhada. Isso nos torna mais íntimos de cada personagem (e mais próximos de crer no universo criado por Cross). O carinho é inevitável.

Só devo dizer que: se Tempest tem um quê de romance adolescente permeando a história de ficção científica (Jackson lutando para se aproximar e tentar conquistar Holly, quando salta para dois anos antes da sua base principal), em Vortex, isso é posto de lado. Aqui, o negócio é tomado por ação e um pouco de drama. Não há idealizações adolescentes. Para alguns, isso pode ser ruim. Particularmente, acho que o momento de Jackson é outro e, consequentemente, a trilha seguida deve ser outra.

Sinceramente, sei que essa não foi, nem de longe, uma das minhas melhores resenhas. Só sei que eu precisava dividir um pouco (porque "tudo" é meio complicado) do que eu achei sobre a continuação de Tempest. Depois, se eu me lembrar, faço umas modificações. Por ora, é isso... E a minha curiosidade? Bem, está aguçada em níveis quase estratosféricos quanto ao desfecho dessa história.
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@APassional 13/09/2013

Vortex * Resenha por: Elis Culceag * Arquivo Passional
Vortex é o segundo volume da série Tempest.

Por motivos pessoais (quem ler Tempest saberá), Jackson inicia essa história saltando no tempo, de 15 de agosto de 2009 para 15 de março de 2009. Esse salto para o passado apagará os últimos cinco meses vividos e provavelmente impedirá que uma desgraça aconteça. Apesar da dor que isso lhe causa, Jack acredita que será melhor assim.

Agora Jackson pretende fazer tudo diferente, começando por convencer seu pai (Agente Meyer) e o Comandante Marshall de o aceitarem no Tempest, divisão da CIA que protege a humanidade contra ameaças vinculadas a viagens no tempo. Ao entrar para o Tempest, Jack terá que condicionar-se física e psicologicamente, além de "rebolar" pra ser aceito num grupo formado há tempos, que o vê apenas como o filho intruso e mimado de Meyer.

Da mesma forma que seus colegas não sabem que ele é um viajante do tempo, um clone que possui o DNA de um IDT (inimigo do Tempo), tudo o que ele sabe sobre os seus colegas também pode ser falso. Mesmo convivendo num grupo de quatorze jovens mais ou menos da sua idade, Jack não consegue baixar a guarda e confiar em ninguém.

Enquanto em Tempest acompanhamos Jack focado em entender suas habilidades de viajante do tempo, a fim de salvar a namorada Holly, em Vortex o reencontramos sem rumo, vivendo (ou sobrevivendo) um dia de cada vez, numa crise de abstinência afetiva, onde suas novas atribuições como agente não preenchem o vazio alojado em si. A narração em 1ª pessoa, antes leve e irônica, assume um tom mais pesado e introspectivo.

"Eu suspirei, me forçando a voltar ao sentimento de vazio que tinha sentido nos últimos meses (...) O fato de ter me apaixonado tinha acabado comigo. Por dentro e por fora. Fez com que tudo na minha vida ficasse mais complicado e eu nunca poderia apagar da memória o que tinha vivido".

Esse segundo volume não tem um objetivo claro, um problema específico a ser resolvido, até as missões simuladas ou reais às quais os agentes são encaminhados, acabaram perdendo o foco ou tomando rumos inesperados.

Talvez a intenção da autora seja nos proporcionar um "Vortex cerebral", sério gente, minha cabeça entrou em parafuso algumas vezes tentando acompanhar o raciocínio redemoinhado do Jack. Isso pode ter acontecido pela pouca intimidade que possuo com a ficção científica, mas também senti falta do Adam, amigo de Jack que trocava ideias com ele em Tempest, traçando linhas de raciocínio em relação às viagens no tempo mais compreensíveis pra mim. Confesso que a experiência de leitura foi vertiginosa.

A entrada de um segundo grupo de antagonistas no enredo - os Eyewall - tumultuou ainda mais a trama, acho que os IDT's já cumpriam bem o papel de perseguidores/perseguidos do grupo Tempest. Mas, quem sabe os Eyewall tenham uma importância incisiva na continuação da história?

Por outro lado, durante os treinamentos e missões atribuladas, Jackson acaba ficando próximo de três agentes: Lily Kendrick, sua parceira, e da dupla Mason Sterling e Jenni Stewart. A relação entre eles supera o distanciamento inicial, se estreita na adversidade e os quatro passam a apoiar-se mutuamente. A construção dos personagens desse grupo e exploração dos seus sentimentos foram os elementos que mais apreciei na história.

Depois de ter me apaixonado por Tempest, o desenvolvimento do enredo em Vortex não foi como eu esperava, mas as relações humanas entre os personagens, bem como o final chocante me deixaram na expectativa de conferir como a história terá seu desfecho em Time Storm.

Resenha publicada no Blog Arquivo Passional em 10/09/2013.

site: http://www.arquivopassional.com/2013/09/resenha-vortex-julie-cross.html
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