Bom Crioulo

Bom Crioulo Adolfo Caminha




Resenhas - Bom Crioulo


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Gabi Ornelas 09/04/2021

Super entendo que foi um livro inovador para a época por tratar de um romance gay, mass não é o livro que eu escolheria para ler novamente ou indicar para alguém. Mas é um livro bom, ok.
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Karoline315 08/04/2021

A natureza pode mais que a vontade humana
Bom Crioulo é um romance naturalista de Adolfo Caminha e considerado um dos primeiros romances sobre homossexualidade no ocidente. Certamente o romance foi um escândalo em sua época, visto que aborda temas tabus como relacionamento entre negros e brancos e, não só homossexualidade, mas homossexualidade em ambiente militar. Como ex oficial da Marinha, Caminha consegue abordar com uma propriedade gigantesca temas sensíveis da vida problemática dos marinheiros, em uma instituição que utilizava a chibata como forma de reprimenda. A ironia é traço presente em vários pontos da obra, que chega a fazer um paralelo entre a escravidão e a vida do marinheiro. No meu ponto de vista, o romance construído foi problemático em vários sentidos, como a idade de Aleixo e a desvalorização do afeto de Amaro, principalmente por sua cor de pele. Não que isso faça da obra um mal livro, muito pelo contrário. Pra mim fica claro
que foi intencional, como forma de sinalizar as problemáticas de sua época (infelizmente não mudou tanto assim nos dias de hoje). Leitura super válida!
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Larissa.Cifarelli 06/04/2021

Bom
Bom livro, romance rápido, bem escrito. Literatura brasileira fluída com contexto homoafetivo.
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Ali 26/03/2021

Obra naturalista de peso
Eu poderia ficar horas dissertando sobre a obra prima de Adolfo Caminha, e as mais diversas discussões a serem iniciadas em torno dela. Mas colocarei aqui que Aleixo é um tenebroso, interesseiro e xexelento! Amaro tem seus closes errados durante a obra, mas nada que eu não tenha passado um pano, hihi.

Indico a leitura pra quem gosta de leituras sobre a época da escravidão no Brasil, pra quem curtiu O cortiço, e pra quem gosta de passar raiva também!
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FocaRafa 23/03/2021

Leiam!!
Estou surpreso com o livro, depois de passar a dificuldade inicial e a adaptação com a linguagens, a história flui e fica difícil largar até descobrir como vão terminar os enlaces amorosos que surgem no enredo.
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Clari 21/03/2021

Comecei a ler pela faculdade e sem dar muita bola, mas o livro me surpreendeu muito positivamente!
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Clara 20/03/2021

Péssimo
ODIEI esse livro, foi uma luta pra terminar de ler, e vou confessar, pulei alguns capítulos sim.
clara bia 20/03/2021minha estante
Kkkkkk angélica chora


Clara 20/03/2021minha estante
kkkkkkk eu amo a angélica e a aula dela, mas esse livro não dá




Adonai 13/03/2021

Um romance brasileiro necessário
Amaro é o estereótipo do homem negro escravizado - forte, robusto, viril, galanteador e até atencioso. E como o narrador gosta de salientar, Amaro fugiu de onde era escravizado, mas é bom, é gentil na maior parte do tempo e por isso é um bom marinheiro, um bom crioulo.
Mesmo em uma rotina no navio de consideráveis abusos, o rapaz segue firme em sua bondade e é despertado para o amor por outro marinheiro, o Aleixo - franzino, leve, com traços femininos de uma beleza dita europeia - um garoto branco.

E aqui temos um romance LGBTQIA+ brasileiro escrito no século XIX, ou seja, um texto cheio de problemas, mas que de alguma forma rompeu estruturas quando foi publicado. Amaro mergulha cada vez mais nesse amor, o qual nem ele sabia nomear, enquanto os papéis precisam seguir firmes, já que um relacionamento inter-racial é inaceitável, imagine entre dois homens.

Apesar de tudo, é um livro incrível, recheado de detalhes necessários que vão compondo algumas máscaras sobre essas figuras e que, socialmente falando, ainda carregamos. É um livro marcante e passível de ser marcado, principalmente com um lápis, circulando os melhores trechos.
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Nilton 13/03/2021

BOM-CRIOULO (1895)
Autor: Adolfo Caminha
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Um livro impactante. Não por conta da história que é até um tanto trivial (um triangulo amoroso, regado de incertezas e ciúmes e que acaba em tragédia), mas por conta da temática do livro no período em que foi escrito: há 126 anos, o almirante Adolfo Caminha contou a história de Amaro, um homem negro, ex-escravizado que torna-se marinheiro e resolve viver sua paixão enlouquecedora por outro homem, o jovem adolescente Aleixo, grumete na mesma embarcação em que Bom-Crioulo trabalhava. O livro tem trechos de uma sensualidade desconcertante e saborosa. Isso em 1895! Ok, já fazia cinco anos que Aluisio Azevedo tinha publicado O Cortiço e ali já havia toda a paixão de Pombinha por Léonie. No entanto, aqui:
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?Bom-Crioulo tomou a vela, meio trêmulo, e, aproximando-se, continuou o exame atencioso do grumete, palpando-lhe as carnes, gabando-lhe o cheio da pele, no auge da volúpia, no extremo da concupiscência, os olhos deitando chispas de gozo...? (p. 63)
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A condição liberta de Amaro é posta à prova por sua paixão, onde ele se perde. Aleixo, ainda adolescente, descobrindo sua sexualidade, encontra em Dona Carolina, uma portuguesa já senhora no auge dos seus trinta e poucos anos, seu futuro. Amaro não suporta.
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Este ?mito literário relacionado ao homoerotismo?, como chamou José Silverio Trevisan em DEVASSOS NO PARAÍSO, ficou praticamente esquecido na primeira metade do século XX devido aos pedidos de censura da Marinha brasileira e da homofobia de críticos literários que enxergavam na obra um texto ?abjeto?. Na década de 1980, porém, o livro finalmente ganha uma edição de verdade e é levado para a Europa e América do Norte, onde é comparado a grandes escritores mundiais. O último projeto da vida de Renato Russo era ter transformado esse livro em ópera, mas infelizmente não concluiu.
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Estamos falando do século XIX, um país recém saído do trauma profundo da escravidão. Elementos hoje claramente racistas estão presentes na visão estereotipada com que o Bom-Crioulo é construído. A leitura vale por análise desse aspecto também.
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Enfim, espaço curto para um livro gigante.
Não demore tanto para descobrir essa obra!
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#BomCrioulo #AdolfoCaminha #Homossexualidade #Pride #LGBT #Racismo #LiteraturaErótica
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7º livro lido
12/03/2021
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Instagram e Facebook: @IndicoQueLi
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drygo 22/02/2021

Amor que escraviza
Um romance cheio de dor por parte de um. Amaro o Bom- Crioulo encontra no grumete Aleixo um amor não correspondido, amor que o escraviza, fazendo sofrer. Vale a leitura.
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Beto 17/02/2021

De fato, Adolfo Carminha merece todo enaltecimento por apresentar um protagonista homossexual em pleno ano de 1895. Todavia, definitivamente esperava mais. Pra mim foi uma leitura OK e só!

"....É que nem todos têm força para resistir: a natureza pode mais que a vontade humana..."
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Afranio.Cunha 14/02/2021

Atual e Moderno
O livro aborda uma questão relevante desde de sempre. Caminha é ousado para o seu tempo e nos brinda com um livro que se enquadra no Naturalismo Brasileiro. Se Madame Bovary escandalizou imagino O Bom Crioulo.
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Mara 28/01/2021

A solidão do homem negro gay em um livro de 1895 !
"Por que nunca ouvi falar desse livro antes?"
Protagonista negro, homoafetividade, relação com menor de idade, e vários outros assuntos sérios, difíceis.
Um livro incrível, mas que deve ser dito, continua sendo racista e, apesar de ser o "herói", é preciso atenção em como a imagem do negro é construída.
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Ludmila 24/01/2021

Adolfo Caminha surpreende em 1890 com essa narrativa!!
Naturalismo: homem determinado não por algo abstrato, mas concreto, cheio de instintos e influenciado por seu meio. Adolfo Caminha influenciado pela onda naturalista europeia, surpreende com uma narrativa de um casal homossexual na marinha de um Brasil de 1890. Escrita excelente!!
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skuser02844 14/01/2021

Premissa interessante. Execução: declínio
Confesso que fui fisgado para esse livro apenas pela linguagem naturalista (muito boa, por sinal) e pelo subtítulo de primeiro romance homo da América Latina. É sim um livro com temáticas a frente do seu tempo. Mas percebe-se em todo o curso da narrativa que os temas abordados não são para o público se identificar,e sim apenas para atingir o naturalismo: evidenciando o caráter animalesco do ser humano. Talvez ainda fale de amor e ciúme, mas da forma mais instintiva, violenta e retrógrada possível.
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