Bom-Crioulo

Bom-Crioulo Adolfo Caminha




Resenhas - Bom Crioulo


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arneiyh 07/05/2023

É bom, meu problema é com clássicos.
Ilicitei no pdf e quebrei a cara, não satisfeita com a derrota literária, fui atrás dele físico e quebrei a cara de novo.
É algo pessoal, o pioneiro não é de fato todo ruim.
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Quel 20/09/2009

Muito sensual !!
Um clássico muito rapido de ler e bastante tocante,como todo BOM romance. Apesar de ser muito sensual(mais ou menos 70% homoerótico),não cai na vulgaridade e tb não descreve as relações sexuais como por exemplo o faz Jorge Amado(meu amor!-risos).
A sensualidade está na forma como o escritor descreve as sensações da paixão,como por exemplo o desejo e o tesão...mas com aquela linguagem dos clássicos,o que me provocou muitos risos!!!rs
Olha o jeito do cara descrever a masturbação:"(...)Herculano foi surpreendido,por outro marinheiro a praticar uma ação(...)Tinham-no encontrado sozinho,junto á amurada(do navio),em pé a mexer com o braço numa posição torpe,cometendo,contra si próprio,o mais vergonhoso dos atentados(...)aproximaram-se ambos "para examinar"...no convés brilhava a nódoa de um escarro ainda fresco:Herculano acabava de cometer um verdadeiro crime(...)derramando inutilmente,no convés seco e estéril,a seiva geradora do homem".
Esse tipo de código dos clássicos me cativa!(risos)
O livro trata todo o tempo da hipocrisia do homem contra o outro e contra si mesmo, das batalhas internas que um ser humano trava sozinho,da solidão...e, do amor que nasce "(...)como nascem todas as grandes afeições,inesperadamente,sem precedentes de espécie alguma,no momento fatal em que seus olhos se fitaram pela primeira vez".Adorei ler Adolfo Caminha(agora Dodolfo para mim - risos)
AMEI A LEITURA!
Matt 24/10/2009minha estante
hahahahahaha eh mesmo, algumas passagens ficaram muito toscas e engraçadas, mas não deixa de ser um livro foda.


Taynara 08/11/2009minha estante
Concordo com sua resenha...


Matt 11/08/2011minha estante
Amiga, é bastante sensual mesmo, principalmente ele descrevendo os musculos de Amaro, entretanto eu acho que a história está mais carregada do psiquê dos personagens, pois Bom-Crioulo sem dúvida é um personagem dotado de uma personalidade extremamente forte, que me fazia medo pensar no que estava para acontecer!

Enfim, recomendo também, clássico pra lá de legal e consegue ser super atual!



Lady Vênus 19/11/2020minha estante
"Dedo no cú e gritaria" é o que descreve melhor este livro. Metade dele é você surpreso com a ousadia do autor e a outra é puro sangue de cachorro.

Obrigada, Rita, pela indicação.




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Adonai 13/03/2021

Um romance brasileiro necessário
Amaro é o estereótipo do homem negro escravizado - forte, robusto, viril, galanteador e até atencioso. E como o narrador gosta de salientar, Amaro fugiu de onde era escravizado, mas é bom, é gentil na maior parte do tempo e por isso é um bom marinheiro, um bom crioulo.
Mesmo em uma rotina no navio de consideráveis abusos, o rapaz segue firme em sua bondade e é despertado para o amor por outro marinheiro, o Aleixo - franzino, leve, com traços femininos de uma beleza dita europeia - um garoto branco.

E aqui temos um romance LGBTQIA+ brasileiro escrito no século XIX, ou seja, um texto cheio de problemas, mas que de alguma forma rompeu estruturas quando foi publicado. Amaro mergulha cada vez mais nesse amor, o qual nem ele sabia nomear, enquanto os papéis precisam seguir firmes, já que um relacionamento inter-racial é inaceitável, imagine entre dois homens.

Apesar de tudo, é um livro incrível, recheado de detalhes necessários que vão compondo algumas máscaras sobre essas figuras e que, socialmente falando, ainda carregamos. É um livro marcante e passível de ser marcado, principalmente com um lápis, circulando os melhores trechos.
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Luciano 02/01/2021

Obra precursora... mas até que ponto?
Considerada por alguns como a primeira obra da literatura brasileira (e uma das primeiras da literatura ocidental) sobre homossexualidade, Bom Crioulo é uma obra inovadora ao mesmo tempo em que é um fruto do seu tempo (o que não significa dizer que se deva passar a mão na cabeça de Adolfo Caminha, que declaradamente condenava relações homoafetivas). Meus sentimentos em relação à obra são mistos, mas vou tentar ser o mais sucinto possível. A premissa é empolgante, as personagens e o enredo são interessantes e a escrita tem aquela urgência das obras naturalistas. Mas, em determinados momentos, a linha que divide o Naturalismo da pura homofobia e do racismo é extremamente tênue. Uma obra revolucionária, mas vítima de um moralismo vazio (como quase todos o são). Apesar de tudo, é um marco importante na nossa literatura e vale a leitura.
Marlon 02/01/2021minha estante
Infelizmente a obra foi contaminada pela seu tempo...


Luciano 02/01/2021minha estante
pois é, Marlon...




Drighi 28/04/2021

O Bom-Crioulo pertence aos clássicos da Literatura Brasileira e ao período do Naturalismo no Brasil. Adolfo Caminha Militar e romancista brasileiro nascido em Aracati, Estado do Ceará, considerado um dos principais representantes do naturalismo no Brasil.
Apesar de ser considerado um dos principais representantes do naturalismo brasileiro, Caminha escreve seu livro de maior prestígio sobre fortes influências do Naturalismo Francês. O transplante das regras do romance naturalista europeu para o Brasil acarretará uma série de problemas do ponto de vista da interpretação da matéria brasileira. Neste período, a ciência tem uma forte importância para a escrita dos romances e ocorre que a ciência da época postulava como “verdades”, por exemplo, a superioridade racial dos brancos sobre os negros e o caráter insalubre do clima tropical. Miscigenação racial e clima quente eram vistos como fatores de degeneração humana, verdadeiros obstáculos para o estabelecimento de uma civilização nos trópicos. Assim, ao acatar tais verdades científicas, o escritor brasileiro produzia um documento literário que declarava a inferioridade do Brasil em face da Europa... São contradições comuns em um país como o Brasil, que em suas trocas culturais tende a adotar as ideias, vindas do estrangeiro de forma passiva, sem ousar criticá-las.

Como já dito antes, a ciência em meados do século XIX afirmava a inferioridade racial de negros e a determinação do ambiente e do clima como fatores decisivos na constituição do ser humano. Um ambiente insalubre, como um cortiço ou uma favela, segundo esse raciocínio, determinaria comportamentos individuais e coletivos também insalubres e anormais.
Com relação ao clima, entendia-se que o clima tropical, marcado pelo calor excessivo, também era prejudicial ao desenvolvimento civilizado do ser humano. Nesse sentido, pode-se entender que ocorre uma espécie de inversão da concepção da natureza brasileira: se, no período romântico, a natureza era enaltecida pela sua exuberância sem igual, no romance naturalista ela é vista como um obstáculo ao progresso do país.

Como uma obra produzida totalmente influenciado pelo meio, temos em “O Bom-Crioulo” questões que hoje são consideradas totalmente preconceituosas tanto em questões raciais quanto sexuais. Apesar de ser considerado o primeiro grande romance por abordar a homossexualidade, ele não foi muito bem recebido na época de sua publicação. Fora taxado como um livro obsceno, erótico, na maneira pela qual a homossexualidade foi trabalhada, além de vincularem os fatos narrados no romance à vida pessoal do autor.
Não é uma obra que vem tratar as relações sexuais homoafetivas como naturais, infelizmente. O fato de ser considerada a primeira obra a abordar o assunto, ela não vem com uma perspectiva positiva, pelo contrário, ela usa de termos e expressões duras para abordar tais questões. Fruto do meio em que foi produzida, cabe ressaltar.

A fábula de Bom-Crioulo consiste, em suma, na relação homossexual do escravo fugido, Amaro, também chamado de Bom-Crioulo, e do grumete Aleixo. Ambos se conhecem numa corveta da Marinha e passam a ter um relacionamento, chegando a viver juntos em um quarto alugado em um sobrado no Rio de Janeiro. Após Bom-Crioulo passar a servir a outro navio, o que fez com que ele raramente frequentasse sua moradia, Aleixo inicia uma relação com D. Carolina, a dona do sobrado em que viviam. Por fim, após fugir do hospital da Marinha no qual se encontrava em recuperação por causa dos ferimentos causados por um castigo no navio, Bom-Crioulo descobre o relacionamento entre Aleixo e D. Carolina e, tomado por ciúmes, assassina o grumete.

Para finalizar a resenha, deixarei alguns de inúmeros trechos que chamaram minha atenção durante toda a leitura para julgamento e observação dos leitores. Trechos que fundamentam minha resenha acima e que trazem os principais temas abordados no livro: sexualidade, machismo, feminino e superioridade racial, entre outros.

• “Navio de guerra sem chibata é pior que escuna sem mercante;”

• “Ora, aconteceu que, na véspera desse dia, Herculano foi surpreendido, por outro marinheiro, a praticar uma ação feia e deprimente do caráter humano. Tinham-no encontrado sozinho, junto à amurada, em pé, a mexer com o braço numa posição torpe, cometendo, contra si próprio, o mais vergonhoso dos atentados.
[…] no convés brilhava a nódoa de um escarro ainda fresco: Herculano acabava de cometer um verdadeiro crime não previsto nos códigos, um crime de lesa-natureza, derramando inutilmente, no convés seco e estéril, a seiva geradora do homem.
Grande foi o seu desapontamento ao ver-se apanhado em flagrante naquela grotesca situação.”

• “Estava satisfeito: mostrara ainda uma vez que era homem… Depois estimava o grumete e tinha certeza de o conquistar inteiramente, como se conquista uma mulher formosa, uma terra virgem, um país de ouro… Estava satisfeitíssimo!”

• “Nesse tempo o "negro fugido" aterrava as populações de um modo fantástico. Dava-se caça ao escravo como aos animais, de espora e garrucha, mato a dentro, saltando precipícios, atravessando rios a nado, galgando montanhas...”

• “Até então sua vida ia correndo como Deus queria, mas ou menos calma, sem preocupações incômodas, ora triste, ora alegre, é verdade, porque não há nada firme no mundo, mas, enfim, ia-se vivendo... Nada é impossível debaixo do céu.”

• “Sua amizade ao grumete nascera, de resto, como nascem todas as grandes afeições, inesperadamente, sem precedentes de espécie alguma, no momento fatal em que seus olhos se fitaram pela primeira vez. Esse movimento indefinível que acomete ao mesmo tempoduas naturezas de sexo contrários, determinando o desejo fisiológico da posse mútua, essa atração animal que faz o homem escravo da mulher e que em todas as espécies impulsiona o macho para a fêmea, sentiu-a Bom-Crioulo irresistivelmente ao cruzar a vista pela primeira vez com o grumetezinho. Nunca experimentara semelhante coisa, nunca homem algum ou mulher produzira-lhe tão esquisita impressão, desde que se conhecia! Entretanto, o certo é que o pequeno, uma criança de quinze anos, abalara toda a sua alma, dominando-a, escravizando-a logo, naquele mesmo instante, como a força magnética de um imã.”

• “Ao pensar nisso, Bom-Crioulo sentia uma febre extraordinária de erotismo, um delírio invencível de gozo pederasta...
Agora compreendia nitidamente que só no homem, no próprio homem, ele podia encontrar aquilo que debalde procurava nas mulheres.
Afinal de contas era homem, tinha suas necessidades, como qualquer outro: fizeram muito em conservar-se virgem té os trinta anos...”

• “Enquanto iam-lhe cicatrizando as feridas roxas do corpo tatuado pela chibata, abria-se-lhe na alma rude de marinheiro um grande vácuo.”
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Toni Nando 20/07/2022

Original
LIVRO: BOM-CRIOULO
AUTOR: ADOLFO CAMINHA
PUBLICAÇÃO: São Paulo, 2002
EDITORA: Martin Claret
ONDE SE PASSA: Brasil
DATA: 18 / 07 / 2022
NOTA: 10

Estou impressionado com a originalidade da escrita de Adolfo Caminha, que em sua época, com certeza foi visto como escandaloso e vulgar. Nascido em 29 de maio de 1867 em Aracati, no estado do Ceará, teve que lidar com a morte prematura da sua mãe que morreu quando Adolfo tinha apenas 10 anos de idade, vítima da grande seca do nordeste brasileiro. Aos 13 anos de idade muda-se para o Rio de Janeiro e alguns anos depois serve a Marinha de guerra. Foi onde provavelmente tirou inspiração para escrever uma das obras mais significativas para o Brasil, o Bom-Crioulo.
O Bom-Crioulo é a historia do negro Amaro, que logo após à abolição vive como marinheiro em navios de senhores em sua maioria cruéis. Mesmo com o fim da escravidão os castigos e os maus tratos aos negros continuaram.
O Bom-Crioulo era visto com uma homem muito forte, grande e másculo, só sua simples presença causava medo e imposição, era temido pelos outros marinheiros que evitavam fazer qualquer tipo de brincadeira ou gozação.
A vida de Amaro muda quando ele se apaixona por Aleixo, Um jovem adolescente branco de olhos azuis, considerado muito bonito por todos na corveta, embarcação onde trabalhavam. Amaro não sabe explicar como despertou esse sentimento, um sentimento que era visto naquela época como um pecado e um crime, onde castigos severos aconteciam por muito menos. Mas mesmo assim Amaro não se deixa levar pelos obstáculos, e consegue viver por um curto prazo esse romance, que tem um desfecho triste.
A obra nos faz pensar em como era difícil ser homossexual e negro naquela época. Hoje em dia é difícil tolerar toda homofobia e racismo. Mas infelizmente, após 100 anos do lançamento deste livro, por incrível que pareça, não é difícil encontrar quem ainda conserve esses pensamentos homofóbicos e racistas.
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Bianca 13/01/2021

Dei 0
Não gostei. Mesmo sabendo que a característica do período é criticar e, de certa forma, satirizar arquétipos sociais, não consegui me envolver com as descrições animalescas ao longo do enredo, e, honestamente, se eu me encaixasse em algum dos grupos retratados, me sentiria profundamente ofendida. Li para o vestibular e espero nunca ler de novo. Só não dei 0 estrelas porque não tinha como.
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TatianaTati 11/04/2021

Eita atrás de vixe
É notável por que esse livro causou tanto escândalo à época de seu lançamento, é cada "eita" com que me deparei. Porém, apesar de todas as "ressalvas" pelo contexto histórico, tive bastante dificuldade em lidar com o preconceito e a desumanização expostos na obra. Na edição da Todavia, gostei bastante do texto complementar de Regina Dalcastagnè, com uma análise bastante detalhada do livro e paralelos com a história de vida do autor – foi por meio desse texto que descobri que Caminha morreu aos 29 anos, de tuberculose (é, eram outros tempos, realmente). A melhor coisa da leitura dos clássicos é poder contar com análises como essa, para nos situarmos no tempo, na história, nas tradições.
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Pedro Sucupira 15/09/2021

2021 LIVRO 33 – Bom Crioulo, Adolfo Caminha.
Publicado pela primeira vez em 1895, Bom Crioulo, escrito pelo ex-oficial da marinha Adolfo Caminha, só alcançou o patamar de clássico da literatura brasileira após a década de 1950 devido a protestos contra o tema abordado.

O livro tem como centro o romance entre Amaro, apelidado de bom crioulo por companheiros de trabalho, e Aleixo, que se passa no contexto da Marinha brasileira do século XIX, o que Caminha descreve com maestria por ter ele mesmo feito carreira como oficial chegando ao posto de segundo-tenente.

Hoje, considerado um clássico da literatura LGBTQIA+ por ser o primeiro romance brasileiro a retratar uma relação homoafetiva masculina, é preciso ler esse livro com certa cautela. Adolfo Caminha, homem branco do século XIX, reproduz em seu romance todos os estereótipos racistas e homofóbicos inerentes da época em que viveu. Aqui o leitor vai se deparar com um personagem principal negro de ascendência escravocrata retratado de forma animalesca e desumanizada, e com uma homossexualidade tratada como desvio da moral, doença psicológica e crime de pederastia. Uma relação homoafetiva, porém, totalmente carregada de heteronormatividades onde o autor ainda vê o masculino e o feminino mesmo sendo uma relação entre duas pessoas do mesmo sexo.

#lgbtqia+ #literaturaqueer #literaturabrasileira #bomcrioulo
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FocaRafa 23/03/2021

Leiam!!
Estou surpreso com o livro, depois de passar a dificuldade inicial e a adaptação com a linguagens, a história flui e fica difícil largar até descobrir como vão terminar os enlaces amorosos que surgem no enredo.
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Ludmila 24/01/2021

Adolfo Caminha surpreende em 1890 com essa narrativa!!
Naturalismo: homem determinado não por algo abstrato, mas concreto, cheio de instintos e influenciado por seu meio. Adolfo Caminha influenciado pela onda naturalista europeia, surpreende com uma narrativa de um casal homossexual na marinha de um Brasil de 1890. Escrita excelente!!
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Bru 22/07/2021

Uau! Amei, foi um pouco diferente do que imaginava, porque pela forma que falam desse livro leva a entender de uma forma totalmente diferente, pensei que seria realmente uma história sobre um casal homoafetivo, mas não é. A homossexualidade está presente, e talvez seja a coisa que mais chocou as pessoas de sua época, mas na atualidade isso não deveria ser o destaque quando falamos desse livro, afinal como um romance naturalista ele aborda muito mais. O livro termina, mas ainda parece que tem muito a contar.
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Karoline315 08/04/2021

A natureza pode mais que a vontade humana
Bom Crioulo é um romance naturalista de Adolfo Caminha e considerado um dos primeiros romances sobre homossexualidade no ocidente. Certamente o romance foi um escândalo em sua época, visto que aborda temas tabus como relacionamento entre negros e brancos e, não só homossexualidade, mas homossexualidade em ambiente militar. Como ex oficial da Marinha, Caminha consegue abordar com uma propriedade gigantesca temas sensíveis da vida problemática dos marinheiros, em uma instituição que utilizava a chibata como forma de reprimenda. A ironia é traço presente em vários pontos da obra, que chega a fazer um paralelo entre a escravidão e a vida do marinheiro. No meu ponto de vista, o romance construído foi problemático em vários sentidos, como a idade de Aleixo e a desvalorização do afeto de Amaro, principalmente por sua cor de pele. Não que isso faça da obra um mal livro, muito pelo contrário. Pra mim fica claro
que foi intencional, como forma de sinalizar as problemáticas de sua época (infelizmente não mudou tanto assim nos dias de hoje). Leitura super válida!
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lizzy 12/09/2021

Bom crioulo
Esperava mais, não gostei da narrativa, nem do decorrer da história. Beleza que é um livro de época e que não sei o que mas olha, ainda bem que eu não era dessa época. KKKKKKKK
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