O Escafandro e a Borboleta

O Escafandro e a Borboleta Jean-Dominique Bauby




Resenhas - O Escafandro e a Borboleta


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Maíra 19/07/2010

"Será que eu era cego e surdo ou será que a luz de uma desgraça se faz necessária para iluminar a verdadeira face de um homem?"


Comecei a ler buscando realmente uma lição de vida e em momento nenhum recebi menos que isso. Na verdade, quando peguei o livro pela primeira vez nem sequer sabia que a história narrada era a do próprio autor. E o fato de ser uma autobiografia nesse caso torna as coisas bem mais impactantes, eu acredito.

A leitura é muito fácil e rápida. Letra grande, poucas páginas e uma linguagem de fácil entendimento fizeram com que eu acabasse o livro em pouquíssimo tempo. O conteúdo, ao contrário do que possa parecer devido à história, não se torna pesado (de uma forma negativa) em momento nenhum. Muito pelo contrário. Uma das marcas do livro é o seu humor - ocasionalmente construído em cima até mesmo de uma certa ironia autodepreciativa.

Ainda que completamente incapacitado de se mover, tendo sido privado do toque, da fala, do contato com o mundo exterior e de qualquer espécie de movimento, Jean-Dominique mantém o sabor da vida intacto na própria boca. E prova ao leitor que às vezes exigimos muito da vida sem sequer saber valorizar o que há de mais simples (e mais bonito) nela. Lindo.
*Carina* 04/07/2010minha estante
Muito boa sua resenha, May. Fiquei com vontade de ler!


Tata 11/07/2010minha estante
Gostei muito da sua resenha! Acho que a expressão "ironia autodepreciativa" que vc usou define 90% do livro!




Bruno Malini 16/01/2022

Curtinho
Mas emocionante. Para quem se interessar também tem o filme baseado no livro que é muito bom e emocionante
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Leila 04/05/2023

O Escafandro e a Borboleta de Jean-Dominique Bauby narra a história do autor, que após sofrer um acidente vascular cerebral em dezembro de 1995, ficou completamente paralisado, exceto por um único movimento do olho esquerdo. Utilizando esse movimento, Bauby escreveu o livro através do ditado para uma assistente.

Embora seja um livro baseado em fatos reais, e pesar de ser uma história comovente, que aborda a luta de um homem que teve que se adaptar a uma vida completamente diferente da que tinha antes do acidente, pra mim Leilinha coração de pedra faltou um pouco de profundidade emocional na narrativa.

A escrita de Bauby acaba sendo simples e fluida, mas pra mim faltou aquela emoção visceral que poderia ter sido transmitida para o leitor em obras com esse teor dramático. Isso pode ser atribuído em parte à técnica utilizada na escrita do livro, que foi ditada em pequenos trechos para a assistente, resultando em uma escrita concisa e objetiva.

No entanto, é importante lembrar que o livro foi escrito em circunstâncias muito difíceis, e o fato de Bauby ter conseguido escrevê-lo é um feito notável em si mesmo. O livro é uma lição inspiradora sobre a capacidade de superar obstáculos e encontrar a beleza na vida, mesmo nas circunstâncias mais adversas.

Enfim, O Escafandro e a Borboleta é uma leitura ok, mas pode ser considerado um pouco raso em termos de emoção e profundidade. No entanto, isso não diminui a importância da obra e a lição que ela transmite sobre a resiliência humana.
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Mag 28/07/2010

Emocionante!
Uma bela lição sem clichês baratos! Uma narrativa pulsante de vida e sentimentos dos mais diversos, porém sem o peso que poderíamos esperar de alguém numa situação de extrema limitação física.

Me emocionei em vários trechos e ri em diversos outros. Terminei a leitura com os olhos marejados...
Rafael Moss 20/08/2010minha estante
Lição? Mas que lição ele passa?


Mag 20/08/2010minha estante
O cara escreveu um livro piscando um olho, com a ajuda de uma enfemeira que transcrevia tudo. E você?O que já escreveu hoje de seu próprio punho?


Maíra 24/11/2010minha estante
Concordo totalmente! Uma bela lição, sem nem pisar nos clichês e no blablabla piegas. Sério, acho que tem gente precisando reler esse livro pra captar a beleza...


Diogo Madeira 14/01/2011minha estante
Eu já vi o filme baseado neste livro e é muito bom. Mas eu acredito que o livro seja melhor, por originalidade na biografia.




Agnaldo 31/12/2023

Uma prisão e o refúgio na imaginação
Me interessei pela história do autor, e entender o processo de criação foi algo impressionante, fazer parte de um mundo aprisionado, onde a única comunicação é pelo olhar. Acredito que sua dor seja tamanha, mas ele preferiu distribuir seu bom humor e apaziguar seus demônios com uma boa dose de ironia. Sua perspectiva nos abraça e nos faz questionar os pequenos prazeres que são tão importantes, talvez sua mensagem seja clara ou talvez seja única para cada um. Não importa a situação, o que importa é como lidamos com ela.
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Marlo R. R. López 21/11/2009

Um feito extraordinário. Sensível, poético, emocionante.
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Marcos Bassini 21/01/2009

humor
E uma das coisas que mais me impressiona no livro, além de um exercício de estilo inimaginável para quem não tem condições físicas de escrever e reescrever até a frase perfeita, é que em nenhum momento o autor apela para o sentimentalismo ou para a lição de vida que transformariam a obra num dramalhão piegas ou em outro auto-ajuda desses que assolam as prateleiras, deixando que o mesmo que o salvou, salve a obra: o humor.
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Luísa Coquemala 17/07/2013

E S A R I N T U L O M D P C F B V H G J Q Z Y X K W
Hoje de manhã tive o prazer de começar a ler esse livro e ter um sentimento que eu não tinha há muito tempo. Não que esse livro seja magnificamente melhor que qualquer outro, mas há livros que tocam determinadas pessoas de uma maneira irreversível e creio que esse possui um grande potencial para sensibilizar as mais diversas pessoas. Isso aconteceu comigo hoje e, enquanto lia os pensamentos e lembranças de Bauby, peguei-me inquieta e em alguns momentos como que me sentindo realmente sufocada perante tanta dor e tanta beleza juntas.
O relato do autor francês faz relembrar o quanto a vida pode ser bela em sua forma mais simples, e como esquecemo-nos disso constantemente. Estou encantada com a simplicidade e a sinceridade desse livro, que com certeza é o meu mais novo livro de cabeceira. Em um mundo onde constantemente trombamos com uma existência permeada de violência e injustiça, páginas como essas trazem de volta uma esperança estranha nas pessoas e em seus atos. Para mim, o que Jean—Dominique realizou não é um livro: é um milagre. Sim. É um milagre que uma pessoa que virou um “legume” consiga mostrar que, apesar de tudo, ainda há vida e beleza onde menos se espera.
Fico feliz e triste quando leio um livro e me sinto assim. Feliz por ter esse sentimento tão terno e leve que me invade, e triste porque sei que, pouco a pouco, isso vai diminuir. Essa sensação vai diminuir. Mas eu não quero, não posso esquecer. O que aprendi com esse livro não se traduz no momento. A coragem e a força de vontade que foram necessárias para escrever esse livro me atingem e me fazem relembrar como esqueço constantemente de coisas simples, mas que valem a pena: um pôr-do-sol, um beijo, um dia bonito com um céu azul ou um sorriso.
Aconselho a leitura desse livro para qualquer pessoa em qualquer idade, e que essa leitura seja feita com calma e com a alma aberta para as mais diversas reflexões (proporcionadas magistralmente em suas 142 páginas). Acredito que o que escrevi aqui é mais um desabafo do que uma resenha propriamente dita, já que acabei de terminar de ler e estou com falta de palavras e sobra de impulsos. Finalizo, portanto, com Edmund White, que descreveu brilhantemente tudo que o livro traduz para mim: “Quem lê esse livro volta a apaixonar-se pela vida”.
mrcs' 24/10/2013minha estante
Me deu até vontade de ler... É bom pra quem precisa "re-acender a chama da existência" Vai entrar na minha estante :)




Bianca Sakamoto 03/02/2024

O Escafandro e a Borboleta
"Tanto quanto de respirar, sinto necessidade de emocionar-me, amar e admirar"

"São as mulheres que não soubemos amar, as chances que não quisemos aproveitar, os instantes de felicidade que deixamos escapar"
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Fefa 18/09/2009

O Escafandro e a Borboleta é uma daquelas histórias tocantes sem ser piegas. Contudo, achei uma leitura um tanto difícil, trabalhosa, graças a escrita rebuscada de Jean-Dominique. O que poderia ter sido lido em um dia, foi sendo arrastado em várias partes.

Conheci a trama através do filme (foi o que me fez buscar o livro) que, pra minha surpresa, se supera em relação à obra literária - fato pouco comum. Mas o que vale é poder apreciar a força de vontade de um homem que mesmo preso dentro de seu próprio corpo, impossibilitado de executar tarefas tão simples do cotidiano e outras tão essenciais para o ser humano não se limitou a simplesmente esperar a morte chegar e fez algo totalmente inusitado como escrever um livro.

É interesante também acompanhar a construção do mundo interior do autor-personagem e a redescoberta de si próprio com a nova e delicada condição. Recomendo o filme; o livro, nem tanto.
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Camila 13/08/2023

O infinito particular
Um ensaio sobre a liberdade, a mente humana, o que nós somos. Achei o livro de grande sensibilidade e delicadeza, me emocionei várias vezes. Se colocar no lugar do outro é uma tarefa quase impossível diante da diferença esmagadora de nossas experiências e sentimentos, ainda mais em meio de limitações tão difíceis de compreender. Jean Bauby conseguiu diminuir essa distância, um feito de valor inestimável. Quando, aparentemente, quase tudo nos é tirado, o que nos resta ainda é impressionantemente infinito.
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thelondonriver 23/03/2022

MUITO BOOOM
Decidi comprar achando que era só um livro que tinha dado origem a um filme, ao qual eu já assisti e gostei bastante, mas quando descobri que é uma história real achei ainda mais interessante
Em geral é uma história bem simples, mas o ponto de vista do narrador é único; é muito estranho e doido pensar que tudo isso, cada palavra, veio da mente dele, que não conseguia fazer nada
É um livro muito bem escrito e muito bonito, além de divertido, realmente gostei bastante
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Gabi Spinassi 24/06/2021

Deus, pq me faz chorar?
Uma da coisas que eu mais gostei do livro foi o resgate das memórias e usava para reconstruir/construir novas. O lance do pai dele me comoveu demais, é um livro comovente, sensível e com uma história sem igual
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Wellington.Vidal 20/06/2023

Prepare-se para uma jornada literária inesquecível de esperança, coragem e superação!

Jean-Dominique Bauby, autor de "O Escafandro e a Borboleta", nos presenteia com uma história extraordinária e inspiradora. Neste livro comovente, Bauby compartilha sua própria jornada pessoal após um acidente devastador que o deixou completamente paralisado, com exceção de um único músculo em seu olho esquerdo.

Imagine-se preso em um corpo imóvel, incapaz de falar ou se mover livremente. É nesse mundo silencioso e solitário que Bauby enfrenta sua maior batalha. No entanto, sua mente brilhante e sua paixão pela escrita continuam intactas.

Com um incrível esforço de determinação e criatividade, Bauby encontra uma maneira de se comunicar com o mundo exterior. Usando o movimento de seu único músculo ocular, ele dita este livro tocante, letra por letra. É um testemunho surpreendente da força de vontade humana e da capacidade de superar obstáculos aparentemente intransponíveis.

A narrativa nos leva a mergulhar na mente de Bauby, compartilhando suas memórias, pensamentos e sonhos. Sua prosa é poética e envolvente, transportando-nos para o seu universo interior, onde exploramos as profundezas da solidão e a beleza encontrada nas pequenas coisas.

Ao longo das páginas, somos apresentados aos personagens marcantes que fazem parte da vida de Bauby: Sua família, amigos e a equipe médica que o assiste. Essas interações revelam a complexidade das emoções vividas por ele, desde a frustração e a tristeza até os raros momentos de alegria e conexão humana.

Esse livro é uma história de resiliência, coragem e esperança. Bauby nos ensina que, mesmo diante de adversidades avassaladoras, ainda podemos encontrar beleza e significado em nossas vidas. Sua jornada nos convida a refletir sobre nossa própria fragilidade e valorizar cada momento precioso que temos.

Este livro nos deixa uma lição profunda sobre a força do espírito humano. Jean-Dominique Bauby nos mostra que, mesmo quando o corpo está aprisionado, a mente e a imaginação são capazes de voar livremente. Sua história nos inspira a abraçar a vida com gratidão e a encontrar a liberdade em nossas próprias mentes.

Nessa incrível obra, Bauby deixa um legado inesquecível. Sua escrita tocante e perspectiva única tocam nossos corações e nos fazem apreciar a fragilidade e a beleza da existência humana. Este livro é um convite para nos aventurarmos em uma jornada literária incrível, onde descobriremos o poder da esperança, da imaginação e da resiliência humana.
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Nessa Gagliardi 17/11/2009

Belíssimo!
É inimaginável se imaginar na mesma situação que Bauby se encontrava ao escrever esse livro. Era um prisioneiro da própria mente. Lúcido, só não conseguia se movimentar ou falar, mas sentia, via e ouvia tudo. Uma situação dramática, e era um relato desse tipo que eu esperava do livro. E afinal, me surpreendi pois não foi nada disso.
Na orelha, uma da opiniões dizia que o humor ácido e a melancolia encontrada em algumas passagens fazia do livro uma mistura deliciosa. Não tenho como discordar de uma só vírgula a esse respeito.
É nota 10, sem pestanejar!
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Érika dos Anjos 17/11/2009minha estante
Estou doida para ler esse livro. Já comprei, está na fila!




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