Heidi Gisele Borges 10/09/2010Na aldeia, em 1590, havia dois padres, Padre Adolf, dizia não temer nem o Diabo, mas mantinha-se a distancia do Astrólogo, o mesmo que falavam ser inimigo do Padre Peter, por este tê-lo denunciado como charlatão.
Alguns boatos sobre comentários de Padre Peter chegaram aos ouvidos do Bispo que o suspendeu e com isso fez com que todos os fiéis mantivessem distância do Padre e de sua sobrinha, Marget.
“Marget e seu tio se sentiram tristes e infelizes na desgraça e no ostracismo, e a luz do sol apagou-se totalmente de suas vidas”.
Um dia um estranho misterioso surgiu por entre as árvores e foi até Theodor e seus dois amigos, como se fosse um conhecido. Os garotos se assustaram quando, num sopro, o estranho fez surgir fogo, mas depois se acostumaram com todas as magias.
Mas quem seria aquele menino aparentemente bondoso, que levava alegria a todos?
Seu nome? Bem, para as outras pessoas ele dizia se chamar Philip Traum, mas os três amigos sabiam da verdade, o menino dizia ser um anjo e seu nome era outro.
“Embora ele contasse muitas mentiras, não havia nele má intenção, porque era apenas um anjo e não podia ser diferente”.
Ele falava sobre o Senso Moral, mostrava o quanto o ser humano é mesquinho, supervaloriza os dons que não possui, e se acha superior às demais espécies – o que pode nos parecer óbvio, mas quem admite?
“Ah, vocês são uma raça tão ilógica, tão irracional! Mesquinha, indizivelmente mesquinha!”
O que as pessoas fazem de errado não pode ser chamado “desumano”, pois é próprio de sua natureza cruel e covarde. Um livro escrito no fim da vida de Mark Twain (1835-1910), que é bastante atual.
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