O Castelo

O Castelo Franz Kafka




Resenhas - O Castelo


139 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Celso Filho 17/01/2024

“Existe esperança, esperança infinita – mas não para nós”
“O Castelo” (1926), livro publicado postumamente, é uma narrativa sem força motriz. Essa “não trama” nos apresenta K., um agrimensor convocado para trabalhar em um aldeia com um castelo, cujas funções nunca vai chegar a realizar. Mais que tudo que o autor escreveu, essa obra leva as últimas consequências a sensação de impotência frente ao mundo. A forma aberta que história é apresentada faz com que possa ser tudo, inclusive nada, como uma célula pluripotetente cuja diferenciação celular nunca chegaremos a ver. Marco de um clássico, de fato.

Se existe a verdade sobre o castelo, que para mim se homogeniza com a famosa busca da "Verdade" (seja ela alétheia, veritas ou emunah), ela é inalcançável para nós. Para Borges, a verdade pura e simples é que Kafka não finalizou suas obras por serem intermináveis. Não existe solução para os dilemas. Não me deixa satisfeito. Mas Ela não existe em nossa função.

Afinal, K. somos nós. E o pior? Não vamos chegar nesse tal castelo por escolha. Já estamos nele.
comentários(0)comente



Rafael.Nagao 07/01/2024

O maior livro do Kafka que eu li, mas não o melhor?
Nesse livro temos um protagonista denominado K. que possui um convite de se tornar um agrimensor numa vila que possui um Castelo, porém por diversas burocracias e pessoas que parecem desgostosas com sua presença ele não consegue falar com a autoridade Klam e efetivar seu papel.
As vezes ficamos tão perdidos que nem o personagem e no final não temos todas as respostas.
Gostei do livro, mas seu ar confuso e até prolixo me cansou um pouco durante a leitura.

Recomendo para aqueles que gostam das obras do autor.
comentários(0)comente



arslais 05/01/2024

Ler Kafka é como assistir um filme de terror! Uma das histórias mais loucas que já li. O protagonista é convocado pelo castelo pra ser agrimensor. No entanto, não exerce a profissão em nenhum momento do livro? Acho importante falar que é um livro incompleto. Ele termina no meio de uma frase.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Leandro. 22/12/2023

O castelo: É um livro muito complicado.

À primeira vista, o livro é sobre o absurdo do sistema burocrático, portanto há muita coisa incompreensível, sem sentido e até misteriosa.

Porém, no meu entendimento o livro é sobre a fragilidade do mundo, sobre uma pessoa abandonada, sobre pessoas que não estão preparadas para se entenderem, sobre a solidão, sobre o sentimento de amor e fé abandonado por todos, sobre pensamentos unilaterais e sobre o ser humano...


comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Day 27/11/2023

O livro mais frustrante que já li!

Termino a leitura na dúvida se eu estou com sérios problemas de entendimento ou se o livro não tem sentido mesmo.

O romance é bom, prende, causa curiosidade. Mas infelizmente não tem final, há parágrafos que 4 páginas e diálogos sem pontuação, o que deixa a leitura cansativa as vezes. Porém, vale a leitura!
comentários(0)comente



Carla.Parreira 21/11/2023

O castelo (Franz Kafka)...
É uma obra complexa que explora temas como a burocracia, o poder e a alienação. Conta a história do personagem principal K., que chega numa vila dominada por um misterioso castelo governado por autoridades inacessíveis. Alguns trechos que destaquei:
"Era como se a vila toda fosse apenas o pátio do castelo". Essa frase captura a atmosfera de opressão e submissão que permeia toda a narrativa.
"O castelo é inacessível, mas está sempre à espera". Esse trecho reflete a constante busca de K. pelo acesso ao poder e à autoridade, que parece estar sempre além de seu alcance.
"A burocracia é uma forma de violência". Essa afirmação de Kafka resume a crítica implícita à burocracia e ao poder opressivo que ela exerce sobre os indivíduos.
"O castelo não é uma instituição, é um estado de espírito". Essa citação sugere que o castelo não é apenas um lugar físico, mas também representa um estado mental de alienação e desespero.
"Tudo o que você fez está bem, mas tudo o que você fará está mal". Esse trecho ilustra a ideia de que, na sociedade representada por Kafka, as ações do passado não têm importância, apenas o presente importa e é sempre desvalorizado.
A literatura é rica em simbolismo e ambiguidade, convidando-nos a refletir sobre a natureza da autoridade e a busca incessante pelo poder.
comentários(0)comente



Erycovsk 08/11/2023

O castelo
Outro livro do kafka que não foi terminado, mas diferente de o processo o livro não foi terminado por seu amigo, uma pena prrt
comentários(0)comente



Biane1 01/11/2023

Njaksks sks é sks s sks eksje ee ejebe é wjejhr é sjsbe ejsjekemene ejejwnrb ejdjrjejebe jejsjebrhej
comentários(0)comente



Thiaguinho 16/09/2023

Qual é a verdade?
No início, a escrita pode parecer um pouco complicada, mas depois você se acostuma. Nesta obra, ninguém sabe qual é a verdade. O protagonista corre em círculos atrás de uma explicação, mas não alcança.
comentários(0)comente



Marcos606 07/09/2023

O cenário do romance é uma vila dominada por um castelo. O tempo parece ter parado nesta paisagem invernal e quase todas as cenas ocorrem no escuro. K., o protagonista anônimo, chega à aldeia alegando ser um agrimensor nomeado pelas autoridades do castelo. Sua afirmação é rejeitada pelas autoridades da aldeia, e o romance narra os esforços de K. para obter o reconhecimento de uma autoridade esquiva. Arthur e Jeremiah se apresentam a K. como seus assistentes, mas proporcionam um alívio cômico em vez de uma ajuda genuína. Klamm, um superior do castelo amplamente respeitado pelos aldeões, revela-se totalmente inacessível. K. desafia agressivamente tanto os funcionários mesquinhos e arrogantes como os aldeões que aceitam a sua autoridade. Todos os seus estratagemas falham.

Romance inacabado, Max Brod, o executor literário de Kafka, nos relata que Kafka pretendia que K. morresse exausto por seus esforços fúteis para obter acesso e aceitação das esquivas autoridades locais, mas que em seu leito de morte seu personagem finalmente receberia um permissão para permanecer na aldeia – e é uma prova das conquistas de Kafka que o seu estado inacabado não é de forma alguma prejudicial à sua eficácia. Parece de alguma forma apropriado que a história não tenha fim, que os eventos narrados aparentemente façam parte de uma série infinita de ocorrências, das quais apenas um pequeno segmento chegou às páginas de um romance.
comentários(0)comente



Paulo 27/08/2023

Cidadão esmagado pelo Estado
Depois de ler “O processo” e “A metamorfose”, de Kafka, chegou a vez do maior deles, “O castelo”. Não é só o mais longo romance, mas o mais inquietante, angustiante e ambíguo dos livros do autor que já li.
A história começa com a chegada do Sr. K em uma aldeia, dizendo-se que havia sido contratado como agrimensor pelo duque, autoridade administrativa máxima do local, que residia no castelo.
Sabemos pouco de K: tinha mulher e filhos e veio de longe. Ele não se recorda de seus supostos ajudantes, não é possível nem mesmo ter certeza se K era agrimensor ou apenas um oportunista.
K passa toda a história tentando ser recebido e reconhecido pelos funcionários públicos do castelo, praticamente inacessíveis. Tenta se encontrar com os servidores públicos na rua e no albergue, mas é sempre em vão.
A obra pode ser interpretada de diversas formas dicotômicas: exclusão dos judeus pelos europeus, separação do inconsciente e consciente e a luta do cidadão contra a burocracia. Esta última foi a que me pareceu mais impactante.
Sabe aquele problema com a justiça ou com a Receita Federal que não termina nunca e que aparentemente não tem solução? Neste livro, Kafka consegue transmitir a sensação de impotência e angústia sentidas pelo cidadão face à inoperância da máquina estatal.
É curioso que os aldeãos se sujeitam completamente aos caprichos dos servidores públicos, que são tratados como semideuses. Até mesmo favores sexuais são exigidos, com naturalidade, em troca de despachos administrativos. É preciso “vender a alma” para o estado, em troca do atendimento do mais simples requerimento. Nessa perspectiva a obra é comparada ao Fausto, de Goethe.
O Estado é retratado como autorreferente, pouco se importando com as demandas sociais, somente com seus próprios interesses. Situações absurdas permeiam toda a obra: inquéritos são realizados de noite, em hotéis; a distribuição de processos é aleatória; a negação de favor sexual de uma aldeã causa a exclusão social de sua família.
K não tem personalidade ou unidade de vida: ele sequer é descrito fisicamente. Sua história de vida é dúbia. Não sabendo nem mesmo quem se é, o ser humano fica completamente à mercê do arbítrio estatal.
comentários(0)comente



frsco 26/08/2023

Eu te odeio kafka
Nada faz sentindo, vai se fode
esse cara é um comédia, apenas, um tontão, fez eu ler ler ler e eu só fico mais angustiado, mais perdido, mais tudo, pra mim vc é um troxa, te odeio.
Diego642 26/08/2023minha estante
Ele é o melhor!




Romeu Felix 16/07/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:

"O Castelo: A Obra-Prima de Cada Autor" é uma edição de 2013 publicada pela editora Martin Claret que apresenta a obra-prima de Franz Kafka, "O Castelo", em uma tradução para o idioma português. Com 375 páginas, o livro proporciona aos leitores a oportunidade de mergulhar na complexa e intrigante narrativa de Kafka.

A história de "O Castelo" gira em torno de K., um personagem contratado por uma misteriosa instituição governamental em uma vila remota dominada por um castelo imponente. O objetivo de K. é trabalhar como agrimensor, mas, assim que chega à vila, ele se depara com um ambiente sombrio e burocrático, repleto de personagens enigmáticos que constantemente frustram seus esforços para se aproximar do castelo e compreender sua função ali.

Kafka explora temas recorrentes em suas obras, como a alienação, a burocracia, a incompreensão e a luta do indivíduo contra uma força opressiva e inescrutável. A narrativa, repleta de simbolismo e metáforas, mantém os leitores envolvidos em uma atmosfera de estranheza e ansiedade, proporcionando uma leitura que desafia a interpretação.

A escrita de Kafka é aclamada por sua profundidade psicológica e habilidade em retratar a condição humana de forma universal. "O Castelo" é uma das suas obras mais representativas e tem influenciado gerações de escritores e leitores desde sua publicação póstuma em 1926.

Esta edição da Martin Claret oferece uma tradução competente que preserva a essência do estilo único de Kafka, permitindo aos leitores de língua portuguesa vivenciarem a genialidade do autor tcheco. No entanto, é importante notar que a leitura de "O Castelo" pode ser desafiadora para alguns, já que a narrativa é densa e as questões abordadas podem ser interpretadas de várias maneiras, deixando espaço para discussões e análises profundas.

Em suma, "O Castelo: A Obra-Prima de Cada Autor" é uma edição valiosa para aqueles que desejam explorar o universo de Franz Kafka e sua complexa obra literária. Essa obra-prima continua a ser relevante ao longo dos anos, convidando os leitores a refletirem sobre a condição humana e a natureza obscura e labiríntica da existência.
Por: Romeu Felix Menin Junior.
comentários(0)comente



139 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR