O Castelo

O Castelo Franz Kafka




Resenhas - O Castelo


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marxboro 30/04/2023

Cade O finaaaaal
Eu quero o final

para alem disso, ótimo livro escrita maravilhosa de Kafka prende muito o leitor nessa trama extremamente confusa!!
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Kardec 20/04/2023

Uma busca por reconhecimento em um mundo inacessível
O Castelo, obra póstuma de Franz Kafka, conta a história de K., um homem que chega a uma cidade com a intenção de trabalhar como agrimensor, mas acaba sendo impedido de realizar sua tarefa pelo misterioso Castelo, uma entidade inacessível e impenetrável que governa a cidade.

K. se vê preso em um labirinto burocrático, tentando a todo custo obter a permissão para exercer sua profissão e se integrar à sociedade local. No entanto, suas tentativas são sempre frustradas por uma série de obstáculos, revelando a impotência do indivíduo diante do poder opressor do sistema.

A narrativa é permeada por um tom de angústia e opressão, características marcantes da obra de Kafka. A busca incessante de K. por reconhecimento e pertencimento na sociedade reflete a condição humana de fragilidade e vulnerabilidade diante de estruturas sociais complexas e hierarquizadas.

O Castelo é uma obra complexa e enigmática, que provoca reflexões sobre a natureza do poder, da burocracia e da alienação do indivíduo na sociedade moderna. É um livro que desafia o leitor a interpretar suas múltiplas camadas de significado, e que permanece como um clássico da literatura mundial.
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Thaís 08/04/2023

"O Castelo" é aquele tipo de história que não se entende nada, desde o início. Não dá para identificar quem é o herói, o anti-heroi, o vilão, ou qualquer coisa parecida. E não melhora. Quanto mais se lê, mais tem-se a sensação de desamparo. Não há onde se sustentar nenhuma antecipação, prever é para o que é previsível, mas aqui cada momento é mais inverossímil que o outro. São tantas histórias descabidas, que tudo pode-se esperar. Mas há em K., a personagem principal, uma tentativa de estabelecer uma ordem no caos. É ali que o leitor deposita suas esperanças de esclarecimento e um pouco de dignidade. Mas nem assim é possível. E até nisso tem-se dúvida.

E isso tudo é maravilhoso! Kafka conseguiu escrever algo que tira o leitor da zona de conforto, ignora bom-senso e narra de uma forma esplendorosa uma sucessão de acontecimentos que beiram o cômico. Não fosse as consequências na vida, podia-se dizer que era mais uma encenação, mas seus efeitos são sentidos no dia-a-dia da aldeia. E o final? Bem, se por ousadia ou outro fator qualquer, é um sinal de que esta obra não tem nada de comum.

Vale a pena a leitura, mas apenas se estiver disposto a ser surpreendido e não estiver procurando respostas.
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giovanna65 05/04/2023

O castelo, Franz Kafka
Como seria bom se o Kafka terminasse os livros dele com um final concreto, mas se isso acontecesse, enfim, não seria Kafka.
Os capítulos das irmãs do Barnabé são insuportáveis de longos, leitura maçante, diferente dos primeiros o que foi bem difícil para mim. No geral é um livro bom, eu esperava mais.
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Jorge.Luiz 20/03/2023

Compreensão
"Como entender algo que está deliberadamente além da sua compreensão?" Acho que essa frase define bem o livro como um todo.... Talvez por isso seja uma obra difícil de se chegar ao fim apesar de curta. Creio que o autor brinque com a nossa natureza humana de buscar lógica e conexão em coisas que por vezes podem não ter ligação alguma. Caso embarque nessa jornada, se prepare para uma leitura que por vezes será cansativa no sentido de exigir bastante dessa natureza lógica de seu cérebro e trechos de exaustão propositais
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Felipe.Mello 13/03/2023

Alguns livros são como chave para entramos em nosso castelo
?Alguns livros funcionam como uma chave para as salas desconhecidas do nosso próprio castelo?

Esta frase acima, é oriunda de uma anotação do próprio Kafka em seus diários e, ela define muito bem o que significa essa obra prima.

?O Castelo? é um livro aberto a tantas interpretações pessoais que não cabe em uma única resenha. Essa obra é
revolucionária e atemporal.

Por meio dela, entendemos a angústia do estrangeiro em tentar fazer parte de uma nova cultura em outro país completamente diferente. Pelo fato da família de Kafka ser de origem judaíca, podemos interpretar também o preconceito e a perseguição contra os judeus - e essa leitura ganha ainda mais força pelo fato de o livro ter sido escrito alguns anos antes da ascensão do nazi-fascismo.

No entanto, o que mais ganha força nessas mais de 400 páginas, é a interpretação pessoal de cada leitor. Como um sistema opressor, ou como uma força além de nós mesmos (nossos próprios traumas e/ou fantasmas, chefes de trabalho, pai/mãe, outros familiares que nos criaram) influenciam em nossas vidas e nos fazem reagir a tais ações.

Kafka traz à tona o questionamento sobre a nossa força interior e os nosso maiores medos. Somos capazes de enfrentar tudo o que há na nossa frente? Castelos, rochas, muros, sistemas burocráticos e opressores, traumas, pessoas ruins? Será que o melhor caminho seria persistir, insistir, apostar em dobro e, consequentemente, lidar com as dores e espólios dessa duríssima e - muitas vezes, quase impossível - vitória em batalha? Ou seria melhor escolher outro caminho, outro lugar, outra comunidade, outros afetos?

Tenho a impressão de que ninguém entende tão bem as angústias da natureza humana quanto o Poeta de Praga.

Simplesmente brilhante!
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Samira 24/02/2023

Angustiante...
Misericórdia, que desesperador esse livro, fofoca, desprezo, falta de ajuda, nossaa....imagina você precisar chegar num lugar ou resolver alguma coisa e simplesmente você não conhece nada e o povo só te enrola...dá até um aperto no coração que gente podre... diálogos infinitos que de fato não chega a lugar nenhum, denso, e no decorrer da história vc fica pensando que não sobrou ninguém bom... Quem conhece a história do Kafka e já leu metamorfose, o processo, os contos sabe do que estou falando...
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Aline.Rodrigues 24/02/2023

5, 10, 15 estrelas
Absurdo como um sonho? esses são os livros de Kafka. Como eu sou fã desse cara! Assim como em o Processo, o Castelo me deslumbrou.
Paulo Ricardo 12/06/2023minha estante
Esse eu ainda não li, mas gostei de "O processo" e simplesmente adorei "A metamorfose". Kafka pega umas viagens bem legais ?




nathanbrgs 22/02/2023

Impressionante!
"Alguns livros funcionam como uma chave para as salas desconhecidas do nosso próprio castelo".

A sinopse do livro, objetivamente, responde o fracasso e a impossibilidade do personagem K., de se adentrar ao castelo. A unicidade de comando das funções dos personagens, a alienação propriamente de suas existências microscópicas em torno dessa teia burocrática, a sede de um eterno buscador de conhecimento (como a de K.) dentro de um sistema opressivo, evidencializam amplas interpretações, como em todos os livros do Kafka.

O mais interessante é ter mais uma obra sem um final claro, devido às impossibilidades do autor de finalizar, o que atribuiu um tom mais perturbador ao romance.

Leitura densa e com necessidades de puras reflexões. Recomendo!
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Black Flower 22/02/2023

O Castelo Inalcançável
O Castelo, de Franz Kafka, conta a história de um agrimensor, que fora contratado por um conde de um Castelo, chamado Klamm. Desde que K., o agrimensor, chega aldeia de um local até então não muito conhecido, é constantemente tratado com desconfiança e de forma ríspida por seus habitantes. Ele, um forasteiro e desconhecendo das leis que imperam na humilde aldeia, burla todas elas de forma corajosa e em busca de chegar ao seu objetivo: falar com Klamm, o cara que tudo parece girar em torno dele tanto na aldeia, como no castelo. Deste longo caminho até Klamm, K. enfrenta diversas dificuldades e é, de certa forma, destraido pelas pessoas que encontra pelo caminho. Ele se apaixona por uma amante de Klamm, Frieda, e deseja tê-la como esposa. Mas, Frieda, o trai e ele se deixa mais uma vez se destrair de seu objetivo. Nessa saga quase sem fim em busca de se chegar ao Castelo, nosso protagonista acaba por viver um eterno labirinto, onde é sempre abordado por pessoas secundárias e que lhes contam suas vidas, mas que de nada acrescenta em seus objetivos. Por fim, o livro acaba sem um final. Mas, dessas figuras podemos entender muitas coisas da vida do autor como, por exemplo, que a figura de Klaam, o conde, frio e inacessível, seria o pai do próprio autor do livro. E que, na figura do protagonista, ele mostra para nós um pouco dele mesmo. Esse ambiente labiríntico criado na atmosfera Kaftiana é uma forma de levar o leitor a fazer uma auto-análise sobre si mesmo. Sem contar, que o autor também denuncia a morosidade da justiça em fazer justiça aos que realmente precisam. De antemão, a linguagem é bem jurídica, portanto, precisa de atenção para entender o que está nas entrelinhas. A obra tem 20 capítulos.
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Gabriel 21/01/2023

Síndrome de Estocolmo
A história conta como o protagonista K, sem êxito, volta e meia por sua própria culpa, se vê emaranhado - eternamente - na burocracia com autoridades da aldeia em que está, representadas pelo Castelo.

O fato de não haver um final - ironicamente - casa perfeitamente com a história, em que o próprio leitor continua a leitura mesmo se dando conta que o clímax não vai vir nunca.

O livro é denso e a tradução algumas vezes falha, mas a claustrofobia que a trama causa - um eterno coito interrompido em que Kafka sequestra o leitor e não amarra nunca a história - torna a experiência, no mínimo - e no máximo - Interessante.
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primaveranoinverno 07/01/2023

O que foi isso??
Ler esse livro é como conversar com alguém que está sendo torturado e sangrando muito, mas mesmo assim continua falando, mecanicamente e de forma monótona sobre o assunto mais entendiante do mundo
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caio.lobo. 22/12/2022

Me tirem daqui!
Este romance mais parece a vida da gente, pois não se desenvolve. Kafka maltrata o leitor num contínuo "agora vai acontecer algo", e de repente começa uma série de diálogos monótonos, como a vida da gente é. K. é personagem principal, um herói que é anti-herói, um Prometeu solto mas preso, que de repente aparece num vilarejo de noite e precisa de um lugar para dormir. A estalagem não permite sua estada, pois tudo ali depende do castelo do vilarejo e suas misteriosas ordens. Por uma misteriosa sorte o castelo precisa dos serviços de K. e lhe permite a estadia. A partir disso K. se torna dependente do castelo e procura conhecer e até ter uma oportunidade de entrar neste castelo, então se começa a dar voltas em burocracias, obtendo informações que não informam e ter contato com várias pessoas que agem de modo ambíguo e distante.

Tudo parece um sonho, pois K. surge do nada ali e sua esposa e filhos citados no início são esquecidos e logo começa um relacionamento amoroso que também não se desenvolve. K. se torna dependente do castelo e de todos ali, até daqueles que o desprezavam, numa situação agoniante entre conversas da vida destas pessoas, vidas nem um pouco interessantes e mesquinhas. Pense você conversando com um vizinho que conta um monte de histórias da carochinha e sua vida inútil por horas, é desesperador e esse é o objetivo desta obra de Kafka, nos deixar desesperados e agoniados. Realmente um texto absurdo, que nos causa confusão, claustrofóbico, kafkiano.

Para aumentar mais a agonia a história não termina, com o texto terminando abruptamente. Acho que as obras de Kafka não tem fim propositalmente, pois se houvesse um fim a agonia acabava, mas Kafka sabe que o desespero tem que ser contínuo e perene, sem um ponto final. Isso explica a obra, que explica a vida nossa, que em realidade é o que faz com que
Black Flower 20/02/2023minha estante
Como assim esposa e filhos? Ele fala bem vagamente, no início, de sua família. Mas não me recordo se é referente a esposa e filhos. Cara, esse diacho desse homem vive um eterno labirito em vida. Parece andar em círculos, e, sempre que que está próximo ao seu objetivo (falar com Klamm), é abordado por pessoas nada a ver, até que se esquece o que fora fazer. Dar até pena!


caio.lobo. 20/02/2023minha estante
Aleatório que nem nós às vezes em nossas conversas, nossas amizades, nossa vida...




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