Middlemarch

Middlemarch George Eliot




Resenhas - Middlemarch


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Aline 03/09/2022

Middlemarch
Uma experiência inédita numa imersão prazerosa à Middlemarch. O calhamaço retrata um verdadeiro "novelão" do século XIX, com personagens bem construídos apresentados fortemente com características da época. História sensível com fatos ficcionais permeados de contextos históricos reais. Leitura para ser feita sem pressa de modo a apreciar, sentir e viver no espaço e tempo de Middlemarch.
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Siegfrito 25/08/2022

Um "Chocolate com Pimenta Rosa"
Middlemarch é um daqueles clássicos que você se pega pensando se vale a pena começar pela grande quantidade de páginas, mas que logo na primeira centena, já sabe que o número antes gigante, agora parece pouco pra narrar esse "slice of life" tão gostoso.

É um livro brando, sem plots twists gigantescos ou tramas intrincadas e, justamente por isso, é genial e prazeroso de se ler.
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Queridolivro0 17/08/2022

Romance de extremo valor literário?
Ler middlemarch foi uma maravilhosa experiência, nunca tinha lido nada da autora até então e posso dizer que sua escrita é impressionante.

George Eliote é pseudônimo de
Mary Ann Evans, romancista da era vitoriana que teve muito sucesso e influência em sua época tanto que teve muitos amigos no meio literário entre eles Charles Dickens,já da para ver que Mary foi uma celebridade em seu tempo.

Midlemarch foi um sucesso imediato, o livro foi lido no mundo todo e não é de se admirar pois nesse romance tem de tudo um pouco, romance impossível, intrigas, preconceito social entre outras coisas mais, é considerado uma pesquisa da época provinciana, na história acompanhamos os costumes da época, como era a vida em uma cidade pequena e acredito que devido à isso o livro não tenha um protagonista, para mim todos nesse livro é de extrema importância para o desfecho da trama.

Recomendo à você que leuia esta obra prima, é um verdadeiro tesouro.
AnaBa 17/08/2022minha estante
Muito bom




JanaAna90 08/08/2022

Uma vida provinciana ainda presente no presente
Sempre que me despeço de um livro, ao final de sua história, fica um saudosismo; daquilo que vivi, que sonhei, que me transportou para um outro lugar; fica a saudade daqueles que conheci, daqueles que amei, daqueles que tive raiva, repugnância, daqueles que me fizeram rir, chorar, pensar. Assim está sendo com Middlemarch, onde o estudo de George Eliot da vida provinciana, se confundiu com minha vida e a de tantos outros que tiveram a oportunidade de ler.
Um livro marcante pela forma de abordagem da autora, com personagens parecidos e que se confundem com a nossa própria vida; talvez por isso, nos deixa impressões tão profundas.
Diferente de outros livros, aqui o que me frustrou foi a objetividade na narração dos fatos, como por exemplo, ela fala sobre o amor de duas pessoas em seu início e daqui a pouco já fala que os dois se casaram, e eu como assim? Cadê os preparativos? Cadê tudo mais (Hahaha). E foi assim por toda a história, mas nem por isso perde sua importância e beleza.
Conhecer personagens como Dorothea, Will, Lydgate, Rosamund, Mary, Fred, e tantos outros, com seus disabores e felicidades nos transporta ao mundo criado pela autora.
Confesso que, no começo, até quase a metade do livro, imaginei que jamais iria lê-lo novamente, mas de forma prazerosa Eliot me surpreendeu a ponto de concluir a leitura e ter a certeza que irei ler novamente e ter mais cuidado com o início da leitura.
De fato, o livro foi bastante cativante, no final das contas. Só tenho a dizer que todos deveriam ler Middlemarch, pelo menos uma vez na vida.
Não falarei aqui das raivas que passei com o povo fofoqueiro, mesquinho, preconceituoso e que gosta de difamar e falar da vida alheia que é o povo de Middlemarch. Não falarei por fim, dos amores surgido da dor, dos amores nascidos da futilidade do ser, dos amores egoistas; digo somente que vi, ouvi, senti, chorei, tive raiva e sofri com cada história que por mim passou, de forma tão rápida, esse mês.
Que essa leitura nos inspire a uma vida mais simples, com mais amor, menos mexericos, mais felicidades.
E só para não concluir, leiam Middlemarch.
13marcioricardo 08/08/2022minha estante
Esse é um clássico, lendo a sua resenha se percebe o por quê ??


Guilherme.Augusto 09/08/2022minha estante
????????




Michele Boroh 30/07/2022

Ah! Mary Ann!
'Sex Education' não entraria na minha lista de séries por assistir se não fosse pelo Matheus, um amigo com gostos completamente diferentes dos meus. Ele insistiu e eu arrisquei. Devorei os episódios sem perceber.

O Matheus deu o start e a Maeve me prendeu de vez. Cativante de muitas maneiras, ela é também uma leitora apaixonada, mas julgada e podada por suas atitude e imagem.

Um dos seus livros de cabeceira, recorrente de cena, é Middlemarch. Foi pela Maeve que eu cheguei até ele e, agora, até aqui. Uma das melhores leituras do ano.

Embora quase duzentos anos separem as duas obras com um abismo tecnológico - um livro escrito à pena e uma série distribuída por streaming - ambas se repetem no terreno da moral. Com um pouco de avanço de um lado e algum retrocesso de outro, a balança da natureza humana segue quase inabalada: maledicência, preconceito, tribunal social, inveja, manipulação, corrupção, manutenção da aparência...

George Eliot, que era Mary Ann Evans, precisou do pseudônimo masculino para ser publicada e escapar da devassa de sua vida privada. Mas ainda hoje - mesmo 'com um pouco de avanço de um lado' - ela segue quase inacessada. Precisou de um financiamento coletivo para ter uma nova edição em português lançada - e cara, ainda limitada.

Pois que seja, então, uma tradução que faça justiça ao original, com suas frases breves que encerram com tanta precisão os universos psicológicos mais variados, entregando a genialidade de quem não foi e ainda não é observada como merece, mas que observou esse mundo com a lucidez e a delicadeza de poucos. Pouquíssimos.
Thamiris.Treigher 31/07/2022minha estante
Uau!! Amei. Já vai entrar pra lista!


Michele Boroh 31/07/2022minha estante
Vale muito, Thamis! Essa minha edição em inglês em paguei muito barato na Amazon.


Paloma 31/07/2022minha estante
Nossa, foi exatamente por causa da Maeve que me interessei em ler este livro um dia. Obrigada pela opinião, reforçou ainda mais minha vontade ??


Michele Boroh 01/08/2022minha estante
Ahhhh! Ela é maravilhosa, né? Espero que goste do livro também. Abraço, Paloma!


GiSB 17/02/2023minha estante
Vou ler também. Tenho a versão em português, mediante patrocínio coletivo.




Gabi 15/06/2022

Middlemarch, da Mary Ann Evans (George Elliot), traz uma história grandiosa - desde a trama ao seu tamanho. São diversos personagens que no decorrer de quase 90 capítulos representam a sociedade inglesa da época. Tive um pouco de dificuldade de entender a história em alguns momentos, como são vários personagens, várias coisas acontecem ao mesmo tempo. Mas gostei bastante da leitura e quero ler mais da autora. O livro exige um pouco de paciência, mas recomendo com certeza.
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Jenni.Castro 16/05/2022

Não vou negar que demorei bastante pra finalizar esse livro, considerei a leitura bem chata até eu me ver procurando conhecer mais sobre Dorothea e Will, me apeguei muitos a eles.
Não posso esquecer de mencionar o Fred e a Mary, me apeguei a eles também.
Enfim, a cidadezinha de Middlemarch é muito boa, com um povoado que erra, erra e procura viver bem apesar das dificuldades.
Podemos aprender com cada um.
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Rafaelle 10/05/2022

Middlemarch
Um clássico é assim chamado por continuar dialogando com as pessoas 10, 50, 100 anos após ter sido escrito. São livros que não perdem o significado, que os problemas e questionamentos apresentados seguem sendo atuais geração após geração. Middlemarch sem dúvidas é um clássico. E um clássico que não apenas continua conversando com os leitores mais de 150 anos após sua publicação como também tem a capacidade de conversar de forma diferente com cada um que lê suas páginas.

Ler esse livro em leitura coletiva evidenciou a força que ele tem. Os debates mostram como cada um sente essa história de forma diferente, como cada núcleo toca cada leitor de forma única. Afinal, Middlemarch não é uma história só sobre este ou aquele personagem e sim uma teia de relações em que a vida dos vários moradores de Middlemarch são afetados um pelos outros.

A história que mais me tocou foi a de Dorothea Brooke. A personagem que deseja aprender mais, ser alguém útil e está limitada por sua condição de mulher na sociedade. A solução que ela vê é se casar com Mr. Casaubon, um homem cerca de 30 anos mais velho e que ela acredita ser culto e capaz de guiá-la na jornada do conhecimento. Família e amigos consideram o casamento uma péssima escolha, mas Dorothea se guia pelo que acredita ser o melhor. Casaubon, infelizmente, se mostra aquém do esperado por Dorothea e ela tem que lidar com a frustração. Ao mesmo tempo, vai se aproximando de Will Ladislaw, parente de Casaubon, um rapaz de alma artística e que começa a desenvolver sentimentos profundos por Dorothea.

Paralelo à isso acompanhamos Tertius Lydgate, jovem médico cheio de novas ideias e ansioso por implantá-las na pequena cidade. Seus métodos são vistos com receio pela sociedade local, mesmo com seus casos de sucesso. Ele pretende se dedicar à carreira médica e não se casar tão cedo até que conhece Rosamond Vincy, a bela filha do prefeito local, que parece ser a concretização de todos os seus ideais de mulher.

Ainda temos a história do irmão de Rosamond, Fred Vincy, um rapaz de bom coração mas indolente, que não se adequa à carreira escolhida por sua família mas também não encontrou nenhuma vocação ainda. Ele é apaixonado por Mary Garth, jovem sensata que tenta lhe incutir algum juízo e responsabilidade.

Middlemarch de fato é uma história sobre as pessoas que formam uma cidade. Além dos personagens mencionados, que são os que mais se destacaram para mim, temos muitas outras pequenas tramas se cruzando. Vizinhos, parentes e amigos, cada um afetando a vida do outro assim como acontece na vida real, cada decisão trazendo um peso muitas vezes maior do que se poderia imaginar.

Eu li esse livro com a certeza de que é um livro para ser relido. A riqueza de temas e nuances talvez não possam ser absorvidas com uma leitura apenas. E acredito que quando reler, talvez a mensagem que mais me marcou nessa leitura não seja a mesma da próxima. Eu concluí o livro fascinada por Dorothea e com uma lição aprendida: ser fiel a si mesmo. Não importa que Dorothea tenha feito escolhas questionáveis ou até mesmo erradas, ela agiu conforme acreditava e sentia. Sua fidelidade às próprias crenças e ideais mostram a força de uma mulher convicta que não abaixa a cabeça e nem cede àqueles que não entendem o seu coração. Embora precise aprender que nem sempre está certa em suas convicções, ela não perde a própria essência no processo. É uma personagem digna de admiração e que só a história dela já valeria o livro inteiro para mim. Todas as tramas me encantaram mas a jornada de Dorothea Brooke me extasiou.

Sempre vi Middlemarch sendo citado como uma obra prima e após a leitura só posso dizer que concordo com isso. Que livro!
Bruna Gomes 12/05/2022minha estante
Tô louca pra ler




Nado 31/03/2022

Inicialmente projetado para ser dois livros distintos, Middlemarch tem como história central as vidas de Dorothea Brooke e Tertius Lydgate.
Na cidade que dá nome ao livro, se passa diversos acontecimentos com os dois protagonistas e uma série de outros personagens.
Um calhamaço que tem um ou outro momento monótono, mas que de um modo geral prende o leitor do início ao fim.
Mary Ann Evans, sob o pseudônimo de George Eliot, deixou para humanidade um dos maiores clássicos da literatura.
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bobbie 17/02/2020

Receio não ter dado a atenção que merecia
Obviamente este é um clássico da literatura inglesa. Contudo, reconheço que não dei a ele a devida atenção. Li no original, ao longo de quase dois meses (o que é muito pra mim e, creio eu, demais para qualquer livro, visto que o espírito da trama vai se dissolvendo), e não me apeguei ao livro. Por vezes tive vontade de abandoná-lo, coisa que me recuso a fazer com qualquer livro. Então fui me arrastando ao longo dos quase 90 capítulos - longos, devo destacar! o que dificultou ainda mais a leitura, pois é difícil encontrar o ponto de pausa entre um momento de leitura e o próximo - e tirei pouco proveito do livro. Ponto positivo para a narrativa muito bem desenvolvida pela autora e, obviamente, a protagonista, uma espécie de precursora feminista, que vive sua vida conforme acredita ser o melhor para si, toma as próprias decisões, a despeito de contrariar a sociedade em seu entorno ou não.
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Maitê 16/04/2018

Que livro! A George Eliot desafia o leitor a cada página, questionando e quebrando preceitos. Nós desafiando a pensar e não confiar em nada. Ela é um pouco de Jane Austen, sarcástica e critica, mas um pouco também de seus contemporâneos, Thomas Hardy e Elizabeth Gaskell, tudo junto e misturado em uma historia que tem o cuidado de construir e desconstruir seus personagens. Em uma trama que apesar de longa e lenta, se encaixa perfeitamente no final.
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Henrique Fendrich 02/04/2018

É um livro que exige paciência, mas, analisando bem, dá para se notar muitas virtudes. Parece também que a George Eliot foi uma das precursoras desse negócio de "fluxo de consciência", embora, é claro, de forma não tão escancarada quanto outros autores.

Há tipos apaixonantes na trama, sobretudo Dorothea, a "heroína" do enredo. Mr. Casaubon, o erudito fracassado, e o banqueiro Bultrode, o religioso hipócrita, são tipos bem convincentes. Creio que o Will Ladislaw, o mocinho injustiçado, também fará sucesso.
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Ricardo Rocha 25/09/2016

middlemarch é importante dentre outras coisas porque experimenta e sempre confronta o entusiasmo do fogo pessoal com indumentária ou prataria. o que há de mais fundo e o que se convencionou e se espera, mas mentando um limite razoável. tentar é sempre arriscado. sempre haverá um exército de críticos para a solidão de uma ideia nova e o frescor de um sentimento diferente. mary ann/ellliot transita, casta, entre os universos da mente liberta e da pesquisa histórica à semelhança de dorothéa, que treme mas mantém a atitude confiante porque a consciência que a ampara está acima da sua própria; entre a pressão da própria ignorância, que é também liberdade, e os fúteis mas também necessários hábitos do mundo, ela tem a mente ampla dos que conseguem ver um assunto a partir de muitos de pontos de vista.
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Eduarda Sampaio 03/01/2015

Um clássico de leitura desafiante
Middlemarch é um livro de leitura difícil e lenta, seja por conta de seus muitos personagens, seja por conta de sua linguagem ou seja por conta de seus temas poucos familiares, mas a experiência é sem dúvida enriquecedora e engrandecedora. Para mim foram oito meses de uma leitura repleta de altos e baixos, mas foram oito meses que se eu pudesse voltar no tempo não mudaria.
A resenha completa está no link ; )

site: http://maquiadanalivraria.blogspot.com.br/2015/01/middlemarch-george-eliot.html
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jota 23/12/2014

Mary Ann, mas pode chamar de George...
Tudo é grandioso no livro de George Eliot – ou Mary Ann Evans (1819-1880): são 877 páginas, 86 capítulos, mais de 30 personagens, cerca de uma dezena de tramas e muita coisa mais. Middlemarch é tida por críticos e estudiosos de literatura como uma obra fundamental para quem deseja obter um panorama geral da sociedade inglesa no século XIX.

Ou então para acompanhar o que acontece com pelo menos sete personagens singulares do livro: Dorothea Brooke, Edward Casaubon, Will Ladislaw, Rosamond Vincy, Tertius Lydgate, Fred Vincy e Mary Garth. São eles os protagonistas dos encontros e desencontros amorosos da saga de Eliot. Pois no fundo é isso mesmo o que mais interessa a muitas leitoras e leitores, não?

Middlemarch tem de tudo um pouco, tanto que sobre a obra escreveu o notável Henry James: “é uma pintura ampla, profundamente colorida, cheia de episódios, com imagens vívidas, com golpes de mestre ocultos, com brilhantes duelos verbais...” Sim, mas certamente, como alguém já apontou, todo livro muito extenso acaba apresentando trechos ou capítulos inteiros que aborrecem um pouco o leitor ou pouco lhe dizem. Aqui também acontece isso, mas em pequena escala.

Para quem aprecia outros autores ingleses da época, como Charles Dickens ou Jane Austen, pouco da literatura deles vai ser encontrado neste livro. George Eliot surpreende o leitor com sua sagacidade e inteligência, com sua história adulta onde, se também há gente pobre e explorada e amores impossíveis, igualmente são oferecidas ao leitor possibilidades de leitura muito mais amplas do que essas.

A ponto de outra notável escritora, Virginia Woolf, ter dito que “Middlemarch fazia com que a maior parte dos outros romances ingleses de seu tempo parecesse destinar-se a um público juvenil.” Certamente Woolf não se referia a Dickens ou Austen, mas com essa sua advertência jogava luz sobre uma autora importante, nem tanto assim conhecida ou reverenciada pelos leitores como deveria ser.

Lido entre 24/11 e 23/12/2014.
Daniel 14/01/2015minha estante
Muito bom... Sempre quis ler, aguçou minha vontade!




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